Humans escrita por Arya


Capítulo 4
III - Jake


Notas iniciais do capítulo

Cara, devo dizer que esse capítulo destruiu o meu emocional. Tipo, eu escrevia *spoiler* as falas do Pavel quase chorando, mas ok. *fim do spoiler*

AYO MOÇOS E MOÇAS!

A ordem dos caps foi alterada para encaixar melhor os personagens. A Claudine vai ter seu episódio primeiro que a Mayumi, porque eu acho que a história vai fluir melhor que colocar os das Gêmeas Park depois do da Claudine pq... O da Claudine vai ser o considerado Baile de favela, vai ficar até calor de tenso, eu acho. #apanha

Ou seja, a ordem ficará assim: Claudine, Mayumi, Gêmeas Park, Kat, Allen e Zakuro.

No final de todas, vai ter o capítulo de uma personagem de uma amiga minha mandou após ler a fanfic, a Yuuki. Ela é até comentada nesse capítulo.

Esse capítulo é de quem? Do nosso loiro não vacinado, que adora ficar emburrado... Rimou? Psé, deve ter rimado.

Não sei porque, mas eu dei uma chorada básica numa parte da fanfic. Porque? Porque slá, apenas me identifiquei. Vai entender...

Então, gente, esse capítulo tem o foco no Jake. Acho que a trama do Jake é uma das mais "pés no chão". Sabe aquela coisa de perder alguém e não conseguir aceitar? Então... Todos já devem ter sentido isso uma vez na vida.

Então, bora lá ler o cap (e shippar Javel). E ATENÇÃO!

Não se assustem com o início do capítulo, ok? Continuem lendo, eu sei que tem gente que se assusta fácil com o tipo de cena, mas né... Calma. Eu não sou tão lontra.

XOXO



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“Dói né? Quando você sente algo te matar por dentro, mas aí você tem que agir como isso nem afetasse você.”

—Supernatural

***   

Jake empurrou Pavel na cama desarrumada, colocando as duas pernas do albino em volta de seu corpo. Deu um breve beijo nele, fazendo o albino sorrir e o olhar, fazendo carinho em sua nuca. Era estranho, mesmo com os relacionamentos antigos, ele tinha a sensação que Pavel tinha sido realmente feito para ele.

Deu um beijo delicado na ponta do nariz do mais novo.

— Você disse que ia me ajudar a estudar. — falou Pavel. Jake soltou a mão do garoto e retirou a própria camisa e depois a gravata do uniforme do russo.

— Estamos estudando… Química. — disse Jake começando a desabotoar a camisa de Pavel e beijar o pescoço do mesmo. O albino fechou os olhos e colocou as mãos nas costas de Jake.

— Jake… — disse Pavel sussurrando. — A aula de matemática acabou.

Jake deu um riso e olhou o garoto, o vendo o olhar calmamente.

— Pavel, eu disse química, não…

— Pare de me chamar de Pavel, White. — disse uma voz que se assemelhava a de sua melhor amiga, Katherine, em seu tom malicioso. — Acorda, pare de sonhar com o Pavel fazendo…

E ele abriu os olhos.

Olhou em sua volta, vendo Kat com a boca sendo tampada pela a mão de Allen. Ele passou a mão em seu cabelo, bocejou e olhou a loira cuspir na mão do albino para o garoto a soltar, o que foi feito na hora. Allen ficou balançando a mão e reclamando dos germes.

— A minha boca é bem limpa, ok? — disse Kat a Allen, que revirou os olhos. — Estava tendo sonhos inadequados com o irmão da cobra russa, Jake Ethan White? — disse malicioso olhando para o outro lado de Jake, que fez o garoto se virar e olhar Irene parando de ler o terceiro livro de “Game Of Thrones”.

— Honestamente, eu adoro a Arya Stark. Ela é tão legal. — disse Kirino a Irene, que o olhou levemente.

— Não se confia em um Stark, Ranmaru. Eles podem lhe matar. — disse a Morozova mais fria que um vento no inverno. Ela olhou Jake. — Com o Pavel? Entenderia se fosse o Yuri, todos têm sonhos desse tipo com ele, mas… Pavel?

