Silêncio na Biblioteca! escrita por Lil Pound Cake


Capítulo 12
Ponto de vista




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(Ponto de vista do Nathaniel)

Lá estava eu me deleitando com a cena de minha namorada tomando banho... Eu não conseguia tirar os olhos dela... Tão linda... Minha vontade era de jogar a toalha em volta da minha cintura longe e entrar embaixo do chuveiro com ela... E fazermos amor mais uma vez.

As cenas que vivemos minutos atrás ainda passavam na minha cabeça como recordações de um filme bom, muito bom...

... ...

— E se o momento certo for agora?

Foi o que ela me disse e me encheu de coragem. Qualquer dúvida que ainda restava entre nós sumiu naquele instante. E eu tive toda a certeza do mundo de que podia amá-la sem medidas.

Comecei a tirar minha roupa... Meus movimentos já não faziam mais parte de minha vontade consciente, eram apenas desejos do meu coração que eu fazia questão de ouvir.

Ao sentir as unhas delas percorrendo minhas coxas, deixando um caminho de leves traços vermelhos, não me aguentei. Aquilo foi o estopim para uma explosão de prazer. Todo o prazer do mundo que eu estava sentindo em tê-la ali, comigo, na minha cama... Para ser minha, somente minha... Pela primeira vez e para sempre.

Girei com ela para que ela ficasse sentada em mim. Queria fazê-la sentir o quanto ela me excitava, me provocava, me enlouquecia. Pedi para ela tirar a blusa e ela obedeceu timidamente... O que só fazia aumentar a chama que havia dentro de mim. Quando a vi com aquela lingerie vermelha senti um arrepio de prazer tomar conta de mim. Eu nunca a havia visto dessa maneira, tão bonita, tão sensual... Uma verdadeira mulher que estava se entregando a mim. Outro arrepio igual senti quando ela, de pé, tirou o shortinho. Era bom demais... E era verdade! Estava acontecendo!

Não me aguentei. Me ergui e a puxei para meu colo, para mais perto, para o mais junto possível de mim. Queria que ela sentisse que meu corpo pedia por ela e queria ver o dela pedindo pelo meu. E pude comprovar que sentíamos o mesmo desejo um pelo outro quando ela falou: - Nath... Você ainda está de calças.

Estremeci. Estremeci de felicidade e de tesão. O que mais eu podia fazer senão obedecê-la?... Pensei em tirar a calça que já me apertava demais, mas tive uma ideia melhor... Fazê-la tirar para mim.

— Me ajuda a tirar?...

Eu não sabia que se podia sentir-se, ao mesmo tempo, tão lisonjeado e tão desejado. Ela me desejava, eu sabia disso, e me sentia lisonjeado por isso. Mais lisonjeado fiquei quando vi na face dela a linha tênue entre a inocência e a luxúria assim que ela me despiu.

Terminei de tirar a calça e a cueca passando-as pelos pés e jogando-as longe, e logo me ajoelhei e a abracei forte, agora completamente nu. Aproveitei o abraço para dar-lhe mais beijos, no pescoço, no ombro, e ao mesmo tempo desabotoava e tirava seu sutiã de uma vez por todas. Era uma loucura aquele misto de sensações... De ter o meu corpo tocando no dela, e o dela tão junto ao meu...

Levantei delicadamente seu rosto para novamente beijar sua boca, com uma sede como se fosse beber da última fonte de água do deserto. Vi-a cobrir os seios com uma das mãos, um contraste entre a timidez e a libido que me deixava cada vez mais apaixonado. E enquanto se cobria com uma mão, com a outra timidamente me tocou, começando a me estimular de uma forma que eu poderia jurar que estava me levando ao paraíso.

Agora só faltava nos conectarmos completamente e sem volta. Sem mais demora, voltamos a nos deitar. E antes de debruçar-me sobre ela, ela repetiu meu gesto anterior e cheia de confiança levou minhas mãos a sua calcinha. Poder despi-la lentamente e completamente era como ver uma deusa se entregando a mim. O meu melhor sonho estava se tornando realidade. Eu curtia o momento e já não sabia onde ia parar, já não sabia nem respirar, não sabia de mais nada!... Pois estava acontecendo! O que eu tanto esperei estava acontecendo! Essa era a nossa eterna e única primeira vez.

