Dark Inside escrita por Weretroxeane


Capítulo 3
Comunity.


Notas iniciais do capítulo

Oi coisos! Tudo bem com vocês?

Genteney, hoje começam as minhas aulas, estão resolvi vir postar logo aqui :3 Incrível que a minha criatividade volta quando acabam as férias -_-

Boa leitura !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/678473/chapter/3

 

Annabeth P.O.V


  Senti meu corpo ser sacudido, e logo quando abri os olhos vi os cabelos castanhos de Sophia pinicar o meu rosto.

  Me sentei, coçando os olhos para me acostumar com a nova claridade do celeiro.

   – Está tudo bem?  – perguntei me sentando, ela assentiu.

  Me levantei. As únicas que não estavam ali eram Sasha e Megan. Eu ia perguntar para Sophia se ela sabia onde elas estavam, mas deduzi que não.

  Me levantei e logo depois tirei a palha da minha calça. Todos já estavam acordados. Cada um em um canto.

  Rick estava com Judith em seu colo. O padre continuava quieto em seu canto. Carl conversava com Michonne. Eugene, Tara, Glenn e Noah também conversavam, na verdade Eugene parecia estar quieto, sem falar nada, enquanto observava a conversa de seus companheiros. Daryl limpava suas flechas. Carol estava sentada sem fazer nada. 

  Peguei na mão de Sophia e eu a levava para fora do celeiro.

  – Nós vamos caçar – Disse antes de sair do celeiro, avisando Rick

— Eu não quero ir - negou Sophia, eu franzi as sobrancelhas.

  – Eu não vou te deixar sozinha aqui – disse começando á andar.

  – Não estou sozinha – parei quando vi que ela não me seguia. 

  – Se alguma coisa acontecer, você precisa estar comigo. Não podemos nos separar - isso era óbvio. Sempre fora nós duas, não podíamos nos separar agora.

  – Eles nos deram comida. Eu vou retribuir o favor. Eles precisam de ajuda... – ela limpou a garganta – Com a Judith – assenti. Realmente iria ser perigoso se a Judith chorasse, e parecia que Sophia podia controla-la de alguma forma

[...]

  Coloquei os três coelhos no meu ombro, não era muito, mas daria para nos alimentar hoje. Na volta, matei alguns zumbis com facilidade.

  O dia até agora não tinha sido tão difícil, talvez o mais fácil desde da morte dos meus pais. Eu acho que isso se dava ao fato de eu não estar preocupada com a Sophia a cada segundo. Não completamente, por que ainda não sei se eles são totalmente confiáveis, mas eles tem mulheres e crianças, não parecem ser más pessoas.

  Olhei para a armação de madeira e me direcionei até ela. Os corpos dos zumbis que a tempestade tinham trazido ainda permaneciam ali, alguns cravados em umas estacas, outros mortos no chão. Cravei minha faca naqueles que ainda não estavam completamente mortos.

  Entrei no celeiro e seu cenário agora estava diferente. Havia uma cara amarrado em uma das hastes de madeira que erguiam até o teto de madeira. Os únicos rostos conhecidos ali eram o de Rick e Judith. Meu coração parou por um momento, os coelhos caíram do meu ombro, no chão.

  – Onde está ela? – perguntei, olhando ao redor, procurando seus cabelos claros e seu rosto. – Onde está a minha irmã? – eu retirei a faca do meu cinto rapidamente e apontei para Rick. Rick se aproximou de mim, colocou a mão sob a faca e baixou a minha mão.

  – Ela está vigiando, com o Carl – uma pequena onda de alívio me atingiu. Eu percebi o quão idiota foi o fato de eu ter lhe apontado uma faca. Ele tinha uma arma de fogo presa bem em sua cintura e estava segurando um bebê. – Ainda não confia em nós não é mesmo? – eu neguei, mesmo sendo uma pergunta retórica, estava óbvio.

  Judith começou a chorar. Vi Rick ir sair de perto de mim e caminhar pegando uma mamadeira com água. Andei até ele. Peguei a mamadeira da mão dele.

  – Não vai adiantar. Ela está com fome – posicionei a mamadeira em cima de uma pequena mesa de madeira. Logo depois estendi o braço para pegar Judith, ele hesitou – tudo bem - eu lhe mandei um olhar reconfortante, logo depois ele passou ela para os meus braços – Shh...

  – Todos estamos... – eu o olhei, franzindo a sobrancelha e logo depois soltei um riso nasalado.

  – É, só que nós não choramos – disse ainda balançando ela em meus braços, mas parecia não ter efeito nenhum - Shhh... - grunhi novamente. Como se isso fosse ajudar!

  – Tem purê de maçã da minha mochila – o homem que estava amarrado falou pela primeira vez desde que eu tinha chegado. Rick foi até a mesma mesa que eu tinha colocado a mamadeira e remexeu na bolsa do tal homem que estava amarrado. Logo que ele pegou o pote de vidro e a colher, andou até o homem e estendeu a colher até ele.