— Eu não estava tendo sonhos estranhos com o… — Jake parou na frase e respirou fundo. — Eu sussurrei de novo enquanto dormia, não é?

Kat e Irene afirmaram, fazendo o mesmo dar um leve soco em sua própria boca.

— Sonhar com o Pav é como sonhar com uma criança, White. Como você tem coragem disso? — disse Yasmin atrás dele que fez Dimitri concordar.  — E além do mais, você ficou por dois tempos sussurrando o mesmo nome. Acho que até enjoei de “Pavel”.

— Mas eu adoro o meu nome. — disse uma voz gentil atrás deles, fazendo todos pularem no mesmo momento e trocarem de assunto. Jake olhou o albino, rapidamente sorrindo de canto.

— Jesus! Você deveria avisar quando aparece do nada. — disse Kat, com a mão no peito como se tentasse dizer que quase teve um infarto. Pavel sorriu e trocou a mão da garota.

— Esse é o lado certo do coração.

Era automático. Via o albino de olhos amarelos olhando ao mesmo e o garoto tinha que sorrir de algum modo, mesmo que fosse o menor sorriso de todos. Ele acenou ao mesmo, que retribuiu o aceno.

— Eu também adoro “Pavel”, não enjoo desse nome. — disse Irene. — Mas sabe o que fica mais bonito? — ela colocou uma mecha no cabelo e apoiou o queixo na mão, o olhando. — Javel.

Jake fuzilou a albina com o olhar, que apenas deu um sorriso maldoso ao mesmo e voltou a ler seu livro. Pavel pensou um pouco e sussurrou a palavra várias vezes, fazendo o loiro dar graças a deus por ele ser lerdo.

— Eu acho que soa estranho.

— Eu que sou loiro e ele que é lerdo. — disse Dimitri cruzando os braços, fazendo Yasmin cair na risada com a cena do mesmo de braços cruzados e confuso. Lorelai olhou os dois.

— Vocês estão se falando… — disse Lori, ajeitando a manga do casaco. — Achei que isso fosse mais impossível que Irene sorrir amavelmente.

Pavel cutucou Jake, que o olhou sentar no canto de sua mesa e sorrir ao mesmo, passando a mão em seu rosto.

— Você está com a marca da espiral do caderno. — falou rindo. O loiro passou a mão no rosto e riu daquilo. — Sonhou com algo bom?

O albino se inclinou um pouco e ele escutou Kat caindo na risada, logo disfarçando dizendo que o Allen tem as melhores piadas, enquanto o garoto estava apenas sentado calado como fazia na maioria das vezes.

O loiro sorriu de canto.

— Como todo sonho bom, acabou na melhor parte. — disse Jake.

Muitos se perguntam como Jake White, o “australiano não vacinado”, gosta de Pavel Morozov, conhecido como “Pavelesado” ou “Pequeno Príncipe”.

É algo complexo e diferente quando se pensa direito. Não foi a aparência impecável do garoto que atrai qualquer pessoa, tanto homem quanto mulher, ou por seu status ou algo assim. Pavel era apenas o irmão mais novo de uma amiga quando falou com o mesmo, e permaneceu assim por dois meses.

Pavel é o oposto do que Jake é. O Morozov era alguém que não consegue odiar uma alma viva e, não importa a situação ou o quão está machucado mentalmente, ele está sempre com um sorriso no rosto.

Uma vez, Jake decidiu o questionar enquanto estava lanchando juntos no terraço esperando os outros subirem. O perguntou por que ele sempre está sorrindo, como se nada o deixasse para baixo.

O garoto demorou um pouco a responder, e depois um sorriso iluminou seu rosto e disse:

— A vida é curta e nós precisamos viver. E eu acho que passar uma vida odiando alguém, se remoendo ou chorando não é algo que posso considerar “viver”. — disse Pavel olhando Jake. — Então, é por isso que estou sempre sorrindo e feliz mesmo quando estou com problemas, por isso que não odeio ninguém. Porque eu quero viver cada segundo como se fosse o último.

Foi nesse exato instante que Jake começou a gostar de Pavel.

O albino em sua frente olhou o celular.

