Humans escrita por Arya


Capítulo 6
V - Mayumi


Notas iniciais do capítulo

Eu quase postei esse capítulo em DLC, HAHAHHAHAHAHA! Vcs não iam entender merda nenhuma, mas ok...

AYO MOÇAS!
Tudo tranquilo ai? Finalmente estou de férias, agr posso atualizar as fanfics direito e enfim... YAAAAAAAAAAY! Pena q são apenas três semanas. ;-;

Eu disse q o cap seria mais a coisa da MayumiXClaudine, certo? Pois é, não foi tão focado assim na trama da Claudine. Pq? O capítulo ficou meio pombo, se é que me entendem... Então eu decidi fazer um capítulo mais falando da própria Mayumi e tbm falando umas coisas sobre a Claudine (sobre a coisa do Minamisawa e tal).

Eu meio que me identifiquei um pouco nesse cap na história da Mayumi, que eu até coloquei pouco detalhes sobre ela porque mano... Mayumi deve ser uma das personagens com a história mais pesada que tem, vocês não fazem ideia. Só nn é a personagem com a história mais pesada pq tem a da Zakuro q manoooo... Tensinho.

Ordem dos caps: Mayumi, Kat, Gêmeas Park, Allen e Zakuro. E no final de todos, a Yuuki que eu comentei anteriormente.

E ss, vai ter cap da Kat primeiro pq eu acabei meio que "fazendo" o cap dela sem querer achando q era o dela o próximo.

XOXO



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“Tudo não passa de uma mera ilusão, não crie expectativas, apenas viva a realidade.”

***

— Atrasada pela a quarta vez. — disse um garoto de cabelos negros sentados na beirada do palco, olhando umas folhas de uma próxima peça que eles iam fazer.

Ito Mayumi parou de correr quando chegou à frente do líder do clube de música e colocou as mãos no joelho, recuperando o fôlego. Alguns membros do clube de teatro a olhavam normalmente, e outros a olhavam tristes por ter que encarar o presidente do clube que, por sua vez, era alguém meio sinistro e sério demais.

— Desculpa Victor! — disse fazendo carinha de cachorro que caiu da mudança. — É que eu fiquei presa no banheiro com a sua irmã.

Óbvio que era mentira, ela nem foi no banheiro ou sequer viu Lorelai hoje na escola. Apenas queria arranjar uma desculpa e ainda por o nome da irmã do chefe no meio, apenas para ver se ele aceita as desculpas.

— Sério? Então quem é aquela, a irmã gêmea perdida da Lorelai? — ele apontou para uma cadeira no teatro, o que fez Mayumi se erguer e olhar para trás, vendo Lorelai e Katherine sentadas e conversando. Elas pararam ao perceber que estavam as encarando, sorriram e acenaram depois se levantando e saindo logo de uma vez. — Eu tenho um irmão gêmeo, meus irmãos Souji e Michael são gêmeos e eu acho que a minha mãe já tinha dado a louca se ela tivesse três pares de gêmeos, já que ela quase deu a louca com dois pares.

Mayumi fez bico.

— Ok. — cruzou os braços. — Eu cheguei atrasada porque eu fiquei conversando com o Hikaru na frente da escola. — disse honestamente, vendo Victor cruzar os braços.

Ele ficou calado por um tempo e fez sinal para ela subir logo no palco, o que a mesma fez com a ajuda do garoto.

— Diz a verdade, eu não mordo como muitos dizem. — sussurrou Victor se levantando após a ajudar a subir no palco.

Mayumi se levantou e foi até os outros membros do grupo, sorrindo brevemente e acenando a eles. Victor olhou os papéis e fez uma breve cara de desgosto, e logo olhou a todos.

— Vocês sabem do “Teatro de Boas Vindas”? Ou melhor, o teatro que temos que fazer apenas para os pais e os alunos verem apenas para participarmos da Feira de Início de Ano. — disse Victor. — Para quem não sabe, a Feira de Início de Ano é quando alunos antigos, pais de alunos e outras pessoas diversas vêm à escola para ver várias atrações feitas pelo os clubes do colégio. Nunca somos nós, membros do grupo, que escolhemos, e sim o diretor e toda a gestão do colégio.

Mayumi se lembra do seu primeiro teatro e da sua primeira feira, ela tinha ganhado o papel da irmã da principal. Ela era nova no clube, então não se considerava confiante o suficiente para nenhum papel, por isso agradeceu ter feito o papel da irmã e não da principal.

