I do, i need you. escrita por hollandttinson


Capítulo 24
Family.




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No capítulo anterior...

— Você está pedindo para namorar comigo?- Ele inclinou a cabeça, rindo de forma divertida da minha confusão. Eu revirei os olhos, rindo de volta.- Eu quero namorar com você. Eu sempre quis. Não tem nada no mundo todo que eu queira mais, agora, do que você como minha namorada. E nada me deixaria mais feliz do que você aceitar.
— E se você se arrepender?- Eu perguntei, sentindo toda a minha insegurança, que não combina nem um pouco comigo, vim a tona. Ele sorriu, se aproximando e dando um beijo na minha bochecha, afastando o cabelo do meu ombro para beijar o local. Ele sussurrou no meu ouvido:
— Eu nunca me arrependo de escolher você, Katniss.
(...)

Narração por Peeta Mellark

Katniss ficou me encarando, como se a qualquer momento eu fosse retirar o que eu disse, logo eu! Meu coração batia calmamente, eu tinha esperado muito tempo por esse momento, e mesmo que ela me dissesse um “não” ainda era melhor do que não receber nada.

— Você não precisa me responder agora, se não quiser. Eu posso esperar, esperei a vida toda.

— Não quero que você espere nem mais um segundo.- Ela falou, séria, se aproximando de mim em seguida e me beijando. O ato foi inesperado, e aí meu coração acelerou.

Katniss segurou meu rosto entre as mãos, me beijando com ferocidade. A língua dela passeava de forma ágil na minha boca, esbarrando na minha em todo o tempo, nenhuma das duas pediriam desculpas pelas sensações que estavam nos causando.

Minhas mãos foram para a cintura de Katniss, e quase involuntariamente – apesar de eu estar 100% consciente de tudo – eu puxei o corpo de Katniss para cima do meu, e lá estava ela: pernas ao redor da minha cintura, mãos nos meus ombros, minhas mãos em sua cintura e costas, enquanto nos beijávamos.

Quando o perdemos o fôlego, ela se afastou da minha boca e começou a espalhar beijos pelos meus ombros, meu corpo se arrepiou, meu corpo inteiro estava em alerta. Minha boca estava salivando, e minhas mãos apertaram ainda mais a sua cintura com ela deu uma mordida de leve no lóbulo da minha orelha, eu soltei um suspiro de exaspero.

— Eu amo você, Katniss.- Eu disse, antes de ela voltar a me beijar. Ela abriu os olhos, piscou para mim, sorriu e voltou a me beijar.

Lentamente, querendo saber se era isso mesmo que ela queria, ou se eu estava avançando um sinal que não deveria; levei minhas mãos até a barra da camisa que ela vestia, e fui subindo a camisa. Katniss continuou me beijando, sem recuar. Quando a camisa chegou na metade do corpo dela, ela se afastou e tirou a camisa. Eu engoli em seco.

Não queria olhar direto, mas meus olhos voaram direto para os seios dela. Fatos e bonitos, os seios de Katniss estavam bem na minha frente, minhas mãos se ergueram e eu os toquei, ela se arrepiou, mas foi porque minhas mãos estavam frias. Olhei para seu rosto, estava vermelho, ela estava constrangida, mordeu o lábio inferior.

Eu me inclinei meu corpo e dei um beijo rápido nos seus lábios.

— Não precisa ficar com vergonha.- Eu disse, me afastando e tirando a minha camisa também. Ela sorriu pelo meu gesto, apontei pra mim.- Viu? Estamos iguais agora.

Ela concordou com a cabeça e se aproximou de novo, mas eu segurei seus ombros, negando com a cabeça. Ela pareceu confusa, eu pisquei e aproximei meus lábios dos seus ombros.

Minhas mãos voltaram aos seus seios enquanto eu dava beijinhos no seu ombro esquerdo, subindo para o pescoço. Ouvi Katniss soltar um suspiro quando meu dedão tocou seu mamilo direito, massageando lentamente. Desci meus lábios para seu seio esquerdo, enquanto o outro estava em minhas mãos. Fiz isso de olhos abertos, observando cada movimento dela.

