I do, i need you. escrita por hollandttinson
Notas iniciais do capítulo
Boa noite meus amores!
Antes de começar o capítulo, quero deixar claro o quão feliz eu estou por saber que, depois de tanto tempo, ainda tem gente lendo essa história. Obrigada pelo apoio, e obrigada pelos elogios e os incentivos no último capítulo. Vocês são os melhores do mundo e eu espero que gostem desse capítulo. Um beijo!
Narração Katniss Everdeen.
Ainda fico assustada com a forma que a presença de Peeta me influencia 100%. Desde que voltou para o Distrito 12, não me sinto mal de forma alguma. Me sinto motivada a acordar todos os dias, sabendo que irei vê-lo.
Com o decorrer da semana, continuamos fazendo o livro de recordações. Alguns dias na casa dele, em outros, na minha. A neve de janeiro estava engrossando cada dia mais, então as vezes ele precisava dormir na minha casa, ou eu na dele, e essas noites eram maravilhosas!
Nunca mais nos beijamos com tanta intensidade, mas nunca mais me esqueci da sensação das suas mãos me apertando, muito menos do meu corpo reagindo a qualquer toque dele. Mas ele não teve nenhuma iniciativa, e eu era orgulhosa demais para dar o primeiro passo.
De qualquer forma, agora temos uma rotina: Ele faz o café da manhã, Haymitch e Effie fazem o almoço (apesar de quase todas as vezes ser Greasy Sae quem traz), e eu faço a janta, que é sempre um desastre. Passar mais tempo com Peeta não está melhorando em nada meus dotes culinários, mas não pretendo desistir.
Não estou mais indo para a floresta, por causa da neve, então quando não estou com Peeta, estou dormindo ou morrendo de tédio. Alguns dias depois, comecei a ficar fissurada em limpar a casa. Não existe nenhum centímetro da minha casa que não esteja limpo, e quando termino, lavo as roupas... Até banho em Buttercup eu dou!
Gale aparece algumas vezes. No começo era desconfortável porque ele deixava claro o quanto não gostava da presença de Peeta, e eu deixava claro o quanto não dava a mínima para o que ele achava. Não nos falávamos muito, ele era como um estranho pra mim. Agora, eu consigo dar um meio sorriso ou falar umas palavras, e vejo que isso o deixa feliz.
Os rapazes estão trabalhando a todo vapor na padaria. Na parte interna, já está quase tudo pronto. Falta apenas terminar a parte elétrica e colocar os fornos nos lugares, toda a construção já foi feita. Olhando de fora, nada de belo a ser visto. Mesmo assim, Peeta está enlouquecido de felicidade! Nada no mundo é mais bonito do que seus olhinhos azuis brilhando quando fala da padaria. Até me acostumei com a ideia da festa de inauguração.
— Veja, esse é um belo vestido, não é?- Effie me perguntou. Tínhamos terminado de jantar, Peeta ainda não tinha voltado da padaria. Hoje vão instalar os fornos e a parte elétrica, ele passou o dia todo na rua. Estamos na casa de Haymitch, que está lavando a louça em silêncio na cozinha enquanto estamos na sala, com a tv ligada, porém não sendo assistida.
Olhei para a revista que ela me mostrava. O vestido era longo, de alcinhas e um decote discreto, porém a cor dele era grafite e cintilava, apesar de o tecido não ser seda. Ele era justo até metade da cintura, e depois era solto, porém liso. Fiz uma careta.
— Alcinhas no inverno?- Eu ergui uma sobrancelha para ela, que olhou novamente para o vestido e concordou.
— É, não faz muito sentido.- Ela suspirou, parecendo decepcionada.
Desde que aceitei a festa de inauguração, ela vem insistindo para que eu me vista bem, por causa de todos os fotógrafos que estarão aqui e tudo mais, mas eu fujo de todas as oportunidades. Me sinto mal por isso, já que Effie tem sido a única que não tem nada para fazer aqui. Ela definitivamente é uma péssima dona de casa: não sabe cozinhar nada, não é organizada e cansa rápido. É o par perfeito para Haymitch, no entanto, que não parece se incomodar com a falta de jeito dela.
