The Lightwood-Bane Chronicles escrita por Giovana Cobe


Capítulo 9
Hawaii: Pavão, sol e boias.


Notas iniciais do capítulo

Gente, vocês não sabem quão triste eu to por ter atrasado, mas não teve jeito :/ eu to muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito ocupada com a escola.

Vocês me perdoam???? :C Leiam aí o capitulo que eu falo com vocês no final.



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                — Eu sempre quis combinar roupas de banho!

Alec acordou, mas seus olhos custaram a se acostumar com a luminosidade. Quando finalmente o embaçado que cobria sua visão esmaeceu, o nephilim se viu num quarto que não conhecia, levando alguns segundos para lembrar que estava em férias. 

                Se espreguiçando e olhando ao seu redor, pôde notar detalhes que não havia visto na noite passada, quando havia chegado cansado demais para ligar para o ambiente.

                À esquerda havia cortinas extensas e beges que impediam a passagem da forte luz tropical, mas que ainda assim entrava no quarto por brechas no tecido. Uma poltrona de veludo se encontrava ao lado da cama, no momento abarrotada de roupas que Alec tinha certeza que não estavam ali na noite anterior. À sua frente, havia uma bancada de madeira escura e acima dela uma televisão quase tão grande quanto a que tinham em casa (Magnus havia insistido). Havia, ainda, nas paredes, pinturas que representavam a ilhas havaiana. Virando o rosto para direita, percebeu que a parede do outro lado da cama não era exatamente uma parede, mas sim uma enorme porta de vidro fosco que dava para o banheiro. Curioso. Ele poderia entrar no banheiro diretamente pela passagem, entrando na banheira.

                O mais curioso, entretanto, eram os vultos turvos cor de rosa que Alec via por trás do vidro translúcido.

                — Magnus? — Ele chamou. Só podia ser ele e Max, já que a cama encontrava-se vazia.

                — Bom dia! Já vamos! — A familiar voz de Magnus respondeu do banheiro.

                Alec se levantou, arrancando pela cabeça a camisa que usava e jogando-a em cima de sua mala ainda fechada. Dirigiu-se a porta do banheiro, parando antes, em frente ao espelho. Seu cabelo estava bagunçado e os olhos levemente inchados de sono. Ainda usava a mesma calça de ontem e estava descalço. Alec não costumava se arrumar ou ligar, de fato, para a aparência, portanto frequentemente pegava se perguntando o que Magnus havia visto nele a primeira vez que se viram.

                — O que é que vocês estão aprontando, hein, pestinhas? — Retomou o trajeto,  apoiando-se na caixa de porta do banheiro e erguendo as sobrancelhas ao ver a situação.

                Magnus gostava de roupas inusitadas, e Alec sabia. Já havia visto robes terríveis e já tinha passado minutos se livrando de purpurina quando Magnus usou um certo colete que brilhava mais que Tokyo, mas, ainda assim, o caçador de sombras ficou surpreso com o vestuário.

                De costas para ele, Magnus e Max — em pé na pia — tiravam fotos no espelho, permitindo que Alec analisasse os roupões que usavam, um miniatura do outro. Era rosa, mas não rosinha, e sim ROSA. Como se já não chamasse atenção suficiente, um majestoso pavão se erguia nas costas da peça em tons de verde, azul, amarelo e dourado.

                — Bom dia, papai! — Max virou-se. Parecia mais estranho ainda de frente, a pele azul contrastando com a roupa. O garoto porém, não parecia se importar e se divertia com a situação. — Me segura!

                E pulou da bancada.

                Se Alec fosse mundano, muito provavelmente, Max estaria com uma perna quebrada agora, principalmente levando em conta que o nephilim tinha acabado de acordar. Entretanto, com uma passada larga e rápida, Alec se pôs a frente de Max, pegando-o em seu colo.

— Bom dia, meu anjo.

Magnus se apoiou nos cotovelos, inclinando o corpo, permitindo que Alec o analisasse de cima a baixo.

—Gostou ou só quis me analisar? — O roupão de Magnus estava aberto, permitindo ver a pele morena de seu torso sem umbigo, interrompida pelo tecido da sunga que usava. A peça era estampada com penas de pavão, porém dezenas de vezes mais discreta que o robe.

