Destino: a Princesa Cientista. escrita por Ana E Bruno


Capítulo 15
Os conselhos de Brolly




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Se uma palavra o podia definir naquele momento, era arrependimento. Ele havia agido de forma muito precipitada, só de pensar de outro está tão perto dela, o ciúme doentio tomou conta dele.

Ele só se lembra de ter tido uma confusão depois do ocorrido: “aquele maldito deu-me um soco que me deixou muito tonto”. Quando terminou a briga, os soldados tentarem deter Kakaroto, em vão. O filho mais novo de Bardock conseguiu fugir, mas o Rei Vegeta também não fez questão de prendê-lo, muito pelo contrário, quis fazê-lo seu aliado. Só que primeiro ele conversou com Brolly, queria saber o que ele tinha a dizer sobre Bardock. Brolly não contou nada sobre Turles, mas contou disse ao Rei que não acreditava que Bardock era realmente um traidor. O Rei não acreditou muito na conversa, mas achou que Bardock não representava nenhum perigo naquele momento. Na verdade o Rei teve uma nostalgia, ao se lembrar de Bardock, como Kakaroto lembrava o amigo de juventude, e por isso resolveu convidar Kakaroto para fazer parte da equipe dos Guerreiros Z, e o rapaz logo aceitou.

Brolly também deixou Turles de fora do plano de Rei Vegeta de conseguir alianças para enfrentar Freeza, conversou com o Rei e alegou que quanto menos pessoas soubessem era melhor, o Rei logo acatou a sugestão do seu fiel soldado.

Uma semana se passara desde o ocorrido, Bulma mal olhava para Vegeta, o que deixava o sayajin furioso, só que ele não queria dar o gostinho para ela de ter que procurá-la para pedir desculpas, então durante toda a semana os dois não se falaram. A garota continuou normalmente seu trabalho, e no tempo estipulado ela terminou a construção das salas de treinamentos. Ela ficou muito magoada com o Sayajin, e apesar de amá-lo muito, o orgulho falou mais alto, e ela não o procurou.

Só que Vegeta não se conformava em ficar tanto tempo longe da sua amada, ele tinha saudades dos beijos, dos amassos e até das brigas. Não aguentando mais a ansiedade, ele resolveu procurá-la, e para sua surpresa, ela não estava sozinha, estava no laboratório com dois sayajins, e ele conhecia bem aqueles kis: “Brolly e aquele maldito Kakaroto”. Ele foi adentrando e ouviu o sorriso da garota, como gostava de ouvir aquele sorriso e aquilo lhe deu um ânimo novo, mas o sorriso dela se desfez ao vê o sayajin.

— Saiam os dois, eu quero falar com ela – disse Vegeta em tom de autoridade.

— Eu não vou deixar você sozinha com minha irmã, seu desgraçado – respondeu Kakaroto enfrentando o Príncipe.

— Como ousa a falar assim comigo, eu sou o Príncipe dos Sayajins.

— Parem com essa discussão – disse Bulma entrando no meio dos dois – pode me deixar a sós com ele – disse virando-se para o irmão – eu sei me defender dele.

— Você tem certeza? – insistiu Kakaroto.

— Tenho – afirmou Bulma – Não se preocupe. Eu vou ficar bem, qualquer coisa eu grito.

— Se você quer assim, tudo bem!

— Kakaroto, só não esqueça que eu quero uma revanche. E dessa vez não me derrotará tão fácil – disse Vegeta.

— É o que veremos – respondeu Kakaroto esboçando um sorriso no rosto.

Kakaroto e Brolly saíram, deixando os dois a sós.

***

Freeza estava impaciente, sua preocupação era muito nítida, Turles ainda não o havia contatado fazia mais de uma semana. Ele precisava ter alguma notícia sobre a Princesa: “Aquele verme inútil, aff... preciso me livrar dele o quanto antes, ele vai acabar me dando muito trabalho”. O Imperador do Universo caminhava de um lado para o outro, pensando em mil possibilidades de como matar Turles. Zarbon entrou na sala chamando atenção de Freeza para ele.

— Mestre, estamos tendo um pouco de dificuldade de conquistar um certo planeta – disse Zarbon.

— Qual planeta?

— O planeta Mirinoi.

— Essa não! Isso não poderia ter acontecido. De novo não, parece que a mesma história está se repetindo, maldição! Eu deveria ter dado mais atenção quando aquele velhote fez aquela profecia, mas não, eu deixei um inútil fazer o trabalho... Grrr

— Mestre, eu vou lá pessoalmente, eu acabo com todos eles.

— Não! Você vai fazer o que eu mandar, e em menos de duas semanas você tem que ir para onde Turles.

— Mas então quem vai para lá? Não dar para mandar qualquer soldado.

— Vou mandar Dodoria, junto com as Forças Especiais Ginyu. Acho que é suficiente para acabar com aqueles malditos.

— Boa escolha, Mestre. Com certeza eles vão se dar mal.

