Humans escrita por Arya


Capítulo 5
IV - Claudine e Minamisawa.


Notas iniciais do capítulo

Cara, esse capítulo foi reescrito milhares de vezes, literalmente. Eu nunca ficava confortável com o final dele, até que eu dei uma pausa e fiz esse final que... Honestamente, me agradou.

Tipo, acho que a trama da Claudine vai ser uma das mais polêmicas junto a da Lorelai (bullying e depressão), Fudou (drogas e alcoolismo, deu pra notar nos caps) e Mayumi (n vou falar pq vai ser spoiler). Pq tipo, além das tramas dos quatro serem de assuntos sérios, as cenas vão ser um pouco mais pesadas.

Bem... Espero q gostem do cap.

AYO MOÇOS E MOÇAS!

Ordem dos caps: Mayumi, Gêmeas Park, Kat, Allen e Zakuro. E no final de todos, a Yuuki que eu comentei anteriormente. Nesse cap ela ia aparecer, mas eu cortei pq a trama é mto tensa, haha.

Eu acho q já disse o bastante sobre esse cap. Nn vou falar mta coisa, mas digo q esse cap é mais sério. Nn tem mta piada e tal, tbm é meio parado. Foi mal por isso, mas acho q o final "compensa" e no próximo tbm.

XOXO



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“Dói né? Acordar e ver que ainda está vivo.” 
***

A inglesa odiava faltar à aula. Além de ficar perdendo matéria e sempre que falta acontece um monte de confusão e coisas interessantes, Claudine odiava ficar em casa parada, por isso ia à aula mesmo que o primeiro tempo era daquele professor chato.

E hoje, Claudine não foi para o colégio.

Ela ficou em casa, se sentindo tonta e enjoada. Sabia que ia acabar passando mal no colégio, por isso nem fez o esforço de ir mesmo que queria e tanto não ficar no tédio.

Ela enviou uma mensagem a Minamisawa, seu namorado, e depois no grupo das meninas no whatssap, apenas para fazer questão que alguém ia avisar aos professores se eles perguntassem de sua ausência.

Olhou a mãe trazendo algo leve para ela comer de café da manhã e sorriu a vendo colocar uma bandeja com um prato de sopa e depois indo na direção das janelas para abrir as cortinas.

— Deveria ter me falado que estava passando mal ontem. — a mulher disse calmamente, abrindo as cortinas. — Você vomitou ontem à noite. Seu irmão me contou.

— Idiota. — disse Claudine levando uma colher até a boca. — Eu disse para não contar, não é algo preocupante. Devo estar apenas com uma daquelas febres que dura um dia, logo passa.

A mãe de Claudine cruzou os braços.

— Vomitar é algo preocupante sim, Claudine. — disse a mulher com cara de raiva. — Se não melhorar, vamos a levar para o médico.

Claudine bufou e afirmou, não tinha como dizer não a sua mãe.

— Filha… — ela começou. — Tem certeza que você é Minamisawa usaram preservativos naquele dia?

Claudine revirou os olhos.

— Eu já disse mil vezes que sim, mãe! Foi até eu que abri porque o lerdo não conseguiu. — disse a mulher, que deu de ombros e saiu do quarto. Quando ela saiu, Claudine passou as mãos na nuca e contou levemente os dias, vendo que a sua menstruação estava um pouco atrasada.

Eles usaram, mas mesmo assim Claudine estava com suas leves dúvidas sobre isso. Mas não ia falar nada para mãe, provavelmente ficaria hoje ou amanhã.

Sua mãe foi até a porta e sorriu:

— Você sabe que pode contar comigo para tudo, não importa o que acontecer, certo?  — disse a Sra. Endou e Claudine afirmou, sorrindo. E assim a mãe saiu do quarto.

Ela respirou fundo e olhou a janela calmamente, comendo. Escutou seu celular começar a tocar o que a fez dar uma virada e o olhar. Era a ligação de Mayumi, uma de suas amigas. A mais inocente e avoada, sempre se encontra em seu próprio mundo. Talvez por isso ela tenha a impressão que ela é a que menos incomoda de seu grupo de amigos.

Claudine comeu uma colherada e atendeu.

— Olá, Mayumi! Como está? — perguntou tentando fazer uma voz de quem não estava doente para ninguém se preocupar. Ela escutou uma agitação enorme do outro lado da linha, com música e tudo. — Mayumi? Você está em uma boate dando ou na escola?

