Destino: a Princesa Cientista. escrita por Ana E Bruno


Capítulo 13
O verdadeiro traidor




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— Mas foi, e foi você quem quis.

— Estranho! Eu não me lembro de absolutamente nada. Eu não posso ter feito isso... não posso – repetia Bulma para si mesma.

— Mas fez e quer saber de uma coisa? – disse chegando bem perto do ouvido dela – que apetite sexual é esse.

Bulma arregalou os olhos e ficou vermelha, sua única reação naquele momento foi pegar o travesseiro e começar a bater em Vegeta.

— Hoje você já quer bater, ontem você preferiu apanhar – provocou o sayajin se divertindo.

— Ai meu Kame – disse parando de bater nele e logo em seguida continuou – seu safado, você não presta. Se aproveitou de mim.

— Eu me aproveitei de você? Foi você quem me agarrou. Parecia uma onça raivosa me atacando – disse se levantando da cama enrolado no lençol e ficando de frente para ela que continuava sentada na cama.

— Para com isso – disse envergonhada – Sai daqui, eu quero me vestir.

— Não sei por que essa frescura toda, eu já vi tudo ontem mesmo.

Bulma começou a arremessar travesseiros nele. Vegeta não se dava por satisfeito e continuou a provocar.

— Linda pintinha essa que você tem no bumbum. Adorei!

A garota começou a jogar nele tudo que via pela frente. Então ele soltou o lençol ficando completamente nu.

— MEU KAME - gritou Bulma cobrindo o rosto com as mãos – Seu pervertido!

— Para quê essa frescura agora? Ontem você bem que gostou de segurá-lo.

— Eu não posso ter feito isso, não posso – repetia Bulma, tentando se convencer.

Ele já se dando por satisfeito, se vestiu e saiu do quarto com um largo sorriso. Bulma ficou no sem nada entender, depois vestiu-se e saiu de lá.

**********

Pinchi acorda com o corpo todo dolorido, procurou por Brolly e encontrou uma rosa com o seguinte bilhete: “Bom dia minha Princesa. Gostaria muito de está com você assim que acordasse, mas infelizmente não pude. A noite foi maravilhosa, a mais linda e perfeita que tive. Conversaremos depois, com amor Brolly”. Pinchi abraçou o bilhete e não conseguiu conter as lágrimas, quando conseguiu controlar o choro, vestiu-se e saiu. Quando chegou no quarto de Bulma, Paozu esperava de braços cruzados.

**********

Brolly foi a viagem toda pensando em Pinchi, tanto que nem sentiu o tempo passar e quando menos esperou já estava na ilha. Assim que pousou na ilha seus pensamentos mudaram, não pensava mais em Pinchi e sim em Bardock. Será que depois de tanto tempo ele teria a resposta para o que tanto lhe incomodou durante anos “O que levou Bardock a trair toda sua raça?”. Bardock sempre foi seu ídolo, era o sayajin mais admirado do Planeta Vegeta, mais até do que o próprio rei. Todos os jovens soldados o admiravam e o sentimento de Brolly não era diferente.

Brolly depois dos últimos acontecimentos tinha dúvidas se realmente seu ídolo era um traidor, mas também temia que tais acusações se confirmassem. Quando chegou na porta da casa, ficou nervoso, e por alguns segundos pensou em voltar, mas a vontade de tirar essa história a limpo era maior, hesitou, porém acabou batendo à porta. Alguns segundos depois Seripa atendeu.

— O que você quer aqui? – perguntou a dona da casa nervosa – Vieram prender meu marido? Vocês não podem sabiam? Bulma foi embora daqui justamente para que isso não acontecesse.

— Não, Seripa – respondeu calmamente o sayajin – Eu só quero conversar com seu marido, posso entrar?

Seripa durantes um momento ficou parada olhando para o soldado à sua frente, mas Bardock que estava na cozinha apareceu para vê o que era.

— Aconteceu alguma coisa com minha filha? – perguntou o sayajin com ar de preocupação, o que também preocupou esposa.

— Não, ela está bem. Eu só quero conversar com você.

— Então entre – falou Bardock.

Eles foram para a cozinha e ficaram sentados à mesa de jantar, enquanto Seripa passava um café.

***

— Bem, eu cheguei aqui no quarto, vi as camas arrumadas e nem sinal das duas, onde vocês estavam? – perguntou Paozu furiosa.

— Eu não te devo satisfações – respondeu Pinchi.

— Ah é verdade, ainda bem que você não é problema meu – ironizou Paozu – Mas Bulma é, então vou reformular minha pergunta: Onde está Bulma?

— Ah, não sei.

— Diga logo, garota – a criada falava rangendo os dentes de tão zangada que estava – Se o Príncipe souber que ela não dormiu no quarto, ela vai me matar.

Pinchi respirou fundo.

— Quanto a isso não se preocupe, ela está com o Príncipe.

— Como assim está com o Príncipe? – Os sentimentos de Paozu mudou de raiva para incredulidade – Ela dormiu com ele?

