After Everthing escrita por Mikally


Capítulo 18
Crazy in Love


Notas iniciais do capítulo

Será que seu eu der aos meus leitores aquilo que eles querem desde o 1 capítulo eles me desculpam pela demora?
Bom, veremos....



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Lúcifer andava a esmo pelos corredores do Bunker. Seu pai estava certo. Se ele colocasse os pés para fora daquele lugar, Amara iria pega-lo. E ele não arriscaria isso por nada.

Mas agora ele devia evitar Sam. Até olhar para o humano seria fatal agora. Esses.. Sentimentos estavam o tornando humano. E ele nunca deixaria isso acontecer. Por ninguém.

Todos os instintos de  Lúcifer o diziam para entrar naquele maldito quarto e torcer o pescoço do Winchester mais novo.

Porque ele ainda não fez isso?

O arcanjo estava se perguntando isso no mesmo momento em que escutou a voz de Sam atrás de si.

—Hey! – Disse o homem chegando perto de Lúcifer.

A pergunta que o arcanjo tinha feito para si mesmo estava respondida. Ele ainda não havia torcido o pescoço de Sam pelo simples fato de que só de olhar para o mais novo, todos os pensamentos de morte, tortura e destruição sumissem de sua mente, e ele nunca conseguiria mover-se ou fazer algo para machucar o homem a sua frente.

E ele odiava Sam por isso. Mas também não o odiava.

Oque diabos estava acontecendo com ele?

Você... Hum... Está bem? – Perguntou Sam receoso observando Lúcifer ainda de costas.

O loiro colocou sua melhor mascara de desprezo e virou-se para o caçador.

—Oque você quer?  -Perguntou Lúcifer com a voz fria e o olhar de desprezo. Descobriu que era realmente bom nisso quando a expressão do Winchester mudou.

—E-eu... Eu fiz alguma coisa? Desculpe-me se eu...

Lúcifer revirou os olhos, vendo o garoto ficar cada vez mais confuso e... Aquilo era tristeza no olhar de Sam?

—Oque você quer, Winchester?

Sam abaixou a cabeça, e depois de um tempo, levantou-a novamente, mas sua expressão continuava confusa e triste.

—Tem ovos com bacon na cozinha para você... Eu fiz quando acordei, pensei que você iria gostar.

Dizendo isso, o moreno virou-se e seguiu o corredor, virando na primeira curva, fugindo da vista de Lúcifer.

O arcanjo fechou os olhos brevemente. Não era para Sam lhe afetar tanto assim. Isso não etava certo. Mas ele sentiu cada pedaço dentro de si se destruir quando o Winchester pronunciou aquela frase com tanta... Decepção e tristeza.

Lúcifer soltou um rosnado baixo de raiva e socou a parede a seu lado, fazendo uma grande rachadura na mesma.

Voltou a andar, dessa vez querendo ir para seu quarto, quando sentiu uma pontada de dor na mão onde socara a parede. Confuso, o arcanjo examinou a mão e constatou que ela estava sangrando.

Sua maldita mão estava sangrando.

Isso já estava saindo dos limites.

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—NÃO FICAR BRAVA!? – Exclamou Meg, levantando-se da cama – Você espera que eu não fique brava!?

Ruby olhou para a morena com os olhos arregalados.

—Era apenas uma medida de precaução... - Ruby tentou dizer em um fiapo de voz.

Meg respirou fundo passando as mãos nos cabelos, nervosamente.

—Uma medida de precaução? – Repetiu incrédula, abaixando o tom de voz.

—Você já estava fraca e sabe disso! –Exclamou Ruby, logo depois fazendo uma careta de dor ao forçar a garganta.

—COMO VOCÊ TAMBÉM! Que merda Ruby, nós DUAS voltamos daquele lugar, ok? Estávamos do mesmo jeito!

—Você não pode reverter. Já esta feito. – Afirmou a outra com convicção, sem conseguir encarar Meg.

—Então você pede para Lúcifer transferir todo dano que EU sofresse na batalha para VOCÊ por uso demasiado do poder, e não quer que eu ao menos TENTE reverter isso?

Meg estava em um estado de negação e fúria.

Ruby assentiu com a cabeça, sem olhar nos olhos de Meg.

—Dessa vez Ruby, dessa vez eu não vou fazer oque você me pede.

