O Rei do Mundo II escrita por Duda Valentine


Capítulo 4
O Que Eu Já Fiz Por Amor


Notas iniciais do capítulo

Oiie, ea galerinha, já vou avisando que eu não postar amanhã (eu acho) estou cheia de trabalho de escola para fazer.
Boa leitura.



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" Lucrécia havia ficado possuída pelo ciúmes, estava fazendo aquela coisa chata de ficar em silêncio toda vez que eu falo, de fingir que eu não existo. Isso é a pior coisa do mundo, ciumenta e possessiva, isso é sufocante, eu me sentia como um humano sendo enforcado, era como se eu fosse um passáro com as asas cortadas. Ela havia ficado um dia inteiro sem olhar para a minha cara, como se eu fosse uma mosca a ser ignorada. E eu queria saber o porque.

 

" - Oi Lucrécia, sabia que eu existo? - falei correndo para acompanhar o ritmo que ela andava pelo corredor estreito. Sempre que Lucrécia ficava com raiva de mim, eu a imaginava virando um enorme dragão de pele vermelha como os seus cabelos ruivos, era exitante vê-la irritada, mas sempre tinha a parte chata: quando ela começava a me reclamar como se fosse a minha mãe, oh sim, isso era terrível, pois ela prolongava cada vez mais a reclamação, e o que era para ser apenas uma bronca se tornava um discurso tão grande que o Aro seria incapaz de fazer um igual.

" - Infelizmente. - disse com desprezo, sem me olhar nos olhos. Eu vi que ela não queria conversa comigo, então insisti, eu não poderia ficar nessa situação ridícula, eu precisava acabar com isso, eu precisava que ela entendesse que não era minha dona e que não podia me pôr um cabresto, mas eu não tinha coragem para falar o que eu pensava sobre essa mania dela ser manipuladora, eu tinha medo de magoa-la, magoa-la seria a ultima coisa que eu queria, então eu raramente falava o que eu pensava sobre isso, na maioria das vezes eu me calava, na esperança de que sua mente tivesse uma luz que te dissesse tudo o que eu não consegui dizer.

" - O que eu fiz? - perguntei de cenho franzido, eu sabia o que eu tinha feito, eu havia ficado admirado pela beleza da deslumbrante irmã do Aro, e eu tinha culpa se ela brilhava mais que o sol? Naquela época eu tentava me manter um pouco fiel em pensamento a Lucrécia, mas era um pouco difícil, Didyme havia me encatado de primeira. Talvez a irmã do Aro havia me seduzido mais do que Lucrécia, esse tipo de pensamento era tudo o que eu tentava evitar, e se o Aro fosse ver a minha mente e descobrisse que eu me sentia atraído pela irmã dele? Era uma vez minha cabeça...

" - Jura que não sabe? Ah, ficou dando em cima da irmã do Aro,e eu vi como você olha para ela! Não se faça de desintendido. - ela não gritou, mas falou com os dentes serrados e ela espremia sua própria mão com tanta força que eu imaginei que seus dedos virariam purê. - Você está me esquecendo, é isso. Desde que ela chegou você não está me dando a atenção que dava antes.

 

 

" - Desde que ela chegou? - perguntei incrédulo - Nossa, e faz muito tempo que ela chegou né? Faz quantas horas mesmo?

" - Deixe palhaçada, eu estou falando serio. - disse fria e com os braços cruzados enquanto ela me olhava com deboche.

" - Eu também estou...

" - Viu só? Você não me leva mais a sério. - ela pôs sua mão na cabeça e começou a puxar o próprio cabelo de tanto ódio.

" - Lucrécia, entende uma coisa: Só porque eu converso com alguém não significa que eu esteja apaixonado por essa pessoa, porque se fosse assim Aro e eu já estaríamos casados a essa altura. - falei rindo, mas mesmo assim ela não abaixou a guarda e ficou me olhando séria. - Nós dois temos um relacionamento aberto, sem compromisso se lembra? Não temos nada fixo, então eu espero que você não se incomode atoa, pois odeio mulher ciumenta. - peguei em seu queixo e em seguida soltei, como se mantivesse um falso desprezo por ela. E fui para o meu quarto só.

