Destino: a Princesa Cientista. escrita por Ana E Bruno
— Não pode ser – disse Brolly descrente – você tem noção da gravidade da acusação que está fazendo?
— Eu sei que é difícil acreditar, ainda mais com ele ainda estando lá. Mas imagina como foi para mim, nós éramos grandes amigos, pelo menos eu achava que fossemos.
— Preciso digerir essa notícia, mas isso é impossível. E os aparelhos de escuta encontrado nas suas coisas? E o vídeo com uma mensagem de Freeza?
— Tudo armado – disse Bardock baixando a cabeça.
— Eu sempre soube que Turles era muito ambicioso, mas nunca achei que ele faria algo contra alguém, principalmente contra mim.
— Turles? – Brolly falava como quem ainda duvidava – Estou muito confuso, por que ele faria isso?
— Turles sempre teve um verdadeiro fascínio pela Princesa Alexia.
— Alexia? Que Alexia? – Brolly cada veza mais ficava confuso – A da lenda?
— Essa mesma – confirmou o pai de Bulma.
— Sim, mas é só uma lenda.
— Ele não acredita, para ele, Alexia é real.
— Mas aquela mulher é um monstro. Ela não tinha consideração nem pela mãe e nem pela irmã, a escolhida do Supremo Senhor Kayoh.
— Eu sempre estranhei esse fascínio dele com ela, só que eu achava que era pela beleza, a forma como o livro as descrevem. Alexia era muito forte, poderosa e tinha uma personalidade forte, só que a usava para o mal. Tanto que ela acabou se tornando uma ameaça maior que Goro. Ela quase matou a irmã.
— Mas é só uma lenda, não temos o que temer.
— Mas isso pode fazer com que ele tente fazer alguma coisa contra qualquer um de vocês.
— Ele não pode fazer nada.
— Brolly, tome muito cuidado, ele pode tentar fazer algo contra você.
— Mas esses anos todos, ele nunca fez nada.
— Ele pode ter tentado e não ter conseguido.
— É verdade, é tudo tão confuso... sei lá.
— Bem, você queria minha versão, eu dei. Eu não vou te forçar a acreditar em mim, você é uma pessoa inteligente e com opinião própria, tire suas conclusões.
Brolly olhou para casa de Bardock, viu as condições que ele vivia. Uma comparsa de Freeza não viveria essa situação.
— O que a gente vai fazer? Contar para o Rei Vegeta.
— Não, ele não acreditaria . A gente precisa de provas contra Turles. Você está lá dentro, está perto dele.
— Eu vou tentar!
Brolly não demorou muito e logo resolveu ir embora, quando ele estava de saída, Kakaroto chegou e faz um pedido inegável.
— Me deixa ir com você, eu quero vê minha irmã.
— Não sei se devo, o Rei e o Príncipe podem não gostar.
— Por favor... por favor... por favor...
Kakaroto insistiu tanto que acabou convencendo Brolly.
— Tudo bem, eu levo você. Deixa que eu me entendo com eles.
— Uhuuuh... eu vou vê minha irmã.
— Filho, dar um beijo nela e diga que e seu pai estamos com saudade dela – disse Seripa.
— Sim, mamãe!
***
Rei Vegeta chamou Turles e disse para ele chamar Vegeta e Bulma, pois precisava falar com eles urgente. O soldado atendeu prontamente o pedido, primeiro foi falar com Vegeta. Depois o próprio Vegeta foi chamar Bulma, que estava se despedindo de Pinchi, já que Ten Shi Han tinha ido buscar esta.
No caminho até a sala do trono, Bulma tentou ficar um pouco distante de Vegeta, ela ainda estava um pouco assustada, pois não sabia o que havia acontecido na noite passada e o que ocorreu aquela manhã com Vegeta a deixou mais assustada. E isso incomodou o Príncipe. Chegando lá, Rei Vegeta já os aguardavam.
— Bem, eu os chamei aqui para contar a segunda parte do meu plano – disse o Rei enquanto ligava um painel onde aparecia o mapa do universo – primeiramente eu queria perguntar se você garota é capaz de construir naves espaciais?
— Claro, eu já fiz várias – respondeu prontamente.
— Mas não são quaisquer naves, são naves iguais as de Freeza para que possamos viajar pelo universo tranquilamente.
— O que pretende papai?
— Eu pretendo começar a invadir planetas como fazíamos antigamente, mas não para dominá-los, mas sim para formar alianças. Não dizem que a união faz a força, pois é isso que pretendo.
— Papai, mas as naves de Freeza emitem um sinal sonoro que faz com que as blitz a reconheçam.
— Eu poderia copiar esse som, mas eu teria que ouvi-lo – disse Bulma.
— O que é impossível – lamentou o Rei.
— A não ser que camuflássemos uma nave – disse o Príncipe.
— Mas não serviria para invadir o planeta – respondeu o Rei.
— Só que seria somente para que ela pudesse ouvir o sinal sonoro e copiar – retrucou Vegeta.
— Ótima ideia – se convenceu o Rei.
— Comece a trabalhar o mais rápido possível. Falando nisso, como andam a construção das salas de treinamentos?
— Bem, a do Príncipe já está pronta, só falta aplicar os testes. As outras no máximo uma semana já estará pronta para o uso.
— Então, já estamos acertados. Podem se retirar – disse o Rei.
