A Love To Remember escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu deveria ter vergonha de voltar aqui depois de quase um mês. Em minha defesa eu não sabia para que rumo levar a história e quando descobri fiquei muito doente, ainda estou doente, mas consegui escrever. Anyway me desculpem e isso não vai se repetir. Palavra de escoteira.
Ahhhhhhh e quero agradecer a Rox pela MARAVILHOSA recomendação, chorei litros, fiquei desidratada, mas sobrevivi para agradecer. Então Rox, meu MUITO OBRIGADA.
E também quero agradecer as pessoas que ainda estão lendo... Perdoem as minhas demoras e não desistam de mim, okay?



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Pov’s Ziva

“ – Mas Ziva, Edward é um nome tão bonito. – o nosso filho nasceria no próximo mês e ainda não tínhamos entrado em um acordo sobre o nome.

— Já disse que eu não gosto. Quero um nome original para o nosso filho.

— Okay. – Tony olha para os lados por um minuto. – JÁ SEI! O que você acha de... Stefan?

— Humm, não sei...

— Assim fica difícil, você não gosta de nada.

— Não me culpe por querer algo perfeito. – tento me levantar do sofá, mas ele me puxa para seu colo novamente.

— Tudo bem, me desculpa. Nós vamos achar o nome ideal para o nosso filho, vai ser único e bem significativo. – Tony pega o celular e começar a pesquisar alguma coisa. – O que você acha de Ezra?

— Ezra? É um nome bem bonito para falar a verdade...”

A claridade começa a tomar conta do quarto, passo meu braço por trás do meu corpo, mas não sinto o Tony aqui. Acho que dormi demais. Sem ânimo tomo um banho para ver se desperto, durante os trinta minutos debaixo do chuveiro eu não conseguia pensar em nada que não fosse sobre a noite passada. Tudo havia sido perfeito, cada toque, cada movimento, tudo estava gravado na minha cabeça. Logo após estar decentemente vestida vou até o quarto do Ezra e ele ainda está dormindo. A expressão serena em seu rosto não me permite acorda-lo.

Desço as escadas e vou em direção a cozinha, mas o barulho da campainha me impede:

—Oi, Ziva! – um rapaz de cabelos ruivos e olhos verdes de no máximo vinte anos está parado na minha porta sorrindo para mim.

— Oi? – ele continua sorrindo. – Não quero ser grossa, mas quem é você?

— Oh, o Tony está em casa? Pensei que ele já tinha ido trabalhar. – ele entra em minha casa, mas deixa a porta aberta.

— Okay, quem é você? – ele se aproxima cada vez mais e continua sorrindo.

— Você quer brincar disso agora? Tudo bem então... – eu tento me afastar, mas tropeço no sofá a caiu no chão. Ele se aproxima mais e eu fecho meus olhos esperando o pior... e então escuto uma gargalhada familiar. Abro meus olhos e o garoto estava parado me olhando e Abby estava ao seu lado

— Garota, você precisava ver a sua cara! – ela não para de rir, o menino estende a mão para mim e me ajuda a levantar, sussurro um “obrigada” e ele se afasta novamente.

— Me desculpe, mas a dona Abby disse que seria apenas uma brincadeira e ela me pagou 30 dólares. – visivelmente arrependido, ele tenta se explicar. – É melhor eu ir embora. Tenho que voltar ao trabalho.

— Obrigada pela ajuda, Mike. – Abby abri espaço para o garoto passar. – E boa sorte com sua peça hoje. Quebre a perna! – ele sorri para ela e sai fechando a porta.

— O que foi isso?

— Foi só uma brincadeira, não precisa ficar nervosa. Você pensou o que? Quem não deve não teme. – ela volta a rir, o que me deixa com mais raiva ainda.

— Eu não sei o que pensei. Eu não sabia se conhecia esse cara. Que bom que a minha amnésia está te divertindo, Abigail. – vou para a cozinha deixando Abby sozinha na sala.

— Eu só estava brincando, Okay. Sinto falta da minha amiga.

Volto para a sala e sento ao seu lado no sofá:

— Eu sei, me desculpa. Eu só não sei o que fazer.