— Porque não escolhe algo mais parecido com o que eu usaria num almoço em familia? E não algo que eu usaria se estivesse indo para a premiação do Nobel.- Eu disse, balançando a cabeça, era uma crítica, mas eu dei um sorriso amarelo, para mostrar que não estava sendo grossa. Ela estreitou os olhos para mim, pensando um pouco, e depois os arregalou, como quem tem uma ideia.
— Ai meu Deus!- Ela disse, pulando do sofá depois de gritar. Eu pulei também, com o susto. Haymitch saiu da cozinha apressado e revirou os olhos quando viu que não era nada, voltando para a cozinha.- Acabei de ter uma grande ideia!
— E precisa gritar?- Eu perguntei, tapando os ouvidos com uma careta. Ela riu, balaçando a cabeça e girando os calcanhares. Foi até o que deveria ser o escritório de Haymitch, mas que não tinha absolutamente nada além de uns livros velho e muita, muita, muita poeira. Também era onde ele estava deixando os gansos agora que a neve estava alta. O cheiro era horrível.
Effie voltou com um caderno e vários lápis e canetas. Se ajeolhou na minha frente, as mãos apoiadas no móvel de centro de sala, ela começou a desenhar. Eu desliguei a TV e me ajoelhei na frente dela, vendo-a criar um vestido, que para a minha surpresa, eu iria querer usar.
Ele tinha mangas soltas e era branco com várias rosas espalhadas por ele todo. A parte de traz ia até os pés, enquanto a parte da frente dele ia até os joelhos, com um tecido leve e rodada, a saia do vestido era linda. O busto era composto, fechado, seguido pelas mangas longas e as costas eram de botões. Me imaginei vestida nele, e sabia que Peeta iria adorar. Sorri.
— É lindo Effie!- Elogiei, ainda não estava acabado, mas ela levantou os olhos e me olhou, seus olhos encheram de lágrimas.
— Você gostou mesmo?
— Se eu gostei? Eu adorei! É esse que eu quero usar na inauguração!- Eu disse, sorrindo para ela, que colocou as mãos no peito, emocionada.
— Jura, Katniss? Você me daria essa honra? Jura?- Ela perguntou, inclinando a cabeça, emocionada. Eu concordei com a cabeça. Ela ergueu os braços e me abraçou por cima do centro, eu retribui. Quando se afastou, ela voltou a trabalhar no vestido e apontou para o desenho terminado.- Não vai existir nenhuma mulher no mundo mais bonita do que você Katniss. Eu prometo.
— Obrigada.- Eu disse, piscando. Alguns minutos depois, Peeta entrou na casa. Seu rosto demonstrava o quão exausto ele tava, seu cabelo estava todo espatado e suas roupas estavam sujas, mesmo assim, ele sorria.
— Finalmente!- Haymitch falou, saindo da cozinha com uma xícara de chá e um pote de biscoitos. Se sentou ao lado de Effie e olhou para o desenho, sem nada comentar. Effie nem se quer levantou a cabeça.
— Desculpem a demora.- Peeta disse, fazendo uma careta. Eu me levantei e fui ao encontro dele, que deu um passo para trás, constrangido. Olhei pra ele, confusa.- Eu realmente preciso tomar um banho.
— Ah tudo bem. Nós já jantamos, mas eu deixei um pouco de sopa para você.- Eu disse, olhando ao redor e procurando o pote que eu tinha deixado com sopa para ele, que suspirou aliviado.
— Obrigado.- Ele disse, depois sorriu. Retribuí o sorriso e fui buscar o pote, quando voltei, Peeta estava tirando um envelope do bolso traseiro da calça, com um enorme sorriso.- Tenho uma ótima notícia para todos!
— Espero que seja que você vai voltar a cozinhar pra a gente, pois a mocinha aí é um desastre!- Haymitch disse, bebendo o chá. Mostrei o dedo do meio para ele, mas ele não viu. Peeta deu uma risadinha e Effie balaçou a cabeça, finalmente olhando para Peeta e para o envelope.
