Silêncio na Biblioteca! escrita por Lil Pound Cake


Capítulo 11
Simplesmente sexy!




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...

— E se o momento certo for agora? ... ... ...

Depois que falei isso tudo aconteceu. O momento mais mágico da minha vida havia acabado de ocorrer. E agora eu estava nos braços dele, desfrutando de uma imensa felicidade. Eu já havia deitado na mesma cama que ele, mas isso foi antes, quando ele estava triste e tenso demais para notar minha presença. Agora era diferente. Nós dois estávamos desfrutando de um momento único naquela cama, e também, do mais sincero amor.

Nós dois estávamos encostados na cabeceira da cama, eu por entre as pernas dele, repousando em seu peito que subia e descia vagarosamente... Relaxado agora depois de termos ficado com a respiração descompassada em meio a tantos gemidos e sussurros. Naquela cama apenas os lençóis eram testemunhas da nossa paixão, além do cobertor por cima de nossos corpos nus. Nath e eu éramos, a partir dali, namorados, amantes e cúmplices de uma loucura que havia acabado de acontecer e pela qual valia a pena enlouquecer: a loucura chamada amar.

—... Você gostou? – Ele me perguntou, incrivelmente tímido. Eu sorri achando engraçado como ele conseguia ficar vermelho depois do que havia acabado de acontecer entre nós.

— Você ainda pergunta? Eu adorei! – Lhe fiz um carinho no rosto.

— Mesmo?

— Foi... Maravilhoso, inesquecível... Nem sei... – Eu procurei as palavras, mas sequer sabia explicar o que era de tão bom que estava sentindo naquele momento. Tanto que enchi os olhos de lágrimas emocionadas.

— Ei... Por que está chorando? – Ele indagou enxugando carinhosamente as lágrimas em meu rosto. – Você se arrependeu do que fizemos?

— Não! Jamais vou me arrepender.

— Então por que chora?

— Porque eu... Acho que eu nunca fui tão feliz.

Ele ficou me olhando por uns segundos com uma incógnita no ar. Era como se quisesse desvendar minha alma.

— Por que ficou tão pensativo? – Perguntei e ele deu uma resposta na qual senti toda sua sinceridade.

— Você acha? Pois eu tenho certeza de que nunca fui tão feliz quanto sou quando estou com você.

Senti meu coração dar um pulo. Era como uma injeção de felicidade, alegria, êxtase, tudo de bom! Com aquelas palavras ele mais uma vez me fez perder o fôlego, assim como minutos atrás...

... ... ...

...

Após eu dar carta branca para que ele me amasse plenamente, ele passou a me beijar mais suavemente, mas não menos intenso. Era um verdadeiro paradoxo aqueles beijos e carícias, ao mesmo tempo tão suaves e perfeitas e também tão fortes e selvagens. Ele levantou o corpo e tirou a camisa. Voltou a me beijar enquanto encaminhava uma das minhas mãos para o volume em sua calça. Imediatamente e voluntariamente o apertei e ele soltou um gemido ainda com os lábios colados nos meus. Eu não estava resistindo a tanta sensualidade, precisava apalpá-lo mais, senti-lo mais, tocá-lo em cada centímetro. Ele parecia saber disso, pois outra vez levantou o corpo e abriu o zíper descendo a calça até o meio das coxas.

Nenhuma novidade. Eu já o havia visto de cueca... Eu queria era mais!

Se ele podia se transformar de um certinho para o mais quente dos amantes, por que eu não podia deixar de ser a menina bobinha de sempre e me transformar numa gata selvagem que só quer ser amada? Era exatamente o que eu tinha que virar a partir daquele momento.

Levei minhas mãos para suas coxas e passei minhas unhas de modo a deixar-lhe marcas. Eu queria marcar o que era meu! Eu sei que ele ainda tinha algumas marcas das agressões que sofria, mas das minhas marcas ele gostou que eu sei. Tive certeza quando ele jogou a cabeça para trás suspirando forte enquanto eu o arranhava.

Quando ele viu que eu não estava de brincadeira e não sobrava sombra de dúvida de que nos queríamos mutuamente, ele inverteu as posições. Girou comigo na cama, de modo que eu fiquei por cima dele, sentada bem naquele volume todo que parecia querer rasgar sua cueca.

