Never Stop escrita por Ellen Freitas


Capítulo 4
“And as the mirror says we're older”


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Como prometido, voltei no fim de semana!!!

Esse capítulo é o meu preferido até agora e ele é dedicado em especial à Lola, Leca e Emily Queen!!! Espero que gostem!!

Até as notas finais... Bjs*



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Me controlei para não levar minha mão à boca e começar a roer as unhas. Por minha visão periférica, eu podia ver que Laurel estava no mesmo estado de nervosismo, com os cotovelos apoiados na própria mesa e o olhar fixo na sala da presidência.

Desde o dia que Oliver nos convenceu a embarcar com ele nessa, um mês atrás, as coisas estavam difíceis para todos. Eu tinha que admitir que minha rival loira era perspicaz e desenrolada para resolver os problemas jurídicos e de pessoal, e eu nunca tive problema ao lidar com softwares, tabelas e números, mas a situação em si era muito complicada.

Oliver Queen que não tinha experiência alguma em gerenciar nada além de fraternidades e festas de faculdade, agora tinha que lidar com negociações milionárias com os grandes figurões de Star City, e ainda ter que passar por cima de todas as críticas e comentários maldosos sobre sua inabilidade em comandar algo tão grande como a QC. Eu podia ver que ele se esforçava, e desde o nosso “embate” nos primeiros dias, o loiro tentava mesmo agradar muito nós duas.

Me endireitei na cadeira quando ele ficou em pé ajustando o terno para baixo e estendendo a mão aos dois senhores que retribuíram o cumprimento prontamente. Oliver tinha um sorriso discreto nos lábios, mas eu não sabia se era educação ou as coisas tinham dado certo para nós. Tínhamos estudado a semana toda para aquela apresentação, ela tinha que ser perfeita se queríamos manter nossos empregos.

Os dois asiáticos nos cumprimentaram com um aceno de cabeça ao passar pela sala e Laurel os acompanhou até o elevador. Oliver veio até a porta friccionando as mãos em um gesto ansioso.

— Então? — Caminhei até ele com meus dedos entrelaçados em forma de prece, meus dentes mordendo meu lábio inferior.

— Bom, infelizmente... — o loiro começou a falar, e senti meus ombros baixarem em desânimo. — ...para a Palmer Tech, ganhamos essa! — Oliver deu um soco no ar exibindo um sorriso daqueles arrancadores instantâneos de calcinhas desde o colégio. Rolei olhos para a comemoração infantil, enquanto Laurel não perdeu a oportunidade de ir agarrá-lo, quer dizer, abraçá-lo. Eles estavam em bons dias, ultimamente.

Oliver havia criado uma espécie de competição particular com o CEO da Palmer Tecnologias, Raymond Palmer, desde que, em sua primeira semana no comando da empresa, ele tinha sido massacrado em uma competição na compra de um laboratório de pesquisas avançadas. Ambos queriam, mas perdemos. No dia, eu estava doente e foi Laurel que acompanhou tudo de perto.

— Tudo graças a vocês! — Ele passou os braços por nossos pescoços envolvendo os três em um abraço esquisito e fazendo eu e Laurel contorcermos nossos rostos em caretas pela proximidade momentânea e exagerada uma da outra.

— Você merece seus créditos também, Sr. Queen — elogiei, e ele rolou as orbes azuis nos soltando.

— Quando você vai aceitar o “Oliver” na sua vida? — Acabei rindo quando ele fez carinho em minha bochecha e voltou para a própria sala.

— Patético. — Laurel sibilou veneno antes de voltar à sua mesa para arrumar as coisas para ir embora. Já eram quase nove da noite e provavelmente éramos uns dos poucos restantes no prédio.

— Só uma vez você pode falar algo diretamente, vareta?

— Quer uma coisa direta? Ollie não gosta de você e nunca vai. Vocês não combinam, você não é o tipo dele. Toda essa puxação de saco é pra te manter aqui e fazer o trabalho duro pra gente.

— E o que te faz pensar que eu quero que ele goste de mim? — rebati.

