[Pov’s Naruto On]

(Mais cedo)

Depois que tinha ido em casa e feito minha higiene, peguei a chave do carro e me direcionei até o hotel que Karin estava hospedada.

Depois que cheguei lá, falei com o atendente e segui para o quarto de Karin. Karin atendeu a porta eu entrei e começamos a conversar.

— Karin, sobre o que aconteceu ontem...

— Naruto. Eu estou tentando falar com você dês de cedo. Mais seu celular está fora de aérea e você nunca está em casa. – Ela falou me repreendendo. – E sobre ontem... Bem. Fiquei muito triste por você ter me abandonado no meio da balada. Você nunca me deixou sozinha em hipótese alguma. E logo ontem que eu decidi fazer alguma coisa, finalmente expressar o que eu venho sentindo por você nesses últimos dois anos você me abandona daquele jeito Naruto? E só porque viu aquela sua nova amiguinha?

Fiquei olhando perplexo para ela. Pensei que era só o efeito da bebida o que aconteceu ontem à noite. – Eu não sabia... A Ino precisava de mim Karin...

— E eu também precisava de você Naruto. Ou melhor, preciso! Você a conhece há quanto tempo? Umas duas semanas? Você me conhece há bem mais tempo... E ainda por cima me deixou como uma trouxa lá, sozinha.

— Eu sei que foi grosseria minha. Desculpe-me.

Ela deu um longo suspiro e ficou me encarando. Como se quisesse alguma coisa. – Está sem o óculos. – Ela disse me encarando e chegando mais perto.

— Karin... Me desculpe. Você me conhece há muito tempo. E tenho que ser sincero com você.

— Que foi?

— Bom, eu estou gostando de uma pessoa.

— Há, e não me diga que é a loira? Caramba, eu não acredito... Logo agora?

— Sim, mais...

— Não me venha dizer que vamos continuar sendo amigos Naruto. Eu não quero sua amizade. Eu quero muito mais que isso. – Ela falou chegando mais perto, até me dar um pequeno selinho. E eu a segurei pelo ombro.

— Karin, me desculpe mais...

— Naruto! Você nem sabe se ela gosta de você! E ela tem um namorado! E mesmo que você não queira ficar comigo agora, saiba que eu não vou desistir de você. Nem tão cedo. Eu vou te conquistar! Pode ter certeza disso.

— Tudo bem Karin. Mais não te dou esperança... Se quiser tentar, vai em frente. Mais por favor, não me culpe depois. – Ela me olhou séria. Acho que estava mesmo disposta a não desistir. Disposta a me conquistar.

Despedi-me dela e fui para casa. Será que ela tinha razão? Provavelmente Ino ainda ama aquele ordinário. Ninguém deixa de amar uma pessoa de uma hora pra outra assim, do nada...

Chegando em casa encontrei Sakura na cozinha.

— Oi. – Ela falou secando as mãos. – Gaara acabou de sair daqui.

— Hum.

— Que foi? – Ela disse chegando mais perto.

— Estão acontecendo tantas coisas...

— Bom, talvez eu saiba o que são “todas essas coisas”. – Sakura falou com uma voz um pouco irônica.

— E o que você acha que é? – Perguntei sério.

— Se você quiser me dizer eu estou às ordens. Mais se não estiver muito seguro em falar sobre o assunto comigo, está tudo bem. – Ela disse indo em direção à sala.

— OK. – Falei e depois dei um leve suspiro. – Bom, é que estou gostando de uma pessoa.

— Certo... E o problema é que está gostando dela ou...? – Falou me incentivando a continuar.

— Bem, sim. Estou gostando dela. Mais o problema é que não sei se ela sente o mesmo por mim. Acho que ela só me vê como amigo... Não sei se devo interferir na vida dela agora. – Disse me sentando no sofá ao lado de Sakura.

— Hum... Entendi... Mas, você não vai nem tentar? Digo, e se ela gostar de você? Sabe você nunca vai saber Naruto... Sei que não sou a pessoa totalmente certa pra dar esse conselho. Mais você já passou por isso uma vez. E acho que poderia arriscar novamente com essa pessoa.

— Mais e se acontecer de novo Sakura? Você só me vê e viu como amigo igual naquela época.

— Escuta Naruto... Se essa pessoa te vê como amigo ou não. Eu vou estar aqui para confortá-lo. Sei que você diz que não tem sorte no amor e blá blá blá. Mas... Se você não arriscar, você nunca vai saber, não estou certa?

— Está... Mais vou pensar direito no assunto está bem? – Disse dando um beijo em sua testa. – Acho que vou dar uma volta está bem?

— OK. Mais se dessa vez for ficar fora. Por favor, me avise. – Ri com seu comentário.

— Pode deixar. – Falei fechando a porta. Comecei a andar sem rumo. Pensando em tudo o que tinha acontecido. Karin está disposta a me conquistar... Espero que nenhum de nós dois saia ferido dessa brincadeira. Eu não quero magoar ninguém como também não quero sair magoado. Vai ser difícil... Mais espero que dê tudo certo no final.

