After Everthing escrita por Mikally


Capítulo 16
'' Stay with me? ''


Notas iniciais do capítulo

OI
CAP MAIS CEDO PRA VCSSSSSSS
PQ EU AMO MTO
BJOS



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—É apenas uso demasiado de poder. Ela vai ficar... Como humanos ficam quando pegam gripe. Cansada, com febre, com dores... Nada que um bom descanso não resolva.  Diagnosticou Chuck.

—Mas por que eu não fiquei assim? –Questionou Meg preocupada – Nós duas usamos o poder, ou o resto do que sobrou do poder da Escuridão. Porque ela esta... Doente?

Antes que Chuck pudesse dizer que não tinha a menor ideia , Lúcifer , que estava encostado na batente da porta do quarto das duas ,disse:

—Isso será uma coisa que você terá que conversar com ela se ela acordar.

Meg virou-se para ele.

Quando ela acordar, você quis dizer. – A voz da demônio foi um tanto irritada, oque fez Chuck olhar apreensivo para Lúcifer, que se desencostou-se do batente e levantou as sobrancelhas para Meg.

—Como é? – Questionou o arcanjo com a voz gélida.

Meg balançou-se de um pé para o outro, e olhou para baixo quando disse.

—Desculpe-me senhor.

Lúcifer revirou os olhos e reclamou.

—Onde diabos estão àqueles dois? Temos que tentar achar Amara, e o único jeito de fazer isso é usando aquela ligação dela com o Winchester.

—Eles...tiveram que resolver alguns problemas pessoais-  Confessou Chuck, tentando iniciar algum tipo de conversa com seu filho, mesmo que essa envolvesse terceiros.

Lúcifer nem sequer virou para trás.

—Tem mais de dez camas nesse maldito buraco, ele poderiam ter resolvido seus problemas aqui.

O arcanjo saiu do quarto em direção a cozinha. Ele não precisava comer, apenas queria ficar sentado lá. Era o lugar mais agradável daquele lugar.

Chegando na cozinha, Lúcifer se sentou em uma das cadeiras da mesa e ficou encarando a geladeira. Não que ele quisesse algo de lá, apenas... Encarou.

—Você... Hum, esta com fome? – Perguntou uma voz hesitante atrás dele.

O arcanjo reconheceu a voz de imediato. Não respondeu.

—Olha, eu queria me desculpar por mais cedo... Acho que estou começando a ter crises de enxaqueca e...

—Não precisa se desculpar. – Respondeu Lúcifer seco, ainda sem querer se virar para encarar seu garoto.

—Bom- Disse Sam com a voz animada , passando por Lúcifer e abrindo a geladeira. –Espero que goste de ovos com bacon;

Lúcifer franziu a testa para esse ‘’novo’’ Sam.

—Eu não...

—...E claro, não aceito ‘’não’’ como resposta.

Lúcifer se calou, e observou Sam pegar dois ovos e um saquinho de bacon, um sorriso espontâneo se formava em seu rosto.

Então esse era Sam sem o arcanjo diabólico em sua vida? Ele era... Feliz?

Lúcifer desviou o olhar do ‘’Sam-alegre-quando-Lúcifer-não-existe’’ para o chão. Por algum motivo não aguentava mais ver aquele estranho que era Sam, mas ao mesmo tempo não era.

Nesse meio tempo, Sam se se sentou à mesa, oferecendo seus ovos com bacon para Lúcifer. O moreno já tinha desistido de tentar lembrar quem o loiro sentado a sua frente era, pois toda vez que fazia isso sua mente explodia.

Ele apenas queria ficar perto do loiro. Era algo incontrolável e involuntário. Sam ao menos sabia o porquê ...Apenas queria.

Lúcifer observou seus ovos com bacon. Os ovos estavam chamuscados e os bacons não estavam no ponto.

O arcanjo levantou o olhar para Sam, que o observava atento. Seu olhar érea esperançoso. Provavelmente nunca havia fritado nada antes.

Alguém me mate

Lúcifer pensou com fervor. Vendo que aparentemente ninguém o mataria, o arcanjo se forçou a pegar o garfo que o Winchester havia colocado ali, e ingerir toda a comida, tentando não fazer nenhuma careta.

