Fogo e Gelo escrita por AelitaLear


Capítulo 31
Capítulo 31- Atrasados


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é hot, então eu recomendo para maiores de 16 anos(já que tenho essa idade).
Entendam o seguinte, o Seth e a Sophy já fizeram muitas vezes, não estranhem se tiver fogo demais...
Dedico esse cap a Isa, que foi a única que pediu um hentai entre esses dois.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/67905/chapter/31

Olhei e vi seus olhinhos caramelos se transformando em negros, rapidamente e surpreendentemente. Ele queria sangue.

- Sim, ele que sangue. – Falei um tanto atordoado. – E agora?

Sophy deu de ombros.

- Vou buscar.

- Como? – Perguntei ainda mais assustado.

- Eu mato um animal e pego seu sangue. Simples como respirar. – Ela deu uma risada. – Você não estava pensando que eu ia trazer um corpo do cemitério, estava?

Bem, não do cemitério. Pensei comigo mesmo.

- Tá, não do cemitério, mas de outro lugar. – murmurou lendo meus pensamentos.

- Tem dias que esqueço que minha mente é pública. – Ri.

- Não acredito que ele queira muito. – Continuou. – Fique ai enquanto eu vou buscar.

Nem deu tempo de eu responder e ela já saiu correndo.

Voltei minha brincadeira com Ian. Mexi em outra pilha de brinquedos, esses eram mais masculinos do que os ursinhos... se bem que na minha infância, eu brincava de boneca com a Leah.

Falando em Leah, ela anda muito quieta ultimamente, será que ela enfim aceitou seu sobrinho? Não sei, ela não é importante agora.

Achei entre a pilha de brinquedos um caminhão, dei na sua mão. Era um caminhãozinho bonito, bem feito, parecia ser de coleção, tinha uma coloração azulada.

Ele pegou, olhou e o estraçalhou. Eu gostava do pobre caminhão! Imagino o dia que eu lhe desse um de verdade, acho que ele faria o mesmo.

Não demorou muito para Sophy voltar com uma mamadeira vermelha. Aquela visão era meio macabra, por mais que eu deveria me acostumar com isso.

- Gosta disso? – Ela mostrou a mamadeira.

Ele pegou a mamadeira cheia de sangue, começou a morder o bico. Parecia que isso não era o bastante, ele acabou tirando o bico com os dentes.

Não demorou muito para ele acabar.

- Quer mais? – Perguntei.

Não precisei perguntar novamente, no mesmo momento que disse isso, seus olhos mudaram de cor. Voltaram a ser caramelos.

De barriga cheia, ele deitou no meu colo e adormeceu.

- Dormiu de novo? – Perguntou Sophy.

- Parece que sim. – Murmurei.

- É estranho ver ele dormindo...

- Estranho. Ele é vampiro e lobinho...

- Lobinho! Meu lobinho!

Olhei para ela, fiz cara de cachorrinho magoado. Ela esqueceu de mim...

- Ah meu Deus, dois lobinhos!

Dei um risinho, eu não estava chateado ou magoado com nada disso... eu sabia que ela me amava, independente do que sentia por Ian...

Ela veio para perto de mim e apoiou sua cabeça em meus ombros. Coloquei minha mão em cima de sua cabeça, acariciando seus cabelos.

- Eu te amo. – Sussurrei em seus ouvidos.

- Eu também te amo. – Suspirou.

- Parece que faz tempo que nós dois não... – Falei envergonhado, não queria que ela pensasse que era só isso.

Eu a amava independente dessas coisas, mas precisava disso para fortalecer esse amor.

- Não fique envergonhado querido, tem toda a razão.

Eu sorri, ainda meio vermelho.

- Será que as meninas cuidam de Ian por um tempo? – Perguntou.

- Acho que sim, mas por que...

- Ah Seth, não se faça de idiota! Você entendeu o que quero dizer e... – Ela pressionou os lábios para não dizer mais nada.

Sim, agora eu entendi. Precisávamos tirar o atraso.

- Bem, acho que elas cuidam sim. – Sorri para ela com cara de safado.

- Vamos?

- Vamos. 

Não precisou falar, não tinha como nós dois termos intimidade  numa casa cheia de vampiros que escutam mais do que tudo.

Nem preciso mencionar Edward.

Nós dois tínhamos que ir á um motel.

Levantei e alcancei sua mão, ela pegou a minha e sorriu. Olhei bem em seus olhos e fomos saindo silenciosamente pelo quarto.

Na sala, encontramos uma Alice muito animada.

- Nem precisam perguntar, eu já vi tudo! Cuido de Ian. – Ela murmurou sorrindo.

- Alice mas... – Sophy murmurou, um pouco envergonhada.

- Você viu tudo? – Interrompi. – Você viu nós dois...

- Não, isso não! – Ela murmurou rindo. - Podem ir!

- Ok, muito obrigada então... – Sophy falou.