A peça era “Um Litro de Lágrimas”, do tema drama como pode perceber claramente pelo o nome. Ela é sobre uma garota com uma doença degenerativa, e a história conta do momento que ela descobre até a sua morte. Infelizmente, essa história é real e bem triste.

O ruim foi que: Ela estava ficando resfriada no dia, então quando ela começou a falar uma das falas, a mesma espirrou fortemente no meio da fala. Podia improvisar... Mas veio mais dois, três e quatro espirros, o que fez todos ficarem olhando-a tensos. Por fim, ela terminou de falar e saiu correndo do palco assim que acabou a cena.

Por fim, ninguém reclamou dela e Mayumi agradece até hoje por ninguém ter reclamado.

— E qual é a peça desse ano? — perguntou uma garota de cabelos curtos e negros, com olhos da mesma cor, de estrutura baixa e a pele branca como papel. Ela se chama Haruka Sayori, e a mesma foi a principal no ano passado e foi considerada a melhor atriz daquela peça, junto ao Victor, que fez o par da principal.

O Salazar ficou calado e um garoto de cabelos roxos, olhos azuis e um belo sorriso encantador olhou a folha. Esse garoto era o vice-presidente do clube, Tsubasa Haru, que fez uma péssima careta.

— Que droga... — disse Haru.  — E é o seu último teatro de início de ano.

Pois é. Victor ia se formar naquele ano no colégio, sendo assim Haru, o menino do segundo ano carismático que consegue conquistar todos com um sorriso gentil, se tornaria o presidente enquanto outra pessoa iria ser o vice-presidente.

Mayumi olhou Sayori, que fez sinal para ela que provavelmente era um drama como no ano passado e que isso era uma droga. A Ito fez uma breve careta com os sinais codificados que ambas tinham feito juntas e foi até a mesma, encostando a cabeça no ombro dela e suspirando levemente.

— Vamos fazer... Clube dos Cinco. — disse Haru dando breves pulinhos. —  Quero o papel do Atleta!

— Victor faria uma boa versão masculina da estranha. — disse Sayori fazendo Victor dar o dedo do meio para ela e revirar os olhos.

O garoto cruzou os braços.

— O diretor me colocou como John Bender, mas os outros principais além do professor estão livres para vaga. As audições são na próxima semana, aconselho a vocês verem o filme e eu mandarei um e-mail com uma parte do roteiro que vocês vão ter que encenar de acordo com o papel que querem fazer. — disse Victor. — Quem quiser se inscrever, eu darei uma folha para assinarem e até o final da semana vocês tem que me entregar.

Haru estendeu a mão e Victor o entregou um papel, assim entregou a todos o mesmo. Mayumi pegou aquela folha e pensou um pouco seriamente se queria participar ou não. Não teve uma boa apresentação no último teatro do projeto.

Sayori sorriu e a olhou.

— Espero que ganhe o papel do par do Victor. Acho que ele irá notar que eu sou feita para ele. — disse a mesma. Mayumi fez um breve bico.

Sayori era legal... Até ela se tornar competitiva e falar de Victor Hugo Salazar.

— Ele tem namorada, a Yuuki. — disse Mayumi. Ela nunca disse a mesma coisa para a mesma pessoa tantas vezes que ela falou para a garota.

A mesma fez sinal de “dane-se” e saiu andando, indo falar com Haru e Victor. Mayumi escutou Victor dizendo que estavam liberados e a garota pegou sua mochila caída no chão do palco e saiu do mesmo, indo na direção da sala de aula.

***

Ela estava a caminho da sala quando passou pelo o corredor da sala de música. Assim que passou, ela pode escutar alguém tocando violão, o que a fez parar por um segundo e olhar para o local. Era estranho ter como escutar, já que a sala de música é a prova de som.

Andou um pouquinho e viu que a porta estava meio aberta, assim explicando como podia escutar. A garota foi até a mesma e pensou em fechar, quando escutou uma voz suave cantando enquanto tocava.

I couldn't tell you
Eu não saberia te dizer
Why she felt that way
Porque ela se sentia daquela maneira
She felt it everyday
Ela se sentia assim dia após dia
And I couldn't help her
E eu não podia ajudá-la
I Just watched her make the same mistakes again
Eu só a via cometer os mesmos erros novamente
What's wrong, what's wrong now?
O que está errado, o que está errado agora?
Too many, too many problems
Tantos e tantos problemas
Don't know where she belongs, where she belongs
Não sabe aonde pertence aonde ela pertence.

Por um segundo, Mayumi se viu voando em pensamentos enquanto começava a tocar o refrão da música. Problemas e mais problemas vieram em sua mente em forma de flashbacks dolorosos que a fizeram sentir uma breve vontade de chorar.