Terminou. Quando olhou para Sam novamente, os olhos verdes do moreno brilhavam.

—Estava bom? –Perguntou receoso-Eu nunca cozinhei antes, então....

—Estava ótimo Lúcifer não precisou forçar um sorriso, pois o mesmo veio-lhe aos lábios sem seus comandos ao ver o Winchester feliz.

Os dois ficaram se encarando sorrindo por alguns segundos, oque pareceu uma eternidade para ambos.

Sam pigarreou

—Então... Hum... Eu tenho que perguntar, espero que não soe muito maluco.

Lúcifer ficou apreensivo.

—Oque? – Perguntou o arcanjo em um fiapo de voz. Ele não sabia ao certo oque esperar, so sabia que devido às circunstancias , poderia ser algo ruim.

—Você... É um anjo?

Pela primeira vez em sua existência, o arcanjo engasgou.

Sam arregalou os olhos, ficando absurdamente vermelho.

—N-não, isso não, i-isso não é um flerte, eu digo, um anjo, tipo, aaaanjo.

—Lúcifer conseguiu rir do embaraçamento do garoto. Como o Winchester havia arranjado uma namorada sequer se gaguejava a cada palavra quando estava ‘’flertando’’.

—Eu... S-Não, eu não sou.

—Oh. – Respondeu Sam parecendo confuso. – Então... Oque você é? Eu digo... Oque esta fazendo aqui?

—Eu...-Lúcifer suspirou antes de dizer aquelas malditas palavras  - Eu sou um caçador.

Sam sorriu.

—Ah, que ótimo – Disse o homem sincero  Bom, é que eu pensei... Noite passada, Eu, Dean, Meg e Ruby fomos lutar contra Amara, e quando ela estava prestes a me matar, Chuck apareceu. É um velho amigo nosso. Ele é Deus! – O menino estava realmente animado.

—Huum – Lúcifer concordou com a cabeça, sem o menor interesse de sabe a admiração de Sam por seu pai. O arcanjo também percebeu que todas as memórias do Winchester foram completamente alteradas, o excluindo por completo da vida do moreno.

Sam notou que o loiro á sua frente estava praticamente ignorando ela. O moreno baixou o olhar, pensando que o desconhecido ainda guardava rancor do ataque de Sam mais cedo.

—Qual... Seu nome? –Perguntou Sam hesitante.

—Lúcifer. – Respondeu o arcanjo com um sorriso sedutor de lado, claro, sem intenção.

Sam engasgou com o suco que estava bebendo e repetiu o nome para si mesmo, ficando com o olhar distante. Lúcifer encarou o moreno preocupado.

Lúcifer. Sam sabia que o conhecia. Não era mais uma leva sensação, era certeza.

Mas de onde? Imagens vermelhas d dor, demônios... Anjos... Ceifadores... Hospício. Várias pequenas recordações de um hospício. Barulhos ensurdecedores... Lúcifer...

Sam deu um leve gemido de dor e apoiou o braço na esa, segurando a cabeça com força. Oque diabos estava acontecendo com ele? Isso não era certo. Toda vez que via o loio, Sam sentia como se faltasse uma parte de sua vida. Uma parte importante que ele precisava urgentemente recuperar.

—Sam? – Perguntou Lúcifer preocupado, amaldiçoando-se internamente por ter dito seu real nome.

O Winchester não respondia. Mesmo se quisesse ele não conseguiria. Sua mente doía a tal ponto que ao mero pensamento de falar, a dor agravava. Sam sentia que poderia desmaiar a qualquer momento.

O máximo que o Winchester conseguiu fazer foi levantar minimamente a cabeça e lançar um olhar desesperado a Lúcifer, que o encarava  sem reação.

No mesmo instante que o arcanjo viu o olhar desesperado que Sam lhe lançou, ele levantou da cadeira e se aproximou do moreno. Sam já havia lhe lançado olhares assim antes, na jaula, antes de uma sessão de tortura, mas naquele tempo, Lúcifer não se importava.