— Na escola, só que na aula de dança. — disse Mayumi. — O Victor disse que eu poderia tentar se socializar com alguns novatos, e fui aceitar a ajuda do irmão da Irene, Yuri, de se socializar e ele me levou ao encontro do que? Da sala de dança. Eu estou morrendo, Claudine.  Eles dançam muito e aprendem muito rápido. A Zakuro, Lori e o Pavel não estão aqui para me salvar.

— Pede ajuda para a Irene, ela não está ai? Ela deve te ajudar. — disse Claudine pegando mais da sopa e comendo.

— Ela não está aqui, e mesmo que estivesse eu não ia pedir.   — sussurrou Mayumi. Claudine caiu na risada, por mais que não poderia falar nada.

Todos, até a Claudine, têm medo da Irene. Não importa o que ela está fazendo, só do fato dela respirar todos ficam com medo, assim como todos tem medo da Yasmin na TPM e do Dimitri quando ele fica irritado com algo.

— Bem… Pede para sair. — disse Claudine. — Ou pede ajuda para o Yuri.

Mayumi fez um som de como se Claudine tivesse dado a melhor ideia do mundo, fazendo Claudine rir e colocar outra colher de sopa na boca.

—Ah, Minamisawa mandou um beijo e ele falou aos professores nas aulas que você estava doente. Na realidade, os professores falaram o seu nome e ele gritou, não tinha como não notar. — disse Mayumi e Claudine riu do namorado, sussurrando que ele era um fofo.

Mayumi escutou alguém a chamando para voltar a dançar e ela fez bico.

— Vou pedir ajuda para o Yuri agora, então vou desligar. — disse Mayumi. — Eu vou para a sua casa após a aula. Quer que eu leve algo?

Claudine pensou por um longo tempo, fazendo silêncio. Talvez a sua mãe saísse para a casa de umas amigas como ela sempre faz nas quartas quando Mayumi chegasse, deixando Mayumi e o irmão cuidando dela durante isso. Ela engoliu em seco e pensou mais um pouco, escutando Mayumi na outra linha a chamar.

Ela ajeitou uma mecha do cabelo.

— Você poderia trazer, sem muitas perguntas nesse exato momento, um teste de gravidez? — perguntou Claudine, fazendo Mayumi dar um berro do outro lado da linha. — Não faz escândalo, por favor.

— Desculpa, eu… — ela começou, mas logo parou. — Eu estou indo, não vou fazer milhares de perguntas. E eu vou trazer sim.

***

— Ah, não creio nisso. — disse Claudine ao ver o irmão segurando o teste de gravidez e Mayumi atrás dele, como se estivesse com medo de apanhar. E ela deveria ter medo, porque se ela não estivesse se sentindo tão mal e se não gostasse tanto dela, Ito Mayumi já estaria mortinha.

— E eu também marquei uma consulta com o pai da Irene e ele prometeu que não ia contar para a nossa mãe do exame, e se der positivo, ele só vai contar quando você pedir. — disse Endou Mamoru, o irmão mais velho de Claudine. — E o Minamisawa disse que já está vindo, mas só vai demorar um pouco porque a mãe dele o pediu para ir a casa almoçar com o irmão mais novo dele que estava com saudade e chorando desde que acordou e não viu aquela cara feia e emo do seu namorado.

— Ele é mais bonito que você.

— Cala a boca. — disse Endou jogando para ela o teste. — Faça o teste, vamos.

Claudine fez bico e foi ao banheiro. Ficou meia hora dentro dele tentando fazer algo, e assim que conseguiu, ela respirou fundo, deu descarga com a mão que não estava com o teste. Ela andou até o quarto com o teste na mão e o segurando com papel higiênico, era só esperar agora.

Ela se sentou na cadeira com o teste em mãos e ficou olhando os dois, enquanto eles tentavam mudar de assunto falando sobre a escola. Claudine, por um momento, se viu com uma barriga enorme e não sabendo se estudava ou não. Usava roupas largas, estava com o cabelo desarrumado e parecia assustada e com medo. Fechou os olhos levemente, abaixando a cabeça.

Antes que pudesse chorar, Claudine sentiu a mão quente de Endou a tocar no ombro, dando um sorriso alegre e calmo a mesma.