 A expressão que Alec fez deve ter dado a resposta antes mesmo que ele pudesse abrir a boca, pois Magnus completou:

— Acho que o Blue ficou fofo.

Max franziu o nariz.

— Eu não sou fofo!

— Nem um pouquinho? — Alec deu corda.

— Hm hm — Crianças e sua mania de responder tudo com “hm hm” ou “uhum”.

— Então você é o que? — Alec sacudiu o garotinho. Max era comprido, tinha quase um metro e vinte de altura, mais alto que as crianças da idade dele e estava começando a ficar cansativo carregá-lo, mesmo para Alec.

— Delicioso que nem o papai.

O choque inicial da resposta não se comparou com o riso de ambos os pais do garoto.

— Ta falando de mim, né, Blue? — O feiticeiro declarou. Max negou com a cabeça, a pequena boca se curvando num sorriso sapeca, fazendo Magnus encará-lo incrédulo. — Mas nós estamos iguais!

— Tia Izzy disse que quando eu to com o feitiço, — Max com as mãozinhas espalmadas começou a brincar com as bochechas de Alec. — eu fico igual a você, pai.

E completou com um beijo no pai.

— Alguém vai ganhar sorvete hoje! — Alec sorriu pro garoto que estremeceu em felicidade. — Mas me diga, quem te ensinou a falar delícia?

— Deve ter ouvido alguém se referindo a mim. — Magnus fez uma espécie de reverência para os dois.

— Você quem diz, pai. — O pequeno apontou para o feiticeiro.

Alec o colocou no chão e desviou o olhar sentindo as bochechas aquecerem. Max tinha ouvido Magnus chamando Alec de delicioso? O feiticeiro percebendo a situação, logo se desencostou da bancada e, sorrindo, apoiou as mãos nos ombros do filho.

— Então, vamos aproveitar essas férias? — Blueberry saltou feliz. — Vamos, Max, vamos pegar tua sandália para irmos tomar café enquanto papai Alec se ajeita.

— Porcão! — Max tapou o nariz com as mãos, como se Alec fedesse a podridão de cem demônios mortos.

— Há. Há. Há. Vai lá cabeção. — Alec afagou o cabelo de Max mais uma vez antes que ele saísse do banheiro e o nephilim fechasse a porta. — Ah! Nem pensem que vão sair com esses roupões! Eu finjo que não conheço!

— Você não reconhece arte quando vê! — Magnus respondeu do outro lado.

— Não importa, dói de ver.

Magnus gritou uma resposta, mas Alec apenas voltou-se para o espelho acima da pia e analisou seu reflexo mais uma vez. Ainda não conseguia ver o que Magnus via, mas o mundo já tinha te provado diversas vezes que o feiticeiro o achava atraente, então deu de ombros e se dirigiu ao chuveiro.

***

Quando finalmente conseguiram sair do quarto e se dirigir para o restaurante do hotel, Magnus vestia uma bermuda estampada e regata branca. Nada de pavões ou robes rosa chocante. Convencer o feiticeiro sido um conflito tão complicado quanto à guerra na palestina, mas, no fim, Magnus acabou cedendo. Porém não sem conseguir algo antes.

— Mas é quase uma cueca! — Alec tinha argumentado quando Magnus o estendeu a sunga de banho.

— E daí? É como uma boxe.

— E daí que eu não quero todas as pessoas do Hawaii me vendo de boxe.

Alec girava a peça nas mãos.

— Com certeza vai estar mais vestido do que 70% das mulheres. — Magnus cruzou os braços ainda vestindo o robe rosa que Alec insistia para que tirasse. Alec não entendia sobre o que era brilhar. — Não entendo por que elas têm vergonha de serem vistas de calcinha se os biquínis são uma listra no meio da... do bumbum. — Ele ia falar outro termo, mas se policiou pois Max estava no cômodo, pulando na cama de casal.

— Pai! Pai! Pai! Pai! — A cada pulo ele chamava uma vez. — Eu estou com fome.

— Nós vamos tomar café assim que seu pai Alec colocar a sunga dele.

