No light, no light escrita por I like Chopin


Capítulo 3
Quando se Tem Ibrahim Mazur por Perto


Notas iniciais do capítulo

Olá, td bom? :v
Ficaram curiosos com o desfecho do último capítulo? Espero que sim. :) (muahahahaha)
Hoje teremos não só Strigois, como também Alquimistas!
Estou programando os capítulos antes, então antes de começar, queria já agradecer àqueles que comentaram. *-*
(Especialmente o Pedro: ''Não entendi, ele deu uma pisada tão forte no chão que deu um terremoto?'' kkkkk, mais ou menos isso :v)
E para o Pedro professor, que me ensinou sobre ácidos, óxidos, sais e bases.
Boa leitura!
Referências: https://www.tripadvisor.com.br/Hotels-g294201-Cairo_Cairo_Governorate-Hotels.html
(acho que foi esse site, pelo menos kkkkkk)



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Janine puxou discretamente a estaca de prata encantada do bolso. Não conseguiu deixar de agradecer por tê-la o tempo todo consigo. Aquele era seu único e real amuleto da sorte. Percorrendo a rua escura com o olhar, ordenou a Ibrahim em voz baixa:

—Cale a boca.

Ibrahim parecia não ter se dado conta ainda do grande perigo que os dois corriam ali, pois continuava de bom humor. 

—Eu realmente irritei você, guardiã Hathaway? 

—Eu mandei calar a boca! – ela repetiu enquanto entrava automaticamente em posição de luta.

Menos de um segundo depois, um Strigoi saltou da fenda entre dois prédios onde estava se escondendo. Ibrahim deu um passo para trás, assustado pela aparição repentina.

No entanto, foi para cima de Janine que ele partiu. Ela era subestimada por seus adversários por conta da pouca altura diversas vezes. Isso lhe dava uma vantagem, já que os oponentes não esperavam que ela fosse capaz de contra-atacar com tanta fúria. A atitude precipitada do Strigoi só serviu para deixar ainda mais forte a teoria de que ele tinha sido despertado há pouco tempo. Obviamente, tinha sido um humano e, portanto não deveria ter a mínima ideia de como usar as habilidades sobrenaturais recentemente adquiridas.

—Fique longe daqui! – gritou a Ibrahim, que se afastou o suficiente apenas para não atrapalhar a luta de Janine.

O Strigoi era apressado demais e isso o tornava desajeitado. A guardiã conseguiu desferir golpes contra seu rosto e braços, fazendo com que a prata encantada abrisse feridas fundas na pele pálida do vampiro. Mesmo sentindo dor, ele não era burro o suficiente para deixar uma abertura para que ela apunhalasse seu coração. 

Empurrando-a com um movimento brusco e desesperado, ele conseguiu fazê-la se desequilibrar por um segundo. Era o suficiente para que ele a puxasse pelos longos cabelos soltos com força, fazendo com que soltasse um grito alto e involuntário. Prensando-a contra a parede do prédio, tentou reverter o jogo, virando seu punho direito para que ela soltasse a estaca.

O elemento surpresa da luta não veio de nenhum dos dois. Veio de Ibrahim, que suava de concentração enquanto fitava o chão sob eles. Logo um tremor como um mini-terremoto fez com que ambos perdessem o equilíbrio. Sabendo que deveria aproveitar a chance o mais rápido que pudesse, Janine jogou o Strigoi assustado no chão. Caindo sobre ele, usou todo o peso do seu corpo para imobilizá-lo; um dos seus joelhos apertando com força o seu pescoço, o outro sobre seu estômago. Sem que ela esperasse por isso, Ibrahim segurou as pernas do Strigoi, que tentavam em vão chutar a guardiã. 

Aquele era o momento certo. Janine segurou a estaca de prata com força e fez com que atravessasse o peito do Strigoi. O golpe fora perfeitamente alinhado ao coração dele. Seus movimentos logo cessaram e a luz maligna que irradiava daqueles olhos vermelhos se apagou.

A guardiã Hathaway olhou incrédula para Ibrahim, que por sua vez, olhava para ela com uma mistura de susto e admiração no rosto. 

—O que foi que acabou de acontecer aqui? 

—Você vai ter que ser um pouquinho mais específica que isso, querida. - ele pareceu um pouco confuso com a pergunta. 

—Um Strigoi. Aqui. Agora. E nós os matamos.

—Foi seu primeiro? - Ibrahim soava surpreso. 

—Não. - ela respondeu, puxando a estaca de volta do corpo inerte e se levantando - É que apesar de ser a razão pela qual treinamos a vida toda, não é algo que aconteça todo dia. Céus, não é algo que aconteça nem de vez em quando! 