Eu estava com um shortinho e uma blusinha que ele me pediu para tirar. Com o coração batendo nervoso, mas em chamas, eu tirei a blusa devagar olhando bem nos olhos dele. Eu estava com meu conjuntinho vermelho de lingerie e, naquela hora, poderia jurar que acertei na compra, pois senti pulsar seu volume embaixo de mim como que pedindo por mais.

Eu comecei então a desabotoar o meu short e ele levou as mãos a minha cintura. Ouvir a voz dele me pedindo baixinho: - Tira pra mim... Eu quero te ver... – Fez a chama que eu tinha por dentro se tornar um verdadeiro incêndio de emoções.

Levantei após titubear por dois segundos. Mesmo tomada por uma repentina timidez por causa da situação, a voz dele me deu uma confiança inabalável. Fiquei de pé na cama, acima dele, e tirei os shorts devagar enquanto ele não tirava os olhos de mim.

A cada minuto que passava a gente ficava mais entregue um ao outro, mais confidentes e mais sensuais. Quando tirei os shorts e voltei a me ajoelhar, a cama parecia estar pegando fogo, mas era só o calor que emanava dos nossos corpos.

Ele se ergueu, sentando e me puxando com pressa para si. Agora eu estava em seu colo, com uma perna de cada lado, sentindo o quão quente estava sua boca e algo mais, lá embaixo.

Ficamos assim durante algum tempo, não sei quanto, trocando beijos e carícias e eu sentindo o quão ele estava excitado, até que ele começou a puxar lentamente as alças do meu sutiã para baixo. Aos poucos a peça saía, assim como qualquer pudor que ainda houvesse entre nós... Já não era mais necessário.

Anunciei: - Nath... Você ainda está de calças.

Ele sorriu. Não sei se achando graça ou o quê, mas seu sorriso era uma mistura de fofura e malícia, tal qual um gatinho danado que precisava dos meus carinhos.

Ele outra vez trocou de lugar comigo. Ficou por cima agora. Levantou do mesmo jeito que eu havia feito e, de pé na cama, ao invés de tirar a calça ele a vestiu de novo! Mas, deixou o zíper aberto, claro, seria impossível fechá-lo do jeito que ele estava.

Então, ele pegou na minha mão me trazendo para mais perto dele. Fiquei ajoelhada na cama e ele levou minhas mãos à cintura dele deixando que eu o arranhasse mais uma vez, ficando claro o que quanto ele gostava disso. Ele passeou com minhas mãos pelo seu próprio corpo, de cima para baixo, do tórax aos quadris, até parar no cós da sua calça. Foi quando ele me pediu, bem menos tímido e muito mais manhoso:

— Me ajuda a tirar?...

Como negar um pedido daquele? Segurei não só na sua calça, mas na sua cueca também, e fui tirando-as lentamente, apreciando o momento, e num instante o pênis dele pulou para fora. Estava lá, ereto, firme, pedindo atenção. Eu já estava ofegante e nervosa há muito tempo, não sabia o que fazer!... Acho que ele compreendeu, pois ele mesmo terminou de tirar a calça e a cueca passando-as pelos pés e jogando-as longe, e logo se ajoelhou como eu e me abraçou forte. Fiquei sentindo-o, completamente nu... E em cada toque me fazia sentir como se uma descarga elétrica atravessasse meu corpo. ... ... Acho que se os anjos nos abraçassem a sensação seria igual a essa. Mas, logicamente não estávamos tão “angelicais” naquela hora... A não ser que fôssemos anjos da luxúria. ... ... Comentários à parte, ele aproveitou o abraço para me dar mais beijos, no pescoço, no ombro, e ao mesmo tempo desabotoava e tirava meu sutiã de uma vez por todas.

Ele levantou delicadamente meu rosto para novamente beijar minha boca, com uma vontade, uma sede como se fosse beber da última fonte de água do deserto. Num reflexo, eu cobri os seios com uma das mãos... Mas, naquele fragmento de tempo eu era nada mais  que um contraste entre a timidez e a libido, entre a sanidade e a loucura... E ao mesmo tempo em que me cobria com uma mão, com a outra eu comecei a desvendar seu sexo ereto, centímetro por centímetro que latejava em minha mão. Sei que ele também apreciava o meu toque, pois ficava cada vez mais ofegante enquanto me beijava voluptuosamente. Percebi que ele titubeou um pouco até se atrever a levar uma das mãos às minhas nádegas e me apertar ainda por cima da calcinha. Não consegui conter um gemido de prazer ao sentir sua investida.