— Por favor, Felicity, somos todos loiros aqui, mas fora o Ollie, ninguém é burro. Você suspira como uma adolescente apaixonada quando ele passa, fica vermelha cada vez que ele encosta em você e faz tudo que ele pede, na mesma hora! Supere-se, queridinha, já é tempo.

— É o mantra que você repete para si mesma todo dia na frente do espelho? Porque se tem alguém nessa sala que não superou o Oliver, esse alguém é você, a garota traída e humilhada diante do país todo!

— Pelo menos nosso amor não foi nada platônico! — Eu não gostava do rumo que a discussão estava tomando, principalmente quando o motivo dela estava em uma sala ao lado e com paredes de vidro. — Conforme-se, Smoak, eu sei o gosto da boca dele e você não!

— Deus, como alguém pode ser tão idiota e arrogante?

— E como alguém pode ser tão cega e deslumbrada?

— Fale mais uma coisa dessas e considere seu Snapchat excluído para sempre!

— Felicity! — Oliver me chamou da entrada, um leve tom de repreensão em sua voz. — O que eu falei sobre ameaçar as colegas de hackear suas contas nas redes sociais? — ele perguntou didaticamente como a uma criança pequena.

— Ela começou! — Apontei para Laurel que ria descaradamente.

— Tá bom que fui eu. — A outra ironizou.

— Não importa. Hoje é dia de festa e vamos sair para comemorar! — Laurel deu pulinhos animada e Oliver riu satisfeito, enquanto eu franzia meu nariz para aquilo. Eu estava morta de cansaço, só queria minha cama.

— Acho que vou passar essa.

— Nada disso, Felicity, você vai conosco.

— Deixa ela, Ollie. — Ok, eu era teimosa a ponto de trocar meus planos e decidir ir agora só porque a magrela estava claramente me dispensando. — Para onde vamos?

— Meu lugar preferido na cidade toda. Vamos para a Verdant.

~

O barulho era ensurdecedor e a fila quilométrica. Jura que alguém vem mesmo voluntariamente para cá, fica horas no frio e ainda está feliz com isso? Se Oliver pensa que vou ficar esperando...

Meu pensamento pobre foi interrompido quando o homem gigante da entrada abriu a corda de segurança para passarmos. É claro que Oliver Queen não espera em fila de lugar nenhum e é cumprimentado por todo mundo! Ele é um dos três bilionários da cidade!

— Felicity, pare de dar trabalho. — Meu chefe ainda me arrastava com a mão firme em meu pulso para não me deixar fugir. — Já estamos aqui, agora só aproveite.

— Minha ideia de aproveitar é diferente da ideia de vocês — murmurei.

— Hm. — Ouvi o comentário nada discreto e bem malicioso de Diggle, mas apenas resolvi ignorar.

— Você devia pelo menos ter deixado eu te emprestar um vestido — Laurel reclamou com mal humor.

Logo depois de ouvir o nome do local para onde iríamos, a animação dela baixou em 90% e ela claramente só estava ali para não dar o braço a torcer e me deixar sair sozinha com Oliver. Não que eu quisesse sair sozinha com ele... O poderíamos fazer os dois sozinhos numa boate? Nada de mais! Além do que, ainda tínhamos Diggle, o que realmente não fazia diferença, já que, como já disse, eu não tinha nenhum plano para fazer com Oliver, e ele... Esse é que não tinha mesmo!

— Você está chamando a atenção vestida como uma nerd sem graça.

Baixei meu olhar para mim mesma e não achei problema nenhum em calça jeans escura e a camisa de tecido fininho que tinha as mangas dobradas até a metade dos cotovelos. Claro que não se comparava com o vestido vermelho sangue de Laurel, mas eu me sentia melhor assim. Na verdade, não queria os três esperando na minha sala de estar, enquanto eu trocava de roupa.

— Me desculpe se prefiro não me vestir como uma prostituta de luxo.

— Pelo menos é de luxo, né querida?

— Ok, ok. Já chega vocês duas! Faz um mês que assisto essas briguinhas e ainda não entendi o porquê. — Oliver Queen era demente, só pode. E surdo. E cego.