— Vai dar tudo certo, acredite em mim. Eu estou aqui. — disse Endou e Claudine o abraçou. Ela viu Mayumi de longe sorrir a mesma, mexendo os lábios dizendo que ela ia ficar bem.

***

“A maior felicidade é a certeza que somos amados exatamente do jeito que somos.”
— Edward Mãos de Tesoura.

***

Assim que colocou o irmão para ninar, Minamisawa disse para a mãe que tinha um trabalho na escola e saiu rapidamente de casa. Ele ia começar a andar, até lembrar-se de um pequeno fato que passou despercebido pela a cabeça dele:

Claudine tinha se mudado há uma semana. E ele nunca foi a casa dela desde então.

O garoto pegou a sua bicicleta, pensando no que poderia fazer. Foi então que Deus fez o favor de ser bondoso com ele e o menino viu uma garota alta e de cabelos longos e negros andando na rua ao lado de um ruivo, comendo sorvete. Era Nagumo e Lorelai.

Eles se assustaram com o mesmo vindo à direção deles e quase não conseguindo parar. Ele analisou Nagumo, vendo-o com a roupa do colégio. Provavelmente tinha acabado de sair do ensaio do clube de música. Lembrava-se de que o “tulipa” falou que ele e alguns meninos iam ficar mais tempo que o normal por conta de um ensaio de uma música.

Minamisawa olhou Lorelai de cima para baixo, vendo que a mesma estava usava uma blusa de Nagumo, conhecia-a por ele ter usado no aniversário de Claudine do ano passado, com o casaco dela por cima e deu um sorriso sapeca.

— Parece que já estão no nível de usar um a camiseta do outro. — ele disse e ambos deram o dedo do meio para ele.  — Ok, vocês sabem o caminho da casa da Claudine? — ele perguntou. — Ela mudou de casa uma semana atrás e eu nunca fui a visitar, então estava pensando se você sabe… É urgente, por favor.

Lorelai o olhou.

— Bem, quando eu fui fazer maratona de filmes e séries com o Endou na casa nova, eu fui de carro. Mas eu acho que a casa deles é uma amarela na rua da casa do Jake e da Kat. — ela comentou e Minamisawa pensou um pouco. — Sabe aquela casa enorme que sempre que passávamos víamos a placa de “Vende-se”? Então, é ela.

— Você foi ver filme na casa do Endou? — perguntou Nagumo antes que Minamisawa falasse algo.

— Sim. Fizemos maratona de High School Musical e A Escolha Perfeita. Nós fizemos duetos maravilhosos. — disse Lorelai. — E também vimos à metade da primeira temporada daquele anime de futebol… — ela estalou os dedos tentando se lembrar. — Inazuma Eleven. Nós não dormimos a noite, acredite.

Nagumo estava ficando mais vermelho que o próprio cabelo, e Lori deu um grande sorriso sem reparar que o menino ia acabar matando alguém. Ou melhor, ia acabar matando Endou Mamoru se ele aparecesse.

Minamisawa sentiu seu telefone vibrar com notificação de mensagem e pegou ele rapidamente, deixando-o cair no chão. Ele gritou uma palavra inadequada e Lorelai se abaixou para pegar para o mesmo.

Quando ela o entregou, ele teve que notar o pulso dela com alguns cortes e um pouco enfaixados. Mas não comentou nada, já tinha muita coisa em sua mente para se preocupar com mais uma.

Ele viu a mensagem de Endou, dizendo para ele ir direto para o hospital que o pai da Irene trabalhava, porque eles já tinham pegado o resultado do teste de gravidez e queriam confirmar. O mesmo olhou os dois em sua frente e sorriu.

— Sabem o caminho até o hospital que o pai albino trabalha? — perguntou. Ele chamava Ygor de “pai albino”, sem nenhum motivo aparente. O mesmo comentou que não gostava muito de ser chamado de “tio”, então Minamisawa o chama de pai, apenas para não o chamar apenas de “Ygor” ou “Pai da Irene, Dimitri, Yuri, Pavel e Ivan”.

Lorelai pensou um pouco.

— Ele trabalha naquele hospital que fomos visitar o Kazemaru quando ele operou o apêndice ano passado, já esqueceu? — perguntou.

— Mas porque você quer ir ao hospital? — perguntou um Nagumo suspeitando de algo.