Agora só faltava nos conectarmos completamente e sem volta. Sem mais demora, voltamos a nos deitar. E antes de ele se debruçar sobre mim, segurei em ambas as mãos dele e as levei ao cós da minha calcinha. Ele compreendeu a repetição do gesto que ele havia feito comigo antes, e sem que eu precisasse pedir ele tirou a peça lentamente de mim. Apreciando o momento talvez?... Não sei... Eu já não sabia de mais nada...

Lucidez? Não era mais uma palavra pertencente aos nossos vocabulários naquele instante. Dúvida? Tampouco. Luxúria? Provavelmente. Paixão? Tesão? Prazer? Amor? Essas sim. Se nossa vida fosse um livro, esse capítulo seria intitulado “o ápice do amor”. Porque era o que estávamos vivendo... O ápice do nosso amor, o topo da nossa paixão, a cereja do bolo... Pois essa era a nossa eterna e única primeira vez.

...

... ... ...

Minutos depois...

Ainda estávamos agarradinhos na cama, curtindo um ao outro. O cheiro da pele, o calor, a respiração, tudo... Tudo parecia um momento sublime de pura magia.

— Não está doendo? – Perguntei enquanto passava uma mão em suas costas me referindo aos arranhões que o havia deixado.

— Não, nem estou sentindo. Eu até gostei.

— Hum... Gosta de ser arranhado é?

— Bom, se eu tenho ao meu lado uma gata como você, tenho que me acostumar, não é? - Ele comentou divertido e continuou: - Sorte nossa que eu havia guardado aquele preservativo da aula de educação sexual.

Eu dei uma risada. Nunca havia visto o Nath tão descontraído e relaxado, e era tão bom saber que eu fazia parte daquilo!

— É mesmo, é melhor assim, temos que continuar sendo responsáveis apesar de... – Não segurei outra risada, era felicidade demais.

— Sei, apesar das loucuras que estamos fazendo ultimamente. – Ele também riu. – Sabe... Você me faz me sentir mais vivo.

— Eu sinto o mesmo com você, Nath. Sabe... Lembrei de uma coisa que a Rosalya me disse naquele dia que fomos ao restaurante...

— O que ela disse?

— Que assim a vida tem muito mais sabor. Eu concordo plenamente.

— Lembre-me de dizer a ela que eu também concordo.

Voltamos a nos beijar, mas infelizmente o tempo e a realidade nos chamavam.

— Amor... Que horas são? A gente se esqueceu da escola!

Ele sorriu e se espreguiçou tranquilamente. – Calma, ainda dá tempo. A gente vai chegar um pouco atrasado para a primeira aula, mas não será grande coisa. Não tem problema, afinal, quem registra os atrasos sou eu né?

— É verdade, mas já está ficando tarde de qualquer jeito, não podemos faltar sem uma boa justificativa. Precisamos tomar um banho, trocar de roupa...

— Você quer dizer vestir uma roupa, não é?

Sorri e lhe dei um selinho. Ele tinha razão. – É isso aí. Precisamos e rápido.

— Quer a verdade? Eu não queria sair daqui nem tão cedo.

— Nem eu, meu amor. Mas, se eu não for à escola depois de não ter dormido em casa, pronto, meus pais vão mandar o FBI atrás de mim.

— Ah, não é pra tanto... Talvez eles contratem um detetive para te procurar, só isso, nada demais...

Demos uma gargalhada. O Nath estava mesmo de bom humor. Eu também, claro. Também, depois de fazermos amor o sorriso em nossos rostos era mais que lógico.

Após suspirar profundamente, ele me olhou nos olhos e indagou:

— Sabe uma das coisas que eu mais gosto em estar com você?

— O quê?

— Quando você me chama de meu amor. Eu me sinto realmente amado como nunca na minha vida.

Seus olhos brilhavam. Um brilho que iluminava meu coração. Sorri. Fazer mais o quê? Repeti: - Meu amor... Eu te amo tanto! Meu amor! Meu amor! Meu amor! – Repeti beijando-o diversas vezes pelo rosto.

