Love Kitsune escrita por BlackCat69


Capítulo 29
Capítulo: Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Já perceberam que posto primeiro aqui no Nyah? Eu sempre vou adiantar um capítulo aqui no site.
Postarei mais um capítulo hoje.
E juntarei os dois capítulos e postarei no Spirit como um único capítulo.



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As crianças resolveram adormecer juntas, mantiveram-se longe do espaço descampado e se incutiram na mata.   

Finalizaram a procura por um lugar quando se perceberam cercados de um alto volume de mato.

O campo de vista, de cima, exibia apenas alguns pedacinhos do céu, haja vista que as folhagens densas das copas das árvores imensas se abraçavam. 

Com a espada do ongokuki, Idate diminuiu o volume matoso em torno de uma árvore, preparou um solo favorável para se acomodarem.

— Vamos acender uma fogueira. — Leo sugeriu, indo procurar galhos secos.

— Não. — Idate discordou, detendo-o. — Se os homens da aldeia estiverem a nossa procura, a claridade do fogo nos entregará.

Leo se amuou, cruzando os braços.

Queria desesperadamente fazer algo de útil.

Percebeu que estava longe de ser como Idate.   

Para o bem dos pequenos, o verão não entregava noites e madrugadas tão frias.

A Mitsashi segurando sua porquinha no colo, caiu a bunda no chão e observou o Inuzuka, perguntando-o:

— Tem água nessa caixa?

Kiba também sentou, de frente para Tenten, e colocou a caixa entre os dois.

— Acho que ela só colocou os materiais médicos, mas não custa verificar. — Ele respondeu, abrindo a caixa.

Idate e Leo, com anseio se aproximaram.

— Não tem água. — Kiba concluiu, no fim.

— Não acredito que não pensamos em trazer água. — Leo falou, embravecido bateu na própria testa.  

— Não sabíamos que ia demorar tanto. — A Mitsashi tentou consolá-lo.

— Mas tem isso aqui. — Kiba pegou um saco de juta e o colocou contra o nariz. Salivando, revelou-os: — Cheira a comida.

— São os rolinhos de feijão que Hinata-sama preparou para o U. Namikaze. — Neji informou. 

— Ah eu adoro os rolinhos de feijão dela. — Os orbes acastanhados de Tenten chamejaram. — Kaede me entregou uma vez, disse que estavam distribuindo para as crianças da aldeia.

O Hyuuga confirmou:

— Hinata-sama faz muitos rolinhos, e Hana-sama, a mãe de Hinata-sama, pede-me para distribuir para não estragarem.

— Então vamos comer antes que estrague. — Tenten falou, contente.

— Servirá para enganar o estômago, não podemos dormir de barriga totalmente vazia. — Idate aprovava.

Kiba abriu o saco de juta, pegou um rolinho e repassou o saco de juta aos outros.  

Quando o saco chegou nas mãos do menino Hyuuga, ele observou que sobrou apenas um rolinho.

Prendeu o saco de juta na faixa de seu quimono, entregaria o rolinho ao hanyou, caso o encontrasse no dia seguinte.

 

~NH~

 

Tenten deitava a cabeça na coxa direita de Leo, ela abraçava Tonton a descansar sobre sua barriga.

As costas de Leo se pressionavam contra um tronco de árvore e ao lado dele, Idate também sentava; de pernas esticadas e juntas.

Avizinhado a Leo, Kiba deitava em posição fetal, com a cabeça e braços pra dentro do quimono, mais parecendo uma tartaruga recolhida ao interior do casco.

Se tivesse Akamaru, seria mais confortável pegar no sono.

Na frente dos meninos, Neji deitava de costas contra o solo, postadas as mãos na barriga e mirando o que podia do céu madrugado atrás das folhagens densas.

— Eu não deveria permitir que entregasse a flauta para Ashitaba. — Leo comentou para Idate, sem sono. Em ar de arrependimento, dizia-o: — Eu gostaria de ter fé nele, mas o conheço, ele não conseguirá assopra-la a tempo.

— Está tudo bem. — O Morino jazia tranquilo a respeito. — Eles não demoraram a serem encontrados pelos adultos.

— Como tem certeza?

— Quando um número grande de crianças some, vários grupos de busca são atados. Suponho que Ashitaba, o Akimichi e as meninas, antes de chegarem na metade do caminho, foram encontrados. — Colocou os braços atrás da cabeça, elevando seu olhar ao alto.

— Então a flauta deveria estar com a gente mesmo.