... ...

Eu estava ali parado junto à porta do banheiro já ficando excitado de novo com as imagens que vinham à minha mente até que minha gatinha Branca tratou de me trazer de volta à realidade. Ela começou a roçar nas minhas pernas e ronronar e eu me dei conta que o tempo estava passando. Já era hora de estarmos na escola, nós precisávamos nos apressar.

— O que foi, minha fofa? Tá com fome? – Peguei a Branca no colo e fui colocar a comida dela. Coloquei rápido e corri para a cozinha para preparar algo para a Anna e eu comermos. Não foi grande coisa, apenas umas torradas, café e leite... Eu não podia oferecer-lhe muito naquele momento, mas se pudesse lhe daria o mundo inteiro.

Nunca pensei que fosse amar alguém tanto assim!

Eu estava tão distraído pensando nela que só percebi que ela já estava pronta quando senti seus braços em volta de mim.

— Oi! Acabei.

— Que bom! – Virei para ela. Como estava linda de vestido! – Linda! – Pensei alto e logo a beijei. – Está quase na hora de irmos. Está com fome?

(POV Nathaniel - FIM)

...

...

Vesti minha roupa dentro do banheiro e saí. Quando vi o Nath de costas na cozinha preparando nosso café da manhã, ter dormido com ele e depois ter tido a manhã mais inesquecível de minha vida... Era ver o meu melhor sonho se tornando realidade. Me aproximei dele devagarzinho e abracei-o por trás.

— Oi! Acabei.

— Que bom!... Linda! – Ele exclamou ao me olhar e me beijou. Como eu adoro isso! – Está quase na hora de irmos. Está com fome?

— Estou. O que você preparou? – Estava curiosa para saber do que mais ele era capaz.

— Bem, digamos que eu não sou um grande cozinheiro e também não daria tempo de preparar nada mais sofisticado agora, então eu peguei o que tinha... Torradas, geleia, café, leite e biscoitos...

— Está ótimo! – Olhei para a mesa encantada com seu cuidado de deixar tudo arrumadinho.

Nos sentamos para comer e depois correr para a escola.

...

...

...

(narração em 3ª pessoa)

Enquanto isso...

— O Nathaniel não chegou? – A diretora perguntou entrando na sala dos representantes.

— Não! Ainda não! – Melody respondeu andando de um lado a outro.

— Sabe o motivo do atraso dele, senhorita Melody? Geralmente ele é o primeiro a chegar?

— N-Não, não sei! – Ele estava claramente nervosa, alterada. Pensava nas maiores bobagens possíveis. – Será que aconteceu alguma coisa com ele? E se aquele remédio que eu dei fez alguma coisa? Ele pode ter passado mal no meio da rua por isso não dormiu em casa! Ele pode estar correndo perigo! Onde você está, Nathaniel? Eu preciso saber onde você está? – Ela pensava.

— Senhorita Melody? Senhorita Melody, estou falando!

— Ah? O quê?

— A senhorita não me ouviu? Poderia ligar para o senhor Nathaniel para saber se ele vem? Se ele for faltar ele precisa dar uma justificativa.

— S-sim, eu, eu... Eu vou tentar descobrir o que houve?

Melody saiu da sala após falar isso quase esbarrando no professor Faraize que estava entrando.

— Puxa! O que houve? Ela parecia nervosa.

— Parecia mesmo. Bastante nervosa. – Comentaram notando que o nervosismo exacerbado de Melody não era normal.

Melody saiu da escola e começou a ligar do celular para Nathaniel, mas ele não atendia. Mais preocupada ainda, ela teve a ideia de ligar para o número do condomínio. Ao ser atendida, se pôs a perguntar:

— O Nathaniel está aí? Ele apareceu? Dormiu em casa?

— Espere aí... Quem está falando?

— Não importa, apenas me diga! Ele está aí? Ele voltou para casa ontem? Sabe alguma coisa dele? – Ela falava contrariada e ao mesmo tempo temendo o pior.

— Calma! Sim, o menino Nathaniel está em casa sim.