— Ah... Ei... Desse jeito não vou conseguir ir à escola hoje. Precisamos mesmo? – Ele indagou fazendo charme como um gatinho dengoso.

— Infelizmente, precisamos.

— Ah... – Ele se fez de decepcionado.

— Ei, mas isso não quer dizer que... Que não podemos... Ficar assim de novo...

Estava certa de que ele adorou minha proposta, pois ele abriu um sorriso largo e espontâneo. Tive a impressão de que ele ia me beijar quando fomos chamados de volta à realidade ao que meu celular tocou. Eram meus pais. Fiz sinal de silêncio para o Nath para poder falar com eles e respirei fundo me segurando para não parecer nervosa demais.

— A-Alô?...

— Filha, liguei para saber como você acordou! – Era minha mãe.

— Ah? Acordei bem, mãe.

— Já tomou café da manhã? Está arrumada para ir à escola? Não vá chegar atrasada, viu?

— N-Não, mãe... É... Não se preocupa, eu não vou chegar atrasada.

— Ok... Que foi? Não me diga que só acordou agora?

— Não, acordei faz tempo! É que... – Olhei para o Nath. – Eu me distraí.

— Veja se não fica conversando com seus amigos e acaba se atrasando demais!

— Mãe, nós sabemos o horário de entrar, fica tranquila. Daqui a pouco estaremos na escola.

— Tudo bem. Se você chegar atrasada eu vou ficar sabendo de qualquer jeito.

— C-Como?

— Ora! Vou perguntar ao seu namorado. Ele não é o representante? Preciso mesmo conversar com ele.

Nath riu baixinho, pois estava escutando a conversa.

— Não precisa incomodar o Nath, mãe, eu não vou chegar atrasada, tá?

— Sei... Ele está apaixonado por você, aposto que nem diria mesmo.

— Mãe, o Nath não é assim! – Pisquei para ele.

— Querida, todo homem apaixonado é bobo, confia em mim! Não vê seu pai?

Ouvi a voz do meu pai ao longe: - Ei! Eu ouvi!

— Viu só? Eu não disse? – Minha mãe comentou de forma divertida.

— Eu garanto que estarei na escola em alguns minutos. Não se preocupem.

— Ok. Então, apresse-se. Se sair mais cedo venha almoçar em casa, viu? Você já ficou muito tempo fora.

— Está bem, eu irei... Caso saia mais cedo. Senão só chego no horário normal.

— Tá bom. Tchau, querida. Vá terminar de se aprontar. Ah, e não se distraía tanto quando estiver lá vendo aquele loirinho bonito, hein? Não quero ver seu boletim com notas abaixo de sete.

Comecei a rir. Como ela sabia que o Nath era o dono dos meus pensamentos? Se ela soubesse o quanto...

— Tá bem, mãe, eu prometo que não vou me distrair durante as aulas, tá? Tchau! – Desliguei e virei para o meu loiro. – Ah, Nath... Dá pra acreditar? Ela disse que vai perguntar a você se eu cheguei na hora hoje.

Nath riu. – E eu prometo dizer a verdade à minha sogra, somente a verdade, nada mais que a verdade.

— Qual verdade?

— Que você chegou na hora certa e ainda por cima escoltada por mim, seu representante favorito.

Rimos juntos e eu o abracei. – Meu representante favorito e meu grande amor.

Tais palavras saíram tão naturalmente da minha boca que eu só podia concluir que elas saíram do meu coração. Olhamos nos olhos um do outro e nos beijamos mais uma vez.

— Só tem uma coisinha que me incomoda, meu amor... Eu não me sinto bem em ter que mentir para meus pais.

— Você não mentiu em momento algum, você só não disse que estava aqui comigo e não na casa do Alexy.

— E isso não é mentir?

— Não. É omitir.

— Nath, eu tô chocada! Nunca pensei em te ver fazendo piadinhas a esta hora da manhã!

Ele riu. – Não é piada, é a verdade. Eu sei que eles não podem saber o que houve entre nós. Eu ainda nem conversei com eles, nem pedi sua mão...

Olhei para ele, surpresa. – P-Pedir minha mão?

— Claro! – Ele pegou na minha mão e indagou: – Ainda é muito cedo para te pedir em casamento?