O Morino sorriu um pouco, revelando-o:

— Na verdade não. A flauta não nos seria útil, não adianta assoprá-la enquanto o ongokuki assopra a flauta dele, inventei a história para convencer seu amigo.

Leo assentiu confortado pela perspectiva e ação do Morino.

Observou a espada descansada ao lado do Hyuuga.

Enfiou a mão dentro do quimono e pegou um estilingue.

Idate desceu sua vista às mãos de Leo que o explicou:

— Eu peguei de Ashitaba, ele atirava pedras sem rumo, passando o tempo, enquanto esperava todos do grupo se aprontar para ir atrás do Naruto. — Sorrindo, esticou a corda do estilingue. — Eu posso não ser bom como você e o Hyuuga em batalha, mas tenho uma mira boa. Se um novo ongokuki aparecer, me tire do hipnotismo que eu acerto uma pedra bem no olho do monstro.

— Está bem. — Idate se espreguiçou. — Mas não pense muito nisso. Eu e o Hyuuga resolveremos a situação. Mesmo sem preparo conseguimos um bom resultado. Com preparo, nem um ongokuki dará conta de nós. 

— Obrigado. — Leo agradeceu, meio triste. A sensação de impotência o massacrava.

Kiba ainda acordado compartilhava do mesmo sentimento de Leo.

Neji fechou as pálpebras, não se atentara à conversa.

Abrandado pelo sono, entregou-se a ele.

 

~NH~

 

Quando o sol era um mínimo clareamento no horizonte, Idate devagarinho saiu de perto das crianças, afastou-se indo mijar e depois se alongou durante alguns minutos.

Ao retornar para perto delas, encontrou Neji desperto.

Sentando-se, o Hyuuga esfregou os olhos, e cobriu seu bocejo com uma mão.

Ergueu-se, caminhou ao mato, indo realizar sua necessidade.

O Morino se concentrou em acordar as outras crianças, uma por uma, pedindo silêncio, lembrando-as da situação na qual se encontravam.

Neji retornava do mato e viu Kiba passar ao seu lado.  

O Inuzuka foi mais longe, além de urinar iria defecar.

Quando fez o número dois, não tendo água por perto, retirou sua peça íntima e resolveu usá-la para limpar sua parte, praguejando, cavou um buraco para enterrá-la junto com seu cocô.

O Inuzuka ao regressar, encontrou todos despertos.

O Morino percebeu que a fome pesava novamente no grupo. E decidiu:

— Vamos ver se encontramos frutas. Mexam-se com cuidado.  

Ocuparam-se durante uma hora e alguns minutos, no final encontraram frutinhas vermelhas e doces.

Eram pequenininhas, mas deu para cada um encher sua palma e engolir um bocado.

Chegou o momento que colocaram Tonton para trabalhar.

Regressaram ao espaço a céu aberto.

A porquinha demorava a se pôr em uma direção.

Fizera o grupo oscilar mais de seis vezes.

Penalizada, Tenten comentou:

— Ela está com sede.

A suína procurava água, no lugar de procurar pelo meio yokai.

— Todos nós continuamos com sede.

Leo comentou, xingando-se mentalmente.

Com mais meia hora e dez minutos, enfim a porquinha se colocou em uma única direção.

Durante o caminho, rumando ao penhasco, Neji gradativamente reduziu sua andada até cessar.

Seus orbes prateados se fixaram no solo infértil.

— Aconteceu algo? — Kiba tendo notado a parada do Hyuuga, perguntou-o.

Os outros do grupo também pararam, enquanto Tonton seguiu farejando.

— Lie. — Neji continuou sua andança, e logo o grupo avançou atrás da porquinha.  

O olhar do Hyuuga, severo, fixou-se em Tonton que parou na beira do penhasco.

Os outros do grupo foram dominados pelo receio.  

Após um mórbido silêncio, Tenten esperançosa, considerou:

— Ela quer seguir ao outro lado do penhasco, daremos a volta.

Começou a refazer sua andança, entretanto, uma mão pousou em seu ombro, detendo-a.

A mão pertencia ao Morino, ele seriamente observava à porquinha.

Analisando o animal, ele verbalizou:

— Ela está olhando para baixo. O focinho dela mexe apenas quando aponta a cabeça para baixo.

Kiba empalideceu, e seu coração palpitava em velocidade fora do habitual.

Agachou-se, fechando suas pálpebras fortemente, tapando seus ouvidos, dolorosamente, imaginando-se contando a tragédia para Minato, Hinata... Chouji.