— E o que é, querido?- Ela perguntou, apoiando o cotovelo no centro, e o rosto na palma da mão.
— Recebi uma carta de Annie hoje.- Ele disse, meu coração acelerou. Annie, faziam meses que eu não tinha nenhuma notícia dela, nem de nenhum dos outros tributos. E depois do que aconteceu com Finnick, eu realmente preferia não saber. Mordi o lábio inferior.
— Ah, é mesmo? E nasceu o neném?- Haymitch perguntou, para a minha suspresa. Arregalei os olhos.
— Annie estava grávida?- Perguntei, e me surpreendi com a altura da minha voz. Eu realmente estava surpresa. Effie revirou os olhos.
— Ai meu Deus Katniss, em que mundo você vive? Ande Peeta, fale sobre a carta!- Effie falou, animada, batendo palminhas. Eu ainda estava chocada, mas eles continuaram. Peeta foi até o sofá e abriu a carta com um enorme sorriso.
Peeta, vi no jornal que você está de volta ao Distrito 12 e que está reabrindo a sua padaria, fico imensamente feliz! Torço para que dê tudo certo, e para que logo, logo, eu e Finnick Jr. possamos visitar você, Katniss, Haymitch e Effie em breve.
E por falar em Finnick Jr., estou enviando uma foto dele para você. Ele nasceu dia 25 de dezembro, e foi uma alegria sem precedentes!
Por aqui vai tudo bem. Espero que por aí também. Mandem-me notícias sempre que puderem. Ainda não utilizo o telefone, mas assim que passar a usar, envio o número para você.
Com carinho, Annie Odair.
Peeta tirou uma foto de dentro do envelope. Na foto estavam Annie e um bebê recém-nascido. Ele era bem branco, e seus cabelos eram ruivos, como os de Annie. Ele era uma bolinha fofa. O sorriso de Annie era tão grande e passava uma paz tão grande, que não consegui evitar, e sorri de volta para a foto.
— Que lindo! Ele parece com Finnick!- Effie disse, pegando a foto da mão de Peeta e analisando de perto. Haymitch olhou sobre o ombro dela e revirou os olhos.
— Ele parece um joelho, isso sim!- Ele disse, Effie fez cara feia para ele. Peeta deu de ombros.
— Vou mandar o convite da inauguração da padaria para ela, quando ficar pronto. Espero que ela possa vim. Adoraria conhecer o bebê, e aí vamos saber se ele se parece com ela ou com ele.- Peeta disse, estendendo a mão para Effie devolver a foto.
— Você pretende chamar toda a Panem pra a festa?- Eu perguntei, me levantando. Não era pra o meu tom de voz ser crítico, mas infelizmente foi, e percebi que ele ficou constrangido. Fiz uma careta.- Porque se for, acho que você vai ter que aumentar a padaria, não cabe todo mundo.- Tentei consertar.
— Não. Eu vou chamar só Annie e Johanna dos Jogos, e é claro, Haymitch e você. A maior parte dos convites serão distribuídos aqui no Distrito. Nossa, estou tão ansioso!- Ele disse, abrindo um sorriso enorme, olhando para Effie, pois sabia que eu não conseguiria retribuir no momento.
— Como anda a obra?- Haymitch perguntou, terminando o chá e colocando a xícara de lado.
— Acabou! Pelo menos a parte de dentro. Amanhã vamos começar a fachada, e depois, só esperar a neve passar para inaugurar!- Ele disse, feliz.
— Já encomendou os convites?- Effie perguntou. Ele concordou com a cabeça.
— Sim, chegam dia 15 de fevereiro. A festa é dia 5 de março. Acho que dá tempo, né?- Ele disse, mordendo o lábio inferior.
— Claro que dá.- Eu disse, sorrindo, querendo entrar na conversa. Ele sorriu e volta, e depois balançou a cabeça.
