Tempestade - A égua indomável escrita por Uma Leitora


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Autora's Pov.

A égua corria em um galope contínuo, seguindo a estranha luz na floresta, ela estava atenta a qualquer sinal de predadores por onde passava. Ao enxergar rastros freou sua corrida lentamente, até parar em cima dos rastros. Ao cheira-los, reconheceu o cheiro de cavalos e o formato das pegadas condiziam com cascos de cavalos em um formato estranho.

Tempestade fez uma careta e estreitou seus olhos na direção da luz, voltando a correr na direção da mesma.

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Spirit e Chuva corriam lado a lado, seguindo os rastros dos cascos da égua. Desaceleraram e pararam ao perceber que os rastros de sua filha misturavam-se com outras pegadas de cavalos em formatos estranhos.

Spirit grunhiu e olhou preocupado para sua companheira que observava ao redor, que ao notar o olhar aflito de seu companheiro olhou para as pegadas notando o mesmo que o corcel, logo relinchando aflita começando a galopar seguindo as pegadas. Spirit logo começou a correr atrás da égua.

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A égua finalmente parou de correr ao notar que a luz estava mais perto do que nunca. Tempestade olhou em volta e avistou alguns cavalos amarrados a um tronco de árvore, ela se aproximou grunhindo baixo. Seu grunhido acordou um dos cavalos que levantou a cabeça surpreso, ele olhou-a assustado e viu ali algumas das características do único cavalo que conseguiu fugir da criatura de duas patas que usava um chapéu estranho.

Tempestade olhou para a corda que mantinha o cavalo preso, não entendendo como ela podia mante-lo preso. Era uma corda fina e parecia fácil de se romper. O cavalo pareceu entender sua dúvida então com alguns grunhidos tentou se soltar puxando a corda. A égua ficou surpresa ao ver que a corda não se rompeu, bufando em irritação.

Sua atenção foi tomada quando um grunhido e alguns sons estranhos vieram da luz dourada. A égua caminhou lentamente até lá, ouvindo alguns resmungos da parte do cavalo. Tempestade apenas olhou-o por alguns segundos antes de sua atenção ser novamente tomada pelos sons que vinham da luz.

Quando entrou ali, pode observar alguns animais estranhos deitados com os olhos fechados em volta de uma espécie de fogo, ao todo eram quatro. Ela observou ao redor e pode ver um cervo deitado e imóvel perto daquelas criaturas. A égua estreitou seus olhos e caminhou até o cervo, ela o cheirou e faz uma careta logo depois.

Estava morto. Então eram essas criaturas que estavam matando a comida dos tigres. A égua bufou irritada, caminhando até uma das criaturas ela cheirou o que parecia ser a cabeça. Tempestade ficou cheirando ali e logo bufou, passando a observar a mata atrás de si, virando-se de costas para as criaturas. O que a égua não notou foi que a criatura havia acordado.

O homem levantou-se devagar e como a égua estava de costas para o mesmo, não foi difícil acordar um de seus companheiros sem ser notado. Quando seu companheiro levantou e iria protestar sobre ser acordado aquela hora da noite, viu a bela égua. A maior e mais forte que já viu em sua vida. Ela era branca como nuvens e suas patas tinham uma coloração de marrom desbotado com cinza, seu focinho tinha colorações de cinza e sua crina era loira clara.

– Nossa! Que égua!

– É linda não é?

Os homens sussurravam para não atrair a atenção da égua para si, que permaneceu sem saber o que acontecia atrás de si. Eles calçaram suas botas rapidamente, pegando suas cordas eles se aproximaram vagarosamente da égua.

Tempestade percebeu a presença dos homens com uma rápida olhada para trás de si, ela virou-se rapidamente. Os homens se assustaram quando a égua empinou relinchando agressivamente e recuaram gritando. A égua ao perceber que queriam prende-la desviou a tempo das criaturas, começando a correr na direção de seu bando.

Os homens lamentavam que a deixaram escapar, com a barulheira da égua todos eles acordaram e se aprontaram para partir atrás da égua, não era todo dia que encontravam uma égua boa o suficiente para a guerra.

– Não deixem escapar!

– Rápido montem nos cavalos!

Eles se aprontaram e montaram nos cavalos, galopando atrás da égua.


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