Meg virou as costas para uma Ruby nervosa e teve a intenção de sair do quarto, mas uma mão tremendo tocou seu ombro.

A demônio virou-se rapidamente a ponto de segurar Ruby antes dessa quase cair no chão.

—Você realmente tem merda na cabeça para levantar da cama! – Exclamou Meg pegando-a pela cintura, e levando-a ate a cama novamente. Assim que Ruby deitou entre os cobertores, Meg a soltou.

—Meg! –Exclamou Ruby forçando a garganta – Por favor, não faça isso, por favor.

Meg suspirou.

—Por quê?

—Pois já esta feito! Eu vou ficar bem! Por favor, eu... – Ruby parou de falar e franziu as sobrancelhas, olhando para baixo.

—‘’Você’’...?

—Eu... – Ruby fixou seu olhar no de Meg – Eu não quero te ver machucada.

A que estava de pé fechou os olhos brevemente e soltou uma respiração pesada, antes de bufar e fazer um gesto para a porta, que se fechou com uma leve batida.

—Se você piorar... – Começou Meg olhando para Ruby que já ostentava um sorriso fraco.

—Eu não vou.

—Ok.- Respondeu Meg bufando. A morena se abaixou ate ficar na altura do rosto de Ruby. Meg olhou para a outra e viu que ela estava completamente corada com a proximidade das duas. Meg sorriu e deu um beijo na testa de Ruby.

Em seguida a de cabelos encaracolados saiu do quarto prometendo uma refeição para Ruby.

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Lúcifer abriu a porta do banheiro em um estado de choque e fúria. Ele estava sangrando.

Sangrando.

Lúcifer encostou a porta do banheiro com cuidado para não quebra-la tamanho era sua indignação.

Antes que pudesse colocar a mão em baixo d’água ,a porta se abriu e um Sam estupefato estava ali parado olhando para ele através do espelho.

Lúcifer soltou uma risada seca, sem humor.

Realmente o mundo estava gostando de foder com ele de ve.

—Desculpe, eu nã... – Sam se interrompeu ao olhar para a mão de Lúcifer. – HEY! Sua mãe esta sangrando!

—Diga-me algo que eu não sei, Sr.Obvio – Falou o loiro sem humor.

Sam revirou os olhos e pegou o arcanjo pelo braço. Lúcifer era mais forte que ele, porém nesse momento ele não podia simplesmente puxar o braço pra o Winchester ver que ele não era apenas um caçador. Se Lúcifer fosse humano, Sam claramente seria mais forte que ele.

Quando o arcanjo percebeu que o Winchester o estava levando a seu quarto, ele travou no meio do caminho.

—Você vai me estuprar ou oque? –Questionou o loiro tentando achar algo mais útil para poder falar a fim de se livrar de Sam.

O moreno cocou absurdamente e retornou a fazer força para levar o loiro a seu quarto

—Não seja estúpido. Tem que fazer um curativo ai. – Respondeu embaraçado.

O arcanjo suspirou e deixou-se ser conduzido ate o quarto de Sam. Chegando lá, o Winchester abriu a porta e fez um gesto para o loiro sentar-se na cama.

Lúcifer sentou-se na cama olhando em volta. Quando ele queria ficar perto de Sam o moreno o repudiava, e agora quando queria ficar longe o Winchester parecia um filhote abandonado.

—Bom. Me de sua mão. – Pediu Sam sentando-se do lado de Lúcifer.

—Já tem o anel ai? – Ironizou Lúcifer dando sua mão para Sam de um modo excessivamente dramático.

Sam adquiriu novamente a cor avermelhada em suas bochechas e olhou para Lúcifer sem graça.

—Pare de fazer essas brincadeiras.

O arcanjo soltou uma risada a contragosto.

Os olhos do Winchester brilharam ao escutar o som da risada do loiro, ao mesmo tempo em que seu coração batia descompassadamente.

Sam realmente nunca havia se sentindo assim antes. Nem mesmo com Jess.

Sam segurou a mão de Lúcifer delicadamente, e começou a passar gaze com água for cima do sangue que agora já estava seco.

O arcanjo observava a concentração do mais novo e deu um sorriso de canto involuntário quando seus olhares se encontraram. Sam estava debruçado sobre sua mão, então apenas os olhos verdes escuros do Winchester se fixaram nos cristalinos de Lúcifer.