Até os seus nove anos, Mayumi teve uma vida normal e acreditava que seus pais se amavam. Afinal, era uma criança e via tudo no mundo na mais pura inocência do mundo, mas quando começou a perceber que a vida que levava não era um mar de rosas... Foi um choque de realidade.

Parou de ser próxima de seu pai ao se dar conta que ele bebia, e muito. Desde aquele dia em dia se arrepende por não ter reparado muito antes e ter dado o apoio que a sua mãe mais precisava naqueles momentos. De repente ela começou a ver que as lembranças lindas que tinham eram apenas vazias: Seus aniversários que tanto amavam não eram um mar de rosas, já que seu pai estava sempre bebendo com os amigos à vontade e a sua mãe tinha que aguentar isso calada.

Admira a mãe por isso. Por ser tão forte.

Aos onze, ela começou a se afastar de seus amigos e a sua vida virou do avesso.

Sua melhor amiga já não era tão sua amiga agora, e era capaz dela ser mais amiga da faxineira que vivia de fones de ouvido do que de qualquer outro aluno. Passou a se sentar mais com os professores do que com seus amigos, que já não ligavam mais para ela. Ela já não conseguia sorrir muito bem, e quando sorria era por conta de um colega de classe que era um tremendo idiota e protagonizava os diálogos mais cômicos da sala.

No mesmo ano, e o que tornou a vida dela uma bagunça, foi quando descobriu que a sua mãe não era bem paga e que o dinheiro que tinha frequentemente era o que o pai roubava. “Então temos um ladrão em casa?” foi à pergunta que mais marcou em sua vida.

Se lembrar de tudo aquilo e muito mais a deixava com vontade de chorar, por isso a mesma parou na hora que sentiu as lágrimas caindo. Ela engoliu em seco e fechou os olhos.

Para tentar aguentar tudo aquilo, ela vivia na ilusão. Nessa ilusão, ela é feliz.

Sentiu alguém botando a mão na porta e a abrindo, fazendo-a ir junto por estar segurando a maçaneta. A mesma abriu os olhos levemente por ter medo de ser alguém que poderia a matar.

Mas era apenas uma alta e morena garota, sorrindo curiosa para ela como se tivesse notado que ela estava chorando. Era Lorelai.

— O que houve? — perguntou e percebeu que estavam no corredor. — Entra, ninguém passa por aqui. — disse a puxando para dentro da sala e a fechou.

Mayumi olhou Lorelai que coçava levemente a cabeça.

— Não houve nada. — disse sorrindo e a morena negou. — Sério. Não houve.

— Eu convivo com o Victor todo dia, você não me engana. — disse Lorelai cruzando os braços.

Mayumi ia abrir a boca, mas a porta foi aberta. Uma garota de cabelos roxos e olhos azul safira entrou saltitando na sala ao lado de um garoto de cabelos azuis escuros que Mayumi reconhece muito bem.

— Oh, Mayu! — disse Hikaru sorrindo e acenando, e então a garota encarou Lorelai que estava extremamente séria e foi até o mesmo, o dando um rápido abraço.

— Eu também quero abraço. — disse a garota, Zakuro Maddison Noir, ou apenas Mad, num tom mais elevado que o tom normal de voz, abrindo os braços.

 Mayumi riu e abraçou a de cabelos roxos, que a apertou com bastante força e foi até a Salazar, que deu dois pulinhos e a abraçou fortemente. Mayumi era mais baixa que a Salazar, algo que não é tão difícil pelo o 1,85 cm da menina, por isso quando a roxa deu o abraço, Mad enfiou a cara nos seios da mesma de brincadeira, cujo não existem ao ver de Nagumo, os irmãos da garota e Dimitri.

— Macios... — brincou e Lorelai deu um riso, sorrindo inocente e fazendo carinho na cabeça da mesma.

— Pelo menos alguém reconhece que eu tenho peito.

Ela disse e Mayumi olhou Hikari meio envergonhado com a situação e a garota caiu na gargalhada, fazendo às outras duas repararem a situação e começarem a rir também. Lorelai a olhou, mexendo os lábios em forma de “Conversamos depois, ok?” e Mad deu a ideia da mesma ir com ela até a cantina.

***

— ITO MAYUMI, EU ESTAVA LHE PROCURANDO! — gritou Claudine assim que Mayumi entrou na sala de aula ao lado de Hikaru.