- Não há de que!

Dei um puxão em sua mão para que ela andasse logo. Ela entendeu meu recado e foi andando para fora de casa.

Era a primeira vez que ambos vínhamos á um motel. Na nossa lua de mel, fizemos amor no quarto. Era um pouco estranho, mas excitava.

- Vem logo. – Ela sussurrou em meu ouvido.

Sophy segurou minha blusa com força e foi me arrastando até a cama. Quando estava na beirada, eu empurrei ela para o colchão.

- Hey. – Reclamou. – Vai com calma! Tenho uma coisa a fazer...

Murmurou se esquivando de mim. Tentei alcançar seu corpo mais uma vez, mas ela foi rápida. Não entendi sua atitude, sentei na cama enquanto ela ia para o banheiro.

Esperei durante alguns minutos, aproveitei para ficar apenas de cueca. Logo ela estava de volta, maravilhosa.

Não sei onde ela arrumou aquela roupa, talvez ela já estava usando antes mesmo de eu saber. Era uma lingerie, que deixava seus contornos mais... eficazes.

Digo eficaz por que o efeito logo veio em mim, eu já estava feliz, mais feliz do que nunca. Ela deu uma risadinha, jogando os cabelos para trás enquanto eu observava tudo.

Ela estava coberta de um tecido fino e rendado, vermelho. O que me excitava era ver os lugares cobertos, prontos para serem revelados.

Usava um sutiã que se estendia até a barriga, e uma pequena calcinha quase transparente.

Deu uma voltinha com o corpo, me fazendo suspirar de desejo. Notei que usava um fio dental, maravilhoso.

- Para de me torturar, venha aqui! – Gritei.

Em uma velocidade absurda ela veio correndo até mim. Pulou em cima de meu corpo, fazendo meus ossos estralarem. Se fosse um humano, ele já estaria morto.

- Hey, calma você. – Reclamei.

Puxei sua cabeça com força para alcançar seus lábios, logo nós dois estávamos nos beijando loucamente. Minha língua invadia sua boca, da mesma maneira que a dela vinha na minha.

Eu puxava seu corpo para perto do meu, passando levemente minhas mãos nas partes “proibidas”. Encaixei ela em volta de minhas pernas, cruzando as minhas em cima dela.

Forcei seu corpo e troquei de posição, ficando eu em cima, no domínio. Continuamos nos beijando, só que dessa vez, eu distribuía alguns para seus ombros e peitos.

Depois de torturá-la muito com meus beijos, ela resolveu revidar. Começou a beijar meu peito, descendo até a barriga.

Não deixei mais ela fazer nada, voltei a beijá-la ferozmente. Ela gostava quando eu descia para o centro de seus peitos, e eu repetia a ação muitas vezes.

Mesmo em cima da roupa, comecei a beijar todo seu corpo, demorando nas partes mais sensíveis. Logo era sua vez de repetir meus atos, e me levar ao desejo.

Passei minhas mãos em torno de suas costas, procurando o feixe mágico de seu sutiã. Depois que o achei, soltei vagarosamente e continuei a beijá-la e acariciá-la sobre o pano solto.

Tirei lentamente o tecido, permanecendo meu olhar ali por um bom momento. Depois caminhei com meus lábios urgentes pela extensão a mostra. Ela arquejava conforme eu brincava com sua sensibilidade.

Agora era a hora de tirar a parte de baixo. Fui puxando vagarosamente o tecido enquanto beijava as partes que iam aparecendo. Logo tudo estava à mostra.

Não cansava de olhar como minha esposa era linda. Será que eu mereço alguém assim como ela deitada embaixo de mim?

- Merece. – Sussurrou em meus ouvidos, lendo meus pensamentos. – Agora é minha vez.

Ela empurrou meu corpo para que me dominasse. Distribuindo beijos em meu corpo, ela foi tirando minha cueca lentamente, me torturando da mesma forma que fiz.

Agora ambos estavam iguais, o fogo só crescia dentro de nós. O corpo gelado dela não possuía mais esse clima, pelo menos não para mim.

Continuávamos nos beijando e excitando apenas com olhares maliciosos. Ela mostrava seus desejos e fantasias através do seu toque de mostrar pensamentos.

- Posso? – Perguntei depois de muita motivação.

- Claro. – Ela respondeu sorrindo. – Vai em frente.

Coloquei minha intimidade sobre a sua, roçando naquele lugar algumas vezes. Ela segurava meus cabelos com força, quase os arrancando.

- Eu já falei que pode. – Suspirou.

- Eu sei, gosto de judiar de você.

Não fui tão mais mal assim. Entrei nela com delicadeza, movendo nossos quadris enquanto eu a beijava. Ela sussurrava meu nome em meu ouvido, e eu duvidava que isso tudo fosse acabar até o dia clarear.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Recomendação são boas e me deixam feliz rsrs
Kissus



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fogo e Gelo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.