Katniss estava de olhos fechados, completamente inconsciente de qualquer coisa além da sensação que minha mão e minha boca estavam lhe causando. Ela jogou a cabeça para trás quando suguei seu mamilo, indo para o outro, e eu adorei ver.

Em determinado momento, Katniss abriu os olhos e me encarou, empurrando meu corpo para trás, para que eu me deitasse, e avançando sobre mim ferozmente. Seu corpo e o meu estavam grudados agora, peito com peito, eu me arrepiei.

O beijo de Katniss era desesperado, como se ela quisesse que nada no mundo nunca mais afastasse nossas bocas, e eu compartilhava da mesma sensação. Tudo que eu queria era ela, por completo, para sempre, queria saber se era isso que ela queria também.

— É o que você quer também?- Perguntei quando nossas bocas precisaram se afastar. Ela concordou com a cabeça, descendo beijinhos pelo meu peito, me arrepiando ainda mais. Segurei o rosto dela, para que ela voltasse para perto do meu, ela pareceu ficar com raiva, eu ri.- Tem certeza?

— Tenho.- Ela falou, brava. Fiz uma careta e ela suspirou.- A gente pode conversar depois? Estamos meio ocupados agora.- Ela disse, apontando para o corpo dela semi-nu. Eu ri, balançando a cabeça e beijando-a novamente.

Minha mão voltou pra a cintura dela, mas dessa vez, uma das minhas mãos apertou o bumbum dela. Katniss sorriu no beijo, feliz pelo meu movimento, e eu mais ainda, por estar fazendo direito.

Girei nossos corpos, para que Katniss ficasse por baixo. A posição era difícil por causa da ausência de uma das minhas pernas, mas eu dei um jeito, e fiquei de lado, enquanto Katniss estava deitada na cama. Voltei meus lábios para o seio dela, enquanto a minha mão desceu pela sua barriga.

Abri os olhos para ver seu rosto enquanto minha mão brincava entre o seio e o cós da calça, ela estava de olhos fechados e o lábio inferior entre os dentes, sabia que ela estava nervosa também. Tirei minha boca do seu seio, querendo que ela prestasse atenção nos movimentos que eu estava fazendo, e lentamente desci a calça que ela usava. Ela abriu os olhos para mim e eu pisquei, sorrindo e dando um beijinho rápido em seu mamilo enrijecido.

Katniss me ajudou a descer o resto da sua calça, ficando só de calcinha. Ela estava com uma calcinha de algodão branca com florzinhas, era meigo. Eu sorri e desci meus lábios pela sua barriga, dando beijinhos. Ela se arrepiou, mas em momento algum me pediu para parar.

Quando minha boca chegou próximo a sua calcinha, percebi a respiração dela suspensa, e a mão dela segurou meu ombro. Olhei para cima, ela estava me encarando. Metade de sua expressão dizia continua, e a outra dizia “para”.

— Quer que eu pare?- Perguntei, mas ela negou com a cabeça, empurrando minha cabeça na direção da sua calcinha, eu ri. Arranhei um pouco a cima da calcinha com os dentes, vendo ela se arrepiar.

Antes de descer a calcinha dela, me dei conta do que estávamos fazendo, e me dei mais conta ainda de que eu não fazia a menor ideia do que fazer, e comecei a ficar nervoso. Ela pareceu notar minha hesitação.

— O que foi?- Perguntou. Eu mordi o lábio inferior.

— Você sabe que eu não faço a menor ideia do que estou fazendo, certo? Eu nunca fiz isso na vida, se eu fizer alguma coisa errado, se estiver ruim ou se te machucar, você precisa me dizer.- Eu disse, olhando no fundo dos olhos dela. Katniss sorriu.

— Estamos juntos nessa, verdadeiro ou falso?- Ela perguntou, piscando. Eu sorri, e suspirei aliviado.

— Verdadeiro.- Eu disse, voltando minha atenção para a sua calcinha.

Lentamente tirei a calcinha de Katniss, respirando fundo diante dela. Katniss se arrepiou quando sentiu a minha respiração bater nela, e abriu um pouco as pernas, involuntariamente. Isso me fez sorrir. Me posicionei entre as suas pernas, e comecei dando um beijo de leve nela. Katniss tremeu e isso me motivou, não pararia agora nem se uma bomba nos atingisse. Morreria com a boca nela.

