The flowers escrita por Katherine


Capítulo 23
Capítulo 23




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Duas semanas depois do ultimo acontecido eu já estava cansada demais das mesmas coisas de sempre. Nunca em toda a minha vida eu havia ficado tanto tempo trancada dentro de uma casa. Se não estava brigando com Peter, estávamos juntos de uma forma boa, ou então com Malia que falava pouco antes de correr atrás do namorado. E também tinham os meus amigos que de volta e meia apareciam por aqui para me ver, mas logo iam embora, pois “as recomendações de Deaton foram claras” eu precisava descansar. Depois de certo tempo você pode ter certeza de que vai enlouquecer, eu achei que fosse. Havia contado cada móvel daquele quarto, colocado cada mísero ursinho em seu respectivo lugar e mesmo assim parecia que não estava bom o suficiente.
— Você vai enlouquecer – Peter disse, aparecendo no quarto de uma hora para a outra, com um copo de água na mão.
— Eu posso ir pegar a minha própria água – recusei, o olhando de cara feia.
— Você está insuportável, Ruiva.
Ele riu.
— Está rindo? Do que? Não estou vendo graça nenhuma aqui!
O desgraçado de aproximou, com um sorrisinho ainda mais desgraçado nos lábios, segurando o meu rosto em suas mãos. Não consegui me separar, delicadamente juntou nossos lábios.
— Falta pouco – garantiu.
Tomei o copo de água das mãos dele, despejando o liquido por minha garganta.
— Por que acho que está faltando algo? – perguntei, olhando em volta, novamente tentando lembrar do que poderia estar faltando no quarto de Alisson – Não sei, acho que compramos tudo, não?
— Está faltando algo – falou, atraindo a minha atenção – Ela.
As pontas dos meus dedos encostaram em meu ventre e Peter acompanhou o meu ato.
Suspirei.
— Quero que tudo esteja perfeito quando ela chegar – relaxei, sentando em uma poltrona que havia ali – Estou ansiosa.
— Está tudo perfeito – falou – Ela só precisa chegar.
Durante o resto do dia foi como os outros. A atenção dividida entre o namorado e Malia, o tempo todo.
— Quer alguma coisa? – Derek perguntou à Lydia, levantando-se do sofá.
— Não, obrigada!
— Não vai fazer a pergunta pra mim? – Peter provocou.
— Não. Vou me deitar, boa noite pra vocês.
— Boa noite, Derek.
— Sonhe com os anjos, Sobrinho.
Malia não estava em casa, eu sabia que Peter havia percebido, mas por algum motivo preferiu não comentar, eu também não toquei no assunto, sempre acabávamos brigando por eu sair em defesa da coiote. Deitamos pouco tempo depois, mas não foi uma noite comum, tive dores durante a maior parte dela, e não conseguia dormir de forma alguma. Ele foi um anjo, estava ao meu lado em cada momento, mas me irritou – obviamente – com toda a sua preocupação exagerada. No decorrer da madrugada, já estava suando frio e achei então que fosse a hora de optar por um bom banho. Peter aproveitou pra dormir um pouco pelo menos.
A água relaxava os meus músculos e automaticamente dava um descanso para as mil e umas ideias que surgiam desesperadamente pela minha cabeça.
Depois de algum tempo nem mesmo aquela sensação era o suficiente, a dor e o incomodo se tornou mais forte. Gemi de frustração, e também de dor.
— Aí.
—Lydia – Peter entrou no banheiro em milésimos de segundos – O que aconteceu?
— Acho que está na hora de chamar Deaton.


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