Galaxy Edge escrita por Marinaoliiv


Capítulo 6
Be like a panda


Notas iniciais do capítulo

Gente, espero que estejam gostando. Este capítulo está meio curtinho, desculpem hehe.
Comentem o que estão achando! Qualquer opnião é bem vinda :3



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Acordei um tanto quanto ansiosa por causa dessa “surpresa”. Ainda era cedo pra ir pro Imperius encontrar Luke, então ainda estava deitada na cama. Saindo um pouco de baixo do cobertor senti um ventinho gelado. Já de pé, esfreguei os olhos e fui colocar um moletom a fim de me esquentar. Onde está... AHÁ!

Assim que o coloquei por cima do meu pijama curto, me olhei no espelho. Definitivamente, esse é meu moletom preferido, e ele fica lindo com as minhas knee socks. O moletom é comprido, batendo na metade das minhas coxas. Ele tem um panda estampado no centro, com dizeres ao redor; “Don’t be racist. Be like a panda. Black, white and asian.”

Peguei o celular e fui pra cozinha em busca de algo para comer. Analisando meu armário, cheguei a conclusão de que preciso ir ao mercado. Estava completamente vazio. Droga. Bufei irritada e fui checar minhas mensagens.

Thomas:

“Hey maninha! Vais vir me buscar no aeroporto quando eu for aí? Que horas? Xoxo”

Bom, eu não tinha como buscar ele já que não tinha carro nem nada, mas até lá eu dou um jeito. Talvez Caleb me levasse se eu prometesse não chegar mais atrasada. Ri sozinha com esse pensamento. Até parece que eu ia cumprir essa promessa.

Assim que peguei meu celular novamente, reparei uma mensagem de um número sem nome. Estranho isso.

“Ei princesa, to sentindo sua falta sabia? Talvez eu te faça uma visita no Imperius.”

Mas o que...? Quem me mandou essa porcaria de mensagem? Apaguei-a e larguei o celular. Que vá se foder quem quer que seja.

Minha barriga continuava a roncar de fome. Ainda era cedo demais para ir ao mercado. Eu já estava entrando em desespero. Talvez fosse pedir comida na porta de algum vizinho... Ei, não é algo tão absurdo assim.

Coloquei um chinelo e fui em direção à porta. Eu estava de moletom, chinelos e toda descabelada; mas pelo menos, estava de sutiã. Isso aí, eu ia bater na porta de Nathan para pedir comida mesmo. Afinal, ele me devia uma por me acordar fazendo barulho de madrugada.

Depois tocar a campainha, a dúvida me tomou. Por que eu estava ali mesmo? Ah era por...

Nathan atendeu a porta, e meu queixo caiu. Ele estava distraído olhando pra trás enquanto se apoiava na porta. Nathan usava SOMENTE uma calça jeans. Seu peitoral descoberto me tirou o ar e eu comecei a ficar nervosa. Cada músculo e cada traço dele desenhavam seu corpo de forma perfeita. Maeve estava certa. Ele é, com toda certeza, um deus grego.

Quando ele olhou pra mim, percebeu que eu estava imóvel. Nathan corou de vergonha.

– Oi Miranda. Eu...eu não estava esperando visita. Me desculpe – Ele sorriu timidamente com a cabeça baixa.

– Eu só... – Comecei a gargalhar de nervosa enquanto Nathan me olhava confuso – Foi mal, Nathan. Eu só vim te pedir um pacote de bolacha ou algo assim. Sabe, o mercado ainda não abriu e eu estou com muita fome.

– Mendigando, Miranda? Eu ia tomar café agora, entra aí – Ele riu de mim e fez um gesto para eu entrar.

Nem pensei duas vezes, estava morrendo de fome.

Tinha várias caixas espalhadas pelo apartamento, acho que ele ainda estava de mudança. Nathan foi em direção a cozinha, colocando uma blusa. Agora já posso respirar.

– Desculpa pela bagunça, ainda não terminei de arrumar tudo – Ele se sentou e puxou uma cadeira pra mim - Pode se servir, vizinha.

Enquanto comíamos, fomos conversando sobre coisas aleatórias. Nathan me contou que se mudou de casa por brigas com os pais, o que o levou a perguntar dos meus pais. Eu não me senti confortável falando sobre isso e acabei mudando o assunto. Odiava falar sobre isso. Eu só converso sobre meus pais com meu irmão. Afinal, só ele sabe o que sinto.

Pelo o que Nathan me contou, a família dele é muito rica. Ele não se gaba por isso, o que é muito legal. Pra ele, é algo indiferente. Mas isso não muda muito, já que ele trabalha na empresa de seu pai. Ele deve ganhar muito bem, pois pretende comprar um carro caríssimo. Nathan tinha feito 18 anos a pouco tempo e queria muito um carro. Mesmo já podendo dirigir, me disse que estava guardando dinheiro para um especial.

– Você parece ter mais que 18 anos, apesar de ter essa carinha de criança – Ele fingiu estar triste e eu gargalhei da sua expressão.

– Você também não parece ter 17, Miranda – A risada dele é profunda e me dá vontade de rir junto com ele – Ainda mais com esse moletom de panda.

Dei um empurrão no seu ombro ainda rindo.

– Ele é lindo ta? É meu preferido - Ele continuou me zoando – Cala a boca, Nathan!

–Vem calar!

Ele se levantou e correu ao redor do sofá.

Quando reparei, ele não estava mais ali. Ué, onde que ele pode ter se metido?

– HÁ! – Nathan levanta de trás do sofá e me dá um susto em meio à gargalhadas.

– Filho da puta! – Digo sem conter os risos – Você me paga, hein.

– Pago sim – Ele se aproximou de mim e colocou uma mecha roxa para trás de minha orelha – Pago um jantar, que tal?

– Jantar? Daqueles com vela e vinho? Quantos anos você tem, Nathan?

– Por que não? Vai ser legal. Eu até uso terno se você quiser – Ele olha pro chão nervoso; levanta a cabeça e dá um sorriso largo – Me deixa bancar uma de cavalheiro contigo, Miranda?

Se os caras fossem divididos em cavalheiros e pecadores; eu saberia bem onde encaixar cada um. E se Luke é um pecador, eu acabei de achar o cavalheiro.

–Nathan... eu não...

– Por favor, faça-me sentir como se eu estivesse respirando – Não pude esconder a surpresa estampada no meu rosto diante de duas palavras- como se meu coração não estivesse explodindo dentro de mim.

– Como eu faço isso? – Dei alguns passos para me aproximar dele e o olhei nos olhos.

– Diga sim, Miranda. – Disse ele quase que em um sussurro.

–Sim, Nathan.

Ele baixou a cabeça e olhou para o chão; mordeu o lábio inferior e sorriu.

Eu ia dizer algo a ele, quando meu celular vibrou.

“Você vem, boneca?”

A mensagem de Luke me despertou completamente daquela situação com Nathan. Quase havia me esquecido dele e da sua surpresa.

– Ahn... Nathan – Olhei pra ele que me observava atento – Eu tenho que ir agora, ta bom?

Dei um beijo em sua bochecha e saí. Fui até meu apartamento colocar uma roupa, já que ainda estava com meu moletom de panda.

Depois de me trocar, peguei minha bolsa e fui até o elevador.

“Claro, Carson”


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