— Hm. — Diggle novamente murmurou com um sorriso nos lábios e dessa vez o olhei com cara feia para que ele parasse.

— Mas enfim... Eu tenho uma proposta para não termos mais nenhuma briga essa noite. A cada vez que quiserem ofender uma a outra direcionem a mim. Me batam, me xinguem, mas se deixem em paz.

— Eu não vou fazer isso se é a vareta que está procurando briga.

— E você até merece, Ollie, mas eu também não...

— Shiu. Direcionem a mim, ok?! Agora vamos.

Continuei sendo arrastada e vi Laurel enlaçar o braço no dele. Aquilo era estranho, porque ela até tinha seus momentos de “vou agarrar Oliver Queen porque sou íntima dele e você não”, mas me pareceu mais como se ela precisasse realmente de um apoio para qualquer que seja o que tinha ali dentro.

Fomos direto ao bar, onde finalmente o loiro dispensou o segurança, largou meu pulso e sentei em uma cadeira, enquanto ele abria uma conta para podermos pegar o que quiséssemos na conta dele. Vantagens de trabalhar para alguém podre de rico.

Laurel sorria forçadamente para Oliver, os olhos de ambos brilhando para as luzes coloridas do lugar. Eu nunca pertenceria àquele ambiente, enquanto os dois foram praticamente criados dentro de boates e casas noturnas. Igual à época do colégio, eu estava deslocada. Então de repente, o semblante dela ficou muito sério.

— Vou ao banheiro. — Laurel saltou do banquinho pegando a pequena bolsa que estava jogada em cima do balcão.

— Vocês não querem ir juntas? — Oliver sugeriu.

— Não! — gritamos ao mesmo tempo, então ela saiu.

— Ok, então. —Dei um soco no ombro dele com toda força que consegui reunir, fazendo o loiro me olhar surpreso e acariciar o local. — Ai. O que foi isso?

— Um comentário terrível sobre a bunda dela chegou até a ponta da minha língua, então estou apenas seguindo suas regras, Sr. Queen. — Oliver fingiu irritação, mas segundos depois já estávamos rindo juntos, enquanto ele entornava o primeiro copo.

— Ah não, não acredito que meus olhos estão vendo mesmo Oliver Queen na Verdant. — Olhei por cima do ombro do chefe para ver um moreno muito bonito de olhos azuis se aproximando.

— Tommy! — Oliver o cumprimentou de volta com um abraço esquisito e exageradamente masculino e violento.

Claro que eu lembrava de Tommy Merlyn, melhor amigo do Queen desde sempre, e junto com o Palmer formavam a “trindade do poder” de Star City. Na verdade, o pai de Tommy, Malcolm, era o poderoso dessa história, mas ele, como único herdeiro, ficaria com toda a fortuna no fim das contas. 

— O primeiro mês na empresa sugou toda minha vida social. Mas a gente tem que arrumar um tempinho para dar uma olhada nos negócios paralelos, certo?

— Uou, uou, espera aí! Essa boate é sua? — Cutuquei seu ombro com indicador, fazendo ele virar de lado e Tommy me encarar com uma sobrancelha erguida, me notando pela primeira vez.

— Porra, Oliver, você não vai me apresentar sua companhia?

— Ela não é...

— Eu não sou a companhia dele, de jeito nenhum, tipo nunca. A gente não dá certo, fala sério, Oliver e Felicity? Não dá nem um nome bom pra casal. — Oliver me olhava com os olhos estreitados segurando uma risada, enquanto Tommy me analisava curioso. — Enfim, eu e o senhor Queen não somos um casal de jeito nenhum, ninguém aqui nunca imaginou nada do tipo. — Eu gesticulava em excesso corando brutalmente. Cala a boca, Felicity! — Eu sou só a garota dele para computadores. Não a garota garota, na verdade...

— Ela é minha parceira na presidência. — Oliver explicou resumidamente e soltei um muxoxo concordando. Eu tinha inveja de quem conhecia explicar as coisas resumidamente.