— Podemos conversar. Eu só quero passar mais tempo com você, essa coisa toda nos afastou.

— É culpa minha, eu não deveria ter deixado isso nos afastar. – me deito em suas perna com cuidado para não encostar em sua barriga. – Tenho que te contar uma coisa. Ontem o Tony e eu fizemos...

— Fizeram?

— Qual é, Abby! – ela continua me olhando e me obriga a levantar de suas pernas. – Sexo.

— O que? Meu Deus, como você me joga essa notícia sem ao menos me preparar para recebe-la? Como foi?

— Especial. Eu não sei explicar, mas foi bem melhor do que eu imaginava. O Tony é incrível em todos os sentidos.

— Você me disse exatamente a mesma coisa quando vocês “ficaram” pela primeira vez.

Não digo nada, apenas continuo sorrindo para ela, não havia nada a ser dito:

— Mamãe? – escutamos Ezra descer as escadas com um cobertor em seus braços. Ele passa por Abby e deita em meu colo.

— Bom dia, meu amor. Você não viu a Abby aqui não? – ele se senta virando em direção a ela.

— Desculpa. Bom dia, tia Abby.

Abby passou a tarde toda comigo. Conversamos, cozinhamos, assistimos um bom filme. Foi um dos melhores dias que já tive com ela. Abbs é divertida, é impossível não sorrir ao lado dela. Se passar três minutos ao lado dela, dois minutos você passará rindo.

Assim que Abbs foi embora, Ezra me convenceu a ficar jogando vídeo game com ele. Acho que ele só me pediu isso porque eu nunca conseguia ganhar dele. Já passava das seis horas quando Anthony chegou. Ezra insistiu para que antes do jantar brincássemos um pouco de “cavaleiros” ou “soldados”:

— Não! Pai, você roubou! – Ezra emburrou depois que Tony conseguiu entrar em seu castelo.

— Não roubei não! Você é que não soube defender seu forte.

— Parem de brigar! – dou um mini grito para atrair a atenção dos dois. - Não sei quem é pior. Ezra você realmente não defendeu o seu castelo e Anthony, ele é só uma criança. Agora eu vou descer e vocês vão arrumar esse quarto e depois vão tomar banho para comer e dormir.

Não demorou muito para Tony aparecer na cozinha atrás de mim:

— Você está muito brava para me dar um abraço?

— Não.

Anthony envolve minha cintura com seus braços e me puxou devagar até ele para então me apertar. Após alguns segundos, Tony se afasta apenas para me beijar. Sua língua desliza para dentro da minha boca e me sinto em casa novamente, era reconfortante estar nos braços do Tony, nunca me cansaria dessa sensação de estar presa nela:

— Você sente falta da antiga Ziva? – digo ainda colada a ele.

— No começo eu sentia muito, mas agora eu já não sei mais. Eu gosto desse seu jeitinho de agora.

— Que bom que está satisfeito, porque eu acho que amo você e quero que isso – aponto para nós dois. – dê certo.

— Você me ama?

— Sim, eu te amo. – sou capaz de ver seus olhos brilhando e a certeza de que eu o amava se instalou em peito. – Não me olha assim ou não me responsabilizo.

Ele sorri a passa as mãos pelo meu rosto de uma forma tão delicada:

— Você tem certeza?

— Claro que eu tenho! – sinto seus lábios mais uma vez sobre os meus, mas dessa vez o beijo era mais calmo, tentamos deixa explícito nossos sentimentos nele, foi o melhor beijo que demos até hoje.

— Vamos fazer assim, eu vou lá pra cima e ajudo o Ezra a terminar de se arrumar enquanto você pede uma pizza pra gente. E depois eu e você vamos tomar um longo banho de banheira.

—Eu acho um bom plano. – Anthony me solta e começa a subir as escadas. Antes que ele entre no quarto do Ezra o chamo de volta. – Eu amo você, não duvide.


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Notas finais do capítulo

Não foi nada muito grandioso, pq eu precisava de um capítulo para ser, digamos assim , uma "transição"... mas de todo jeito, espero que tenham gostado e nos vemos nessa semana ou na outra.
Beijos da tia Cla :)



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