— Eu vim aqui apenas para entregar esse lápis mesmo. Você esqueceu ontem comigo quando eu pedi emprestado. — falou o garoto, colocando um lápis no estojo do loiro. — Agora eu preciso ir. Preciso levar um colega até a sala dele, aparentemente ele acabou de chegar, tentou achar a sala e se perdeu. Na realidade, é o Nikolai. — disse olhando os irmãos. Dimitri fez sinal de “maneiro” e Irene fez a clássica cara de nojo, que fez Kirino rir. — Kirino, porque você não namora a minha irmã?

O rosado parou e o olhou, depois olhando Irene, que se manteve lendo. Ele deu uma breve olhada para o chão e depois o albino, sorrindo forçado.

— Você é estranho, Pav — disse Kirino, engolindo em seco e se virando. Irene o olhou sem expressão e depois voltou a ler, virando a página. — Porque você não namora o Jake?

Pavel deu uma breve pausa e olhou Jake, logo ficando meio envergonhado. O loiro deu um riso nervoso e olhou para o teto da sala de aula.

— Você é estranho, Kirino.

***

O loiro respirou fundo, fazendo bastante força enquanto fazia as flexões com alguém em cima dele.

— Morgana, você não acha que está um pouco gorda? — disse o mesmo com uma garota sentada nas costas dele. Tinha a pele morena, cabelos cacheados amarrados em um rabo de cavalo desarrumado e tinha belos olhos castanhos claros, que muitas vezes brilhavam como se fossem amarelos. — Você me parece bem gorda nesse momento.

Morgana era a líder do clube de basquete, no qual era misto desde que muitos membros saíram dos times femininos e masculinos, fazendo os dois se juntarem. Ela tinha uma personalidade forte e ao mesmo tempo amável. Ela gostava de dar abraços, mas odiava quando é abraçada. Usava muitas roupas consideradas masculinas e havia boatos que era lésbica… Até começar a namorar Afuro Terumi, ou “Aphodit”, um garoto mais feminino que qualquer garota, o que o fez ter certeza que ela era lésbica. Ou melhor, um homem.

Morgana nasceu em Joanseburgo, na África do Sul, mas logo se mudou para o EUA aos seus cinco anos devido ao aumento da criminalidade do país. Como veio parar no Japão? Ela disse que o pai apenas aceitou um emprego como professor de uma faculdade bem prestigiada pelo o mundo todo e ela teve que vir junto.  Ela disse que deram esse nome porque a mãe lia “Brumas de Avalon” em voz alta e toda vez que ela dizia “Morgana”, a garota chutava. Claro, era coincidência no momento, mas a mãe acreditava que o bebê gostava desse nome.

— Você que está muito fraco. — disse a morena o socando nas costas. — Vamos, quero dez flexões. E se reclamar, eu chamo a Yuuki para se sentar aqui.

Yuuki Mashiro é a melhor amiga de Morgana, namorada do irmão mais velho de Lorelai, Victor Salazar. Ela é bem bonita e gentil, por mais que fosse um pouco antissocial de vez em quando. Na realidade, ela é sempre antissocial. Fala com poucas pessoas, tem poucos amigos. Jake se lembra de que apenas falou com ela quando fizeram um trabalho juntos ano passado.

— Não, obrigada. — disse Jake.

Assim que ele terminou as dez flexões, a morena saiu de cima dele e pareceu correr para abraçar uma garota. O loiro se jogou no chão e olhou para a sua frente, vendo Kat o olhando.

— Você viu o amigo do Pavel? Ele é muito bonito. — disse Kat indo até ele com Morgana agarrada em seu pescoço, o estendendo uma garrafa de água. — Ele ainda tem um pouco do sotaque russo, mas ele é muito charmoso.

Jake revirou os olhos.

— Não, eu não vi. Esqueceu que teve reunião do clube durante o segundo tempo? — disse Jake bebendo água.  — Gostou dele?

Kat o olhou.

