Porto Seguro - Uma Nova Chance II escrita por Bia Zaccharo


Capítulo 9
Alguns Desentendimentos II




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Estou deitada sobre a cama com Christian, com apenas um lençol de seda branco nos envolvendo.
Posso ouvir sua respiração e as batidas do seu coração, que por sinal, se tornam a melhor coisa para mim.

—Diga. —Christian ordena.
—Dizer o que? —Pergunto confusa.
—Diga que me ama, eu quero ouvir.

Apoio meu queixo em seu peito e encaro seus olhos cinzas.

—Eu não te amo. —Digo e abro um sorriso.
—Não me ama? —Christian gira deixando-me por baixo. Ele começa a beijar meu pescoço causando arrepios. —Diga.
—Eu te amo. —Digo acariciando seus cabelos cor de cobre.
—É, eu sou irresistível. —Ele diz e eu solto uma gargalhada. —É ótimo ouvir essa som novamente. Quando você se foi era como uma tortura acordar e não te ver ali do meu lado.
—Me perdoa?
—Sempre. Eu te amo. E o amor também é perdão.

Seguro seu rosto entre minhas mãos e lhe beijo suavemente, mas nós paramos assim que alguém bate na porta do quarto.

—Mamãe a tia Margot chegou. —Pheobe diz do outro lado.

Christian sai de cima de mim e fica ao meu lado.
Sento-me e puxo o lençol para me cobrir.

—Pode entrar querida. —Digo e Pheobe entra, ela faz uma careta assim que nos olha.
—Eca. —Phoebe diz e coloca uma mala preta sobre a cadeira. —Eu vou esperar lá embaixo para tomarmos café juntos.
—Tudo bem. —Sorrio e ela sai do quarto.

Levanto-me e vou até a bolsa, encontra roupas para o trabalho e langeries, separo algumas coisas e vou tomar um banho deixando Christian no quarto sozinho.
Quando saio do chuveiro não o encontro mais, então vou logo me vestir.
Coloco uma calça social preta de cintura alta, uma blusa de seda azul marinho de mangas com o colarinho aberto e calço meus saltos pretos de bico fino.
Ao manos ela trouxe uma roupa boa.
Encontro uma necessaire com maquiagens e me maqueio rapidamente vendo que já são oito e quarenta.
Deixo meu cabelo solto em em camadas caindo pelas minhas costas e ombro.
Pego meu celular, minha bolsa e minha pasta.
Saio do quarto e vejo Christian sai do quarto ao lado vestindo um terno cinza claro e gravata preta.

—Aonde você vai? —Ele pergunta se aproximando.
—Para a editora. E você?
—Para a empresa, só que mais tarde.
—Ótimo, assim você pode tomar café com a Pheobe.
—Mas e você?
—Eu estou atrasada, contando que a empresa é longe.
—Você não tomou café.
—Eu como algo quando chegar lá.

Nós descemos as escados juntos e vou até a cozinha onde encontro Pheobe com as tias e a avó.

—Querida, eu estou indo para a editora, a Margot vai ficar a sua desposição, se precisar de algo me ligue. —Aproximo-me dela e lhe dou um beijo.
—Tudo bem, eu te amo. —Pheobe diz sorrindo.
—Eu também te amo. —Sorrio. —Tchau meninas. Mamãe qualquer coisa me ligue.
—Ok querida, pode ficar tranquila. —Mamãe diz sorrindo.

Dou um beijo rápido em Christian e saio seguindo para a empresa.
Assim que chego vejo Mirelle em sua mesa em frente à minha porta e Mary ao seu lado, só que em pé.

—Mirelle, me passa a minha agenda depois da reunião. —Digo entrando na minha sala.

Deixo minha pasta e minha bolsa e saio da sala, entrego meu celular para Mirelle carregar e vou para a sala de reuniões com Mary onde há algumas pessoas já nos esperando.
Nosso assunto em disucssão hoje é o investimento e uma triologia que uma garota de doze anos escreveu.
Pelo resumo que eu li os livros realmente parecem ser bom.
Ficamos quase duas horas nesse discussão, mas finalmente acaba.
Saio da sala de reuniões com Mary e Mirelle me olha.

—O que houve? —Pergunto me aproximando.
—Sua filha ligou Srta. Steele, ela está chorando.
—Cancele meus compromissos. —Digo entrando na sala. Pego minha bolsa e minha pasta e saio pegando meu celular na mesa de Mirelle. —Mary qualquer coisa me ligue, mas só se você não puder resolver. Eu vou ver o que aconteceu.

Sigo para o elevador e logo estou no meu carro.
Coloco meu celular no suporte e disco o número de Margot, mas quem atende é Pheobe.

—Mami. —Ela diz e sei que está chorando.
—O que houve bebê? —Pergunta aflita.
—Você pode vir me buscar? Eu não quero mais ficar na casa da vovó. Eu quero ficar com você. Eu não gosto daqui.
—Querida, me fala o que houve? Você estava tão feliz por estar ai.
—Mas eu não estou mais. Vem me buscar? Por favor, mãezinha.
—Eu estou chegando bebê.
—Ok.

Desligo o celular e sigo para a casa de mamãe.
Como estou aflita e nervosa levo menos tempo que o comum, e assim que estaciono o carro vejo que Christian ainda está aqui. Desço correndo do meu carro e entro ouvindo os gritos de Pheobe.
Chego à sala e encontro ela gritando com Elliot enquanto todos tentam acalmá-la.

—O que está acontecendo? —Pergunto preocupada.
—Mami! —Pheobe solta a escova que estava segurando e corre para os meus braços. —Me leva para casa. Por favor. Eu odeio ele mamãe, odeio!


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