Lúcifer queria quebrar o contato com os olhos do humano, mas ele simplesmente não conseguia.

Sam não tinha a mínima vontade de quebrar o contato. Contudo não entendia oque o estava ligando a Lúcifer desse jeito.

Pela primeira vez na vida, o Winchester largou todo o fardo que carregava por todos esses anos e se entregou a seus sentimentos. Pela primeira vez ele escutou seu coração, mesmo não sabendo oque ele dizia exatamente – Ou ao menos ele pensava ser a primeira vez -.

O moreno levantou o corpo, ainda segurando a mão de Lúcifer, e chegou um pouco para frente, ficando a milímetros do rosto do arcanjo. Encarou Lúcifer como se pedisse permissão.

O arcanjo mandou á merda tudo que o impedia de colar seus lábios aos finos e delicados lábios de Sam.

Quando suas bocas se encostaram, uma corrente elétrica percorreu todo o corpo de Sam, começando por sua boca onde a de Lúcifer tocava e se espalhando por todo corpo do moreno. Ele conseguiu sentir os pelos da nuca se arrepiarem e seu coração bombear seu sangue mais rapidamente por suas veias.

 

I look and stare so deep in your eyes
I touch on you more and more every time
When you leave I'm begging you not to go
Call your name two or three times in a row
Such a funny thing for me to try to explain
How I'm feeling and my pride is the one to blame
'Cuz I know I don't understand,
Just how your love your doing no one else can

(Eu olho tão profundamente em seus olhos
Eu toco você mais e mais toda hora
Quando você sai eu estou te implorando para não ir
Chamo seu nome duas ou três vezes
É algo tão engraçado pra mim tentar explicar
Como eu estou me sentindo e meu orgulho é o único culpado
Porque eu sei que não entendo
Como o seu amor consegue fazer o que ninguém mais consegue)

A língua de Lúcifer pediu passagem e Sam rapidamente a concedeu chegando mais perto de Lúcifer e tirando o casaco jeans que este usava. O arcanjo não perdeu tempo e tirou a camiseta de Sam, deixando o peito do caçador desnudo.

O arcanjo tirou seus sapatos com um chute e os de Sam. O caçador interrompeu o beijo para poder respirar , dando um longo suspiro antes do arcanjo capturar seus lábios novamente, mordendo-os, e em seguida empurrar Sam de modo que ele ficou deitado de costas na cama, enquanto o arcanjo subi em cima dele a passa a mão por seu peito e toráx, logo abaixando-se e beijando o pescoço de Sam, dando chupadas que faziam o Winchester mais novo gemer.

Got me looking so crazy right now, your love's

Got me looking so crazy right now (in love)

Got me looking so crazy right now, your touch

Got me looking so crazy right now (your touch)

Got me hoping you'll page me right now, your kiss

Got me hoping you'll save me right now

Looking so crazy in love's

Got me looking, got me looking so crazy in love

(Você está me deixando louca agora, seu amor
Está me deixando louco agora, seu toque
Você está me deixando louco agora (seu toque)
Me fez esperar que você me salve agora, seu beijo
Me fez esperar que você me salve agora
Loucamente apaixonado
Você me deixou, me deixou loucamente apaixonado)

Sam tirou a blusa de Lúcifer sentindo-se corar ao ver o corpo bem definido do loiro. Lúcifer sorriu ao ver as feições avermelhadas de Sam, e começou a tirar o cinto do moreno que mordeu o lábio inferior e começou a dar beijos na clavícula e logo passando para o pescoço do loiro fazendo ele(Lúcifer) tentar controlar os gemidos mais altos.

O moreno sentia aquela familiar sensação de reconhecimento começar a dominar sua cabeça, e ele sentia que se forçasse um pouco poderia finalmente... Não. Ou poderia ter a merda da dor novamente e estragar tudo. Decidiu não impulsionar seus instintos, e deixou que o loiro tirasse sua calça, deixando-o apenas de cueca.

A cabeça de Sam girava. Os beijos, as carícias, eram tão familiares. Deixou que Lúcifer chupasse seu mamilo esquerdo. Sam gemeu como uma garotinha. Ia deixar o liro determinar o ritmo da coisa.

I'll let you set the pace
Cause I'm not thinking straight
My head's spinning around, I can't see clear no more
What are you waiting for?