— Não, mas se você conseguir o desenrolar para mim… Eu não vou reclamar. — disse a loira se sentando ao lado dele, fazendo Morgana a soltar e gritar o nome de outro membro do clube de basquete. — Ele lembrou-me um pouco o Henry, não sei por quê. Talvez porque eu joguei um lápis na cara dele e foi assim que começamos a conversar... Foi o mesmo modo que eu falei com o Henry pela a primeira vez.

Jake se engasgou com a água, ficando meio sério. Imagens de um enterro vieram em sua mente, mas o garoto ficou em silêncio e balançou a cabeça de leve para parar de pensar naquilo. Olhou Kat, que tampou a boca de leve.

— Desculpe.

— Tudo bem, não precisa pedir. Eu apenas vou... — ele apontou para a saída do clube e saiu antes de terminar a frase. Kat não o seguiu, e agradeceu a Deus pela a melhor amiga saber que seria um erro enorme se ela tivesse o seguido.

O garoto foi na direção dos fundos da escola e ignorava a maioria que o cumprimentavam. Adoraria saber o momento em que o maldito horário livre para os clubes ia acabar para poder voltar a ficar sem ninguém prestar atenção nele.

Ao chegar aos fundos do colégio, ele se sentou num canto escondido e olhou para baixo. Sussurrou “Henry”, se lembrando das conversas com o amigo. Nem notava que tinha uma pessoa perto dele, escutando música.

Na vida, você sempre vai perder que ama. E com Jake não foi diferente. Henry não era parente de sangue, namorado, ele era seu melhor amigo desde que se considera alguém.

Henry foi seu melhor amigo junto a Kat, até a chegada de sua morte. Bem, até quase até a sua morte. Sabe que a culpa não é dele, mas mesmo assim se sente a pior pessoa do mundo por ter brigado com ele sem saber que o garoto ia morrer três dias depois.

Eles estavam em um acampamento na Austrália quando brigaram. Ele nem se lembra de exatamente qual foi o motivo da briga, mas se lembrava de que falou coisas horríveis ao mesmo e eles brigaram feio naquele dia. Ele sempre fazia isso: Se irritava e falava o que não queria e não deveria falar.

Jake não falou com o garoto por três dias. Era muito orgulhoso, não pedia desculpas facilmente. Foram preciso apenas três dias para ele nunca mais poder falar com o garoto, nunca poder pedir desculpas. Se soubesse o que aconteceria, o loiro nunca teria brigado com amigo.

Ele se lembra até hoje quando recebeu a notícia da mãe de Henry que o garoto tinha falecido por conta de um tumor no cérebro. Era Natal, uma das raras vezes que na Austrália faz o que eles consideram “frio”. Ele se lembra de quanto tempo ficou longe de todos e trancado no quarto, ou na rua pensando na vida enquanto caminhava. Voltava na madrugada todo machucado por conta de brigas...

E todo dia que ele se lembra de Henry, uma tristeza e culpa vem no coração. Era como se estivessem machucando mais a ferida aberta que nunca se curava totalmente. No Natal, seu estado fica bem pior que qualquer outro dia do ano.  Ele não fala com ninguém, e quando fala, trata as pessoas rudemente e acaba trazendo consequências.

— Jake? — perguntou uma pessoa aumentando o volume da voz, parecendo perguntar isso pela a nona vez naquele momento. Jake saiu de seus pensamentos na hora e olhou para onde a voz vinha, vendo um garoto albino sorrindo ao mesmo curioso com fones de ouvido.  — Olá!

Jesus, você está fazendo um tipo de jogo comigo? Logo ele? Sério?

O loiro sentiu certa lágrima caindo de seu rosto e viu o albino arregalar os olhos e tirar os fones, colocando-os pendurado em seu pescoço, se sentando de joelhos ao lado dele e virado para o mesmo.

— Está tudo bem? Bem, você está chorando, não está nada bem. — disse Pavel parecendo desesperado. — Está machucado? Alguém bateu em você?

— Estou machucado. Mas as minhas feridas são emocionais, não se preocupe comigo.

Uma coisa que Jake percebeu de Pavel: Ele não sabe o significado de “Não se preocupe”.  O garoto ficou ao lado dele como se tivesse ignorado as últimas palavras dele e o entregou um lenço no bolso, limpando o rosto do mesmo.