Janine começou a massagear o punho direito. Sabia que o Strigoi não conseguira nem ao menos torcê-lo, mas imaginava quando deixaria de doer. Sua cabeça latejava bastante por ter sido jogada contra uma parede e puxada pelos cabelos. 

—O que posso dizer, coisas incríveis acontecem quando estou por perto. - ele brincou.

Como a guardiã não riu do comentário, ele simplesmente pigarreou e acrescentou com certa seriedade:

—Bom, está acabado agora. 

Ibrahim tirou do bolso um lenço para secar o suor da testa, parecendo cansado. A guardiã não conhecia muitos usuários de terra, mas sabia que aquele truque para desequilibrar o Strigoi deveria ter exigido muito dele.

—Magia de terra, hein? - ela perguntou enquanto tentava recuperar o fôlego.

—Truque legal, não acha? –ele sorria, mas sua voz estava cansada. – Então… Quer dizer que é assim que se mata um Strigoi?

Agora foi a vez dela de demonstrar surpresa.

—Nunca tinha visto um guardião matar um Strigoi antes?

Ele arrumou a postura e pigarreou, com o orgulho um pouco ferido, mas talvez não tanto quanto estaria se ela tivesse feito piada de seu cachecol.

—Claro que já. Só nunca havia visto alguém fazer isso tão bem.

Aí estava um elogio que Janine gostara de receber. Dando-lhe um sorriso verdadeiro como resposta, ela simplesmente sentou-se no chão, passando a massagear o ponto em que sua cabeça doía.

—Precisamos chamar alguém para limpar essa bagunça. – ela disse, apontando o corpo ensanguentado do vampiro com a cabeça.

Ele assentiu e pegou o celular. Segundos depois, cumprimentou a pessoa do outro lado da linha alegremente:

—Stanton! Como vai, querida? Tenho um trabalhinho para você.

Janine fechou os olhos e, assim que terminou a ligação, Ibrahim se sentou ao lado dela, pouco se importando em estar sujando sua roupa cara e feita sob medida no chão da rua.

—Os alquimistas estão a caminho. – ele avisou.

Janine não respondeu nada, limitando-se a balançar a cabeça. Alquimistas eram fanáticos que pareciam ter uma grande repulsão por cores primárias e qualquer Moroi ou dampiro. Mas eram extremamente eficazes e trabalhavam duro para deixar o mundo dos humanos e dos vampiros separados. Além disso, eram sempre eles que limpavam os restos dos Strigoi mortos em batalhas. Sempre que um alquimista enjoado a fazia perder a paciência, Janine conseguia se acalmar pensando que não valia a pena discutir com o pessoal da limpeza.

—Sua cabeça está doendo muito? – a pergunta de Ibrahim a trouxe de volta para a rua mal iluminada. Não tinha notado que ainda estava com uma mão sobre o lugar onde tinha batido contra a parede.

—Vai melhorar. Espero que não resulte numa contusão. – respondeu, fazendo um leve esforço para enxergar seu rosto no escuro. Ele com certeza não precisava de esforço algum, já que tinha a visão noturna muito superior à dela.

Suspirando ela segredou em voz baixa:

—Quando me formei, todos me disseram para cortar o cabelo. Minha amiga Roxanne e eu fomos as únicas rebeldes e vaidosas o suficiente para ignorar o conselho.

—Não faça isso. Não corte o cabelo. – ele logo pediu – Sinto muito por ter feito você soltá-lo.

Ela deu um sorriso genuíno e tentou tirar esse peso de sua consciência.

—Tudo bem, de verdade. Eu não solto o cabelo só quando estou irritada, então não precisa ficar preocupado. Ah, e obrigada pelo truque do terremoto. Mesmo que você não devesse tê-lo feito.

—Por que não?

—Moroi não deveriam se envolver em lutas contra Strigoi.- ela respondeu séria - É arriscado demais. 

—Eu tenho opiniões nem um pouco ortodoxas sobre esse assunto. Alguma hora chegaremos a ele. - disse ele com a mesma seriedade.

—Tudo bem. Mas só para ficar claro, eu poderia ter me virado muito bem sem seu truque de mágica. – ela procurou brincar.

Ele sorriu também.

  –Sempre que precisar de alguém para balançar seu mundo, pode contar comigo.

Mais uma vez, frases ambíguas. Janine perguntou-se se ele dizia essas coisas de propósito. Tinha quase certeza que sim.

—É realmente estranha a quantidade de novos Strigoi que têm aparecido no Cairo. Já era assim antes? – ela perguntou tentando mudar de assunto.

—Não, nunca tivemos grandes problemas. O bom de viver no deserto é que esses monstros têm dificuldade para sobreviver.

Antes que tivessem a chance de continuar suas teorias sobre o surgimento misterioso de vampiros malignos no Egito, um carro estacionou na rua lateral e dele desceram duas pessoas. Janine não demorou cinco segundos para perceber quem eram. Roupas elegantes e em tons neutros, rosto impassível e postura profissional de agentes secretos: os alquimistas tinham chegado.

