Fúria da Nerd escrita por Corujinha Maria
Notas iniciais do capítulo
Demorei mas cheguei!!!!
Não vi comentários ;(
Desculpa mas tá escrever, to fazendo o máximo possível, ou seja, quase deistindo do Nyah.
Mas enfim, o capítulo está aí.
~corujinha-maria.
Thalia Grace POV
Ainda não estou acreditando.
Sai da escola, após a diretora falar comigo e com Nico, Bianca me avisou que a Annie não viria conosco e então fomos embora, mas passamos antes no Mc Donald's porque sim. Chegando no prédio eu guardei meu carro como de costume e subi pelo elevador.
***
Chego no meu quarto e nem acendo a luz, apenas joga a mochila no chão e me jogo em minha cama que sabia exatamente onde era, porém sinto algo embaixo de mim.
Respirando fundo e devagar eu vou até a luz, havia coisas no chão, eu estava ouvindo o barulho quando andava.
Quando eu acendo a luz, vejo várias, milhares de baratas.
- AHHHH! - grito.
Corro para a porta, o único lugar onde não havia nada e ouço ela sendo trancada.
- JASON! JASON! - grito, eu sabia que ele estava ali. Só podia ter sido ele a trancar a porta.
Eu estava chorando muito e vi elas se movendo, algumas até voavam. Me encolho junto a porta, peguei algumas roupas e veneno no guarda-roupa ao meu lado, comecei a tacar veneno e espanta todas que se aproximavam de mim.
Já estava tendo uma crise de pânico. O Nico sempre soube que eu tenho pavor de baratas desde um péssimo episódio quando eu era criança.
E ali, no meio de um dos meus maiores medos, eu comecei a lembrar do episódio enquanto soluçava de chorar.
Flashback ON
Eu com os meus sete anos, estava com meus amigos, Nico e Percy, no parquinho, brincávamos de balanço e em um negócio estranho de subir e descer pelo meio como se fossemos um bombeiro.
Nico estranho como sempre, gostava de ficar onde havia um matinho vendo os animais. Eu já tinha fobia de inseto e Percy era lerdo, ficava mais tempo parado pensando do que brincando.
- Vamos para casa! - chamou a mãe de Percy.
Nós fomos resmungando.
- Eu faço biscoitos quando chegarmos. - disse Tia Sally.
Na hora nós nos animamos e fomos embora calmamente.
Chegando em casa o Nico foi ver seus animais estranhos, acontece que um deles escapou. E ele estava no meu apartamento, ou seja, o bicho estava lá.
- Fica calma Lia, é só uma barata. - diz ele a mim.
- Eu tenho medo. - falo.
- Não precisa, eu tô aqui. - diz o menino indo ao lado dela.
- Ela deve estar aqui embaixo. - diz meu pai descendo as escadas. - Vão se aprontar lá em cima que eu a acho aqui embaixo.
Fui tomar banho primeiro pois Percy sempre enrola para sair da água e Nico não gosta de água, estava tudo bem, até que eu vejo uma sombra imensa de um animal.
- PAI! - grito. - PAI! PAI!
Abro a cortina e vejo um bicho imenso voando perto da luz, pego a toalha e me enrolo:
- PAI! PAI! - grito mais desesperada que antes.
- Thalia! O que foi? - pergunta do outro lado da porta.
- O bicho, papai! Tá aqui! - falo já começando a chorar.
- Abra a porta Thalia! - pede ele. - O papai tira ele daí.
- Ele tá perto da porta. - falo vendo-o voar acima da fechadura.
- Faz assim... - começa a dizer. - Pega uma peça de roupa e espanta o bicho.
- Eu tô com medo. - falo, o bicho é incrivelmente grande.
- Não precisa ter medo, o bichinho não vai fazer nada, joga uma peça de roupa nele. - diz com a voz o mais calma possível.
Eu pego uma blusa e jogo, então o bicho vem em minha direção.
- AH! - berro.
Corro embaixo dele e vejo que a fechadura está emperrada.
- PAPAI! - chamo.
- Abre a porta, Thalia! - pede ele.
- Eu não consigo.
- Aguenta aí, eu já volto.
- Pai? Pai? PAI? Pa... - começo a chamar e então vejo o bicho vindo em minha direção novamente.
Começo a chorar desesperada e sem reação nenhuma o bicho para na ponta do meu nariz.
- AH! - grito ao vê-lo, ou melhor, vê-la.
Ela voa e eu choro mais ainda, até que meu pai consegue arrombar a porta.
- Papai. - chamo chorosa o abraçando.
- Fique ali com os meninos, eu vou pegar o bichinho.
- Você tá bem, Lia? - pergunta Nico. - Desculpa.
- Vem cá, vamos pegar biscoitos pra você. - diz Percy.
- Vou trocar de roupa antes. - falo indo em direção ao meu quarto.
Saio de lá e vou com eles até a cozinha e ficamos comendo biscoitos, mesmo eu não estando com apetite eles faziam de tudo para me alegrar.
- Pronto. - diz meu pai descendo com o pote de Nico. - Aqui está.
Eu me encolho e vou na outra direção.
- Eu vou levar isso, falar para o meu pai colocar em uma floresta que achar. - diz Nico.
Flashback OFF
Só para vocês entenderem, ele tinha a maior espécie de barata do mundo, ou seja, ela era imensa.
Após um tempo ali a porta se abre e eu corro lá para baixo, antes fechando a porta. E chamo o dedetizador. Enquanto isso ligo para as meninas, precisávamos armar um plano contra eles.
Ele mata todas, mas o meu quarto fica inabitável, fazendo com que eu brigue com o Jason, meu pai chegue gritando nos fazendo calar a boca. Ficou decidido que eu dormiria no quarto de Jason e Jason na sala, e era para ele deixar o quarto limpo.
Fiz uma reunião com as meninas quando o Jason saiu e depois fui ao jantar onde infelizmente também estavam presentes Nico e Percy. E felizmente Annabeth.
Percebi os olhares de Annabeth para Percy e o contrário, teria que tentar juntar eles. Não é porque estou brigada com o Nico que a Annabeth tem que pagar, ela ainda é nova aqui.
Termino de jantar e fico conversando com Annabeth, na hora de ir embora eu teria que subir apenas um andar e Nico descer um, como o elevador estava com nossos pais, fiquei com medo do excesso de peso, Jason está gordinho, e decidi ir de escada puxando Nico junto.
- Olha eu detesto você... - comecei a falar antes que ele reclamasse. - E agora mais ainda pelas baratas, aquilo não se faz com ninguém, mas eu preciso que me ajude.
- Thalia Grace pedindo ajuda, o que eu ganho com isso? - pergunta cruzando os braços.
- Não é para mim, ou nós, é para Annabeth e Percy. Precisamos juntá-los. - digo.
Ele pensa um pouco até que assente.
- E o que quer fazer?
- Não tenho ideias, vamos pensar com calma, Annabeth é meio cabeça-dura e Percy lerdo, vai ser difícil ela admitir algo e ele entender algo.
- Amanhã a gente fala com a Piper, ela pode ajudar. - sugere Nico.
- Pode ser, até amanhã. - digo subindo.
- Preciso levar outra muda de roupa amanhã? - pergunta ele.
- Talvez. - digo e subo as escadas, vendo-o descer.
"Até que as escadas não são ruins, quando são poucas." - penso. - " A Annabeth é louca de subir vários andares, posso ter medo de elevadores, mas se não tem ninguém neles eles não vão cair."
Chego em casa, arrumo minhas coisas e escondo o que vou levar amanhã.
Sendo assim, durmo naquele quarto todo branco, horrível de Jason.
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