Contos de terror e angustia escrita por Cami Moon


Capítulo 4
Lenda Urbana I


Notas iniciais do capítulo

Oe oe oe ♥ Tudo bem com vocês?? Well well cá estou eu aqui neste momento com uma lenda urbana !! Sim uma lenda urbana, talvez não tão conhecida como Blood Mary ou A mulher de branco mas que vai te ensinar algumas coisas ... Vão ler...



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“Crianças devem ser sempre obedientes.”

O olho magico

Esta história é uma lenda urbana que já passou por muitas pessoas e sofreu alterações ao longo do tempo, mas todos dizem ser verdade, história conta que uma garotinha entorno 12 anos e ela morava em um apartamento humilde com seu pai. A sua mãe havia falecido mas apesar de viver somente os dois eles possuíam um bom relacionamento e se amavam muito.

Em um certo dia o pai da garota teve que sair sedo e ficaria fora de casa o dia todo por causa do trabalho e só voltaria ao anoitecer.

Logo pela manhã, mas antes de sair ele preparou tudo para filha, o café da manhã, e o almoço e o que precisaria para ela ir a escola, mas antes de ir foi em seu quarto se despediu dela com um beijo na testa e saiu apressado de casa.

Sozinha em casa a garotinha fez tudo como sempre, esperou a van na frente do prédio, foi para a escola, voltou no horário do almoço, esquentou a comida que estava pronta na geladeira e passou o dia vendo TV ate cair no sono em frente a mesma.

Seu sono foi tão profundo que chegou a sonhar e seu pai estava nele mas algo estava errado, no sonho ele estava de um lado da rua e ele do outro, carros passavam em uma velocidade espantosa e o trafego era intenso. O seu pai gesticulava e falava algo para ela, mas devido ao barulho do transito ela não conseguia ouvir.

Ela percebeu que ele tinha uma expressão triste em seu rosto e tentava desesperadamente falar algo para ela, mas ela não podia ouvir sua voz devido o barulho que vinha dos carros, então tentou ler seus lábios e com muito dificuldade ela entendeu algo como “Não… abra…a… porta…filha…”

De repente foi acordada com um susto, alguém batia à porta com força, sonolenta ela levantou do sofá ela olhou para o relógio na parede e pela hora deduziu que era seu pai, mas ele parecia estar com pressa para entrar pois além de bater à porta, tocava a campainha insistentemente.

Vendo a impaciência do outro ela se apressou em ir abrir a porta, mas antes de abri-la decidiu olhar pelo olho mágico, talvez não fosse seu pai que estaria fazendo tanto alarde para entrar, ao se colocar na ponta dos pés e olhar pelo pequeno buraco ela viu o rosto de seu pai olhando para ela enquanto campainha ainda tocava, intercalada com as batidas na porta.

—Espera pai.— Ela disse com o intuito de cessar o barulho que ele fazia. — Já vou abrir a porta.

Então ela deu uma volta na chave mas, decidiu olhar novamente pelo olho mágico, algo parecia não estar bem com o seu pai. Os olhos estavam abertos, ele tinha uma expressão de terror em seu rosto.

Aquilo a incomodou estranhamente ele estava com a mesma impressão do sonho, então hesitante, ela parou com a mão na chave. Faltava mais uma volta para abrir a fechadura, porém ela voltou a fechar a porta..

—Pai? O senhor esqueceu suas chaves?— Esperou a resposta que não veio.

Tudo o que ela ouvia era a campainha da porta.

—Pai, por favor… Me responda!

As batidas na porta voltaram só que ainda mais forte fazendo o trinco da porta tremer.

—Há alguém ai com você, pai?

E nada de respostas somente as batidas e a companhia tocando e tocando sem parar.

O medo a assolou, por alguma razão seu pai se mantinha calado. Assustada ela se sentou em um canto da sala, colocou as mãos nos ouvidos e começou a chorar. Pareceu que as batidas e a campainha durara por horas e por fim vencida pelo cansaço e pelo medo acabou adormecendo naquele mesmo lugar.

Na manha seguinte ela acordou ainda assustada, com muito cuidado e lentamente ela se aproximou da porta e espiou pelo olho mágico. Seu pai continuava lá, olhando para ela fixamente, tomada por uma coragem repentina em um impulso, ela decidiu abrir a porta bem devagar mas ao abri-la teve a visão de algo que nem passaria em seus piores pesadelos.

Preso a porta estava a cabeça de seu pai pendurada próximo ao olho mágico e junto a ela estava um bilhete, que aparentemente fora escrito com sangue de forma rápida e bruta com letras garrafais se lia…

“garota inteligente”


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, então?? quem será atras da porta??

XOXO



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