" Eu havia passado a noite pensando em Didyme e Lucrécia, eu sabia que era errado cobiçar a irmã do meu melhor amigo, mas de alguma forma isso me abalava, eu me sentia bem perto dela, eu sentia a nessecidade de conquista-la, mesmo que isso fosse contra ao planos do Aro, eu precisava tê-la. Eu me sentia um aspirante a estuprador só por pensar nela. Bom, Didyme havia remexido o coração dos homens do castelo, era difícil ver algum que não se interessava por ela, minha concorrência era grande, mas eu não ligava em vê-la de longe.

" Já o que eu sentia por Lucrécia era amor. Amor pelo sexo. Só. Ela me atraía, mas era só isso, como eu já disse, ela tinha alguns defeitos que a destruia : possessiva, paranoica, reclamona,egoista - sim, egoista, ela me queria só para ela, isso é muito egoismo para uma pessoa só - mas ela não era feita só de defeitos, mas tinha uma qualidade : era boa de cama, e era isso que me fazia aturar o resto.

" Eu estava deitado na grama, na área externa do castelo, eu pensava e nelas e nas estrelas, que me olhavam como se eu fosse uma maluco admirador, mas eu nem ligava, o vento no rosto era bom, bom demais, mas seria melhor se eu pudesse me arrepiar pelo friozinho da madrugada.

" - Vampiros choram?

" - Choram por não chorar.

" - Eu acho que sua noiva estava chorando. - Didyme falou se deitando ao meu lado.

" - Minha noiva? - fiquei me perguntando quem seria, talvez ela tivesse enganada, eu não tinha noiva alguma.

" - Sim, a ruiva. Ela estava triste e quando eu fui tentar anima-la ela gritou comigo e disse que era para eu sair da vida dela. - Naquele momento eu fiquei triste por deixa-la magoada, eu realmente não queria isso, decepcionar alguém era a pior sensação do mundo, saber que alguém estava triste por sua culpa era ruim demais.

" - Não liga para o que ela disse, Lucrécia só está irritada. Eu disse algumas coisas para ela e não imaginei que ela ficaria magoada. - falei fitando o céu estrelado. De repente me lembrei de dizer algo importante - Ela não é minha noiva.

" - Desculpe-me, eu só ouvi o boato de que era e achei que fosse, quando Caius mencionou que havia te visto com ela. - eu admito que senti uma leve vontade de arrancar a língua do Caius. - Ela te ama. - Didyme disse baixo, como se estivesse com um pouco de vergonha.

" - Mas eu não a amo.

" - Então porque não diz isso a ela? Ela acha que você a ama, acha justo? Acha justo ela estar iludida, amando sem ser amada? Diga a ela, pois ainda há tempo. Quanto mais tempo, maior a decepção. - eu gostava disso, Didyme mal me conhecia e já me entedia tão bem como se me conhece-se a séculos.

" - Eu sei, mas eu não quero magoa-la, seria como pisotear nos sentimentos dela, seria como tortura-la.

" - Mas se ela continuar apaixonada sem ser que o amor seja recíproco, ela irá perder tempo com um amor que não valeria a pena. Seria pior.

" - As vezes eu tento me distanciar um pouco dela, para ver se ela se acostuma devagar com a minha ausência, mas eu acho que ela me ama um pouquinho demais.

" - Você pensa isso porque não a ama, se a amasse, iria implorar por mais e mais do amor dela. Assim como ela, eu já corri atrás de alguém que não me queria, perdi meu tempo, gastei meu amor, e não adiantou em nada. Machuca e eu me lembro de cada cicatriz.

" - Eu também já fiz varias coisas por amor, sem ser correspondido. - me lembrei de Naevia, uma garota humana que eu era absurdamente apaixonado quando tinha treze anos, ela me fazia de trouxa e tudo o que ela pedia eu fazia, mas eu fazia com gosto, pois eu a amava de forma pura e verdadeira, mas ela nem queria saber de mim.


" I can´t believe, What i Did for love.


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Notas finais do capítulo

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