— Ah! Sério? Então ele voltou! Ele voltou são e salvo! Ele dormiu aí?

— Olha, senhorita, eu não posso dar informações sobre a vida pessoal dos meus inquilinos...

— É apenas uma pergunta! Ele dormiu aí ou não?

— A senhorita é parente do Nathaniel?

— Não! Eu só quero saber como ele está!

— Você é aquela menina que esteve aqui durante a noite procurando por ele, não é?

— Sou eu sim! E eu quero saber se ele dormiu em casa agora mesmo!

— Olhe, senhorita...

— Ele não dormiu aí, não foi? A que horas ele chegou? Onde ele está? Me diga a verdade!

O homem deu um longo suspiro do outro lado. – Desculpe, mas eu não posso falar sobre a vida privada de ninguém, como já disse. Portanto se quiser saber sobre o Nathaniel é melhor falar com ele pessoalmente. E não ligue mais para cá que eu tenho mais o que fazer. – Desligou.

Ela, contrariada, olhou para o celular e gritou com o aparelho. – Velho maldito! Desligou na minha cara! Imbecil! – Pelo excesso de raiva jogou o celular no chão com força. – Eu preciso saber se o Nathaniel está bem, eu preciso!

Ela saiu da escola correndo e pegou um táxi para ir o mais rápido possível ao apartamento do loiro.

Ao chegar, sabendo que o síndico não a deixaria entrar de novo, pensou: o melhor para ver o Nathaniel seria usar o velho truque, ou seja, se esconder no mesmo lugar em que se escondia antes e torcer para que ele aparecesse na varanda, para ela, enfim, saber se ele estava bem ou não.

(fim da narração em 3ª pessoa)

...

...

...

(Ponto de vista do Nathaniel)

Anna e eu nos apressamos e acabamos o café. Logo já estávamos prontos para ir à escola.

— Vamos?

— Vamos, estou pronta.

— Ok, só me falta...

— O quê?

— Meu fichário. Não estou encontrando. – Mas, logo lembrei que certa criaturinha adorava brincar com minhas coisas. – Ah, já sei... Branca! – Chamei-a e ela logo veio em minha direção. Ela vinha da varanda. – Você, por acaso, pegou meu fichário de novo, sua danada? Aquilo não é brinquedo, eu já te disse. – Brinquei pegando-a no colo e fazendo um carinho. Enquanto isso, Anna foi até a varanda.

— Aqui, Nath, achei! – Ela levantou o meu fichário me mostrando.

— Eu sabia! – Deixei a Branca no cantinho dela e fui até lá. – Eu não sei como uma gatinha tão pequena pode ser tão sapeca. Ela sai arrastando meu fichário pelo chão e adora brincar com ele.

— Você reclama, mas você adora a bagunça que ela faz, não é?

— Você me entende tão bem! – Abracei a minha namorada e a beijei, sorrindo por saber o quanto ela me compreendia e me conhecia cada vez mais. Ela sabia que eu gostava da bagunça que a Branca me fazia passar porque isso me divertia. E me divertir era algo que eu havia feito em raras ocasiões na vida.

Depois que a beijei eu só queria beijar mais e mais, mas a hora estava passando e a gente precisava ir. Mas, antes eu havia pensado numa coisa que fiz questão de deixar claro.

— Anna, meu amor... Depois do que houve entre nós e de você me dizer que seus pais já sabem do nosso namoro, eu creio que não há mais necessidade de escondermos isso de ninguém.

— O que quer dizer?

— Quero dizer que chegou a hora de todo mundo saber que eu te amo. – Peguei na mão dela e levei-a ao lado esquerdo do meu peito para que ela sentisse como meu coração batia forte por ela. – Essa hora chegou para mim. Agora o que eu quero saber é... Para você, essa hora chegou?

(POV Nathaniel - FIM)

...

Quando ele colocou minha mão sobre seu peito senti seu coração batendo e era como se o meu estivesse no mesmo ritmo. Quando ele me fez aquela pergunta, não tive dúvidas sobre a resposta.