Minamisawa olhou o chão por um longo tempo pensando se contava ou não. Ele logo pensou um pouco e talvez, se eles soubessem, poderiam o ajudar com mais detalhes ou iriam o acompanhar até o hospital.

— É que… — ele bufou. — Meu pai está doente e ele foi para o hospital do papai albino. Então eu vou para lá antes de ir à casa da Claudine. — mentiu de ultima hora. Era melhor não contar até que tivesse certeza do que estava rolando.

Tanto Nagumo e Lorelai o olharam por um longo tempo até o ruivo se virar para trás e começar dizer o que ele tinha que fazer para chegar ao hospital. Minamisawa parou e olhou o pulso da morena novamente, pensando um pouco.

— O que... — Endou começou a ligar para ele, o que o fez atender rapidamente, acenar a todos e começar a andar ao lado de sua bicicleta até ele desligar. — Obrigada, não se esqueçam da camisinha.

Ele viu o Nagumo mandando o dedo do meio para ele e Lorelai o abaixou, colocando os braços em volta do pescoço do mesmo e o eles voltaram a andar um do lado do outro. Minamisawa atendeu já indo ao assunto.

— Eu já estou indo. Não estou tão longe, o hospital é perto daqui de casa.

Eu sei que sim, Minamisawa. Eu também demorei a dar a notícia de que estávamos no hospital. — disse Endou um pouco sério. — Só quero dar a notícia que deu é oficial, Claudine está grávida.

***

Claudine olhou Pavel sentado na sala de espera do hospital, cantando com um violão aos que estavam lá. As crianças escutavam atentamente o garoto albino cantando, enquanto os outros ficavam em volta balançando a cabeça de leve e apenas apreciando a voz do mesmo, que de longe era extremamente agradável e calma.

Ate quem não conhece Pavel sabe o quão anjo ele é, dá para perceber a voz do mesmo. De algum modo, entendia o motivo de Jake e de milhares de outras pessoas terem certo interesse por Pav, por mais que não o tivesse – apenas o via como o irmão mais novo do demônio Irene.

Cause we've no time for getting old
(Porque nós não temos tempo para envelhecer)

Mortal body; timeless souls
(Corpos mortais, almas eternas)

Cross your fingers, here we go
(Cruze os dedos, aqui vamos nós)

And when the lights start flashing
(E quando as luzes estão piscando)

Like a photobooth
(Como em uma cabine de fotos)

And the stars exploding, we'll be fireproof
(E as estrelas explodirem, vamos ser à prova de fogo)

Claudine completou o refrão mentalmente e a garota viu as pessoas da sala cantarem, o que fez Pavel apenas deixá-los cantarem e ficar calado, tocando violão e sorrindo a eles. A mesma se afastou quando Pavel a reconheceu, saindo rapidamente do local. Não queria ser vista por ninguém conhecido para não ocorrer perguntas.

Voltou para onde Endou e Mayumi estavam em um dos bancos que tinham na frente do hospital. Olhou uma mulher com provavelmente seis meses de gestação se sentar ao lado do marido, talvez tivessem acabado de fazer o ultrassom. Ela respirou fundo enquanto olhavam os dois sorrindo alegremente e conversando sobre alguma coisa enquanto alisavam a barriga.

— O que eu vou falar para o papai? — perguntou a Endou. — E fui eu que coloquei a camisinha, eu até conferi várias e várias vezes, quase apanhei do Minamisawa de demorar tanto.

— A primeira vez de vocês deve ter sido cômica pelo visto, por mais que eu poderia viver sem essa informação. — disse Ygor bebendo um suco de laranja. Provavelmente estava em seu momento de pausa antes de voltar ao trabalho.

— Olha, você vai ter que falar para ele. — disse Endou. — Ele vai ficar irritado? Não sei, mas...

— Eu poderia pensar em outros métodos ao invés de ficar com o bebê. — disse interrompendo a fala do irmão. — Colocá-lo na adoção ou...

Ygor a olhou atentamente como se fosse querer a matar ali mesmo, mas apenas respirou fundo e olhou para frente, voltando a tomar suco. Mayumi passou a mão no cabelo de Claudine levemente.

— Eu não quero contar para o papai, não hoje.

— Mas você tem que contar Claudine. Quando mais tarde, pior. — disse Mayumi.

