The Lightwood-Bane Chronicles escrita por Giovana Cobe


Capítulo 7
Hawaii - Aeroportos, malas e egos.


Notas iniciais do capítulo

ATRASEI :C SINTO MUUUUUUUUUUUUUUITO bububububbubububub.
Enfim, esse é o primeiro capitulo de uma serie de capitulos que serão ligados... não sei se eles serão postados de uma vez ou intercalados com contos mais curtos. Enfim, desculpem a demora.



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Alec era um monte de malas e bolsas.

Ele carregava uma mochila com seus pertences nas costas — carteira, celular, passaporte, um casaco, chaves... — uma maleta na mão direita com armas e estelas, pois nunca se sabe quando um caçador de sombras pode precisar se defender, e carregava, ainda, uma bolsa carteiro no ombro esquerdo com a bagagem de mão de Max, que era, em sua maioria, brinquedos para ocupar o garoto durante a viagem e, além desses, uma muda de roupas, pois nunca se sabia quando Magnus ia inventar algo que terminasse em roupas fumegadas.

Para completar, Alec ficou, ainda, encarregado de carregar o carrinho com as 3 malas da família Lightwood-Bane — uma pequena, para o garoto de 5 anos, uma maior, para o caçador de sombras e uma que tinha o tamanho de Max, para o Magnus.

— O que? Tenho que estar preparado para qualquer ocasião. — Magnus dissera quando Alec questionou sobre a mala maior que o próprio filho. Quisera reclamar, mas apenas deu de ombros, agradecendo que o marido não usasse mais chapéus extravagantes.

Diferentemente de Alec, Magnus apenas carregava uma bolsa de ombro e segurava a mão de Max, que tinha um feitiço de disfarce sobre si, fazendo-o parecer com o próprio pai nephilim: Pele branca, olhos azuis e cabelos pretos e bagunçados, fazendo cachos na nuca.

Era impressionante como Magnus podia oscilar entre ser extremamente responsável e maduro e, em outras situações como essa, bobalhão e infantil, com olhar admirado para os aviões.

— Mundanos são criaturas interessantes, você devia ver como eram os primeiros veículos... — Magnus costumava dizer quando resolvia lembrar o passado. Max era sempre o primeiro a perder a atenção na conversa e voltar a correr pela casa, escalando e pulando os sofás. Desde que Max aprendeu a andar, ele nunca deu paz aos pais.

Magnus estava andando animado com Max pelo aeroporto e encorajando o menino a invadir os balcões do check-in para sentar na esteira de despache. Alec os encarou incrédulo, tentando manter toda a bagagem no lugar.

— Magnus?! Não está se esquecendo de nada? — Ele esticou os braços indicando as bolsas.

— Não. Eu coloquei o feitiço dessa vez, vê? — Magnus gesticulou para Max, girando-o. Alec não tinha certeza se ele tinha ignorado o real motivo da reclamação de propósito, mas rolou os olhos.

— É — A voz familiar da irmã o chamou a atenção atrás de si. Ela estava, como sempre, deslumbrante. Usava um vestido longo estampado, óculos escuros e um chapéu enorme, quase como se já estivessem no Hawaii. — Parece que você se livrou de mim e de Jace para ser burro de carga de mais dois.

Alec não pôde deixar de rir.

— E você arrumou um próprio? — Alec se referia a Simon que vinha numa situação parecida, porém pior, que a dele.

— Ops! — Izzy sorriu dando de ombros, apoiando-se em Simon quando ele os alcançou.

— MANGAS TROPICAIS, BUDDY, MANGAS TROPICAIS! — Alec não precisava sem se virar para saber que o ser humano que se jogou em suas costas era Jace Herondale.

— Raziel! — ele empurrou o parabatai para longe, virando-se para ver que ele e Clary carregavam apenas duas malas pequenas e uma mochila nas costas de Jace.

— Raziel não, mas já me disseram que somos bem parecidos.

— Posso te garantir que não. — Clary se manifestou, apoiando-se no carrinho de bagagem de Izzy e Simon, dando um abraço no amigo por entre as bolsas. — Quanta coisa.

— FOI O QUE EU DISSE! — Isabelle lançou um olhar desaprovador a Simon.

— São DEZ dias! — Izzy afirmou o óbvio. — Como vocês têm roupas suficientes aí? — ela apontou para as malas de Jace e Clary.

— Viajamos leves. — Jace prontamente respondeu enquanto Isabelle parecia incrédula.

— Isso por que você não viu que metade da mala de Jace são armas. Vou precisar fazer um ótimo símbolo para isso conseguir passar pela segurança. — Clary exclamou.

— Eu vou passar o dia todo de bermudas, dando a melhor visão que os mundanos poderiam ter, então as roupas não fazem muito volume, aí completei com lâminas de serafim.

— Tia Izzy! — Max veio correndo e se jogou nos braços de Isabelle que o encheu de beijos, marcando-o de batom.

— Oi meu amor! Como você ta pesado, teus pais tão te dando fermento para comer, é?

Antes que qualquer um dos pais ou Max pudesse responder, Simon se manifestou.

— E aí, Max!

Ele sorriu sapeca.

— Oi Sheldon!

Automaticamente, todos viraram para Magnus que ria, claramente culpado. Jace parecia nem ligar, velhas implicâncias nunca mudam.