O gosto não era ruim, era diferente, nunca tinha provado nada parecido, nunca tinha sentido aquele cheiro na vida, e era maravilhoso, e era ela, e gemia debaixo de mim, de prazer. A textura era perfeita, minha língua subia e descia como se conhecesse direitinho o caminho, e quando ela errava, o corpo de Katniss reagia, me dizendo o que fazer, sem ela precisar falar.

Os gemidos dela foram se intensificando com o passar dos minutos, e eu precisei segurar o quadril de Katniss quando ela começou a tremer, e só parei de chupá-la quando seu corpo voltou ao normal, e aí eu me afastei. Limpei minha boca e olhei para ela.

Seu peito subia e descia, ela estava ofegante, seu rosto estava vermelho e ela parecia querer dizer alguma coisa. Eu sorri e voltei a beijar a sua barriga, subindo novamente. Quando cheguei perto do seu rosto, ela sorriu para mim, limpando o meu queixo, ainda parecendo constrangida.

— Obrigada.- Ela disse, eu revirei os olhos.

— Eu que agradeço.- Eu disse, rindo, ela concordou com a cabeça, se aproximando e me beijando, ela empurrou meu corpo para que eu deitasse, e me beijou com carinho dessa vez. Seu corpo estava extremamente relaxado, e eu estava orgulhoso de mim mesmo por fazer parte disso.

Ela voltou a beijar meu pescoço e eu ri, segurando suas mãos quando elas começaram a descer pelo meu corpo. Ela fez uma careta, irritada. Eu balancei a cabeça, ela era tão estressada!

— Não vamos fazer isso agora. Aproveite o seu momento, foi um dia bem cansativo, precisamos dormir.- Eu disse, o que a deixou ainda mais arretada. Katnisse se afastou de mim, e completamente nua na minha frente, ela cruzou os braços. Era a coisa mais linda do mundo, nesse momento. Eu olhei para ela de cima a baixo.- Você é linda, sabia?

— Porque pediu para eu parar?- Ela perguntou, ignorando meu elogio. Eu balancei a cabeça, sentando na cama.- Não quer mais continuar?

— É óbvio que eu quero continuar, Katniss Everdeen!- Eu disse, quase ofendido com a pergunta. Ela ergueu uma sobrancelha, refazendo a pergunta com o olhar. Eu suspirei.- Não tenho 100% controle do meu corpo ainda, e não sei como vou me sentir, psicologicamente falando, se a gente continuar.

— A gente pode ir devagar.- Ela disse, descruzando os braços e entendendo o que eu queria dizer. Meu coração se apertou, eu abaixei a cabeça, começando a me sentir péssimo.

Tudo que eu queria agora era tê-la por completo. Sentir o corpo dela totalmente no meu, nada nos afastando, sermos 1. Mas eu sabia dos perigos e dos riscos, e eu também não queria uma tragédia. Eu estava calmo agora, mas a qualquer momento isso podia mudar. Eu nunca perdoaria a Capital por ter tirado isso de mim, nem dela. Ela merecia mais. Suspirei.

— Ou a gente pode dormir.- Ela disse, se aproximando, deve ter percebido minha reação pois seus olhos estavam bem calmos e amáveis. Ela se aproximou e encostou a cabeça no meu ombro, olhando para os meus olhos.

— Eu sinto muito.

— Não sinta, não imagina a felicidade e o prazer que você me proporcionou hoje. Eu posso esperar.- Ela disse, sorrindo para mim e me dando um beijinho na bochecha. Ela se afastou e procurou sua camisa.- Eu vou no banheiro, tá bom?

— Tá.- Eu disse. Ela me deu novamente um beijo e levantou, indo na direção do banheiro. Quando ela fechou a porta, eu me deitei, olhando para o teto, estava exausto e agora estava triste.

Eu queria ter continuado. Porque eu não continuei? E se eu nunca puder continuar? E se Katniss estiver presa a alguém com quem ela nunca vai poder dar um passo a frente, pois eu sempre vou recuar? Eu sempre vou precisar parar, porque minha mente não é segura para mim, e eu não sou seguro para ela. E se estivermos perdendo tempo? E se eu estiver fazendo Katniss perder tempo?