Love me like you do, lo-lo-love me like you do (like you do)
Love me like you do, lo-lo-love me like you do (yeah)
Touch me like you do, to-to-touch me like you do

(Vou deixar você determinar o ritmo
Porque não estou pensando direito
Minha cabeça está girando, não consigo mais ver com clareza
O que está esperando?)

Me ame como você ama, me ame como você ama (como você ama)
Me ame como você ama, me ame como você ama (sim)
Me toque como você toca, me toque como você me toca)

Suas mãos voaram para o cós da calça de Lúcifer e com a ajuda do arcanjo ele a tirou deixando os dois apenas de cueca. Na verdade apenas um deles. Aparentemente Lúcifer não usava cuecas por baixo da calça.

Sam sentiu seu membro pulsar desesperadamente quando viu o pênis ereto do homem a sua frente. Lúcifer sorriu ao sentir o volume por baixo da cueca de Sam. O arcanjo virou o moreno para trás lentamente, como se quisesse ter certeza que o homem queria isso. Sam deitou-se de bruços e mordeu o lábio inferior. Lúcifer tirou a cueca dele, ou melhor, rasgou-a ao meio. Não que o Winchester fosse perceber isso agora.

 Lúcifer passou a mão sobra a superfície redonda das nádegas de Sam enquanto a outra impulsionava o queixo do caçador para cima. A boca de Lúcifer estava no pescoço de Sam, traçando uma linha de beijos e lambidas por todo o pescoço do caçador para amenizar a dor do moreno enquanto o arcanjo penetrava devagar dentro dele.

 Sam suspirou tremidamente sentindo a dor inicial se aflorar dentro dele. Seus olhos estavam marejados e seus lábios apertados. Suas mãos estavam acima de sua cabeça, na cama e agora o loiro as segurava com força e ao mesmo tempo não machucava Sam.

Depois de um tempo que Sam levou para se acostumar e a dor passar, o prazer começou a vir para ambos. O peito de Lúcifer subia e descia rapidamente. Nada que ele fizera antes, nenhuma sensação, nenhum anjo ou anja chegava perto do que ele estava sentindo agora com Sam. Era simplesmente inexplicável, e por esse momento de prazer e luxúria Lúcifer pensou em ignorar todos  os contrapostos que o impediam de ficar com Sam, e mandar tudo para o inferno.

Sam começou a sentir o prazer inexplicavelmente maior do que qualquer coisa que ele sentira na vida e apertou a colcha da cama com força, com as mãos de Lúcifer ainda sobre as suas. Ele desejava ficar ali para sempre.

 Suor escorria pela testa de Sam, seu coração parecia que estava prestes a sair do peito quando ele finalmente chegou lá.

Lúcifer realmente conseguiu fazer Sam ter um orgasmo sem ao menos toca-lo. O Winchester sentiu todos seus músculos relaxarem, e essa sensação foi maravilhosa.

O arcanjo chegou a seu ápice quase ao mesmo tempo em que Sam, despejando uma onde de prazer dentro do moreno.

Depois disso, Lúcifer saiu de dentro do garoto e deitou-se a seu lado na cama. Sam ainda estava de barriga para baixo, e permaneceu assim, apenas virando a cabeça de lado para encarar o rosto um tanto suado e avermelhado de Lúcifer. Mesmo assim ele ainda conseguia ficar lindo, pensou Sam.

Lúcifer estava respirando ofegantemente, sentindo uma fina camada de suor percorrer sua tes...

Ele estava suando.

O arcanjo abriu os olhos que estavam fechados momentaneamente.

Ele estava suando.

Isso realmente estava passando dos limites.

Lúcifer levantou-se da cama e vestiu sua calça, logo depois seu sapato e pegou o restante de suas roupas. Já estava pronto para Sai quando cometeu o terrível erro de olhar para Sam.

Seus olhos verdes estavam arregalados e magoados. Ele realmente entendeu tudo errado. Ele pensou que Lúcifer apena o tinha usado.

—Sam... – Começou o loiro e logo percebeu que estava se aproximando demais. Estava sentindo demais.

Com esse pensamento, o loiro saiu do quarto, fechando a porta suavemente, deixando um Sam Winchester nú e arrasado para trás.

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—Dean? –Chamou Castiel recoso. O loiro já estava no banheiro a uma hora, e barulhos de vidros estilhaçados chamavam a atenção de Castiel.