No momento em que Sam estava prestes a cair da cadeira, o arcanjo o pegou no colo, como se fosse um bebe e não pesasse absolutamente nada. Os braços fortes do loiro envolveram a cintura e as pernas de Sam, alçando-o no ar, e levando-o corredores abaixo, até o quarto do moreno.

Lúcifer abriu a porta com um olhar. Eram essas partes da vida que ele agradecia a si mesmo por ser ele. Chegando perto da cama do Winchester, Lúcifer o pousou ali, cobrindo-o. O homem ainda não estava inconsciente. Quando Lúcifer estava saindo do quarto, escutou uma voz hesitante o chamar.

—Lúcifer? –Chamou o Winchester num fiapo de voz.

O arcanjo se virou, encarando o moreno, que se esforçava para olhar para o loiro.

—Fica... – Sam teve que tomar fôlego para falar sem gaguejar

 

 – Fica comigo?

O arcanjo paralisou para processar as palavras. Ele apenas se mexeu quando escutou o ‘por favor’ de Sam.

Lúcifer se sentou na cama, entrando em baixo dos cobertores. Logo deitou no travesseiro mais alto ali, de barriga para cima e com uma mão entre o travesseiro e a cabeça. Sam chegou para perto dele e deitou em seu peito.

O Winchester não tinha a menor ideia do porque estava fazendo aquilo. Ele nunca fora assim. Nem com as pessoas mais próximas, imagine com alguém que acabara de conhecer, o fazia se sentir male bem ao mesmo tempo e se chamava ‘’Lúcifer’’?

Mas no momento em que sua visão capturou o arcanjo, algo ascendeu dentro dele, algo forte e quente. Ele queria agradar o homem e recompensa-lo de algo que nem sabia oque. Queria ficar perto dele e por mais de tudo, ele queria se lembrar do loiro. Mesmo que não soubesse exatamente do que ele deveria se lembrar.

Lúcifer envolveu Sam com seu outro braço, apertando-o não muito forte e trazendo-o para mais perto de si.

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—Dean? –Chamou Castiel, já totalmente vestido, acordando o outro. –Dean, é melhor voltarmos.

O loiro abriu os olhos, tendo a visão do anjo debruçado sobre ele, com os olhos azuis brilhando, e a boca carnuda entreaberta.

Dean deu um pequeno impulso para cima e colou seus lábios no dos anjo brevemente, fazendo-o corar.

Quando Dean tentou se sentar, seus olhos se arregalaram e ele voltou a rolar na cama, ficando deitado.

—Dean? – Perguntou Cas confuso.

—Huuum –Dean pensou nervosamente no que falar para o anjo – Cas, você pode ir ali fora e pegar uma cerveja para mim?

Castiel o encarou desconfiado, mas logo assentiu e saiu do quarto.

Ok.

Dean rolou com cuidado e levantou-se da cama, vestindo a cueca com uma dificuldade extrema. Suas nádegas e anus estavam absurdamente doloridos.

Tentou andar normalmente até onde suas roupas estavam jogadas, mas no final teve que andar com as pernas um tanto separadas, oque infelizmente era bastante perceptível.

Dean xingou Castiel e sua foda celestial até o anjo  chegar no quarto e encontrar Dean em uma posição completamente estranha, apoiado com as costas na parede, mas sem encostar do tronco para baixo.

—...Dean? – Castiel perguntou completamente duvidoso.

—Vamos? – Questionou o loiro querendo mudar de assunto.

—...

—Cass?

—Dean você está bem?

—Estou completamente bem.

—Eu te machuquei?

—Não.

—Está dolorido?

—Não.

Castiel olhou suspeito para Dean, e lhe ofereceu a bebida. O loiro apegou com um sorriso sem graça.

—Vamos.  – Concordou Castiel.

Dean andou até a porta, com o olhar de Castiel o seguindo.

—Dean, por que você esta andando assim?

Vamos, Cass?

Castiel deu três passos até Dean e tocou em sua testa. No outro segundo eles estavam dentro do Bunker.

Então Dean se lembrou.

—Por Deus. SAM!
 


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