Magnus se aproximou de Alec que tinha uma cara emburrada no rosto.

— Eu não vou vestir isso.

— Pai! Fome! Pai! Fome! — Magnus e Alec responderam “Já vai!” ao mesmo tempo.

— Vai lá... Faz isso por mim. Ela é preta, nem chama atenção. — A esse ponto, o argumento de Magnus já era físico, acariciando as costas do amado. — Você vai ficar muito bem nela. Melhor que qualquer bumbum seminu por aí.

Alec acabou abrindo um sorriso fraco.

— Ta! — Magnus automaticamente comemorou. — Mas nada de robes de pavão. Nenhum dos dois.

E assim, lá estavam entrando pelas portas duplas de vidro que dava para o salão do restaurante, onde dezenas de mesas cobertas com toalhas brancas se encontravam. Ao fundo era possível ver o buffet. Era enorme e variado, com diversas frutas tropicais. Magnus estava ansioso para ter uma olhada. Quando teria sido a ultima vez que estivera num país tropical? No Peru? Certamente não tinha terminado bem.

— Hey hey, irmãozinho! — Isabelle acenou para eles da mesa que estava sentada com Simon e Clary. Ela vestia um vestido longo e branco, aberto nas costas, mostrando as tiras do biquíni laranja. Magnus tinha que admitir que ao menos um dos Lightwoods tinha um bom senso de moda.

— Oiiii! — Max foi o primeiro a se pronunciar e ir encher Isabelle de beijos.

— Bom dia. — Magnus sorriu para as pessoas da mesa, rolando os olhos para Simon, apenas para pegar no pé dele. Clary estava desenhando com linhas habilidosas uma paisagem num bloco de folhas brancas. — Bonita arte.

Clary agradeceu.

— Cadê Tio Jace? — Max ficou na ponta dos pés procurando o Herondale.

— Impressionantemente no terceiro prato de panquecas. — Isabelle tomou um gole do café que estava na frente de Simon — Não sei como ele não sai rolando.

— Se saísse, nós o chamaríamos de Jace “Heronbola” — Simon buscou a namorada e a melhor amiga em busca de apoio a sua piada, mas apenas recebeu o silêncio.

— Simon, eu te amo, mas pare. — Clary segurou a mão dele gentilmente.

Magnus levantou os olhos para ver que Jace trazia habilidosamente três pratos equilibrados nas mãos e uma maçã presa nos dentes. Herondales... Tessa havia comentado sobre o apetite interminável de Will que vivia a pertubar a cozinheira.

— TIO JACE! — Assim que Jace conseguiu por os pratos na mesa (todos para ele), Max pulou nas suas costas, puxando sua camisa.

— Se não é meu sobrinho favorito!

— Não se anime, Max. Você é o único sobrinho dele. — Alec roubou a maçã de Jace e deu uma mordida.

Jace cochichou algo no ouvido de Max e ele estirou a língua para os pais.

— A pessoa se esforça — Magnus disse, roubando mais uma vez a maçã e mordendo-a — para ensinar bons modos à criança, aí vem Jace e destrói tudo. Às vezes eu sinto falta dos seus antepassados. Eram problemáticos, mas cavalheiros britânicos.

— Aham. — Alec o olhou e seus olhos diziam “O famoso Will de olhos azuis, huh?”.

— De qualquer forma! — Magnus rapidamente mudou de assunto, ignorando a provocação de Alec. — Vamos, Max. Fazer seu prato!

O garoto estendeu a mão mostrando três dedos.

— Três pratos! Que nem o tio Jace.

Duas coisas eram claras para Magnus naquele momento. Uma era que Max não iria desistir até que tivesse seus três pratos de comida como o tio, e a outra era que quem passasse na frente do restaurante poderia escutar a risada alta de Jace Herondale.

***

Magnus adorava o sol.

Era uma sensação ótima andar a beira da água descalço, sentindo o sol esquentar-lhe a pele e a areia se acomodar entre os dedos.

Magnus sempre dizia que os imortais esqueciam de admirar a beleza das pequenas coisas devido à longa vida. O que é um por de sol quando já se passou por milhares deles? Um grão de areia no meio da longa praia que era a vida de alguém que poderia viver para sempre.