Leo apertou as mãos, seu maxilar endurecia.

A cara de Neji se manteve inalterada, todavia seus pensamentos se voltavam para sua protegida Hyuuga.

Os acastanhados rotundos da Mitsashi lacrimejaram. A garganta dela ardeu.

Todos entendiam o raciocínio.

O que Tonton farejava estava no penhasco, não ao redor.

Idate pigarreou, e os dissera:

— Sei que está sendo difícil para vocês, mas ao menos descobrimos que Ibiki mentiu. Naruto não morreu naquele labirinto de buracos. Ele está muito longe de lá.

Leo segurou o meio do braço direito, de olhar abaixado. Perguntou-o:

— Ele é seu irmão, não é?

— Sim.

— E vocês não moram juntos. Você é o menino que ajuda as pessoas da aldeia, e recebe os visitantes de fora, é um guia. — Leo continuou falando.

— O que quer dizer? — Idate questionou.

— Seu irmão é famoso, e vocês não mostram que têm uma ligação próxima, há algum problema entre vocês.

— Se insinua que estou o acusando só por que não temos uma boa relação, antecipo que não é o caso, inclusive agora mesmo estamos comprovando que ele mentiu.  

— Seu irmão chegou ferido na aldeia, não conseguia se colocar de pé. — Leo se recordou. — Ele falou que Naruto se descontrolou. E outras crianças um dia testemunharam esse mesmo descontrole.

Kiba se levantou, secou seus olhos usando o antebraço.

Encarando Leo, questionou-o:

— Significa que Naruto descontrolado saiu correndo para muito longe do labirinto de buracos e se jogou no penhasco?

Leo se guardou emudecido durante um minuto, pesaroso.

E alçou a voz lamentosa:

— É que ele é muito bonzinho. Com medo de machucar mais alguém, ele achou melhor se dar fim... deveria estar muito assustado, coitado.

Kiba esmorecido sabia que Naruto poderia ser capaz daquela decisão.

Em contrapartida, o Morino não se convencia daquela versão:

— Discordarei. — Bateu um pé firme contra o solo. — Naruto não matou ninguém no primeiro descontrole, correto? Depois de dois meses de treino, sob tutela de um homem experiente como Ibiki, seria fácil ele se controlar na próxima vez.

Tenten de boa esperança alimentada por Idate, perguntou-o:

— Por que duvida tanto de seu irmão?

— Ibiki tem problema com yokais.

— Isso é comum. — Leo defendeu, a contragosto.

— Mas o dele extrapola os limites de um simples problema. Quando eu vivia com ele, eu o escutava rejeitando ordens de conduzir missões que envolvessem yokais, ele as repassava para alguém abaixo de sua patente. E um dia, levei para casa um vaso que possuía a forma de um kappa. E o vaso na mesma semana sumiu sem explicação, quando o perguntei, ele me brigou, me acusou de fingir não saber o que aconteceu para não admitir que me roubaram.

Kappa era uma espécie de yokai comumente encontrada em lagos.

Leo passou a sustentar desconfiança sobre Ibiki Morino.

No Inuzuka, ruía-se a admiração que nutria pela fama de Ibiki Morino.

Amargado, perguntou para Idate:  

— Por que não moram mais juntos?

Por um instante, esmoreceu-se o olhar do Morino.

— Ele me falou que eu serviria para ser apenas um guarda de um lugar pequeno. — Assumiu uma expressividade determinante, complementando: — Estou listado para entrar no treinamento para guarda de Konoha, no outono desse ano. Mas pretendo crescer e me tornar um guarda do Daimyo.

— Você vai conseguir e calará a boca do seu irmão malvado. — Tenten torceu, carregando Tonton.

— Arigatôu. — Idate sorriu um pouco.

Repentinamente, o Hyuuga se deitou de peito, segurando na borda do penhasco.

De modo concentrado observou a escuridão criada pela profundeza entre as paredes rochosas. 

Despertara a curiosidade do grupo, os olhares dos outros se fixaram nas costas do menino Hyuuga.

Neji se colocou de pé.

— Eu preciso de duas lâminas.

— Só temos uma espada. — Leo comentou.

— Lie. — O Hyuuga discordou e correu com os braços pra trás, em uma velocidade impressionante para longe do penhasco.

Os outros para trás, entreolharam-se sem saber o que fazerem.