— Fala com Isabelle, mas não com o seu tio mais legal? Nós vamos matar demônios malvados juntos! — desde que Max completou dois anos, Jace implicava com Alec e Magnus para que deixassem ele treinar o garoto como um nephilim. Alec havia negado, é claro. Queria que o filho aprendesse           técnicas de luta de caçadores de sombras, mas não aos dois anos de idade. De qualquer forma, Jace sempre dava um jeito de apresentar o garoto às lâminas, e Max gostava.

Era claro que Jace de fato era o tio favorito.

Max escorregou dos braços da tia e correu para os de Jace que o girou e o jogou para cima.

— Tio Jace, vamos naquela esteira? — Jace desatou a rir.

— NEM PENSE! — Alec e Clary exclamaram ao mesmo tempo.

Magnus tamborilou as unhas numa mala e assobiou.

— Papai quem deu a idéia.

Todos os olhos se viraram para Magnus que se fez de ofendido.

— Não querendo interromper, — Clary disse fazendo carinho em Max que ainda estava nos braços de Jace — mas já interrompendo, temos que despachar as malas, ou perderemos o vôo, então...

Clary foi interrompida pela surpresa de um beijo na bochecha, dado por Max que exclamou fazendo todos rirem:

— Não precisa ficar com ciúme, tia Clary. Tem Max para todo mundo!

Definitivamente, Max estava absorvendo a personalidade de Jace.

 

***

            — Tá, mas por que nós vamos de avião mesmo? — Jace estava insuportável, Alec estava lutando para não socá-lo no rosto. Não era uma boa idéia iniciar uma luta no meio da área de embarque, e, ainda por cima, Max estava no seu colo, lendo algo no tablet. Leitura era a única coisa que o mantinha quieto. — Só para dar trabalho, ter que por feitiço nas malas com armas, esperar, demorar, e cadeiras de avião são muito desconfortáveis.

            — Acho que você já passou por situações piores, Jace... — Clary estava sentada ao lado dele, mexendo distraidamente nos cabelos dele.

            — Olha, eu não gosto de concordar com Jace, — Simon disse, sentado junto a Isabelle — mas por que não vamos de portal?

            Os olhos de Magnus brilharam e Alec sabia que as reclamações o irritavam.

            — Caçadores de sombras sempre acham que magia é fácil como estalar os dedos e BUM! Perfeito. — Ele rolou os olhos.

            — E estamos de férias, né pai? Ninguém vai trabalhar. — Max tirou os olhos do tablet e sorriu para Magnus, que acariciou a bochecha do garotinho.

            — Estamos sim, Blueberry.

            Clary se manifestou:

            — Eu não me arriscaria num portal com todas as malas da Isabelle.

            Isabelle respondeu ofendida:

            — Mas mergulhar no lago Lynn é bem mais seguro, não é?

            — GIRLS’ FIGHT! — Simon exclamou e recebeu um tapinha na nuca.

            — E só lembrando, — Alec disse — vamos comemorar os 6 anos do Max. Nada mais justo que tenhamos todos o devido descanso.

            Poupando todos de mais discussão, Max se pronunciou mostrando o tablet que estava aberto no site do resort com vários textos, fotos e atividades. O menino tinha aprendido a ler bem cedo, o que enchia os pais de orgulho.

            — Olha pai, tem curso de arco e flecha! Você gosta de arco e flecha.

            Ele balançava as perninhas animado. Alec não gostava quando Jace queria treinar o garoto tão cedo, mas tinha que admitir que estava feliz pelo filho se interessar pela arma favorita dele. Alec atirava desde os oito e desde muito cedo gostava de ver caçadores de sombras atirando.

            — Gosto sim, você também quer tentar atirar?

            — Uhum, uhum, uhum! — Alec sorriu e bagunçou os cabelos do filho, sentindo falta dos chifres do menino, que estavam camuflados.

            — Por que quando sou eu que sugiro, — Jace cruzou os braços. — você diz que é insensato e perigoso?

            Izzy se esticou para Jace, falando docemente.

            — Jace, querido, eu te amo, e você sabe. Nós somos irmãos há mais de 10 anos e eu posso afirmar: Você é insensato e perigoso.

            Isabelle definitivamente não deveria ter feito tal comentário, pois Jace começou a narrar os ‘Feitos Heróicos de Jace Wayland/Morgenstern/Lightwood/Herondale’. Por sorte, Magnus era um warlock, e um habilidoso. Com um aceno da mão direita, criou um campo ao redor de Jace que impedia a voz de Jace de chegar às pessoas em volta.

            — É por isso que eu te amo. — Alec disse.

            — E pelo meu estilo, claro.

            Jace ficou reclamando e gritando silenciosamente dentro de sua prisão — que Alec nem tinha idéia do que os mundanos estavam vendo — durante todo o resto do tempo de espera. Os outros conversaram calmamente, Clary e Simon compraram quadrinhos coloridos que tinham nomes em japonês, os quais eles explicaram como sendo ‘mangás’, Max correu pelos mundanos, lançando faíscas roxas e assustando-os, Magnus tentou juntar-se a ele, mas foi impedido por Alec. Quando finalmente o vôo foi chamado, se dirigiram ao portão de embarque, fingindo propositalmente que esqueceram de Jace, preso entre paredes invisíveis. No fim das contas, Magnus finalmente soltou Jace, que estava três vezes mais irritado e sarcástico.

            Alec sabia que as próximas horas seriam longas.


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Notas finais do capítulo

Fic atrasada mas o bronzeado ta em dia KJSABNDJKDBASJDSB enfim, volto pra casa amanhã, então proxima semana vai ser na quinta, em dia.

QUANDO COMEÇAR AS AULAS EU N SEI O QUE SERÁ DE MIM.