Mas ele não deixava nada passar.

Magnus gostava tanto da natureza quanto de assistir os mundanos nadando na praia, vivendo suas vidas curtas.

Viu ao longe, Simon tentando ensinar Jace como jogar frescobol, um jogo brasileiro com duas raquetes e uma bola. O loiro sempre acabava batendo na bola forte demais, ou agressivamente demais, quando a intenção do jogo era manter a bola quicando por mais tempo. Em uma espreguiçadeira próxima, Isabelle estava deitada se bronzeando de biquíni, e ,atrás dela, Clary, Alec e Max estavam debaixo do imenso guarda-sol de palha do hotel. O pensamento que todos eles iriam partir um dia doeu no peito de Magnus, então ele o sacudiu afirmando que aproveitaria cada segundo.

— Não pode ser tão complicado assim, Alec. — Clary afirmava para Alec quando Magnus se aproximou.

— Eu quero ir pro mar! — Max reclamava enquanto o pai o segurava.

— Mas ele é azul! — Percebendo a presença de Magnus, Alec virou-se para ele — Qual protetor se passa quando você é azul?

Magnus deu de ombros.

— Que cor ele fica se ficar queimado? — Magnus perguntou a ninguém em especial.

Alec assentiu, seguindo a linha de raciocínio.

— Verdade... Acho que roxo.

— Ele fica roxo quando está com vergonha? — Clary exclamou.

Magnus sentou-se junto a eles, pegando o protetor das mãos de Alec.

— Sim, é bem fofo, ele fica... — O feiticeiro foi interrompido por mais uma das reclamações do garotinho.

— ÁGUA!

— Acordou sem paciência hoje, hein, Blueberry? — Magnus começou a passar o creme no garotinho que franziu o rosto e fez careta. — Eu não sei se pele azul queima fácil, mas já que aparentemente ele está branco, melhor passar bastante. Nunca testei se isso influência ou não.

— Melhor prevenir do que remediar. — Clary afirmou sem mais olhar para os dois, estava rabiscando símbolos na areia.

— Pronto Max. Pode ir. — Magnus disse após terminar. Deu um tapinha no bumbum do garoto que saiu correndo. — SÓ ENTRE COM JACE, OUVIU?

— UHUM! — O garotinho respondeu sem olhar para trás.

— Isso é seguro? — Alec passou um dos braços pelos ombros de Magnus que virou o rosto para encará-lo.

— O protetor? É fator 60. Você se enrolou mais do que deveria com ele.

Alec riu e mordiscou a bochecha de Magnus.

— Estava falando de Jace.

— Acho que já passamos dessa fase. Jace é um pouco desequilibrado, mas não colocaria a vida de Max em risco. — Magnus revidou a mordida com uma outra no lábio inferior do caçador de sombras.

— Hello? Vocês estão falando do meu marido. — Clary ergueu as sobrancelhas.

— Ah vai negar que ele tem atração pelo perigo? — Alec respondeu. — Lembra daquela vez no telhado que ele...

— Okay, convenceu! — Clary riu e se levantou, sacudindo a areia do short. — Irei atrás do meu marido desequilibrado, estou me sentindo uma vela aqui.

— Deve ser por que você está da cor de uma. — Isabelle, que até então Magnus achava que não estava prestando atenção na conversa, respondeu.

— Obrigada pela injeção de autoestima, Izzy!

Clary foi até Jace que tentava jogar frescobol com Max, mas o garotinho mal conseguia segurar a raquete. Simon estava rindo da cena e acenando para que os outros fossem para lá.

Alec gritou um “Já vamos” enquanto Isabelle praticamente desfilou até Simon. Magnus não tinha certeza, mas achava que o namorado da garota estava babando.

Quando voltou a olhar para Alec, Magnus percebeu que ele olhava ao redor.

— Qual o problema?

— Muita gente.

—É sério que você está com vergonha da sunga? Me diga que você não está com vergonha do seu corpo, Alexander.

Alec deu de ombros. Ele realmente não acreditava que iria atrair muitos olhares, positivamente, ou só estava preocupado com a atenção?

