MARINETTE

Estava voltando do quarto das crianças, cansada. Entro no meu quarto e me jogo na cama, Tikki já tinha ido dormir enquanto tava me ajeitando para ir também, olho para janela que ainda estava aberta e penso se eu deixava ou não até que me levanto e tranco a janela.

— Hoje não, Chat! Hoje não – murmuro e suspiro até que sinto alguém me segura por trás e quase grito, pois o mesmo tapa a minha boca.

— Shiiu... calma sou eu, my lady! – sussurra Chat no meu ouvido – Senti sua falta.

Ele tira a sua mão da minha boca e rapidamente me prende na parede.

— Seu idiota! O que faz aqui?! – quase bato nele, mas consegui me controla.

— Queria te vê e continuar onde nós paramos – ele toca nos meus lábios – Por favor, Mari.

— Chat, me deixa em paz e não me chame de Mari – falo irritada – Por que não vai embora e... – ele me interrompe.

— Porque eu quero ficar aqui com você e... com nossos filhos – eu arregalo os olhos enquanto ele aproximou o seu rosto do meu – Mari, você me ama? – fico olhando para o Chat, sem dizer nenhuma palavra até que o mesmo me beija.

ADRIEN

Assim que chego na casa de Marinette, me aproximo de sua janela e entro no seu quarto. Observo o local até que ouço som de passos se aproximando, me escondo e vejo a Mari entrando no quarto. Ela usava uma camisola preta que para mim ficava sexy nela. Continue observando ela indo para cama, mas antes vai em direção a janela, ouço ela murmura algo e logo tranca a janela. Aproveitando a sua distração e a seguro por trás.

A mesma quase grita, se eu não tivesse colocado minha mão em sua boca. Mas, logo depois tiro e rapidamente prendo-a na parede, a mesma me chama de idiota e tal até que perguntei se ela me ama.

Quando perguntei isso, ela ficou em silencio sem dizer nenhuma palavra. Não aguentei e a beijei, percebo que ela arregalou os olhos e hesitou, mas aos poucos foi cedendo. Suas mãos foram para o meu cabelo, puxando levemente enquanto as minhas seguravam a sua cintura. Sorrir entre os beijos, paramos de nos beijar por falta de ar. Encosto a minha testa na dela e fico a olhando enquanto a mesma continuava com os olhos fechados.

— Acho que já tenho a minha resposta – ela abre os olhos me encarando.

— Eu te odeio, Chat Noir e Adrien – eu sorrir.

— Não é o que parece – sussurro em seu ouvido e logo beijo o seu pescoço, ouço ela gemer e continuo fazendo.

— C-Chat... pa... para... – disse ela gemendo, mas eu não parei – Chat! – dou um chupão forte – P-para...

Bip, bip...

Paro de chupar o seu pescoço que agora tinha algumas marcas no local. Olho para My lady que estava ofegante e um pouco (muito) irritada.

— Tenho que ir, mas... – me aproximo de seu ouvido – Continuaremos isso em breve – dou um selinho nela e vou até janela, mas antes de ir.

Olho para o lado, uma janela estava aberta. Me aproximo e entro, estava escuro o local, mas eu conseguia ver perfeitamente. Estava no quarto dos meus filhos, chego perto da garotinha que dormia abraçada com um... Plagg?! Era um boneco do Plagg. Faço um cafuné em sua cabeça e a mesma sorrir.

— Eu te amo, minha pequena – acho que falei um pouco alto.

— Também te amo... – olho para ela que ainda estava dormindo – Mamã...

Suspiro aliviado, mas fiquei triste por um tempo. Me levanto e vou para minha casa, chego e desfaço a transformação.

— Ela me ama, Plagg! A Marinette me ama! – falo feliz e ainda sentido o cheiro dela em mim – E para melhorar eu sou pai, Plagg! PAI DE GÊMEOS!!! – abro os braços e me jogo na cama de costas.

— Tá tá agora deixa eu dormir, seu chato! – fala ele, mas o ignoro.

— My lady me ama e sou pai de gêmeos – sorrir olhando para o teto.

— E lá se vai a minha noite de sono – eu reviro os olhos.

MARINETTE

Depois que Chat Noir foi embora, vou até minha cama e pego um travesseiro, grito e xingo o Chat. Irritada com aquele maldito gato, que raiva dele!

— Maldito Chat, espero que essas marcas não sejam muitas – falo tocando no meu pescoço – Pois, vou matar aquele projeto modelo gato de rua – deito na minha cama e me preparo para dormir.

*De manhã*

Acordo com duas pessoinhas pulando em cima de mim.

— Acordei! Acordei! – digo me espreguiçando – Bom dia!

— Bom dia, mãe!! – disseram juntos.

— Mamã o que houve com seu pescoço? – pergunta Louis, olho para o espelho e vejo muitas marquinhas, algumas roxas no local.

— Argh! Maldito gato... – resmungo baixo.

— Quem? – pergunta Emma.

— Nada, vamos logo cuidar – falo levando para o quarto deles.

Logo depois, chego no trabalho. Estava usando uma camisa vermelha com bolinhas pretas sem mangas, uma calça preta com cintura alta e um cachecol vermelho ainda bem que hoje estava frio. Cumprimento todos o pessoal da empresa enquanto tomava o meu cappuccino cremoso e segurando o meu casaco preto indo em direção para minha sala. Entro na sala, penduro o meu casaco e tiro o cachecol, pego um espelho e olho para marquinhas, me lembrando de ontem à noite, dos seus toques, seus beijos e....

— Para de pensar nisso, Marinette se concentre em seu trabalho – digo para mim mesma, voltando a trabalhar.

Depois do trabalho, arrumo as minhas coisas para ir embora. Me despedi do pessoal e vou a escola de Emma e Louis, logo vou para casa.

EMMA (ela tem cinco anos e não sabe fala tudo corretamente, ok?)

Quando chegamos em casa, fui tlocar de loupas junto com meu irmão enquanto a mamã foi pla cozinha.

— Emma, vamos blincar de esconde-esconde? – perguntar o mano e eu assenti – Você começa!

— Ok, um... dois... tês... quato... cinco... – enquanto contava, o meu irmão tinha corrido – oito... nove... dez!

Comecei a proculá-lo pela casa, fui na cozinha e nada, na sala também não tá, fui no qualto da mãe. Entro, olho embaixo da cama, no banheilo e depois fui no lamario (//N.A: armário), proculo e não o acho. Mas, antes de sair, sem queler derrubo uma caixa, espalhando papeis pelo chão.

— Emma, cadê você? – era Louis entrando no qualto – O que aconteceu?

— Foi sem queler – digo e começamos ajuntar os papeis e algumas fotos até que uma chamou atenção – Louis, olha!

Ele olha confuso pala foto.

— Essa é a mamã e quem será esse com ela?

— Tem alguma coisa escrita atrás – viro a foto – Palece uma poesia.

— “Com os olhos eu te vejo, com a boca eu te chamo, com os lábios eu te beijo, com o coração eu te amo” – Louis telminou de ler.

— Nossa que lindo! Quem escreveu? – perguntei.

— Não sei, só diz “De seu amado gatinho” – Louis rir e eu também.

— Gatinho? A mamã chamava ele de gatinho? – eu rir.

— E pelo visto ele a chamava de joaninha como diz aqui – ele olha pala foto – Emma, você acha que essa pessoa...

— Possa ser o papai? – ele assentiu, continuamos olhando pla foto quando...

— O que vocês estão fazendo? – nos assustamos e olhamos pala mamã que estava de braços cluzados.