No meio da demora de Neji, Kiba avisou que daria uma volta pela floresta para espalhar seu cheiro, uma vez que se alguém do seu clã estivesse na procura, provavelmente, um cão o farejaria.  

Confundiria seu rastro.

Tempos mais tarde, retornando ao imenso descampado da região, Kiba avistou o Hyuuga retornando e segurando duas garras do ongokuki.

Preparando-se para descer o penhasco, Neji falou ao Morino:  

— A espada precisa ficar com você, para proteger o grupo.

Idate assentiu.

— O que pretende fazer? — curiosa Tenten perguntou.

— É justo levarmos o corpo do hanyou para todos terem certeza do luto.  

Neji iniciou sua descida, alternadamente, fincando as garras na parede rochosa.

Descia em habilidade elogiável, não atoa que ganhou os jogos do kodomo no hi.  

— O treinamento do clã Hyuuga deve ser incrível. — Admirado, Leo comentou.

Tenten colocou Tonton no chão e se aproximou de Idate, abraçou a perna dele, enquanto assistia a descida do Hyuuga.

— Tome cuidado menino Hyuuga! — ela desejou.

Ele olhou para cima e comparou o quanto ela era pequenina, feito sua protegida.

Conforme o sol subia mais, a claridade alcançava uma maior parte no interior do penhasco.

Neji gradualmente enxergava extensões rochosas saindo da imensa parede.

Entre elas, existiam aquelas muito maiores que seu corpo, torcia para que tivesse mais delas lá embaixo, pois as usaria como ponto de descanso.

Passaria direto por uma, quando percebeu algo nela.

Descansou um dos braços na extensão rochosa, e seus dedos cingindo em torno da garra, encostaram-se a pedacinhos pontiagudos.

Pontiagudos demais.

E então colocou todo seu corpo sobre a rocha e descansou as garras, agachou-se e juntou todos aqueles pequenos pedaços pontudos.

Dentes.

Ergueu a cabeça, permaneciam as crianças na beira, assistindo-o.

Da distância onde Neji se situava, as cabecinhas delas para ele não passavam de bolinhas.

— Agarrem!

O Hyuuga os alertou.

— O quê que ele falou? — Kiba perguntou confuso.

As crianças se entreolharam quando de repente avistaram um negocinho subindo.

Idate atento saltou para trás e aparou o dente no ar.

E quando caiu seguramente no solo, encarou o que tinha entre seus dedos, estendeu-o às outras crianças.

— É do Naruto.

Kiba arregalou os olhos, reconhecendo a forma daquele dente.

— Pontudo desse jeito, só pode ser de um hanyou. — Leo comentou.

— Pobrezinho. — Tenten lagrimou mais, indo abraçar novamente sua porquinha, precisava de um conforto. 

— Ele já encontrou? — Leo perguntou.

Idate se deitou de peito no solo, pondo sua cabeça de lado sobre o buraco imenso a dividir o solo inabitável.

E após alguns minutos, respondeu:

— Não, ele continua descendo.

— Oh não, seu irmão malvado fez do Naruto em pedaços.

Tenten comentou chorosa, imaginando o menino Hyuuga indo catar cada membro do corpo do hanyou.

— Talvez sejam só os dentes. — Leo foi abraçar a morena, apertou-a contra seu peito, Tonton quietinha entre os dois.

— Se ele tiver que ir até o fundo, pode ser que passe o dia inteiro descendo. — O Inuzuka dissera, preocupado.

— Tratando-se de um Hyuuga, ele pode nos impressionar. — Idate falou, confiante de que o Hyuuga não demorasse tanto.

 

~NH~

 

Durante a subida, Neji pausou em uma das extensões rochosas.

Descansou durante duas horas.

Muito mais do que gastou em descanso durante a descida.

Teria maior energia se ao menos bebesse um pouco de água.

Realizara uma imensa vasculha no fundo do penhasco.

Retirara os calçados e se abaixava a cada passo dado.

Seus pés e mãos se tornaram seus olhos.

A escuridão se estendia em todo o caminho dentro do penhasco.

Retomou sua escalada.

As garras do ongokuki em suas mãos pareciam utensílios usados desde que aprendeu a treinar, tamanha facilidade que as manuseava.

Aproximando-se da superfície notava a cor escura e o salpicado estrelado do céu da noite.

Terminada a escalada, encimado no solo de terra seca, soltou as garras do ongokuki, ofegando, pusera-se de quatro.

Os pingos de suor eram tantos, caíam momentaneamente.