  – Come – Rick disse depois de longos segundos, eu só via a cena enquanto ainda balançava Judith sem nenhum efeito no meu colo. Ela era mais pesada do que parecia.

  – Você acha que está envenenado? – Rick, não respondeu, apenas continuou apontado a colher para o homem. – Eu odeio purê de maçã. Eu só trouxe para mostrar que temos macieiras - logo depois ele contou uma história sobre a mãe dele que eu não estava muito interessada, já que estava preocupada em abafar o choro de Judith. 

  Depois de muita insistência ele acabou comendo. Depois de alguns segundos Rick experimentou também e logo trouxe para que eu desse para Judith, que graças á Deus foi acalmando os nervos.

  Quando terminei de alimenta-la eu a devolvi para Rick.

  – Se não se importa... Eu vou atrás da Sophia – ele assentiu.

  – Dê a volta no celeiro, eles estão lá fora, não deixei que fossem muito longe – assenti e sorri em agradecimento. – Anna! – Ele chamou a minha atenção. Vi ele tirar algo das costas, e logo depois estender para mim. Uma arma completamente preta, eu neguei.

  – Não sei usar isso.

  – Pede pro Carl te ensinar, ele é bom – eu assenti. Ele estava me dando uma arma, como prova de confiança talvez, mas eu não podia recusar, se alguma coisa desse errado com a Sophia eu iria precisar.

  – Obrigada.

  – Oi... meu nome é Aaron  – o carinha que estava amarrado falou.

  – Eu não me importo – disse antes de sair do celeiro.

  Segui as instruções do Rick, como o celeiro era pequeno não demorou muito até eu o rodear e chegar até onde eles estavam. Carl estava com seu rifle apontado para a floresta, enquanto vigiava, Sophia fazia desenhos na terra. Dei um susto nela fazendo com que ela gritasse e caísse na terra, o que me fez rir.

  Carl apontava o rifle para mim. Estendi as mão em forma de rendição.

  – Okay, me pegou – ele riu negando, e logo depois abaixou o rifle. – Então, por que tem um cara preso no celeiro? – perguntei já ajudando Sophia a limpar o rosto sujo de terra por causa da queda.

  – Ele tem nos espionado, disse que tem uma comunidade, muros grandes, bastante comida e casas – eu franzi a sobrancelha.

  – E por que ele está preso mesmo? – perguntei me sentando em uma das tábuas de madeira, ele se sentou ao meu lado.

  – Na última comunidade que fomos, quase viramos lanche – ele apoiava o rifle no chão, e mesmo falando comigo olhava para o nada. Desviei o meu olhar dele, sem querer o observar muito. – O terminus era um lugar falso, as pessoas eram atraídas para virar comida para canibais – eu suspirei, okay, todos que estão aqui, estavam lá, menos Noah.

  – O que aconteceu? – perguntei, eu não sabia se queria saber a resposta, se aquela resposta ia fazer com que eu temesse as novas pessoas que eu tinha acabado de encontrar.

  – Meu pai os matou – sim, aquela frase teve um efeito sobre mim, mas totalmente contrário ao que eu esperava. Ele tinha matado para sobreviver, ele havia salvo cada pessoa que estava ali, ele era um sobrevivente, eu também venho fazendo a mesma coisa para salvar Sophia, e ele provavelmente nem conhecia aquelas pessoas antes de isso tudo começar. Vi que ela havia voltado á desenhar com o graveto na terra.

  Ele se levantou em um pulo, forçou os olhos para ver alguma coisa, e logo depois se virou para mim.

  – Eles voltaram.

  Quando chegamos até a entrada do celeiro, vimos Abraham, Espinosa e Michonne, suas mochilas estavam completamente cheias. Quando eles chegaram, colocaram todos os suprimentos que haviam achado em cima da tábua de madeira. Tinha muita coisa.

  Sophia olhou para mim e sorriu.

  – Isso é nosso – Rick apontou para todos os enlatados, todas as coisas que Michonne havia tirado da mochila. – Independente se formos para a sua comunidade.

  Eles começaram a discutir sobre algo, falando que a comunidade de Aaron era real, como eu não estava á par do assunto, resolvi me sentar no canto, o que eles decidissem estava bom, por enquanto.

  – Vamos pro norte na vinte e três – ouvi Rick dizer, e logo depois o carinha chamado Aaron contradizer.

  – Mas nós já limpamos a dezesseis – ele deveria saber que o Rick não iria mudar de ideia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim sim! Estamos perto de ALEXANDRIA! Como o relato do capítulo só foi contado pela parte do Rick(Glenn, Daryl e Aaron) no carro, eu resolvi fazer a parte do trailer, onde estavam o resto das pessoas....
Espero que tenham gostado!
Deixem a opinião de vocês em forma de comentário ;) obg, dnd... Ajuda muito!
Até o próximo capitulo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dark Inside" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.