Havia uma mulher de cabelos curtos e rosto sério; com aproximadamente vinte e cinco anos. O outro era um rapaz loiro poucos anos mais novo. Se possível, ele parecia ser ainda mais fechado que a moça. Prestando atenção na maneira com que ele observava a alquimista mais velha, Janine presumiu que ela fosse sua supervisora; da mesma maneira que tivera Alberta e Stan como seus preceptores.

Ibrahim levantou-se, mas ela fez questão de ficar sentada no chão. Jenny já tinha cumprido a parte difícil do trabalho; merecia um descanso.

—Donna, é sempre ótimo revê-la!

A mulher certamente não compartilhava o carinho que ele fazia questão de demonstrar, pois foi com o rosto azedo que respondeu:

—É Stanton para você. Por que será que todas as vezes que há um problema por aqui você acaba se envolvendo, senhor Mazur?

Pelo visto, a mania de presumir intimidades inexistentes com pessoas que mal conhecia era uma característica inata dele. Isso fez Janine pensar que talvez ele não fosse um psicopata obcecado por ela, no final das contas. Ibrahim deveria apenas ter uma mania de se meter de maneiras inimagináveis na vida das pessoas.

—Vá com calma, querida. Livrar o mundo de mais um Strigoi é apenas uma boa ação. E o crédito dela é totalmente dessa linda garota aqui.

Finalmente percebendo sua presença, a alquimista baixou os olhos para Janine. Pelo jeito com que a encarava era óbvio que desaprovava suas roupas sujas e o cabelo bagunçado pela batalha. Pondo-se de pé, ela estendeu a mão para a mulher:

—Guardiã Hathaway.

Tentando conter uma careta, a mulher apertou sua mão de volta. Era ridículo o preconceito e o pavor que nutriam pelos vampiros e dampiros. Mais de uma vez, Janine tinha ouvido alquimistas se referirem a eles como ‘‘criaturas das trevas’’. No entanto, isso apenas servia para arrancar boas gargalhadas de Jenny: aquele medo dos humanos era tão exagerado que sempre fora motivo de piada para ela.

—Donna Stanton, alquimista. Você está aqui pelo casamento da garota Zeklos?

—Sim.Sou uma das guardiãs da família de Kyle Badica.

—Entendo. Você é bem jovem, guardiã Hathaway. Está acompanhada de algum instrutor?

—Guardião Stan Alto.

Tirando uma prancheta e uma caneta da maleta de metal que carregava, Donna Stanton fez algumas anotações.

—Certo. Seu supervisor será avisado sobre sua luta dessa noite e será marcada uma cerimônia para que receba sua marca molijna. Agora, o que exatamente aconteceu aqui?

Ibrahim apressou-se a narrar detalhadamente e apaixonadamente a luta que ocorrera, quase como se estivesse escrevendo um livro de aventuras, o que divertiu Janine imensamente.

Quando a alquimista Stanton terminou de ouvir o depoimento dele, ela virou-se para a guardiã como que esperando que ela confirmasse a veracidade da história. Compreendendo isto, Janine lhe disse:

—A história parece um pouco mais floreada do que eu teria contado, mas os fatos estão todos aí. E não sei o quanto essa informação seria relevante, mas esse Strigoi me pareceu recém-transformado. Alguns dias apenas, talvez? Ele não parecia ter muita noção de como usar sua força e foi bem desajeitado, então estou bastante convencida de que fosse um humano até pouco tempo atrás. Tenho ouvido dizer que há casos recorrentes de Strigoi sendo avistados nos arredores do Cairo, então talvez seja um caso relacionado…

A alquimista arregalou levemente os olhos e voltou a fazer anotações rapidamente em sua prancheta. Desviando sua atenção dela, Janine pôs-se a observar o alquimista mais jovem abrir a própria maleta de metal. De lá, tirou um frasco que continha uma substância química usada para limpar os restos mortais dos Strigoi. Ele despejou algumas gotas do líquido sobre o cadáver e logo o vampiro com o qual havia lutado naquela noite não passava de um pequeno montinho de poeira.

A guardiã observava maravilhada a ação dele. Enquanto estudara em uma escola humana na Escócia, sua matéria favorita tinha sempre sido química. Se tivesse decido continuar a viver entre os humanos, com certeza faria algo que envolvesse trabalhar com ácidos, óxidos, sais e bases.

Seguindo seu olhar, Ibrahim virou a cabeça em direção ao alquimista que guardava suas coisas e abriu um sorriso irônico.

—Belo kit de química.

O rapaz pareceu momentaneamente assustado por haver um vampiro falando com ele. Sua reação só serviu para divertir Janine e Ibrahim.