***

— Sim, Alteza! O que deseja? – perguntou Bulma ironicamente e o encarando com um ar de superioridade.

— Grrr.... Por que está me tratando dessa forma?

— Você ainda pergunta?

— Não vim aqui para falar sobre isso – disse Vegeta desviando o olhar – Eu quero saber do tal tanque de regeneração que você prometeu fazer. Desde que comecei a treinar naquela sala tenho necessitado dela. Tenho tido muitos ferimentos que demoram semanas para cicatrizarem.

— Se o problema é esse, dentro de um dois dias estará pronto, é só fazer os testes e você poderá usá-la – disse Bulma fazendo uma pausa – mais alguma coisa Alteza?

— Por que está me chamando de Alteza? Você nunca me chamou assim.

— E pelo que eu me lembro, você sempre brigava comigo por eu não te chamar assim, pois agora eu chamo.

— Você tem razão! É melhor assim, eu sou o Príncipe – disse puxando-a pelos braços e deixando-a rente ao seu corpo – E você é minha súdita.

— Me larga!

— Tem certeza que você quer isso?

— Tenho, me solta.

Vegeta tentou beijá-la, mas ela virou o rosto, o que deixou o sayajin muito irritado.

— Com licença, Alteza, tenho muito trabalho a fazer – disse Bulma o encarando, Vegeta vendo que não tinha outra solução a soltou, a cientista imediatamente saiu do laboratório deixando o sayajin sozinho.

***

Rei Vegeta estava na sala de reuniões sozinho, sentado à mesa, pensativo. Brolly entrou chamando a atenção do Rei.

— Majestade, quando será a viagem que faremos para que Bulma possa ouvir o som emitido pelas naves de Freeza? – perguntou Brolly.

— Bem, vai ser daqui a dois dias – respondeu Rei Vegeta e depois completou – A garota está me saindo muito melhor do que a encomenda.

— A filha de Bardock?

— Quem mais poderia ser?

— Majestade, quem vai viajar com ela?

— Eu pensei em Turles e mais alguns soldados.

— Turles não.

— Por que não?

— É... eu preciso de alguém aqui no castelo para me ajudar com algumas coisas... e... e eu pensei em Turles para isso – mentiu Brolly.

— Que coisas são essas?

— Que coisas?... é... são algumas coisas aqui do castelo.

— Se eu não mandar Turles, quem vou mandar? É uma missão muito importante para eu mandar outro soldado.

— O Príncipe Vegeta com certeza vai querer ir.

— Vegeta? Ele não vai. É muito arriscado – disse Rei Vegeta – Por que você acha isso?

— Tudo que diz respeito à Bulma o Príncipe Vegeta se interessa.

— Isso é verdade, eu tentei conversar com ele sobre a briga que ele teve com o irmão dela, mas ele não quis conversar comigo. Pelo que ouvi dizer, ele fez isso tudo pensando que Kakaroto era o namorado dela.

— Com certeza ele vai querer ir junto, ou ela não vai.

— Eu preciso falar com meu filho sobre a relação dele com essa garota. Brolly, você sabe me dizer eles têm algum caso?

— Eu não sei, Majestade.

— Eu preciso conversar com Vegeta a respeito disso. Se ele quiser a garota, vai ter que fazê-la sua concubina, pois ele já é noivo da Princesa Pinchi.

***

Pinchi estava deitada na sua cama e mais uma vez olhava para aquele cordão que ganhara do Supremo Senhor Kayoh, ela no fundo sentia que aquele cordão não lhe pertencia. Ela gostava da vida que levava, mas de alguma forma sentia que aquela vida não era sua, sentia como se tivesse vivendo a vida de uma outra pessoa. Talvez, aquela vida não sendo realmente sua, seria a melhor coisa. Ela poderia viver seu amor com Brolly sem ninguém interferir. Nunca mais tinha visto Brolly desde que aquela noite, ela iria cumprir de qualquer jeito a promessa de deixa-lo em paz.

***

Turles segurava quatro bolas, que brilhavam bastante, que tinham 2, 3, 5 e 6 estrelas. Elas tinham um brilho singular, cor alaranjada e ele as apreciava.

— Quanto tempo para achá-las, ainda faltam três, conseguirei juntá-las e ressuscitarei a Princesa Alexia, e finalmente ao lado dela conquistarei o universo. E não terei que servir nem a Freeza e nem a Rei Vegeta, dois idiotas que tenho suportado durante todos esses anos. Chega de humilhações, submissões. Hunf! Brevemente conseguirei o que tanto desejo: o poder, a glória. Meu pai não conseguiu reunir as esferas para ressuscitá-la, mas eu conseguirei, eu sairei vencedor. Eu poderia pedir a vida eterna, mas a vida não teria sentido sem você, Alexia. E com você, matarei Freeza, e serei o Imperador do Universo.

***

Brolly saía da sala de reuniões, quando é surpreendido por Vegeta.

— Venha, me acompanhe – disse o Príncipe – eu preciso falar com você.