Quando o Winchester mais velho não respondeu pela quinta vez, Castiel estalou os dedos e a porta de destrancou, deixando o anjo adentrar no banheiro praticamente destruído do quaro de Dean.

O anjo suspirou ruidosamente.

Dean.

O loiro estava sentado no canto do banheiro, com ambas as mãos sangrando.

—Cass...  –A voz do Winchester estava devastada  - Ele poderia ter escolhido gostar de qualquer um. Qualquer um. Sammy não sabe onde está se metendo.

Castiel sentou-se ao lado de Dean no banheiro, encostando seu ombro no do loiro.

—Nós não escolhemos essas coisas, Dean. Elas simplesmente... Vem.

—Mas Lúcifer Cass? Ele esqueceu tudo que aquele filho da puta fez conosco? Com ele?

Dean estava claramente inconformado.

—Provavelmente não. – Ponderou Castiel – Na verdade deve ser no que mais Sam pensa.

—Então por que...

—Não creio que seu irmão esta mais confortável que você nessa situação, Dean.

Castiel olhou de relance para o lado e pode observar que seu... Ele poderia chamar Dean de namorado? Era como os humanos falavam não é? Bom, pode observar que Dean estava exausto.

Castiel levantou-se de repente e pegou os braços de Dean, levantando-o, e em seguida levantou o humano no ar, segurando-o como se fosse um bebe.

—Cass, oque diabos você esta fazendo? –Perguntou Dean completamente incrédulo.

O anjo nada respondeu, apenas levou o amado até a cama e deitou-se com ele ali, segurando Dean protetoramente contra si.

—Acalme-se, ok? – Disse Castiel para Dean. –Todos nós sabemos oque deverá ser feito após derrotarmos a Escuridão. Tenho certeza que Sam esta consciente disso.  – E por fim, Castiel disse triste por Sam - Todos sabem que essa relação nunca acabaria bem.

Dean sorriu brevemente, mas o aperto em seu peito e a preocupação por seu irmãozinho não passou.

Passou-se um tempo, até que a voz de Castiel de elevou novamente no lugar, dessa vez o tom de voz era duvidoso.

—Dean? –Chamou o anjo.

—Sim, Cas? – Perguntou o outro sonolento.

—Eu posso te chamar de namorado?

Dean levantou-se do peito de Castiel, sentando-se na cama, encarando o anjo estranhamente.

Castiel interpretou isso como um mau sinal e começou a falar nervosamente.

—Eu soube que os humanos se chamam assim quando eles se gostam, e eu gosto de você... E acho que você também gosta de mim, então eu pensei que...

Dean calou Castiel com um beijo estalado nos lábios carnudos e rachados do anjo.

—Sim Cass, você pode – Respondeu o loiro rindo, e deitando-se novamente no peito de Castiel, abraçando a cintura do anjo.

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Chuck estava sentado na mesa do Bunker. Sorriu para Meg quando esta passou segurando um prato com algum tipo de sopa, levando-o provavelmente para Ruby.

Deus estava divagando sobre como era incrível que até mesmo demônios pudessem amar quando sentiu a mesma presença que vinha sentindo desde o dia anterior.

Ele não sabia explicar oque ou quem era, e isso o deixava relutantemente irritado. Ele tinha consciência da aura de cada ser humano ou criatura da terra. Ele criara todos eles ou tinha conhecimento de todos eles.

Chuck largou a revista em cima da mesa e saiu do Bunker, apenas seguindo seu instinto que conseguia lhe dizer aonde essa presença estava. Então ela sumiu.

Mas Chuck agora sabia exatamente para onde ela tinha ido.

No tempo que um humano levaria para piscar, Chuck reapareceu na cidade denominada ‘Fell’s Church’ a ponto de ver a presença que ele havia seguido.

Por alguns míseros segundos Chuck paralisou no lugar tamanha a beleza da criatura que ele encava deliberadamente mesmo sem saber exatamente oque ela era.

Até ela se virar para ele.

Quando os olhos negros da criatura feminina se pousaram nele, Chuck abriu um sorriso e disse:

—Nós provavelmente deveríamos conversar.

A mulher de cabelo encaracolado e olhos negros olhou em volta tentando achar uma rota de fuga, e logo depois seu olhar se fixou no de Chuck.


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