O garoto foi andando até o seu lugar junto a Zakuro, que no caso foi falar com as Gêmeas Park, Kim e Yang-Mi, que estavam sentadas. Claudine foi até a morena, a puxando para fora da sala de aula e olhando para os lados, enquanto comia um bombom que provavelmente foi Dimitri que deu.

Dimitri a lembrava o Mello de Death Note às vezes. Come chocolate, parece a Madonna queimada... Será que ele é o Mello? Ele não morreu? Aquele pensamento na cabeça de Mayumi a fez dar um breve riso e pensar que daria em uma bela fanfic. Talvez pudesse escrever um pouco também.

— Está me escutando ou viajando? — perguntou Claudine e a Mayumi deu um breve pulo para trás. — Desculpa. Deve ser os hormônios ou eu estou irritada mesmo, não sei.

— Tudo bem... — sussurrou Mayumi, agora se focando em Claudine.

— É que... — ela olhou para os lados novamente.  — O Minamisawa foi assaltado ontem.

Mayumi fez uma cara de confusão.

— Oi? Como?

— O motivo dele não aparecer ontem é que ele foi assaltado dentro de uma mercearia para comprar chocolates. O assalto foi muito assustador e o cara estava armado, e quando a polícia chegou ele teve que ir junto aos que estavam no local. — explicou Claudine. — E lá eles demoraram e muito para serem atendidos porque iam conversar com cada um separadamente, além de que era um monte de pessoas.

— Quem falou isso? — perguntou Mayumi e Claudine olhou para Fudou, que estava com dois amigos conversando.

— Ele e Minamisawa estavam no mesmo local.

— Fudou assaltou? — perguntou Mayumi de brincadeira, fazendo Claudine rir brevemente.

— Não, ele estava comprando refrigerante para ele e alguns amigos. — disse Claudine.

— Ele bebe refrigerante? — perguntou Mayumi olhando Fudou.

 Naquele momento, o irmão mais velho dos Morozov, Yuri, estava passando por eles. O moreno de moicano deu uma longa olhada para o garoto, que retribuiu e continuou a andar ao lado de outro menino que Mayumi não sabe o nome exatamente. Isso foi suspeito. Foi tudo que ela conseguiu pensar.

— Eu sei, também fiquei surpresa. Achei que ele só bebia cerveja ou coisas do tipo. — comentou Claudine.  — Ele encontrou com o Minamisawa, o irritou um pouco e foi quando escutaram um tiro e que aquilo era um assalto. Além disso, ele falou que eles dois foram quase os últimos a serem chamados. E era sete e quarenta da noite quando eles saíram, sem falar que a mãe dele foi até lá e o levou para casa.

— Wow... Então ele não desistiu de você. — disse Mayumi. — Ele chegou?

— Não. Eu tentei ligar, mas está dando desligado. — disse Claudine.

— É que meu celular quebrou. — disse uma voz masculina na direção das duas. Elas olharam para onde a voz vinha e viram um Minamisawa andando até elas e olhando Claudine. — Precisamos conversar. Eu tenho uma lon...

— Fudou explicou essa história do assalto. — disse e Minamisawa olhou para o Fudou conversando com os amigos e ficou confuso. — Eu perguntei até para a faxineira nova do colégio se tinha o visto, porque queria falar cara a cara com você e... Bem, eu encontrei com ele e o mesmo disse que a última vez que o viu foi na delegacia. E então contou a enorme história do assalto.

— Fudou? Wow... — disse Minamisawa, ainda surpreso. —Ele contou à parte que ele estava comprando refrigerante?

— Eu ia perguntar agora se era verdade. — disse Mayumi se metendo no meio da conversa de ambos.

— Oh, olá Mayumi. — disse Minamisawa, percebendo agora que ela estava ali. Talvez estivesse com tanta vontade de falar com Claudine que nem a notou naquele momento. — Essa é a parte mais reveladora da histó...

Foi então que Claudine o abraçou, encostando a cabeça no ombro do mesmo. O garoto retribuiu o abraço e respirou fundo.

— Vamos faltar o primeiro tempo. — disse o mesmo. — Podemos ir para o terraço.

Ela os viu se afastarem aos poucos, mas logo se lembrou de algo que Lorelai tinha dito antes e deu dois pulinhos.

— Vão para a sala de música. Ela está sempre aberta e quase ninguém vai naquele corredor, apenas os membros do clube de música e o Shindou, que vive por lá nos tempos livres para tocar piano. — disse Mayumi e ambos a olharam, sorrindo e agradecendo, indo na direção da sala de música.