Katniss voltou do banheiro com os peitos cobertos pelos braços, o que me fez fazer uma careta, ela revirou os olhos.

— Eu estou com frio.- Ela explicou, eu ergui os braços para que ela pudesse se aninhar em meu peito, sentindo seus seios no meu corpo. Cobri nossos corpos até a altura do pescoço.- Boa noite, Peeta.

— Boa noite, Katniss.- Eu disse, beijando a sua testa e tentando relaxar.

Durante a noite, não tive nenhum pesadelo. Dormi tranquilamente com Katniss no meu peito. Quando acordei, ela ainda estava dormindo e precisei sair lentamente para que ela não acordasse. Coloquei a prótese e fui para o banheiro, o sol estava nascendo. Eu devo ter dormido pouco mais do que 4h, mas se o sol nascia, eu levantava.

Tomei um banho quente e vesti uma calça jeans, seguido de um suéter azul marinho, coloquei uma bota de neve, e antes de sair, dei um beijo no alto da cabeça de Katniss, ela se mexeu um pouco na cama, mas não acordou.

Desci as escadas, estava frio demais e eu não faço a menor ideia de como vamos fazer a fachada da padaria desse jeito, mas vamos precisar fazer isso antes que tudo piore. Esta padaria precisa estar pronta antes do dia 5 de março.

Coloquei o pão – hoje seria doce – no forno, em 1 hora ele estaria assado. Limpei a casa e tudo o que tinha para limpar, coloquei ração para Buttercup, que estava vivendo aqui também, fiz uma xícara de café para mim e fiz massa de biscoito com gotas de chocolate para Katniss assar depois.

Liguei a TV enquanto esperava o pão assar, faltavam poucos minutos agora. Buttercup se sentou ao meu lado, eu fiquei fazendo carinho em seus pelos enquanto na TV apareciam as primeiras notícias do dia, todas sobre a Capital ou sobre os outros distritos, algumas coisas sobre o inverno, mas nada sério ou interessante.

Senti o cheiro de pão alguns minutos depois, e fui até a cozinha tirar do forno. Cortei em pedaços iguais, como sempre faço, e antes de colocar nos pacotes, Delly entrou na casa. Ela sempre vinha aqui sem aviso, e não precisava bater ou coisa do tipo. Estava sozinha e toda empacotada. Suspirou aliviada quando entrou e deu de encontro com o aquecedor. Sorriu para mim e eu sorri de volta.

— Bom dia, clima agradável?- Perguntei, ela fez uma careta.

— Sabe que eu odeio o inverno. E com tanta neve, menos ainda. Não sei como cheguei aqui.- Ela balançou a cabeça. Eu ri.

— Não seja exagerada! Não está tão ruim assim... Vai ficar nos próximos dias.- Eu dei de ombros, entregando a ela o pacote com seu pão quando ela se aproximou do balcão da cozinha. Ela revirou os olhos.

— Nem me fale! Já estou fazendo um estoque de comida lá em casa, pra não precisar sair quando a neve estiver insuportável. E você, quais seus planos?- Ela perguntou, levantando e vindo para a cozinha, pegando uma xicara e o café, enquanto eu separava os pães para os outros.

— Bom, hoje vamos fazer o reboco, pintar a entrada e colocar o letreiro da padaria, espero que a gente conclua tudo hoje, acho que amanhã a neve já vai estar bem acima do agradável, e não vamos mais conseguir.- Suspirei.- Queria ter tido mais tempo.

— Vocês vão colocar uma lona por cima?

— Uma cobertura de vidro fumê, para manter a discrição e para que a neve não destrua tudo. Quando for em março, e a neve diminuir, a gente vai tirar e inaugurar. Vai ser uma ótima jogada de marketing, a padaria é um lugar quente.- Eu sorri para ela, me virando para olhá-la. Delly estava escorada na geladeira, segurando a xícara como um bem precioso, escutando com atenção.

— Ah se vai! Tem muita gente ansiosa!- Ela sorriu para mim, eu concordei com a cabeça. Também estou ansioso.