—Senhor Mazur, guardiã Hathaway, esse é Jared Sage. Ele está em um trabalho de campo temporário aqui no Cairo comigo. – apresentou Stanton.

—Prazer em conhecê-los. – ele disse sem alterar a expressão seríssima de seu rosto. A frase do homem simplesmente não tinha como ser mais falsa.     

—Então você é o novo aluninho da Stanton? – Ibrahim provocou.

—Não sou mais um aprendiz. Já tenho a tatuagem. – o rapaz se defendeu, apontando para a bochecha esquerda.

Todos os alquimistas possuíam um lírio dourado encantado no rosto, tatuado com uma tinta especial misturada com sangue de vampiro. Essa característica diferenciava seu grupo da mesma maneira que a marca da promessa distinguia os guardiões formados.

—Ah, claro. O símbolo mágico e especial do seu clubinho de tons pastéis.

Janine fez o seu melhor para engolir o riso, mas a tentativa não deu muito certo. Prevendo uma briga, Stanton logo se posicionou entre os dois.

—Chega, Mazur. Muito obrigada por terem acabado com o Strigoi e também por terem nos avisado. Pelo menos não teremos que lidar com um humano afirmando aos jornais locais ter encontrado o cadáver de um vampiro.

—Sempre às suas ordens, Donna. – ele piscou.

Janine sentiu-se indignada, contra sua vontade. Ele simplesmente saía piscando para todas as mulheres que encontrava por aí? A alquimista, por outro lado, não parecia nem um pouco impressionada.

—Vocês precisam de uma carona?

—Sim, por favor. – Janine logo se adiantou. Estava cansada e caminhar para o hotel levaria no mínimo mais quinze minutos. Tudo o que queria naquele momento era um longo banho e a grande cama king size do seu quarto.

Stanton obviamente esperava que os dois recusassem, pois suspirou e fez uma careta.

—Então vamos logo. Ainda tenho que enviar relatórios aos meus supervisores hoje à noite.

O carro, de um modelo econômico e popular, era azul claro e pequeno. Bastante normal, bastante sem-graça, e consequentemente um par perfeito para um alquimista. Ela entrou no banco de trás seguida por Ibrahim. Stanton sentou-se na frente com Jared Sage, que ocupava o lugar do motorista. Mesmo recebendo um favor deles, era óbvio que Ibrahim não deixaria de incomodar os alquimistas.

—Quer dizer que um dos seus trabalhos é servir de motorista pra Stanton?

Procurando evitar uma discussão, Janine se inclinou para frente e lhes deu o nome de seu hotel.

—Fairmont Towers, por favor.

Sem dizer nada, Jared deu a partida no carro e percorreu as ruas que faltavam até o hotel. Assim que chegaram à porta do prédio luxuoso, ela agradeceu os alquimistas e desceu do carro.

Ibrahim a seguiu.

—Estou ficando em um apartamento perto daqui. Gostaria de terminar o caminho andando. Muito obrigado por sua gentileza, querida Donna.

—Boa noite, senhor Mazur. Não me arranje problemas. – ela respondeu totalmente impassível.

Ele piscou para a alquimista mais uma vez, o que deixou a guardiã Hathaway um tanto quanto desconfortável.

—Pode deixar, não vou me meter em confusão. Ah, Sage, continue assim. Talvez, algum dia, Donna deixe você colocar as cartas dela no correio.

Com um último olhar cheio de raiva, Jared deu a partida bruscamente e o carro se afastou.

—Eles são adoráveis, lá no fundo. – Abe disse, virando-se para Janine.

—Bem, bem no fundo. – ela completou, contendo um bocejo.

  –Você provavelmente deveria dormir agora.

—É exatamente o que vou fazer. Boa noite, senhor Mazur.

Ela lhe deu um sorriso que fez seus olhos negros brilharem.

—Boa noite, guardiã Hathaway. Estarei aguardando ansiosamente nosso próximo encontro.

—E a perseguição continua. – ela brincou enquanto se afastava, dando uma risada.

Seu descanso teve que esperar porque Stan a olhou preocupado quando ela chegou com as roupas sujas e em completo desalinho, e ela compartilhou com ele a luta daquela noite e suas suposições sobre o Strigoi que derrotara. Sua preocupação não diminuiu nem um pouco depois que ela lhe contou sua história, mas ele a deixou ir depois que já havia feito perguntas suficientes e se assegurado de que ela não havia sofrido uma contusão.

Janine fechou-se em seu quarto, tomou seu merecido e demorado banho e acabou desabando na cama. A última coisa em que pensou antes de dormir foi no seu divertido perseguidor de olhos brilhantes.

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Próximo capítulo, teremos Roxie e Abe se encontrando pela primeira vez. #VaiSerLegal
Até semana q vem, beijinhos!



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