Ela respirou fundo e olhou para dentro da sala, sentado na hora que o sinal toca.  Em sua frente encontrava-se Hikaru, enquanto dos lados tinham Yang Mi e Kim, que por sua vez tinha a sua frente Zakuro ou Mad, como preferirem. Atrás dela ficava sempre vazia, então ela não fez esforço para olhar atrás da mesma.

Assim que o professor entrou, viu Hikaru fazer cara de sofrimento. Era aula de Geografia e, bem, ele odeia geografia desde o ano passado. Retirou as suas coisas de sua mochila e a colocou no canto da cadeira, se ajeitando na mesa.

— Bom dia, alunos. — disse o professor alegremente.

— Mau dia, professor. — disse uma voz alta e masculina atrás dela, que a fez tomar um leve susto e se virar para trás, encarando nada mais e nada menos que Tsubasa Haru.

— Oh, ai atrás. Não acredito que hoje eu não terei o meu comentarista favorito? — disse o professor, fazendo uma cara de quem estava cantando aleluia em mente. Haru deu um sorriso aberto e sapeca.

— Eu acho aqui mais divertido. E não se preocupe, eu vou comentar daqui. — disse o mesmo sorrindo e se apoiando em Mayumi para colocar algo em sua mesa. Um bloco de notas. — Você deixou cair. — disse sussurrando em seu ouvido e depois voltando a se sentar normalmente em sua mesa.

Bem, ela e Haru nunca foram próximos. Ele entrou no ano passado no colégio assim como ela, mas foi em uma não era a dela, então apenas se falavam no clube de teatro e os papos sempre foram relacionados ao clube. Mas uma coisa é certa: Tsubasa ama sentar na frente, pois ele adora dialogar com os professores e isso torna a aula um pouco mais divertida, sem falar que o mesmo sabe a hora de parar e ficar calado durante a explicação.

Mayumi pegou o bloco de notas e viu que o mesmo estava aberto e virado para baixo. Olhou para trás, vendo Haru equilibrar a lapiseira em seus lábios e voltou a olhar para frente, olhando o bloco de notas com algo escrito em garranchos.

Você pode fugir da realidade...

Ela viu uma seta apontando para uma dobra da folha, o que provavelmente significava que tinha que virar, e assim a mesma virou. Quando virou, Mayumi viu o que aparentava ser o resto da frase.

... Mas a realidade nunca foge de você.
Por causa disso, apenas a enfrente.

— T. H.

A morena deu um breve sorriso com a frase e viu que tinha mais coisa no canto da folha.

OBS: Não sei por que escrevi isso, apenas fiquei com vontade. E por favor, não arranque e jogue fora, vai acabar com os meus sentimentos.

— Idiota. — sussurrou baixinho e guardou o bloco dentro do estojo, olhando para trás e dando um breve sorriso a Haru, que piscou levemente para ela.

Aquele bilhete foi algo inesperado e que ele escreveu sem motivo algum? Óbvio. Mas de algum modo, ele tocou bem lá no fundo do coração dela. Deu um breve sorriso, voltando a prestar atenção na aula.


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Notas finais do capítulo

Clube dos Cinco é um filme que eu amo bastante. Para quem nn viu, veja q é bem legal. Se nn, acho q vão poder entender um pouco como é o filme durante os caps pq vai ter um q vão explicar e tal.

"Nobody's Home?" SIM! EU SEI, ESSA MÚSICA DEPRIME! Mas eu lembro da Mayumi agr toda vez q eu a escuto, ok? #sadness Me deixa, eu tive q a citar. Ela estava pedindo para ser citada.

Bem... Pra quem viu o spoiler do cap da Kat no tumblr, pode perceber um pouco dos assuntos q o capítulo vai ter (pra quem nn viu, é de uma cena da Natsumi chamando a Morgana de "gorila" e a Kat acaba partindo para cima dela) então... Aguardem.

Ah, eu irei postar um resumo dos personagens Sayori, Victor e Haru. Eles vão ser importantes, principalmente o Haru. A-C-R-E-D-I-T-E!

Outra coisa:
Essa fanfic terá duas etapas: O segundo ano e o terceiro ano dos personagens. Eu ia separar em duas fanfics, mas... Pensando melhor, eu não vejo motivos, sabe.

Então eu vou colocar a primeira e a segunda temporada na mesma fanfic. Nn terá diferença, acredite. A única coisa q pode acontecer é a capa da fanfic mudar (MENTIRA, EU AMO ESSA CAPA).

tumblr da fic: http://weare-just-humans.tumblr.com/

XOXO



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