— Já escolheu seu vestido? Vão ter alguns fotógrafos da Capital, e a mídia com certeza vai dar um jeito de estar aqui na inauguração, e quero que minha melhor amiga esteja excepcionalmente bonita.- Eu disse,  piscando para ela, que corou e sorriu para mim, balançando a cabeça.

— Ainda não tinha pensado nisso, mas olhando por este ponto de vista, preciso me apressar!- Ela brincou também, eu concordei com a cabeça, voltando a olhar para os pães e fechando os pacotes. Ouvi ela deixar a xícara na pia e voltar, indo na direção da sala. Ela colocou de volta seu casaco, voltou para o balcão e pegou o pacote de pão.

— Já vai?

— Sim, ainda tenho que trabalhar, lembra? Vou na padaria mais tarde ver como estão as coisas. Tenha um bom dia.- Ela disse, indo até a cozinha e me dando um beijo na bochecha. Eu sorri e acenei com o queixo.

Delly se foi e eu subi as escadas. Katniss ainda estava dormindo tranquilamente, dei um beijo na sua cabeça novamente, e desci. Peguei os pacotes de pão de Haymitch e Effie, e sai de casa. Bati na porta e Effie atendeu, ela também acordava cedo. Apesar de já ser quase 7h.

— Bom dia, meu bem!- Ela disse, abrindo passagem para mim. Ainda estava de pijama, mas com um enorme casaco. Eu entrei e coloquei o pacote de pão no balcão da cozinha, na sala, a TV também estava ligada. O cheiro dos gansos no escritório misturado ao cheiro de café na cozinha e o perfume de Effie era enjoativo, quase me deu dor de cabeça.

— Onde está Haymitch?- Perguntei e Effie apontou para cima, quando fiz silencio, ouvi seu ronco alto. Eu ri e ela revirou os olhos, dando de ombros.

— Depois de um tempo você se acostuma. É melhor do que o cheiro de álcool que tinha antes. Agora só preciso me livrar desses gansos para que esse outro cheiro terrível saia também.- Ela disse, cruzando os braços. Eu balancei a cabeça.

— Só mais algumas semanas.- Eu disse, me aproximando dela e dando um beijo na sua testa.- Volto para o jantar, bom dia Effie.

— Bom dia, Peeta.

Sai da casa deles e fui na direção da cidade. De pouquinho em pouquinho, as pessoas iam acordando. Eu sabia disso porque vi o jornaleiro entregando os jornais, algumas senhoras saindo de suas casas de robbie para olhar a rua, algumas pessoas me acenavam. As crianças estavam de férias e os animais não se arriscavam.

Quando cheguei na padaria, os meninos me esperavam, e logo começamos a trabalhar.

Como prometido, Delly apareceu lá na hora do almoço, levou almoço para todos nós mas não ficou muito. Quando eram quase 17h e estava escurecendo, estávamos tapando a fachada – agora pronta e perfeita – da padaria.

Me despedi dos meninos e lhes entreguei o pagamento por todo o serviço prestado, lembrando que estavam todos convidados para a inauguração, e que caso quisessem trabalhar comigo quando inaugurasse, eu sempre poderia arranjar um cargo, seja no que fosse. Todos estavam muito felizes e satisfeitos, sinto que fiz grandes amigos.

Na volta para casa, encontrei com Greasy Sae, ela estava voltando da vila, tremendo de frio.

— O que está fazendo aqui essa hora, Greasy?- Eu perguntei, um pouco irritado. Ela sorriu para mim, balançando a cabeça.

— Fui levar janta para vocês, Haymitch me ligou desesperado dizendo que eu não podia deixar Katniss alimentá-los mais uma noite. Parece que a garota inventou de fazer almôndegas e quase botou fogo na casa!- Greasy riu, e eu ri de volta, sem estar surpreso.

— Obrigado por isso, mas porque não ficou para o jantar?

— Quem sabe outro dia? Agora vou indo, garoto. Boa noite!- Ela disse, dando um tapinha carinhoso no meu rosto e saindo. Eu segui meu caminho, voltando para casa.

Na vila, percebi que as luzes da casa de Katniss, Haymitch e Effie estava apagadas, e suspirei aliviado por eles estarem na minha casa. Quando abri a porta, meu coração se aqueceu, lá estava: minha família.

(...)


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