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Tinha pensado seriamente no conselho que Sakura tinha me dado. Será que deveria mesmo ir falar com Ino? Meus pensamentos estavam tão confusos... Ela disse que iria ir embora ainda essa semana. E hoje já era quarta-feira. Não tinha muito tempo. Estava começando a esfriar e chuviscar. Então decidi ir correndo. Não estava muito tarde, acho que daria tempo. Pra que fui andar tanto afinal de contas? Nem tinha me dado conta do quanto tinha caminhado durante esse tempo.

Mais dois minutos e chegaria à casa da Ino. Estava nervoso. Parecia que meu coração poderia saltar pela boca a qualquer momento. Antes de tocar a campainha, tentei recuperar o fôlego, mais o nervosismo me sucumbia. Então, sem pensar no que dizer direito, toquei a campainha e alguns segundos depois Ino atendeu a porta. Instantaneamente sorri para ela e ela me olhou com pouco caso.

— Sabe a garota que eu disse que amava mais cedo? – Ela respondeu positivamente com a cabeça. – Então... Era você.

— Hã? – Ino respondeu com as sobrancelhas levemente franzidas.

— É eu sei que é repentino mais.... – Disse um pouco envergonhado indo em direção a ela. – Conversei com a Sakura e ela me deu alguns conselhos...

— Espera... – Ela falou me interrompendo. – Então que dizer que a Sakura falou tudo com você?

— Sim, e ela me aconselhou a...

— Eu definitivamente mato aquela testuda!

— Hã? O que? Mais por quê?

— Ela disse que eu gostava de você não foi isso? Por isso você veio aqui falar comigo. Você sentiu pena de mim, ainda mais depois do que aconteceu ontem e...

— O-o que? V-você gosta de mim?

— S-sim a Sakura não te falou nada? – Ino estava ficando vermelha.

— N-não. Eu vim aqui p-porque ela me deu uns conselhos dizendo que era pra mim arriscar. Falar com a pessoa que eu amo. Dizer a verdade. E quando você me disse que ia embora esse final de semana. Vi que mesmo que você fosse e não me amasse... Bem, queria que você soubesse que eu te amo. – Ino ficou estática. Parada bem ali sem dizer uma palavra. Apenas me encarando.

— E-então você me ama? – Falou abaixando a cabeça.

— Sim. – Falei segurando seu queixo e levantando devagar, até um ficar encarando o outro.

 – Eu sei que pode parecer estranho... Ainda mais pelo o que aconteceu ontem mais... – Não deixei ela terminar a frase. Encostei minha testa na dela e encostei meus lábios no dela, depositando um pequeno selinho em seus lábios rosados. Ino abriu levemente seus lábios em resposta. Provavelmente a loira estava querendo bem mais que um leve “selinhos”. Comecei a brincar com seus lábios no inicio. E ela fazendo o mesmo com os meus. Ino passou sua língua sobre meu lábio inferior dando passagem para eu fazer o mesmo, então nossas línguas começaram uma batalha “amigável” uma com a outra.

Segurei Ino pela cintura não interrompendo o beijo e devagar demos leves passos para dentro da casa. Não sei como, mais consegui fechar a porta com o pé. Depois disso fui nos guiando até o sofá. Eu e Ino nos deitamos no velho sofá que tinha na sala. E pela primeira vez em sei lá quantos minutos separamos nossos lábios. Ino olhou nos meus olhos, e eu fiz o mesmo. – Eu te amo. — Sorri em resposta. E ela fez o mesmo. Fiquei feliz com o que ela disse. Beijei-a mais uma vez. Mais dessa vez por incrível que pareça teve mais paixão. Se pudesse não pararíamos nunca. Comecei a dar pequenos beijos no pescoço de Ino. E a mesma deixou escapar suspiros me deixando digamos, um pouco mais animado do que o normal. A mão de Ino deslizava em minhas costas e de vez em quando ela cravava levemente suas unhas na mesma. Ino também segurava meus cabelos puxando um pouco e de vez em quando dava leves mordidas em minha orelha esquerda quase me levando à loucura. Eu estava preste a tirar a blusa de Ino. Quando ela delicadamente segurou minhas mãos.

— Que foi? – Perguntei apreensivo.

— Naruto... Eu sei o que você quer mais... Acho que você vai ter que ter um pouco de paciência... Desculpe.

— Não. Eu que tenho que me desculpar... Eu sei que foi precipitado e imaturo... Vou esperar o tempo que for necessário. – Falei dando um beijo em sua testa e me levantando.

— E-espera... Isso não quer dizer que precisa ir. – Ela disse gentilmente.

— Eu sei. Mais é que está ficando tarde...

— Ah, vamos Naruto. Não me deixa aqui sozinha. Mais tarde você vai. – Ela disse me segurando pela manga da camisa. Sentei-me ao lado dela então de vez em quando conversávamos como do mesmo jeito nos beijávamos. Parecia que quanto mais passava meu tempo com Ino, mais eu tinha certeza do que eu sentia por ela. Mais esse sentimento crescia dentro de mim.

Depois de um tempo fui embora. Gaara estava em casa com Sakura, conversamos um pouco e depois de fazer minha higiene fui me deitar. Percebi que arriscar talvez não fosse uma coisa tão ruim no final das contas.