— Lembrando que não é parceira parceira — esclareci.

— Ele já entendeu, srta. Smoak. — Oliver segurou meus ombros fazendo eu olhá-lo e me acalmar. Quase ouvi o “hm” de Diggle em minha mente.

— Ei! Felicity Smoak? Cara, você tá muito diferente! — Arregalei meus olhos e senti o sangue se esvair de meu rosto. Claro que Tommy também lembraria da nerd que fazia todas as atividades dele e do amigo, ele não parecia ser retardado e desmemoriado como Oliver.

— Vocês já se conhecem?

— Não! — gritei desesperada. — Como eu conheceria Tommy Merlyn? — Soltei uma risada nervosa e o moreno olhou para mim e depois para Oliver com uma expressão de “como você não lembra dela?” Balancei minha cabeça numa súplica silenciosa para que ele não falasse nada.

— Sendo assim... — Tommy deu um empurrão proposital em Oliver o tirando do caminho, pegando minha mão entre as suas e a beijando. — Muito prazer, Tommy Merlyn. — E me lançou o segundo sorriso mais arrancador de calcinhas da minha época de colégio. Se eu não tivesse uma queda pelo senhor Queen...

Oi? Queda? Quem falou em queda? Só pode ser a bebida que ainda nem consumi...

— Nada disso. Felicity está fora dos seus limites. — Oliver o empurrou de volta para seu lugar inicial ficando entre a gente. — Ele é perigoso — sussurrou ao meu ouvido, mas alto o suficiente para que o amigo ouvisse e rouco suficiente para me arrepiar.

— Não mais do que você, parceiro.

Onde aquela vareta se meteu pra me tirar dessa conversa constrangedora?

— Quem é vareta? — Tommy perguntou em meio a uma risada gostosa. Alguém aqui precisa mesmo parar de pensar alto!

— Felicity, o que falei sobre apelidar Laurel? — Oliver tinha mesmo que parar de me tratar como uma criança. Eu odiava ter que receber lições de moral da pessoa mais sem moral da cidade.

O quê? O fato dele ser meu chefe, e ser absurdamente lindo, não me cegou quanto à todos as notícias que estamparam os tabloides por anos.

— Laurel tá aqui? — Tommy perguntou interessado e rolei olhos. O espelho mostrava que todo mundo aqui tinha envelhecido, mas as coisas nunca estiveram tão iguais como no colégio. Tommy obcecado por Laurel, Laurel por Oliver, Oliver por todas as mulheres, e eu bobando como sempre no meio desses joguinhos de gente rica.

— Foi ao banheiro.

— Ah. Deve ser só a alergia dela a Tommy Merlyn se manifestando de novo. — Os dois riram de alguma piada interna que não entendi. — Ei, morena gata de azul se aproximando — ele cochichou para Oliver olhando para algum lugar atrás de nós.

— Nota?

— Um nove, com muito louvor.

— Já dormi com ela? — Tommy olhou por cima do ombro do amigo novamente.

— Sim.

— Droga. — Oliver deu um pequeno soco no balcão.

— Ei, Ollie. — Do meu ponto de visão, eu não podia ver sua expressão mas poderia jurar que ele estava formando um de seus sorrisos falsos nesse exato momento. Saí do caminho me posicionando atrás de Tommy.

— Oi. Como vai?

Charlotte. — Tommy confidenciou ao amigo antes de me tirar dali para dar espaço ao casal.

— Charlotte! Você está incrível! — Ainda ouvi o loiro dizer. Como alguém pode ser tão mulherengo assim?

— Explique — Tommy cobrou. Franzi o nariz não querendo mesmo explicar o fato da minha paixão adolescente não lembrar da minha cara.

— Prefiro não...

— Já sei! Ollie não lembrou de você do colégio mas resolveu te contratar mesmo assim. Você resolveu manter tudo em segredo para ter uma nova chance de ficar perto dele de novo, acertei?

— Isso é tão...