Fiquei olhando para ele sem saber o que dizer. Ele deu uma risada divertida.

— Estou brincando! Não vou te pedir em casamento, por enquanto, precisamos ser maiores de idade para isso, mas posso te pedir em namoro oficialmente. O que acha? Aliás, você não me disse como contou a eles sobre nós.

Sorri deslumbrada com seu jeitinho de ser e lhe contei:

— Eu percebi que já era hora de contar a eles que estamos namorando, e eles, gostando ou não, teriam que aceitar porque os sentimentos são meus. E meus sentimentos só me falam o quanto eu te amo.

— Gostei disso.

— Para minha surpresa, eles disseram que confiavam em mim, afinal, não podiam me impedir de crescer e me apaixonar. E sabe o que foi mais surpreendente? Meu pai disse que viu nos seus olhos quando você falou com ele que você gosta de mim de verdade.

— Sério?

— Sério.

Nath entrelaçou seus dedos aos meus. – Seu pai foi mais compreensivo do que eu imaginei. Mas, ele só errou num detalhe...

— Qual?

— Eu não gosto somente... Eu te amo de verdade.

Demos um beijo longo e apaixonado, selando com chave de ouro aquela manhã inesquecível. Após isso precisamos nos levantar da cama e correr para não nos atrasarmos demais. Combinamos que Nath tomaria banho primeiro para que enquanto eu tomasse banho ele preparasse o café, o que ele fez questão de fazer sozinho, embora fosse algo bem simples como sanduíches e café com leite.

Fiquei-o esperando enquanto ele estava no banheiro. Mas, devo confessar... Não resisti em dar uma espiada. Eu sei, nós já havíamos transado, mas a tentação de simplesmente olhá-lo num momento tão dele me levava a uma sensação de leveza e felicidade sem igual.

Cheguei mais perto e olhei pela fresta da porta que ele deixou entreaberta, não sei se de propósito, mas eu gostava de pensar que era por pura provocação e não distração.

Foi quando vi aquele corpo de deus grego com a água escorrendo por aquela pele branca com um toque leve de bronzeado. Vi que as únicas marcas que restavam naquela pele eram as que minhas unhas haviam feito há pouco. Que felicidade! Simplesmente sexy. Simplesmente lindo. Simplesmente o homem da minha vida que me deixava plena de felicidade.

Só saí da porta do banheiro quando ele acabou e enrolou uma toalha na cintura. Voltei depressa para a cama e me enrolei com o cobertor que antes nos cobriu...

... ...

(Ponto de vista do Nathaniel)

Quando acabei o banho, Anna estava na cama me esperando. Tal qual uma deusa do Olimpo, permanecia coberta apenas pelo cobertor que antes cobriu nossos corpos nus em nosso momento de amor.

— Acabei. Pode ir. – Falei.

Ela levantou e foi indo em direção ao banheiro ainda com o cobertor escondendo aquele corpo maravilhoso. Eu estava meio hipnotizado, mas ainda consegui pensar... – Ah! Você vai precisar de uma toalha, não é? Espere... – Peguei rápido no armário uma toalha de banho limpa e a entreguei. – Tome.

— Obrigada. – Ela agradeceu e entrou no banheiro. Percebi que a porta havia ficado entreaberta... Não sei se de propósito, mas eu gostava de pensar que era por pura provocação e não apenas distração.

Foi então que uma vontade louca tomou conta de mim. Devo confessar... Não resisti em dar uma espiada. Eu sei, nós já havíamos transado, mas a tentação de simplesmente olhá-la num momento tão dela me levava a uma sensação de leveza e felicidade sem igual.

Vi que ela ficou por uns segundos olhando tudo ao redor. Estaria feliz por estar aqui, comigo? Eu simplesmente acreditava que sim. Por quê? Porque sim. Porque eu sentia o mesmo.

Ela pôs a toalha pendurada e enfim deixou cair o cobertor que envolvia seu corpo... Aquele corpo maravilhoso que me inebriava de prazer e paixão. Observei-a até ela ligar o chuveiro e deixar a água escorrer por aquela pele bronzeada e radiante, como a luz do sol da manhã. E ela era minha, toda minha. Que felicidade! Simplesmente sexy. Simplesmente linda. Simplesmente a mulher da minha vida.

... ...


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Notas finais do capítulo

Continua...



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