— Sim, Alteza – respondeu Brolly que acompanhou o Príncipe.

Eles entraram numa das salas de visitas que havia no castelo, o Príncipe parecia um pouco apreensivo. Brolly sentou-se em um sofá, mas Vegeta continuou em pé.

— O que vocês estavam conversando com a garota?

— Está falando de mim e de Kakaroto conversando com Bulma?

— Claro!

— Estávamos falando do aniversário da Princesa Pinchi.

— Aff! Eu sempre esqueço esse maldito aniversário – disse Vegeta – Mas por que ela estava rindo?

— Bem, é... eu estava a ensinando a dançar valsa, eu acabei escorregando e foi muito engraçado.

— Grrrr... sabe que eu não gosto que cheguem muito perto dela, não sabe? – O Príncipe alterou o tom de voz um pouco irritado

— Sim, Alteza! Mas nós vamos juntos, eu vou ter que dançar com ela.

Vegeta respirou fundo.

— E como ela está? – perguntou mais calmo

— Está muito bem.

— Você sabia que ela não fala comigo.

— Desculpe a ousadia Alteza, mas você ofendeu a garota, ela tem toda razão de está magoada com Vossa Alteza.

O Príncipe nada respondeu, pois sabia que Brolly tinha toda razão.

— Até quando ela vai me tratar dessa maneira?

— Até Vossa Alteza pedir desculpas.

— Grrr... Isso nunca vai acontecer.

— Alteza, agora há pouco, me perguntaste sobre como a garota estava, eu disse que ela estava bem, mas na verdade não está. Ela está sofrendo muito por está longe da família, desde que chegara aqui foi praticamente proibida de vê-los ou de pelo menos falar com eles, o único que ela está vendo é Kakaroto, pois foi seu pai que o colocou aqui.

— Como sabe dessas coisas a respeito dela?

— Paozu me falou.

— O que você quer que eu faça? Precisamos dela aqui.

— Leve-a para visitar a família, assim você ficará de bem com ela, sem precisar pedir desculpas.

Vegeta nada respondeu, ficou calado, pensativo. Ele despachou Brolly e ficou sozinho.

***

Kakaroto subia para o quarto da irmã para se despedir dela, quando cruzou com Turles, que num primeiro momento ignorou a presença do sayajin, mas percebeu que ele carregava uma coisa que muito o interessava, uma esfera com quatro estrelas.

— Ei garoto, onde conseguiu isso? – perguntou Turles.

— Eu achei na ilha – respondeu prontamente o garoto – Ela não é linda? Eu a carrego comigo como se fosse um amuleto.

— Você quer vendê-la?

— Nem pensar, ela tem um valor sentimental muito grande para mim.

— Eu pago o quanto quiser.

— Por que você não procura outra, existem outras seis iguais a ela.

— Como sabe disso? – perguntou Turles um pouco assustado.

— É que eu perdia muito minha esfera quando era mais novo, então a Bulma criou um radar para eu encontra-la toda vez que a perdia. Quando eu ligo o radar, ela mostra a posição da minha esfera e de mais seis, mas nunca pude procurar as outras, pois elas ficavam muito longe.

— Você poderia me emprestar esse radar para que eu pudesse pegar uma para mim.

— Mas é claro. Eu posso trazê-lo amanhã.

— Ótimo!

Turles saiu daquela conversa muito satisfeito, pegaria primeiro as outras duas esferas, e depois daria um jeito de pegar a que estava com Kakaroto.

***

Já era noite e Bulma estava no quarto estudando alguns projetos, quando a porta abriu de supetão.

— Aff, que susto! – disse Bulma.

— Garota esteja pronta amanhã bem cedo – disse Vegeta rápido.

— Para onde vamos?

— Quando chegar lá você saberá.

O Príncipe imediatamente saiu, não queria entrar na tentação de querer ficar com ela para no fim das contas, ela lhe dar outro fora. Bulma achou o estranho o comportamento do Príncipe, mas também não deu muita importância e logo acabou dormindo profundamente, porém naquela noite ela estava tendo um sonho um tanto diferente.

“Rosas, margaridas, tulipas, orquídeas... vários tipos de flores em um enorme jardim, caminhava tranquilamente, encantada com tudo ao redor. Ao seu encontro veio uma linda moça, cabelos longos, ondulados, castanhos claro, seus olhos também eram castanhos claro, corpo escultural. Mas o que chamava a atenção mesmo, eram os olhos, pareciam olhos encantados, vestia um vestido branco e longo.

— Quem é você? – perguntou Bulma.

— Eu me chamo Maya.

— Que belo nome.

— Bulma, cuidado!

— Cuidado com o que? E como sabe meu nome?

— Eu sei tudo sobre você, e sei que você corre perigo.

— Eu correndo perigo?

— Ela vai querer fazer com você o mesmo que fez comigo.

— Ela quem? O que ela fez?

— Cuidado. – disse enquanto a sua imagem se desfazia na frente dela.”


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