A Testemunha escrita por Dimitri Alves


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

"Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar" como diz meu irmão kkkkk'

Derik e Kirsten dão os primeiros passos da investigação e fazem perguntas cruciais para traçar a linha daquele crime. E outra coisa que os angustiavam: Onde está Jordan?



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A sala era formada por quatro paredes, sendo uma delas feita totalmente de vidro. No centro do laboratório há uma mesa grande de tampo de vidro. Acoplada as paredes ficam alguns armários baixos, onde ficam guardados alguns equipamentos para análises.

                Derik se aproximou da parede de vidro e desceu a cortina de persiana horizontal branca para ninguém os incomodar. Kirsten puxou uma cadeira e se sentou. Derik fez o mesmo. Ficaram olhando para o nada durante alguns segundos, depois Kirsten pegou o seu computador e esperou iniciar.

                Ela passou as fotos da máquina ao computador e, em seguida, conectou o projetor ao seu computador. Desligou a luz e permitiu que as imagens surgissem na parede. Eles procuravam algo que não tinham visto. Algo que tinha deixado escapar.

                As primeiras fotos, tiradas por Kirsten, mostravam a cena do crime. O chão de cimento e as paredes de cerâmica. Um carro estava com a porta fechada e logo abaixo uma poça de sangue. No meio da poça havia marca de dedos, como se alguém tivesse passado a mão rapidamente. Havia várias fotos da cena em ângulos diferentes. Na outra foto mostra dentro do carro, onde havia algumas sacolas de compras.

                Os policias tinham dito que o apartamento de Jéssica não tinha sido invadido na hora da tentativa de assassinato. Segundo eles a porta estava trancada.

                Kirsten avançou mais e parou nas fotos que tinha tirado no apartamento do suspeito. A primeira foto mostrava um sofá de cor bege com batatas espalhadas em cima dele e no chão. Na outra foto mostrava o chão com batas Ruffles espalhadas perto do controle. As pilhas do controle estavam no chão, um pouco afastado do sofá, o que indica que Jordan deixou cair o controle no chão.

                Derik e Kirsten analisaram cada foto com muito cuidado. Minuciosamente. Mas nada que pudessem suspeitar eles encontrou. Kirsten desligou o projetor e ligou a luz. Eles ficaram sentados na cadeira esperando que uma luz viesse, mas nada surgiu.

                Até agora, a única pessoa que poderia dar informações a mais era Jéssica, mas ela não poderia receber visitas, segundo Robert. Eles teriam que esperar pelo dia seguinte.

                Além disso, o suspeito da história estava desaparecido. E por incrível que parecesse, conseguiu fugir. Ainda não se sabia como. O porteiro não viu nada.

                Com todas essas informações, com todas essas suspeitas, havia algo que não parecia ter lógica nessa história toda: Um grupo de homens invadiu o prédio para matar Jéssica. Mas um morador do prédio tinha desaparecido misteriosamente. As digitais de Jordan foram encontradas perto da poça de sangue da vítima. O que se podia concluir disso? Então se questionava:

Porque um grupo de homens invadiria o prédio para matar Jéssica?

Se o grupo foi mandado por Jordan, porque mataria Jéssica dentro do prédio se ele seria o principal suspeito do caso?

E se Jordan queria simular um assassinato não planejado por ele, porque ele fugiu?


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