— Bem, eu estou realmente cansado e preciso tomar um banho. Vejo vocês amanhã. Tenham uma boa noite.- Peeta disse, dando um beijo na testa de Effie e acenando para Haymitch, que acenou de volta. Eu acenei também e me virei para sair da casa. Estava realmente muito frio lá fora. Eu e Peeta fomos andando devagar, separados, até a casa dele.
Quando entramos, ele foi direto para cima, sem falar nada. Eu fui até a cozinha e coloquei a copa de carne no microondas, e procurei os remédios dele na dispensa. Coloquei tudo organizadinho na mesa, esperando ele descer e liguei o aquecedor.
Quando Peeta desceu, estava com uma camisa de flanela, de mangas compridas e uma calça de moletom. Seu cabelo estava molhado e bem arrumadinho. Ele ainda parecia exausto. Sentou-se a mesa e eu me sentei junto.
— Vai ficar me olhando comer?- Ele perguntou, rindo para mim. Eu dei de ombros.
— Não tenho mais nada para fazer.- Eu disse, fazendo um bico. Ele olhou meu bico por alguns segundos e depois desviou os olhar, ficando vermelho. Colocou uma colher cheia de sopa na boca, e engoliu. Fiquei esperando ele fazer uma careta, mas não fez.- Pode dizer, está horrível.- Ele riu.
— Não. Não está horrível, está apenas... Exótica.- Ele falou, tendo muita dificuldade para achar a palavra. Eu gargalhei.- Não, é sério. Você precisa dar só um pouco mais de gosto na sopa, mas fora isso, tudo ok.
— Fora isso não resta nada, Peeta!- Eu falei, rindo. Ele riu de volta.
— O macarrão está bem cozinhado e os legumes também.
— Mas não é uma sopa de macarrão com legumes!- Eu falei, ainda rindo. Ele concordou com a cabeça.
— Exato.- Ele disse, colocando voltando a tomar a sopa. Eu fiquei em silencio enquanto ele comia. Algumas vezes, ele ficava vermelho quando me via encarando, em outras, sorria para mim. Quando acabou, tomou seus remédios e levantou com a louça suja, eu fui atrás.
— Ai, eu preciso urgentemente encontrar alguma coisa para fazer!- Eu disse, encostando na parede da cozinha enquanto assistia ele lavar a louça, ele riu.
— Realmente. Porque não tenta fazer o livro de recordações?- Ele perguntou, sem me olhar. Eu bufei.
— E vou fazer o que quando nem eu, nem você pudermos sair de casa por causa da neve?- Eu perguntei, cruzando os braços. Ele ficou calado, apenas o barulho da agua nas louças. Quando terminou, virou-se para mim e deu de ombros.
— Precisamos arranjar alguma coisa para você fazer. As casas não são tão grandes assim pra você limpar, e Buttercup vai acabar fugindo de casa se você continuar dando banhos nele.- Ele disse, rindo e se aproximando de mim. Eu descruzei os braços e relaxei os ombros; é como eu fico quando ele se aproxima.
Peeta me abraçou e enterrou o rosto no meu pescoço, respirando fundo. Ele estava mesmo exausto. Eu suspirei, fazendo carinho no cabelo macio dele.
— Não quer subir? Eu posso fazer uma massagem em você, e depois eu vou pra casa.- Eu disse, mordendo o lábio inferior. Ele se afastou, os olhos bem pequenos de sono.
— Porque não dorme aqui comigo hoje?- Ele perguntou, tirando uma mecha do meu cabelo da minha bochecha, e colocando atrás da minha orelha. Eu respirei fundo. Não tinha nenhuma malicia no pedido dele, e metade de mim ficou triste por isso.
— Tudo bem. Mas vou precisar tomar um banho.- Eu disse, olhando para mim mesma. Ele sorriu.
— Tudo bem, eu espero.- Ele disse, entrelaçando nossas mãos e nos guiando escada acima, para o seu quarto. Pegou uma camiseta dele que eu sempre uso quando durmo aqui, uma calça, também dele, de flanela e uma toalha limpa.