— Todos estão usando.

— Jace e Simon estão de bermuda. — Ele respondeu.

— Eles não têm uma bunda tão bonita quanto a sua. — Era verdade.

— Você nota a bunda de todos os seres vivos? — Ele ergueu as sobrancelhas.

— É um dom. — Magnus deu de ombros e Alec o beliscou. — Ai! Certo, só tenho olhos para sua bundinha, Alec.

— Isso soa muito errado, você sabe, né? — Alec agora estava rindo, fazendo com que Magnus sorrisse também.

— Acho que já te disse coisas piores. — A mão de Magnus foi para a lateral do tronco de Alec, por debaixo da blusa dele. — Estão nos esperando, tire logo isso. Você vai causar inveja a todos os seres vivos da praia. Mundanos adoram abdomes.

— Obrigada, agora me sinto bem melhor sabendo que todos vão ficar observando minha barriga. — Alec respondeu irônico.

— Relaxa, ainda tem Jace e Simon para disfarçar. É como eu sempre digo: Caçadores de Sombras vêm com abdome definido no pacote.

— Idiota. — Alec o beijou nos lábios brevemente, separando-os com mais uma mordida e se levantando. — Você também vêm com abdome no pacote.

— Six Pack, menos umbigo, igual Magnus.

***

Alec nunca havia entrado no mar antes. Já havia visto o oceano várias vezes, até se molhado em missões, mas nunca tinha se banhado por diversão.

O mar era extremamente límpido, claro e as ondas não eram fortes, então foi possível irem para o fundo, segurando Max no colo.

— Agora nada pro teu pai. — Jace impulsionou o garoto para frente na água, e Max bateu as pernas desajeitadamente, quase num nado cachorrinho, até Alec.

— Te peguei, tubarão! — Alec o levantou, jogando-o para cima e pegando-o novamente. Max estava rindo desde o momento que entraram na água, uma risada gostosa que fazia Alec querer apertá-lo.

— Na verdade ele seria uma baleia azul, por que, né, azul. — Simon declarou.

— Não! — Max respondeu.

— Mas baleias são grandes e poderosas e... — Simon tentou argumentar, mas Max apenas aproveitou o fato que ele estava distraído para jogar água no rosto dele. — Tudo bem! Desculpe, senhor tubarão!

— RAWR! — Max mostrou os dentes. Um rugido não combinava exatamente com um tubarão, mas Alec apenas riu.

— Quem é que vai fazer seis anos daqui a uns dias, hein? — Magnus perguntou a Max que ergueu as duas mãos.

— Clary não está muito atrás não, olha o tamanho. — Jace declarou. Clary estava se segurando nos ombros do loiro, pois ela não dava mais pé.

— Eu vou te enforcar, Herondale.

— Sem sangue, por favor, Clary. Não quero ter que lidar com outro tubarões além do meu sobrinho lindo. — Izzy estendeu as mãos para Max. — Nada para cá, Max.

Alec empurrou o garoto que mais uma vez, dando o melhor de si, chegou aos braços da Tia.

— Isso, filho, nade bem muito que mais tarde você tá cansado e dorme logo. — Magnus disse e Max fez uma careta em resposta.

— Tia Izzy. — O garoto chamou.

— Oi, anjo.

— Que boias são essas?

Isabelle e todos por perto estavam confusos com a afirmação do garoto. Alec procurou ao redor, mas não viu nenhuma boia.

— Que boias, Max?

— Aqui, tia! — Com certeza ninguém esperava pelo o que se seguia.

As duas mãozinhas inocentes e pequenas de Max foram para a parte exposta pelo biquíni do peito de Isabelle.

— MAX!

Exclamaram todos em um coro.


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Notas finais do capítulo

Então, não vai dar pra postar nas quintas DE JEITO NENHUM! Eu tenho aula o dia inteiro na quarta, então sem chance de escrever. Eu vou tentar ficar postando no DOMINGO agora okay?

QUAL DIA QUE EU POSTO? DOMIIIIIIIIIINGO.

Okay? E talvez eu intercale Hawaii com outros contos mais fáceis de fazer, okay?

Beijoks de glitter!