— Eu estou aqui se quiser contar a alguém.  — disse o albino. — Sou bom ouvinte.

Ao terminar de secar o rosto do mesmo, ele entregou o pano ao loiro e sorriu, se sentando como se quisesse que o mesmo desabafasse. Jake ficou em silêncio por um longo tempo, olhando o mesmo o encarando sorrindo. Queria saber o que passava na cabeça dele, mas não sabia exatamente.

E foi quando ele, sem perceber direito, contou sobre Henry ao garoto sem ao menos hesitar. Não se conteve, pois já tinha contado tudo ao garoto quando percebeu o que tinha feito. O albino o escutou tão focado como alguém fica quando vê um filme bem interessante na televisão.

Ao terminar de falar, Jake limpou o olho novamente pegando uma lágrima fugitiva antes que ela caísse e o albino passou a mão no cabelo de leve por estar um clima tenso. O loiro olhou para o chão por um longo tempo e sentiu o albino o abraçar.

Pavel era quente, talvez por estar usando casaco mesmo em um dia considerado calor no Japão. Ele fez carinho em seu cabelo e o garoto não protestou.

— Ficar sozinho pensando em coisas ruins pode lhe matar.  — disse Pav o soltando e o olhando em seus olhos. — Eu sei como é isso de perder alguém e eu lamento muito por Henry ter morrido, ele deveria ser alguém muito legal, afinal, era seu amigo. Mas...

Ele olhou para o chão pensando em algo para falar.

— Pode ser duro o que eu vou falar, mas não devemos chorar pelo os mortos. Eles não vão voltar e você não pode se remoer para sempre, White. E provavelmente eles não iriam gostar de ver alguém que gosta chorando, e eu creio que Henry o adorava mesmo depois de tudo que houve em seus últimos dias. — ele disse sério. — O que você pode fazer é armazenar todas as memórias que tem com essa pessoa, e toda vez que se lembrar dela, sorrir alegremente e se lembrar da mesma com alegria e felicidade.

Jake viu Pavel dar um breve sorriso no final de suas palavras e o garoto acabou tendo que sorrir também.

— Tudo que eu diga nunca irá o fazer esquecer-se do que aconteceu, mas... Na próxima vez que querer chorar, ao menos chame alguém. Você percebe que eu sirvo para ser psicólogo, então... Se der errado com os planos de ser ator ou bailarino, eu posso investir na carreira de psicologia. — disse Pavel dando um riso no final da frase.

Jake sorriu e se aproximou do albino, que apenas ficou parado o olhando. A vontade de abraçá-lo e beijá-lo eram enormes, mas ele tinha que se controlar, afinal: Pavel é seu amigo. Ainda é somente seu amigo. Ele queria dormir com Pavel, no sentido mais inocente e puro da palavra.

Ignore o fato de ele ter sonhado o que não é nada puro no início da aula, aquilo foi apenas um desvio.

O sinal tocou e o albino se levantou rapidamente ao ver a aproximação de ambos, e o loiro fez o mesmo e se afastou. Eles sorriram, acenaram um ao outro, se despediram e foram para caminhos diferentes.

***

No outro dia, Jake caminhava pelo o caminho mais longo ate a escola e sem Kat. Afinal, tinha saído meia hora antes de a loira acordar. Andava calmamente e atento a tudo que acontecia ao seu redor, afinal as ruas estavam um tanto desertas.

Chegando perto da escola, ele sempre olhava uma placa enorme em branco atrás de uma banca de jornal. Ele se lembra de comentarem que seria legal se alguém pichasse ou pintasse algo, já que o jornaleiro nunca colocava nenhuma propaganda ali.

Mas hoje não estava vazio. A tela em branco estava com palavras em preto, alguém tinha pichado aquele local. Ele piscou os olhos e leu o que estava escrito:

“Você vive ou apenas existe?”


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Notas finais do capítulo

tumblr da fic: http://weare-just-humans.tumblr.com/

Pois é... Choroso. O próximo vai ser legal, já tenho até ideia. Vaivai começar um tema bem visto e retratado hoje em dia, por isso meus amores... Segura a marimba ai e até o próximo, vlw flw.

XOXO



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