O Príncipe, incomodado com a postura da cientista, chamou a empregada que o ajudara na noite anterior e pediu que ela contasse toda a verdade para Bulma, a criada prontamente atendeu ao pedido. A garota estava no laboratório trabalhando quando aquela chegou para contar a verdade
— Então quer dizer que tudo não passou de uma armação – disse Bulma aliviada.
— Sim, senhorita, ele não a viu sem roupa. Fui eu quem foi lá no quarto tirou sua roupa, e conferiu se a senhorita tinha alguma marca ou sinal e depois contei tudo ao Príncipe, eu a cobri e depois o Príncipe entrou no quarto e deitou do seu lado.
Bulma enche-se de raiva e vai imediatamente tirar satisfações. Vegeta só podia está treinando. Quando ela chegou na sala de treinamento improvisada que ele tinha, ela coloca as mãos na cintura e chama por ele. O Príncipe já sabendo do que se tratava, não consiguiu segurar o sorriso quando a ouviu chamá-lo.
— Como pode armar para mim?
— E você caiu direitinho.
— Claro, você disse com tanta convicção.
Vegeta chegou perto dela e não conteve, a agarrou e a beijou, ele parou de beijá-la e ficou encarando-a enquanto ela estava ofegante.
— Diz que você não queria que tivesse rolado.
— Você não podia ter feito isso comigo.
— Fala para mim, que você não está louquinha para ir para cama comigo?
— Você não presta!
— E você adora!
A beijou novamente, só que dessa vez, com mais intensidade e paixão. Ele a agarrou pela cintura, enquanto ela envolveu seus braços ao redor do pescoço dele. Ela exalava aquele cheiro que o enlouquecia, ele tinha que possuí-la de qualquer jeito. Vegeta colocou suas mãos por baixa da blusa e tocou a pele macia dela, e foi subindo mais as mãos chegando no seios.
— Espera!
— O que foi?
— É melhor a gente parar por aqui.
— E vai me deixar assim de novo.
— Calma, tenha um pouco mais de paciência, nossa hora vai chegar.
Dizendo isso, a cientista o beijou e imediatamente saiu, tinha muito trabalho para fazer. Vegeta viu que perdeu a concentração no treino e resolveu ir tomar um banho para esfriar a cabeça.
***
Brolly chegou ao Castelo dos Sayajins acompanhado de Kakaroto, ele entrou com o rapaz e pediu para que espere na sala enquanto vai chamar Bulma. A garota como sempre estava no laboratório trabalhando, o sayajin a chamou dizendo que tinha uma surpresa para ela, e foi isso mesmo que aconteceu quando ela viu o irmão, não conteve a alegria.
— Mano, eu não acredito que você está aqui.
— Eu também senti sua falta irmãzinha – disse enquanto a abraçava não conseguindo segurar a emoção.
— Vamos para o jardim, lá conversaremos melhor – disse Bulma.
— Vamos!
Os dois saíram abraçados e não se desgrudaram um segundo sequer, Bulma queria saber da família e de como as coisas estavam lá na ilha. Kakaroto queria saber como ela estava vivendo nessa sua nova fase da vida.
***
Vegeta saiu do banho bem mais relaxado, mas seus pensamentos continuavam na bela garota de cabelos azuis. Ele vestiu suas roupas de treino e caminhou até a sacada do quarto e viu uma cena que o deixou pasmo: “Como assim Bulma está com outro? Quem será ele? Um namorado? Um amante? Será que esse tempo todo ela estava brincando comigo?”. Eram muitas perguntas sem respostas, e o sayajin estava enfurecido e de lá da sacada saiu voando até onde os dois estavam.
— Você é uma vadia mesmo – disse Vegeta enfurecido – Agora a pouco estava se agarrando comigo e agora está aqui com outro.
— Vegeta esse é meu...
— Cale-se sua falsa, mentirosa, se faz de santa e não passa de uma vagabunda.
— Você está indo longe demais – disse Bulma já nervosa.
— Não fale assim com...
Vegeta não deixou Kakaroto completar e partiu para cima dele.
***
Rei Vegeta estava conversando com Brolly sobre como teria sido sua visita a Bardock, quando foi interrompido por um soldado que foi falar da batalha que estava acontecendo no jardim. O soberano não acreditou na cena que via, uma luta em tão alto nível.
— Mas esse garoto que está lutando com meu filho é...
— O filho de Bardock – interrompeu Brolly. O Rei olhou para o soldado com o olhar de reprovação: “Como aquele garoto foi parar lá?” perguntava o soberano para si mesmo.
— Majestade, o Príncipe não nos deixou intervir na luta – disse o soldado que foi o chamar – Mas esperamos uma ordem sua sobre o que fazer.
— Não, deixem os dois brigarem. Com certeza meu filho não perderá para o filho de Bardock – disse o orgulhoso Rei.
A luta até então estava muito equilibrada, até parecia que o ki dos dois eram iguais. Enquanto Vegeta acertava um soco em Kakaroto no rosto, este revidava com um chute no estômago. Depois de horas de luta, os dois pousam ofegantes e fica um encarando o outro.
— Eu nunca vou te perdoar – disse Kakaroto cansado.
— Perdoar de quê? Seu inseto – Vegeta também estava cansado.
— Como você pode falar assim com minha irmã? – disse Kakaroto partindo para cima do Príncipe... “Irmã? Como assim, irmã?” perguntou Vegeta para si mesmo. O Príncipe ficou tão perdido com a revelação que acabara de receber que não percebeu quando o irmão de Bulma deu-lhe um soco que o fez cair no chão desacordado.
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