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Capítulo 24
Danger


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito! Por favor, me perdoem! Aqui está... Confesso que não foi um dos melhores capítulos, mas realmente espero que vocês gostem. Prometo estar postando novo capítulo o mais breve possível. Amo vocês e... Feliz Natal atrasado e Feliz Ano Novo adiantado ♥



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Naquela noite Rose Weasley não conseguia dormir. Ela sabia que seu filho estava em algum lugar e tanto ele quanto a menina que agora estava no quarto ouvindo o pai contar alguma história corriam perigo. Em pensar em pai, seu estomago revirou. Scorpius Malfoy! Como ela pode se casar com alguém como ele? Se bem que ela notava perfeitamente a mudança do comportamento dele. Não era mais um jovem mesquinho e egocêntrico. Ele era um homem.

"O que está fazendo aqui?" Perguntou Albus jogando-se na poltrona do avô.

"Eu quem deveria perguntar isso... Pensei que estava com Alice." A ruiva suspirou, olhando para o velho relógio de sua avó que tinha muito mais ponteiros do que ela se lembrava. "Eu nunca tinha visto que Scorpius estava no relógio."

"Alice foi para casa dos meus pais..." Suspirou "Acho que vai ser mais seguro lá para ela com minha mãe e... Ah, isso ai? Vovó teve uma grande discussão com seu pai no dia do seu casamento quando ela resolveu colocar isso ai."

"Mas não estava ai..."

"Quando você resolveu sumir do mapa? Estava sim. Usamos um feitiço ilusório."

Rose respirou fundo.

"Não sei se quero me lembrar de tudo que passou entre eu e ele..."

"Por que?" O moreno levantou a sobrancelha.

"Porque..." Ela olhou para a movimentação inesperada do Relógio que dizia que Harry Potter estava indo para casa.

"Você vai entregar ele para ter o Spectrum de volta, não é?"

"Não." Ela desviou o olhar para o primo "Ele vai se entregar por livre escolha... E se eu souber que um dia eu amei ele... Albus como eu vou suportar continuar a vida assim?"

Albus ficou em silêncio. Não havia muito que ele pudesse dizer em meio aquela situação.

“Mamãe?” Eles ouviram Artemis chamar da escada. Ela ainda coçava os olhos. “Você está ai?”

“Sim, querida. Pode vir aqui...” Disse carinhosamente, estendendo os braços na direção da loirinha que logo tratou de se aninhar na mãe.

“Não consigo dormir.” Disse ela em quase um sussurro. “Tive um pesadelo.”

“Está tudo bem agora.” Sussurrou enquanto envolvia a menina em seus braços brancos.

“Eu sei.” Ela sorriu

“Eu para cozinha fazer algo para comer... Alguém quer chocolate quente?” o Potter se levantava.

“Pode fazer um chá de camomila com maracujá?” a Weasley perguntou.

“Claro.”

“Quero o mesmo.”

“Ok.” Ele sorriu a meia luz do cômodo. “Nada de chocolate.”

Não demorou mais do que alguns segundos para o moreno desviar para a cozinha e deixar mãe e filha sozinhas na sala. O silencio dominou o local e o olhar de Rose ainda se fixava nos ponteiros do relógio. Havia um ponteiro que marcava estar na França. Era Dominique Weasley. Rose ficou pensando por um momento na prima. Há alguns anos atrás, a única Delacour-Weasley ruiva teve problemas com Teddy Lupin e resolveu se afastar de uma vez por todas da família. Lembrou-se de como alguns alunos de Hogwarts chamavam a menina de Furacão Weasley pelo temperamento tão facilmente irritável como qualquer veela. Embora fossem muito diferentes, Rose sempre gostou muito de sua prima e sabia que se ela estivesse ali, lhe daria algum conselho ridículo.

“Papai vai embora para sempre, não é?” Sussurrou a menina que ainda estava encostada nela. “Ele vai morrer, não é, mamãe?”

“O que?” Ela havia sido pega de surpresa.

“Eu não sou criança, mamãe! Eu tenho quase dez anos!” A menina levantou o rosto para olhar nos olhos da mãe. “Ele vai se entregar para aqueles caras do mal e vai morrer.”

“Não! O que você está querendo...?”

“Eu sonhei com isso...” Os olhos azuis desviaram para o chão. “Ele vai buscar o Spec, mas eles não vão voltar juntos.”

“Artie, isso foi só um sonho.”

“Sonhos nem sempre são só sonhos, mamãe! É por isso que estudamos adivinhação.”

Rose respirou fundo. Como aquela menina podia ter um gênio tão parecido com o seu? Ela sempre tinha a resposta para tudo.

“Papai não estava na cama quando eu acordei.” Confessou depois de um minuto. “Pensei que estaria aqui com você.”

“Eu não... Espera, o que?” Rose olhou os ponteiros. O ponteiro do Malfoy estava se movimentando. Ela queria saber para onde estava indo, mas as unhas da pequena cravaram em suas pernas. Rose olhou para a menina que tinha lagrimas no olho e usava a outra mão para coçar atrás do ombro oposto.

“Está doendo.” Disse fraco.

“O que?” Rose virou a menina e afastou a pequena mão. Algo estava errado ali. Rapidamente arrancou a blusa da menina que começou a chorar e gritar de dor. O local onde estava coçando estava ficando vermelho rapidamente e... Letras começaram a surgir. Uma por uma. Uma palavra se formou e depois outra. Big Ben.

“Mamãe!”

“Não se mova.” Ordenou. “Albus!”

“O que!?” Ele gritou em resposta e sons de coisas se quebrando soaram na cozinha. Em poucos segundos ele estava presente na sala. “Santo Dumbledore!” Exclamou ao ver a ferida na garota

“Big Ben.” Ela olhou para o primo.

“O que está acontecendo?” Disse Hermione quase em uníssono com Molly ao descer as escadas.

“3 horas.” Leu o moreno.

“Faça isso parar!” Gritou a menina.

“Scorpius!” Gritou Hermione olhando para o relógio.

“O que!?” Albus estava sentindo-se completamente perdido.

“Aqui sua varinha!” Ron exclamou jogando a varinha para filha.

Rapidamente a ruiva tentou usar os feitiços de cura que mais conhecida, no entanto nenhum deles funcionava. Artemis chorava e gemia. Hermione se aproximou tentando ajudar. Havia um certo pânico no rosto de todos. Uma última palavra apareceu: Sozinha. Não era preciso ser um gênio para entender o que significava. Ela precisava estar lá até as 3 horas da madrugada e sozinha.

“Mãe!” Gritou Rose em desespero.

“Eu estou tentando!” Gritou ela tão desesperada quanto a filha.

“Eu trouxe a bolsinha...” Anunciou Ron.

“Veja se encontra alguma poção ai dentro...”

“Está bem...” Logo o braço inteiro havia se enfiado dentro da velha bolsa de contas da Granger-Weasley.

Alguns segundos se passaram até que Ron entregou um vidrinho para a esposa.

“Isso vai arder um pouco, querida.” Disse tentando parecer calma.

Rose chorava em desespero.

“Perigo.” Leu Albus inclinando a cabeça levemente. “Scorpius Malfoy.”

“Me dá um tempo para pensar!” Gritou Rose se levantando e deixando a mãe e a avó com a filha.

“São duas e meia.” Continuou

“Eu sei!” Exclamou.

“Você tem que estar lá as...”

“Eu sei!” Dessa vez seu grito foi mais alto.

“E Scorpius!?”

“Cala boca, Albus!”

“Mãe...” A menina choramingou.


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