Inesperado escrita por svp


Capítulo 2
Conhecer


Notas iniciais do capítulo

Ei, bom meus amores, não acho que esse capítulo ficou muito bom, mas não queria deixar vocês sem nada, tenham paciência comigo, minha rotina está bem corrida, mas não abandonarei vocês, amanhã prometo responder todos os comentários!!! Boa leitura! ❤️
Obs: ignorem os erros



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/678905/chapter/2

P.O.V Eduarda:

—VERMELHO, EDUARDA? VOCÊ PINTOU SEU CABELO DE VERMELHO?-minha mãe gritava enquanto eu acabava de me arrumar para o almoço.
—Sim, mãe. Vermelho, não gostou?
—Ele vai achar que vai se casar com uma louca, você não podia ter feito isso. Já imaginou se ele decide termina tudo?
—Não me importaria, se ele termina tudo a senhora não poderá fazer nada comigo, pois não me neguei a casar com ele..
—Olha só, Eduarda, caso ele desmanche esse casamento, você pode ter certeza que você vai ser internada e vai se em um pior do que sua irmã está. Eu cuidarei disso pessoalmente.
—Você não pode fazer isso.
—Testa pra ver. Agora, dessa logo que ele já deve está te esperando.- ela apenas se vira e vá em direção à porta- você está avisada- ela fecha e sai do quarto.
Minha vontade é de chorar, mas chego à conclusão que já fiz isso demais, está na hora de começar a ser forte, encarar meu futuro, seja ele qual for. Acabo de colocar minha sandalha e desço devagar, não tenho pressa de chegar ao andar de baixo. Todos estão reunidos na sala me esperando, quando o avisto congelo. Já tinha o visto antes, na verdade tinha tropeçado com ele antes de vim para cá.
—Eduarda, está me ouvindo?- meu pai chama minha atenção.
—Desculpa, pai, estava distraída.
—Sem problemas. Esse aqui é o João Lucas, seu noivo.- ele sorri para mim e eu acabo dando um sorriso sem graça também.
—Eduarda, satisfação.- falo estendendo minha mão para ele, não vou ser mal educada, não posso correr o risco dele desistir.
—Satisfação é minha de te conhecer.- fala apertando a minha mão.
—Então, tem alguém com fome aqui, o almoço está servido, vamos?- minha mãe fala, atrapalhando nossas trocas de olhares.- assim que sentamos o telefone do pai dele toca, ele vai atender e volta desesperado.
—João Lucas, vamos, aconteceu um problema lá na empresa, você vai ir para Alemanha agora, preciso de você lá.
—Mas e o casamento?- minha mãe pergunta.
—Prometo que ele estará aqui no dia, mas essa semana ele ficará por lá.
—É tão sério assim, pai? Não pode ir outra pessoa em meu lugar? Queira conhecer mais minha noiva.
—É sério, não pode ser outra pessoa, agora ande rápido, marquei um vou para você, não pode se atrasar.
—Tudo bem.-vejo que ele fala isso meio contrariado, ele sorri pra mim é se levanta, se despede de todas e sai com sua família.
—Esse almoço não podia ser pior.- minha mãe fala revoltada.
—Calma, Amelia.- meu pai fala.
—Calma? Eduardo, já imaginou se esse menino não aparece no casamento, que desastre vai ser?
—Você ouviu o José Alfredo, ele estará aqui, então se acalme.
—Posso ir para meu quarto agora?
—Não vai almoçar?- minha irmã pergunta.
—Estou sem fome, posso ir?
—Vai, Eduarda.- minha mãe fala me olhando séria.
Subo e deito em minha cama, começo a pensar naquele sorriso dele, em seus olhos, não sei o motivo mas gostei de conhecer ele, porém tenho medo dele não ser o que aparenta, tenho medo de sua personalidade, do jeito que ele vai me tratar, e se aquele sorriso e olhar for apenas faixada?

P.O.V João Lucas:

Era ela, não acredito, ela era dona daquele sorriso, daquele cabelo cor cheguei.
Minha maior vontade era de ficar e conhece-la melhor, talvez poderíamos começar a ser amigos, assim casaríamos sem ser dois completos estranhos. Meu maior desejo é que ela seja mais que uma carinha bonita, quero que ela me faça feliz, para poder fazê-la também, não precisamos ser apaixonados para aguentar isso tudo, só de estarmos bem um com outro já basta, parece que me equivoquei sobre ela, pelo menos ela não aparenta ser aquela menininha, cheia de frescura.
Maldita hora que tive que vim para essa reunião, agora quando for conversa com ela, já estaremos presos um ao outro, sem ao menos sabermos alguma coisa sobre o outro, isso realmente me incomoda.

Uma semana depois...

Realmente a empresa precisava que eu fosse naquela reunião, caso contrário meu pai poderia está falido nesse momento, o lado bom era que talvez não teria casamento.
Porém agora é tarde demais para desisti, aqui estou eu, em um altar, esperando um pontinho vermelho aparecer, que por sinal está demorando muito. Fico até me perguntando se ela não desistiu, seria um alívio, mas creio que isso não irá acontecer.
Passasse mais alguns minutos e começo a ouvir uma música, olha para porta principal e lá está ela.
“Maravilhosa.”
Acho que nunca tinha visto uma noiva tão linda igual a ela, seu cabelo não tinha nenhum penteado, estava solto com algumas ondas e uma coroa simples de flor na cabeça, ela estava delicada, porém perfeita.
Não sei o motivo, mas seguramos firmes na mão um do outro, porém não nós olhamos um segundo se quer durante a cerimônia, apenas na hora de fazer os juramentos e falar sim.
Chegamos a festa e mesmo assim não trocamos nenhuma palavra, quase achei que tinha me casado com uma muda.
—Você está bem?- perguntei tentando começar uma conversa.
—Estou.- respondeu olhando para seu vestido.
—Por que não está falando muito?
—Nada, só estou cansada.
—Que ir pra casa?
—Temos uma casa?
—Temos.- falei sorrindo.- meu pai nos deu uma, é perto da praia, você quer ir?- ela pensou um pouco e depois assentiu com a cabeça.
Complementamos todos os convidados e viemos embora. No carro olhei discretamente para ela algumas vezes e deu para percebe que ela estava preocupada, parecia angustiada. Iria perguntar o que se passava pela cabeça dela, porém chegamos e assim como eu, ela acordou de seus pensamentos.
—Chegamos.-falo abrindo a porta para ela entrar.-bem-vinda a sua nova casa.
—É linda, quem a decorou?
—Minha mãe, ela meio que tem bom gosto.
—Ela tem um ótimo gosto.- fala olhando cada detalhe.
—Você quer conhecer os quartos?-ela me olha espantada.
—Eu não quero.- ela fala baixo, olhando para o chão.
—Por que não?
—Não estou falando dos quartos.- me aproximo mais dela.
—De que então?
—Eu não quero transar com você, sei que você tem o direito de querer isso, mas eu não quero ir pra...
—Eduarda, você é dona do seu corpo, eu não tenho direito nenhum sobre ele, se você não quer não vou te força, vou te respeitar, acabamos de nos conhecer, não precisamos ir pra cama. Você quer dormi em quartos separados? Eu peço a empregada para colocar suas coisas no quarto que você escolher e as minhas em outros, pode ser?
—Pode, muito obrigada.
—De nada.- ela sorri e eu também. Agora você quer ir conhecer os quartos?
—Quero.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me deem suas opiniões e ideias!!