— Sim, meu amor. Para mim a hora chegou. E não importam os prós nem os contras... O que me importa é ter você comigo. – Peguei na mão dele e levei ao meu peito para ele sentir o mesmo. – Porque eu também acho que todo mundo precisa saber o quanto eu te amo. Aliás, eu quero gritar isso...

Ele me olhou com o sorriso mais lindo e disse: - Então, grita. Vai...

— Eu te amo. – Falei normalmente enquanto ele encostava o nariz no meu.

— Fala de novo...

— Eu te amo...

— Não, mais alto...

— Eu te amo! – Falei mais alto.

— Você tinha dito que queria gritar...

— Eu te amo! – Gritei. – Eu te amo, Nathaniel, eu te amo! – E o abracei muito forte e muitíssimo feliz quando ele também gritou:

— Eu também te amo! Muito! – Então, pegou em meu queixo levantando meu rosto e, antes de colar os lábios nos meus, repetiu baixinho: - Te amo, meu amor.

Aquele beijo foi perfeito para selar uma manhã perfeita.

Após isso, saímos de mãos dadas do condomínio e pegamos o ônibus na hora certa.

...

...

...

(narração em 3ª pessoa)

Minutos antes...

Melody estava escondida esperando que Nathaniel aparecesse, mas para seu azar e desespero, quem surgiu na varanda do apartamento dele foi justamente quem ela considerava sua pior inimiga.

— Hã?! O que... O que ela tá fazendo aqui?

Tudo piorou quando o loiro também surgiu lá, feliz e radiante como nunca, começou a conversar muito intimamente com a namorada e logo a beijou.

— N-Não!... N-Não pode ser... Não pode ser!

Melody já estava entendendo do que se tratava aquilo tudo... Pelo menos, no ponto de vista dela.

— Eles fizeram as pazes?! Não! Não pode! O Nath tinha que estar com raiva dela e não feliz assim! Por que ela está aqui?

Foi quando Anna gritou: - Eu te amo, Nath, eu te amo!

Melody ficou ainda mais furiosa ao ouvir isso.

— Não! Você não o ama! Quem ama ele sou eu! – Falava consigo.

Mas, para piorar, Nathaniel também gritou: - Eu também te amo! Muito! – Para depois beijá-la cheio de amor.

— N-N-Não!... Não pode ser! Não pode!

Melody entrou num estado de perturbação, não conseguia ordenar seus pensamentos. Mesmo assim, conseguiu imaginar que seus planos haviam dado completamente errado.

— Já sei! Provavelmente, o Nath veio pra cá depois que o remédio fez efeito e... E ela o seguiu... É isso! Ela o seguiu e se aproveitou dele. É claro! Ela se aproveitou dele!... Ah, mas isso não vai ficar assim! Eu disse para ela ficar longe dele. Isso não vai ficar assim!

Ela procurou o celular no bolso para tirar novas fotos e refazer seu planinho de antes, porém lembrou que havia quebrado o celular.

— Droga! Mas que droga! Que ódio! – Ela estava ficando fora de si. – Ah, mas isso não vai ficar assim... Não vai. Não vai! Ela que nem pense que tirou o Nath de mim... Porque eu... Eu... – Várias besteiras se passaram por sua cabeça. Várias formas de se livrar de Anna. Mas, ela apenas afirmou: - Eu tiro ela do meu caminho! Eu tiro! – Afirmou chorando pela raiva e pelo descontrole. – Mesmo que... Mesmo que o Nath não... Não me queira... Ele não vai ter escolha!... Ele vai ficar comigo, ele vai... E ele não vai ficar com mais ninguém!... Eu vou tirar... Ela... Da vida do Nathaniel!

(fim da narração em 3ª pessoa)

...

...

...

Ao chegarmos à escola, entramos discretamente. Nath passou na sala dos professores para justificar o nosso atraso enquanto eu o esperei do lado de fora. Feito isso, corremos para a aula de artes que já havia começado. Por sorte não há lugares fixos na aula de artes como na de ciências, então nos sentamos lado a lado, claro despertando os olhares curiosos de alguns.

O professor Patrick estava falando sobre um assunto que parecia ter sido escolhido especialmente para nós.