— Não tenho certeza, mas tudo indica que sim.

— E você fala isso na maior naturalidade? Eu pensei que vocês fossem noivos.

Bulma entrou no quarto um pouco assustada. Ela não fala nada, o que deixou Pinchi e Paozu preocupadas.

— O que aconteceu? – Pinchi quebrou o silêncio.

— Eu não sei – respondeu Bulma se jogando em sua cama.

— Você dormiu com o Príncipe? – perguntou Paozu.

— Acho que sim... Ou não... Ou melhor, não sei – respondeu confusa.

— Conta essa história direito – pediu a criada.

— O Vegeta disse que rolou, mas eu não me lembro de nada.

— Como você pode não lembrar? – perguntou Pinchi.

— Eu estava bêbada.

— Bêbada? – Paozu e Pinchi perguntaram ao mesmo tempo.

— É, eu bebi – respondeu timidamente.

— Então, ele se aproveitou de você – afirmou Paozu – Canalha, como ele pode ter feito isso...

— Mas Vegeta não faria isso – interrompeu Pinchi – Ele tem esse jeito durão dele, mas ele não é mau-caráter.

— Todos os sayajins são – disse a criada.

— Ele disse que fui eu quem começou tudo – disse Bulma – Mas eu não me lembro de nada. Ai meu Kame, que vergonha, nunca mais vou olhar na cara dele, nunca mais.

— Deixa de bobagem, Bulma – Pinchi falava enquanto ria.

Pinchi ficou aquela manhã toda com Bulma, as duas realmente ficaram grandes amigas.

***

Freeza cada vez dominava mais planetas e fazia novos escravos e soldados. Ele estava se fortalecendo, mas uma preocupação vinha à tona: A cientista que estava no castelo dos sayajins. Ele olhava do alto de uma montanha um soldado torturar um escravo que havia escondido ouro.

— Por via das dúvidas, é melhor mandar Turles se livrar dela – disse Zarbon já sabendo qual era a preocupação do chefe.

— Não, eu estou tendo uma ideia. Goro teve essa ideia, mas não obteve êxito, só que eu obterei.

— Quem é Goro?

— Não te interessa. Mas Turles não está autorizado a fazer nada contra a garota, avise-o.

— Sim, mestre.

***

Pinchi e Bulma conversavam descontraidamente deitadas na cama quando a porta abriu de supetão.

— Garota idiota, retire-se – disse Vegeta a Pinchi.

— Um com licença seria bem mais educado – disse Pinchi.

— Eu falo do jeito que eu quiser, e saia logo do quarto.

— Como você é idiota – Pinchi saiu do quarto chateada com as grosserias do Príncipe.

Bulma continuou deitada na cama olhando para Vegeta ainda um pouco confusa. O Príncipe então se aproximou deitando-se sobre ela apoiando os braços na cama. A garota ficou ainda mais nervosa. Vegeta então a beijou, a garota mesmo nervosa correspondeu o beijo, suas mãos desceram chegando aos seios da garota.

— ME LARGA, SEU TARADO! – gritou Bulma escandalosa.

— O que está fazendo? – perguntou Vegeta levantando-se.

A cientista pegou o despertador que estava sobre o criado-mudo e o apontou a Vegeta.

— Fica longe de mim! – exclamou a garota.

— Achas mesmo que me mete medo com isso? Não me desafie.

— Vai embora, não encosta em mim.

Vegeta num único movimento tirou o aparelho das mãos da garota e a agarrou por trás.

— Não me ameace – disse Vegeta – Esqueceu que você é minha e posso fazer com você o que bem entender – o Príncipe descia sua mão esquerda até a feminilidade da garota tocando-a por cima da calcinha e a mão direita acariciava os seios dela e ele esfregava seu membro duro no bumbum da garota e beijava-lhe o pescoço.

— Não faz isso, por favor – pedia Bulma, mas gostando do que estava rolando.

— Você é minha, só minha – dizendo isso, virou-a de frente e beijou-a mais uma vez, um beijo com alvoroço, cheio de tesão – Transa comigo agora.

— Não, eu não posso – disse Bulma interrompendo o beijo e soltando-se de Vegeta – Por Kame, por que eu faço isso?

— Qual é seu problema?

— Nada, eu só estou confusa com o que aconteceu ontem, eu não estava pronta.

— Do que você está falando?

— Não era para ter acontecido ontem, principalmente por que eu estava bêbada e hoje não me lembro de nada.

— Mas Bulma...

— Por favor, Vegeta. Eu quero ficar sozinha.

O Príncipe saiu furioso, principalmente por que seu membro excitado estava doendo muito. Mas respeitou o espaço da garota.

***

— Eu queria saber o que aconteceu de verdade antes do planeta Vegeta ser destruído? – perguntou Brolly.

— Eu nunca traí meu rei e nem minha raça, é só o que tenho a dizer – disse Bardock.

— Mas eu não entendo.

— Armaram para mim...

— Quem armou?

— Turles.


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