Claudine respirou fundo, odiava quando os outros estavam certos. Ela passou a mão na nuca, pensando em milhares de coisas: O que seria de sua vida agora? Lembra-se de ver alguns artigos sobre meninas grávidas que continuaram a estudar durante a gravidez. Mas e depois dela? O que ela iria fazer? Teria que ficar em casa cuidando do bebê. A vida inteira dela viraria uma bagunça.

— E cadê Minamisawa? Ele está demorando demais. Achei que ele estava perto, a casa dele é dois quarteirões daqui.

Ela olhou Endou passar a mão na nuca e olhar quanto tempo tinha se passado desde a última ligação. Uma hora. Claudine também tinha contado que seria algo assim, já que deu o tempo suficiente de Pavel cantar três músicas, e ela sair na metade da quarta e o namorado ainda não tinha chegado.

— Ele disse que a casa era perto, como você falou, e que já estava a caminho. — disse Endou. — Onde aquele idiota deve estar?

Mayumi cutucou Claudine e a mesma sorriu o que fez Claudine se encostar-se à garota. Fechou os olhos por um longo tempo, pensando em milhares de coisas. A sua vida poderia estar acabada e seu futuro também.

Endou tentou ligar para Minamisawa e ele não atendeu já que o celular dava como desligado. Uma, duas, três vezes... E nada do garoto atender. Até mesmo Claudine e Mayumi tentaram ligar, mas o mesmo não atendia.

E o tempo passou. Minutos, horas. E nada de Minamisawa Atsushi, nem mesmo a sombra do mesmo.

 Ygor já tinha voltado ao trabalho após seu momento de sossego; a carona do casal que observou quando chegou ali tinha chegado depois de um tempo, e ela ainda ouviu o homem que os buscou comentar que tinha demorado porque a gasolina ter acabado e quase que ele provocou um enorme engarrafamento; Hikaru, que tinha marcado de se encontra com Mayumi na casa dele para estudarem, ligou para Mayumi duas vezes perguntando se ela estava indo para lá, e na segunda ela disse que não podia e inventou uma mentira de última hora.

Foi quando notou que não adiantava mais esperar. Ela se desencostou de Mayumi e se levantou do banco, com lágrimas nos olhos. Não acreditava que ele ainda não tinha chegado.

Ou melhor: Não viria.

— Claudine, calma. — disse o irmão dela se levantando e a abraçando. Mayumi olhou aquela cena sentada, mexendo no celular rapidamente e ignorando uma ligação de sua mãe.

— Eu não consigo ficar calma, Endou. Não consigo. — disse Claudine deixando as lágrimas rolarem enquanto afundava o rosto na blusa de Mamoru.

Sem nenhum motivo e de repente,  a imagem da mulher grávida veio em sua mente enquanto estava abraçada e Endou gaguejava tentando arrumar algo em sua mente para tentar a consolar. E foi que a ficha caiu.

Ela precisava de algo. Ou melhor, alguém.

E esse alguém não era Minamisawa, que aparentemente tinha fugido dela e da responsabilidade, no qual também é dele. Estava bem longe de ser uma de suas amigas, por mais que também precisaria contar para elas.

A inglesa precisava de um abraço caloroso e alguém para dizer que ia ficar tudo bem. Mas não qualquer pessoa. A pessoa que disse que, não importa o que acontecesse, poderia contar com ela.

Claudine precisava da sua mãe.  


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Notas finais do capítulo

OBS:. Calma, não me matem sobre a coisa do Minamisawa. Saibam q as minhas fanfics sempre trollam (DLC q o diga).

tumblr da fic: http://weare-just-humans.tumblr.com/

"Mas Arya, pq Youth do Troye?" Mano, além de eu amar essa música. Ele ta em um hospital (deixa música deprimente pro lado e Happy Little Pill tbm, principalmente HLP), perto de crianças (bye bye Triologia Blue Neightborhood) e nn ta na hora de cantar música de pessoa encalhada, então vamos na festa e cantar Youth. Eu ia botar Cool, mas deixa ela pra outra hora. *-*

O próximo vai ser da Mayumi, minha Alice. E tbm vai falar da Claudine, só q no ponto de vista da Mayumi. Pq? Pq ss, acho q MayumiXClaudine vai ser uma das milhares de amizades marcantes de Humans.

Bem... Como sempre...

XOXO



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