A caneta preta que havia sido sua companheira por tantos momentos em que tudo o que ele queria era esquecer, deslizava pelo papel automaticamente. Era quase como se ela tivesse vida própria.

Bom, sem dúvidas, ela tinha um semblante bem mais emocionado que Shuichi, que nem de longe tinha o mesmo sorriso vivaz, infantil e maroto.

Um peixe... uma lua minguante... algumas estrelas... não, desenhar também não ajuda a esquecer, pensou Shuichi, riscando o papel até que o peixe, a lua e as estrelas não passassem de um borrão preto indistinguível