Tomei um banho bem lento, sentindo a água quente escorrer pelo meu corpo repleto de cicatrizes e de enxertos de pele não-cicatrizados. A maior parte das minhas queimaduras estavam sumindo, graças aos remédios, mas ainda estavam ali.
Quando sai do banheiro Peeta estava deitado na cama, com a sua prótese apoiada no criado mudo, ele roncava baixinho. Sorri para mim mesma, ele era a personificação do anjo.
Me deitei ao lado dele e ele abriu os olhos, assustado. Quando me viu, sorriu para mim e se aproximou. Abraçando a minha cintura e colocando a cabeça no meu pescoço novamente, mas eu não estava com sono, então fiquei fazendo carinho no cabelo dele e na nuca.
Não sei em qual momento eu dormi, mas fui acordada no meio de madrugada com Peeta se mexendo. Ele fez uma careta quando me viu abrir os olhos.
— Droga, não queria acordar você.- Ele disse, suspirando e deitando novamente.
— Aconteceu alguma coisa?- Perguntei, voltando a fechar os olhos, vencida pelo cansaço.
— Não. Eu só fui fazer xixi.- Ele disse, rindo e me puxando para deitar em seu peito. Aconchegada a ele, me mantive de olhos fechados. Ele começou a fazer carinho no meu cabelo, mas percebi que ele não ia dormir.
— Perdeu o sono?- Perguntei. Ouvi ele estalar a lingua.
— Eu estava pensando...
— E?- Perguntei depois que ele não continuou a frase.
— Nós dois somos o quê?- Ele perguntou. Eu abri os olhos, o meu coração acelerou.
— Como assim?
— Eu e você. Somos amigos, somos amantes, somos namorados, ficantes, conhecidos, irmãos... O que somos?- Ele perguntou. Eu me levantei, sentando na cama, olhando para ele. Sua expressão era bem tranquila, como quem pergunta se está chovendo.
— Isso é importante para você?
— Não é importante para você?- Ele perguntou, unindo as sobrancelhas, parecendo magoado. Eu fiz uma careta e balancei a cabeça.
— Acho que o nome não importa muito para mim.
— Bom, pra mim importa. Quero saber do que devo te chamar.
— Deve me chamar de Katniss.- Eu disse, dando de ombros. Ele fez uma careta.
— Argh... Quando nós fingíamos que éramos um casal, eu te chamava com mais carinho do que isso. Todos te chamam de Katniss.- Ele disse, cruzando os braços. Bom, agora ele lembra o que é fingimento ou não? Bem conveniente.
— E do que você quer me chamar?- Perguntei, erguendo uma sobrancelha. Ele ficou vermelho.
— Sinceramente?- Concordei com a cabeça. Ele suspirou e se endireitou na cama, eu senti meu coração acelerar.- Eu ficaria imensamente feliz se você aceitasse ser minha namorada, Katniss Everdeen.
Ele falou a frase toda sem piscar, me olhando no fundo dos olhos. Aqueles olhos azuis maravilhosos me encarando, eu queria me afogar no mar que eles são. Percebi que estava sem respirar, e soltei o ar dos meus pulmões, de forma agressiva. Engoli em seco. Ele queria namorar comigo?
— Você quer namorar comigo?
— Você está pedindo para namorar comigo?- Ele inclinou a cabeça, rindo de forma divertida da minha confusão. Eu revirei os olhos, rindo de volta.- Eu quero namorar com você. Eu sempre quis. Não tem nada no mundo todo que eu queira mais, agora, do que você como minha namorada. E nada me deixaria mais feliz do que você aceitar.
— E se você se arrepender?- Eu perguntei, sentindo toda a minha insegurança, que não combina nem um pouco comigo, vim a tona. Ele sorriu, se aproximando e dando um beijo na minha bochecha, afastando o cabelo do meu ombro para beijar o local. Ele sussurrou no meu ouvido:
— Eu nunca me arrependo de escolher você, Katniss.
(...)
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
A forma como esse capítulo tá sendo postada é um erro no WORD aqui de casa, mas prometo que no próximo capítulo eu ajeito!