O vento insuficiente em amenizar a quentura dentro de sua roupa preta.

Quinze metros distantes, um grupo de adultos beirava o penhasco, e ao notar a chegada da criança Hyuuga, o grupo se dirigiu até ela.

Eram duas Inuzukas e dois Hyuugas.

Entre as mulheres, um imenso cão de pelagem branca alcançando a altura da cintura de ambas, mesmo sentado.

Além da presença do cachorro de porte imenso, característico do clã Inuzuka, as marcas vermelhas, uma em cada bochecha era o registro dos membros da linhagem.

— Encontramos o menino de vocês. — Disse uma das mulheres. — Estamos indo.

Os dois adultos Hyuugas se curvaram para elas, agradeceram-nas em palavras também.

As duas se volveram, e partiram.

O cão se levantou dando meia volta, seguindo-as.

Após elas darem maior espaço, Neji notou Kiba quietinho na espera delas. 

O menino Inuzuka jazia mais próximo da floresta.

Tenten, Idate e Leo ao lado de Kiba, ao verem que o menino Hyuuga retornou bem, correram até ele.

Exceto Kiba que tentou ir, mas uma das mulheres, sua mãe, puxou o seu quimono na região abaixo da nuca.

Kiba fazia força, porém a mãe o arrastava.

Leo era quem carregava a caixa de Hinata agora.

— Contaremos tudo para você amanhã!

Tenten gritou para Kiba, esperando que ele não se preocupasse.

Neji mudou sua pose, sentando-se no solo.

A Mitsashi se acocou ao lado dele, colocando uma mão no ombro do Hyuuga.

Tonton começou a cheirar as pernas de Neji.

Tenten levou o olhar aos Hyuugas adultos e desgostou da seriedade deles.

Um dos guardas contrariando a desconfiança da baixinha, apenas ofereceu água ao Hyuuga menino.

Neji aceitou, após dois goles compartilhou com a menina.

Com permissão do Hyuuga, ela repassou aos meninos.

Leo e Idate se refrescaram.

O Morino agradeceu devolvendo ao Hyuuga menino que bebeu o que sobrou de água e devolveu o recipiente a um dos homens Hyuugas.

— Consegue se levantar? — o Hyuuga a segurar o objeto, perguntou-o.

Neji refletiu um instante, e assentiu.

Gemeu um pouco, mas ficou de pé.

Porém, no primeiro passo seus joelhos dobraram.

Idate sabia o que fazer. Falou:

— Permitam-me.

Ele se colocou entre os homens Hyuugas e Neji.

Carregou o menino do clã em suas costas, como se acostumava a carregar outras crianças.

— Vamos indo.

Idate falou.

Os homens agradeceram com um breve curvar.

As crianças foram na frente.

Os Hyuugas adultos caminharam atrás delas, certos de que elas não fugiriam novamente.

Tenten andando saltitante ao lado direito de Idate.

Com a ausência do corpo do hanyou, animava-se a Mitsashi considerando que ele sobreviveu. 

Ela interrogou Neji:

— O que viu lá? Encontrou algo a mais do Naruto?

Leo cheio de positividade como a morena, concentrou-se em outra coisa:

— Você ainda vai usar isso? Eu posso ficar?

Segurava as garras do ongokuki, caminhando ao lado esquerdo do Morino. 

As pálpebras do menino do clã se semicerravam.

— Ele precisa descansar primeiro, amanhã poderá nos responder tudo.

Idate os disse, sentindo o corpo da criança inteiramente mole.

Neji teve certeza que vasculhou as imediações máximas do interior do penhasco, baseando-se na direção onde os dentes do hanyou caíram.

Não encontrou nada.

Tal como também não encontrou vestígio de alguma espécie predadora a viver dentro do penhasco.

Tantas horas vulnerável e nenhuma criatura surgira.

Concluindo seu resultado da procura, somava um detalhe que as crianças do grupo desperceberam.

Até mesmo Idate não notara. 

A análise do solo próximo do penhasco.

Algumas irregularidades na superfície não foram feitas pela natureza.

Reconhecia marcas de batalha.

Sendo assim, não confirmou a morte de Naruto, apenas sabia que ele caiu em um lugar diferente do que foi indicado por Ibiki Morino.

E coletando o relato de Idate, já não era um assunto para ele resolver.

Outras pessoas deveriam estar informadas, e sabia quais.

Cansado, fechando os olhos completamente, falou no ouvido de Idate:

— Preciso conversar com os anciões.


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