Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 214
Atendimento #214: Minha vez


Notas iniciais do capítulo

Quando a empresa possui clientes como inimigos ela é odiada, agora...se ela tiver seus funcionários como inimigos, ah! Aí elas está fadada ao fracasso.
Você já segue meu perfil? Não? Segue lá, assim você não perde nenhuma novidade das minhas obras!
Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679050/chapter/214

Atendimento #214: Minha vez

 

Quando a empresa manda uma coisa é necessário que os funcionários acatem, bem no estilo escravidão mesmo. Claro que a empresa preza pelos seus interesses, não é errado ela querer que seus colaboradores ajudem a alcançar o objetivo, entretanto, se uma justificativa plausível não acontece, ou se as informações não ficam claras as coisas podem sair dos limites…

— O negócio é o seguinte macacada!— Ezequiel estava muito enfurecido, mas muito mesmo. Se tivesse dado um gritão certamente raios começariam a escapar em uma aura amarelada.— A empresa tá nos sacaneando.

— Ava, quando é que eles não fazem isso? — Amanda interrompeu a chamada para responder o marido. — Mas o que foi que eles fizeram dessa vez?

— Sabem o recall? — As palavras dele foram o suficiente para chamar a atenção do subordinados. — Então até eu passei a atender por causa dessa porcaria...E agora eu tô descobrindo que se nós apagarmos as fotos isso se resolve.

Todos, um a um foram largando os headphones na mesa em sinal de ódio. Ezequiel não foi só fuzilado com o olhar como massacrado, desintegrado, abduzido, linchado. Percebendo que estava sendo culpado pelo trabalho extra de todos se levantou e apontou para a tela.

— Podem parar de olha assim pra mim! A culpa foi de algum desgraçado da fábrica que não falou, além do mais. — Pigarreou. — “Continuem mandando os produtos para a autorizada”— Ao dizer isso todos os seus subordinados largaram as tochas, facas, armas que planejavam usar em seu corpo.  Amanda colocou a cadeira novamente no lugar desistindo de jogar na cabeça do marido.  — A culpa não foi minha não.

— E agora o que eles querem então?

— Sei lá, só sei que eu não vou ficar sendo trouxa de ficar mandando os negócios para eles sem necessidade. Vamos fazer assim, ninguém vai ligar para os clientes e pedir para que eles manda mais nada, se alguém ligar reclamando de serpentes na câmera digital ai mandamos.

— Então quer dizer que você vai bancar o cãozinho da empresa mesmo?  — Luly observava o encarregado incrédula.

— Eu disse que vamos mandar para assistência? — Abaixou o tom da voz.— Transfere para mim se cair uma câmera. É minha vez de fazer alguém ter trabalho desnecessário...

Não precisou mais nada, todos os operadores sacaram o que ele iria fazer e logo começaram.

— Luly bom dia com quem eu falo?

— Sâmile.

— Ô nominho.— Falou a colecionadora de seios femininos no mute.— Então senhora eu estou aqui para ajudar, ser sua amiga e quem sabe algo mais;— A garota nem saíra do período de experiência no novo setor e ja estava lançando cantadas para as cliente.—  mas no momento em que posso ser útil?

— A...— A cliente ficou desconcertada.— O problema é minha câmera que-

— Caiu aqui pra mim!— A garota alertou o supervisor que ficou pronto para atender a cliente.— Certo senhor eu vou fazer o seguinte, vou transferir a senhora para o meu supervisor para que ele resolva o problema da senhora.

Botões pressionados, cliente transferida.

— Senhora aqui é Ezequiel, fiquei sabendo que sua câmera está com problemas de fotos obscenas é isso?

— OI? Quê? Não! — A cliente ficou surpresa por ter sido rapidamente jogada de um a pessoa para outra. — Na verdade o problema da minha câmera é no carregador dela.

Ezequiel percebeu o equívoco da subordinada e logo pegou todos os itens que usariam para matá-lo e começou a ameaçá-la. O supervisor, mesmo não tendo o caso especificamente que queria em mãos resolveu dar sequencia ao plano.

— Então senhora é que precisamos que a senhora envie esse produto para autorizada, lá ele vai ser verificado quanto a energia.

— Tá e que negócio é esse de fotos obscenas?

Ele poderia ter mentido, poderia ter enrolado, poderia ter inventado mil e uma desculpas para cliente, mas como sua ira com o funcionário da fábrica estava grande... .

— Um babaca da fábrica resolveu que era legal colocar fotos ocultas nos aparelhos da empresa, sendo assim teria de mandar para a autorizada para que eles verifiquem se têm alguma coisa oculta nele.

— A entendi...— A cliente curiosamente não se surpreendeu com o fato bizarro. — Se ele for constatado o problema vocês vão fazer a troca?

Nosso herói começou a revirar seus e-mails como um cão farejador.

— Na verdade senhora teria de mandar para ele primeiro, mas — ele achou o que procurava. — Eu vou passar o endereço do lugar e a pessoa para a qual deve ser mandado o produto está bem? Ah! — Abriu um sorriso. — Vou fazer melhor, vou passar até o telefone dele para a senhora verificar diretamente anote aí.

— Está bem...— Falou a cliente estranhando a prestatividade do supervisor.

Ezequiel passou naquele momento endereço da fábrica da empresa e os dados do responsável pela notícia do recall.

— Pode mandar senhora, a partir de agora é com esse chapa ai!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Isso foi só um, mas imagine que legal todos os funcionários redirecionando os casos para esse malandro ein?? Acho, que alguém vai ter trabalho.
Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Do outro lado da linha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.