—... O amor. Ah, o amor... Representado de diversas formas nas mais diferentes culturas. Muitos de vocês, jovens, devem estar vivendo o primeiro amor. O inesquecível.

Nath e eu nos olhamos com cumplicidade enquanto o professor continuava falando.

— Alguns ainda não conheceram o amor, lógico. Mas, não se apressem. A hora de amar chega para todos. E não confundam amor com paixões. Paixões são coisas passageiras que se encontram aos montes... Amor é algo único, tal qual uma obra de arte, pode até existir vários, mas cada um é único e especial pela sua própria existência.

Gostei mais ainda da aula quando ele nos passou um trabalho em duplas.

— Junto com quem está do seu lado, represente o que é amor para vocês. Pesquisem algo que têm em comum e que vocês amam de alguma maneira, e representem isso de alguma forma artística. Não importa qual, fica a critério de vocês.

Lá no fundo da sala a Ambre interrompeu com perguntas idiotas como sempre: - Como posso representar o amor se estou sentada ao lado da Li e da Charlotte?

Senhor Patrick as olhou com seriedade e respondeu calmo: - Vocês são amigas, não são?

— Somos.

— Amigas de verdade ou por conveniência?

— Hein? De verdade, é lógico!

— Então? Vocês já têm do que falar. Amizade também é uma forma de amor. E o mesmo serve para todos. Amor não é apenas entre um casal, mas é algo maior, que abrange muito mais aspectos do que se possa imaginar. Alguém aqui pode amar algo que faz muito bem, um talento, por exemplo... Podem amar um amigo, um irmão ou um animal de estimação... Podem até amar o jeito de ser de um colega... Ou quem sabe algumas pessoas aqui não sejam casais até, hum?

Tive a impressão de que ele olhou para nós ao falar isso. O Patrick tem mesmo uma sensibilidade extraordinária e já tinha comentado sobre o amor comigo e com o Nath quando nos viu juntos no ginásio. Talvez ele tenha percebido que estamos apaixonados. Por que não?

— Bom, representem o que amam de alguma forma. Na escrita, poética ou não... Na música, nas artes plásticas... Vocês podem utilizar o que aprenderam nos ateliês ou o que vocês preferirem. Dito isso, podem fazer trabalhos conjuntos, ou seja, podem juntar duas ou mais duplas caso o tema caiba nesse contexto. Se alguém não encontrar ninguém com interesses em comum, pode fazer individual.

Depois de fazerem mais algumas perguntas, saímos na próxima aula vaga para já começarmos a elaborar o tal trabalho.

No corredor alguns alunos conversavam.

— Sobre o que vai fazer? – Íris perguntava a Castiel.

— Música, óbvio. Não tem nada que eu ame mais que minha guitarra. É uma pena que o Lysandre não esteja aqui para compor uma música comigo.

— É mesmo, seria perfeito para vocês dois apresentarem uma nova canção.

Peggy se intrometeu. – Por que você não faz o trabalho com algum dos outros membros da banda daquele show, Castiel? O Nathaniel e a Íris estão aqui.

— Olha bem na minha cara e vê se eu vou fazer trabalho com o representante. Faça-me o favor.

Como Nath e eu estávamos perto, decidimos entrar na conversa.

— Eu também não faria com você, Castiel, eu já tenho meu próprio tema para falar. – Nath pôs um braço em meu ombro e os outros ficaram olhando para nós. Acho que todos entenderam, mas não falaram nada... Exceto Peggy, claro.

— Então... O que você quer dizer com isso, Nathaniel?

— Peggy, Peggy, sempre curiosa... O que você vai fazer?

— Eu estou pensando em escrever uma matéria, afinal jornalismo é o que eu amo fazer. Mas, ainda não sei por onde começar.

— Eu tenho uma ótima ideia do que você pode fazer e ainda faremos os dois trabalhos de uma vez só, o seu e o nosso. Quer se juntar a nós?

— Bom... Se eu não for ficar segurando vela, eu quero.

Fomos os três à biblioteca. Era hora de nós contarmos uns segredinhos para a Peggy, afinal, contar para ela era como contar para todo mundo o que queríamos que todos soubessem.

...


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Notas finais do capítulo

Continua...



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