— Verdade? Mas fica tranquila, loirinha, seu segredo está salvo comigo. Só lamento você ainda ter essa queda pelo babaca do meu melhor amigo, você parece que mudou muito. Poderíamos nos divertir bem mais juntos. — O moreno sorriu de lado me olhando fundo nos olhos. Se você prestasse, Tommy...

— Você quer dizer, entre um suspiro e outro pela vareta? — Ele abriu levemente a boca em surpresa por meu comentário. — É, eu concordo que as coisas não mudaram tanto assim. — Dei dois tapinhas em seu ombro. — Se o Sr. Queen perguntar, diga que estou em algum canto comendo e bebendo na conta dele. Se não perguntar, foda-se. — Me afastei alguns passos, então lembrei que um detalhe não tinha sido esclarecido, então voltei. — E só para constar, não tenho uma queda por ele.

Ao longe, do meu estofado isolado, eu pude ver Laurel e Tommy entrarem em uma conversa particular segundos depois, bem charmosa da parte dele e cheias de foras da parte dela. É, as coisas não mudam.

Meia hora depois, eu já estava entediada. Meu chefe tinha sumido de vista, provavelmente ainda com a menina de mais cedo ou outra qualquer. Eu não estava bebendo, nem comendo e nem com disposição para dançar, não com aqueles saltos e depois da semana de trabalho que tivemos.

Senti quando o sofá afundou perto de mim. Mais caras querendo me pagar bebidas... Eu não tinha esse problema quando era a gótica nerd.

— Com licença, essa é a área dos deslocados? — Olhei de relance, e pela escuridão do local, pude ver apenas contornos do moreno alto ao meu lado.

— Fique à vontade — respondi a ele voltando a atenção ao meu celular.

— Você já teve um daqueles dias péssimos? Onde tudo que você vai fazer dá errado? — Maravilha, o estranho ainda era do tipo conversador.

— Você não tem ideia — retruquei vagamente.

— Estou em um desses. Perdi uma coisa muito importante hoje e para compensar, minha secretária me recomendou esse lugar. Só que não está melhorando. Pelo menos tive a sorte de te encontrar aqui. — Cantada barata. Mereço...

— Troque de secretária — aconselhei querendo ser deixada em paz.

— Ótima ideia!

— Ei, espera. Não demita ninguém por minha causa, ok? — falei alarmada e ouvi sua risada através do ensurdecedor som da música do ambiente.

— Se você vier trabalhar para mim, quem sabe, Felicity. — Levantei de um pulo ficando em frente a ele com as mãos na cintura quando ouvi meu nome ser pronunciado.

— Você me conhece?

— Pessoalmente não, mas digitalmente sim.

— O quê? — O moreno ficou em pé e limpou as palmas na calça social antes de me estender a mão.

— Muito prazer, Ray Palmer — ele se apresentou com simpatia, seu sorriso de comercial de pasta de dentes iluminando o lugar.

— Ra... Ray Palmer? — Minha voz saiu um misto de surpresa e desconfiança.

— Ray Palmer.

A terceira voz na conversa não tinha nada de simpatia, muito menos de surpresa. Notas de raiva emanavam da pessoa posicionada atrás de mim e nem precisei me virar para saber que ele tinha a boca em uma linha rígida e fina e os olhos fixos no oponente, até porque o homem à minha frente adquiriu uma expressão semelhante. E eu aqui no meio do duelo entre Ray Palmer e Oliver Queen.


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Notas finais do capítulo

Yey!!! Ray entrou na fic!!! Não sei vocês, mas Ray Palmer é um dos meus personagens preferidos e entrou na história para dar uma "animadinha" nas coisas. E esse não tem história secreta, não vai ser irmão, primo nem melhor amigo da Felicity. O interesse ali é outro... hahahahahahahahahahahahahahahahaha

Vejo a todos nos reviews!!! Favoritem, recomendem!!!
O próximo capítulo começa de onde esse terminou, então aguardem...
Bjs*

p.s.: TOMMY MERLYN!!! TOMMY MERLYN!!! TOMMY MERLYN!!!
E com esses gritos me despeço... ;)



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