POV's Matheus

Acordei com leves batidas na porta do quarto de hóspedes da família Cavichioli, abro-a e avisto Téo sorrindo para mim.

– Oi Matheus - ele diz - se estiver com sono pode voltar a dormir.

– Não Téo - respondo coçando os olhos - que tal darmos uma volta? - pergunto e ele simplesmente assente.

Encosto a porta e deixo-o esperando do lado de fora, me troco e então saímos da casa dele, sem trocar uma palavra sequer.

– Matheus, você sabe que dia é hoje? - Téo me pergunta.

– Não consigo me lembrar - respondo.

– Hoje completam 3 anos que a Manu desapareceu - ele diz e logo o sorriso que estampava meu rosto se desfaz.

– Nem me lembrava, faz tanto tempo, mas ela ainda deixa saudades - respondo e ele apenas assente.

– Mudando de assunto, o Fernando me mandou uma mensagem dizendo que ele iria dar uma festa e que estávamos convidados - ele me diz.

– Ah, não sei se é uma boa Téo, estou com a cabeça quente hoje - respondo.

– Ah vamos Matheus, nós nunca fomos em uma festa de algum deles, é uma ótima maneira de esquecermos isso tudo - ele responde.

– Ok então, você me convenceu - digo me rendendo.

– 23:00hrs passa lá em casa que o Pedro nos leva - ele diz e nos despedimos.

Chegando em casa, vou até o banheiro e lá tomo um banho relaxante, depois caminho até meu quarto e lá me troco, deito-me na cama e começo a ler um livro.

POV's Priscila

Acordo e olho o relógio que marcava 11:45hrs, tomo meu banho e me arrumo, desço pra tomar café e vejo minha mãe.

– Mãe? O que faz aqui? - pergunto.

– Vim fazer uma visita Priscila, não gostou? - ela pergunta.

– Gostei, mas é que você quase nunca vem - digo.

– Estou com 2:00hrs livres, então que tal irmos as compras? - ela pergunta pegando as chaves do carro e sua bolsa.

– Ok então, mas podemos passar na casa da Juh, pra ela ir junto? - minha mãe apenas assente.

O caminho todo ficamos em silêncio, assim que estacionamos desço do carro e adentro o prédio, dou três batidas na porta e quem abre é Felipe.

– Oi Priscila - ele diz e nessa hora Joaquim se levanta do sofá e caminha até mim.

– Vai pro quarto Felipe - ele diz sério e o irmão mais novo apenas obedece - o que quer? - ele pergunta seco.

– Eu queria chamar a Júlia pra ir as compras comigo e com a minha mãe - percebo que ele se acalma pelo fato de que não ficaríamos sozinhas.

– Ok ela pode, só vou chama-la - ele diz e encosta a porta, 2 minutos depois Júlia aparece me fitando dos pés a cabeça e sorrindo, faço o mesmo.

– Vamos? - pergunto e ela assente.

Depois de fazermos as compras, chegamos em minha casa cheias de sacolas, até Júlia recebeu alguns presentes da minha mãe. Minha mãe se despede e vai embora.

Júlia se senta no sofá e eu caminho até ela e sento-me em seu colo, beijo-a selvagemente.

– Estamos sozinhas certo? - ela pergunta e eu assinto, enquanto deposito chupões em seu pescoço - que horas seu avós voltam? - ela me pergunta.

– Eles estão de viagem, só voltam semana que vem - digo e ela assente.

Ela me coloca deitada no sofá e se põe sobre mim, nos beijamos intensamente, começamos tirar as roupas até ficar completamente nuas.

– Eu tinha dito que ia brincar com esses peitões, e agora é isso que irei fazer - digo e inverto as posições, ficando sobre ela.

Acaricio os seios dela, com movimentos circulares, deixando-os enrijecidos, deposito chupões, em seus mamilos e ela se arrepia toda, sorrio maliciosamente. Depois Júlia faz o mesmo comigo e então ela começa a brincar com meu sexo. Satisfeitas, nos trocamos e sentamos lado a lado.

– 23:00hrs é a festa do Fernando - digo.

– Vamos? - ela pergunta e eu simplesmente assinto - Eu te amo - ela diz e me beija.

– Eu também te amo - digo, na verdade, a Júlia era mais um "caso", quem eu realmente amo é o irmão dela, mas eu menti naquele dia e mentirei pro resto da minha vida, não quero decepciona-la.

POV's Joaquim

" Joaquim, iremos na festa do Fernando e eu irei dormir aqui na Pri " leio a mensagem de Júlia e respondo-a.

" Ok, mas só durma ai se os avós dela estiverem ai, senão venha pra casa"

" Ok Joaquim, os avós dela estão em casa" minha irmã responde.

Olho para o lado e Isabela ainda dorme.

"23:00hrs festa na minha casa, vem e traga a Isa" Fernando me manda e eu apenas visualizo.

" Mathias, vai na festa do Fernando? " pergunto e segundos depois ele me responde.

" Oi Joaquim, vou sim 23:15hrs passo ai buscar você, a Isa também vai né? " ele pergunta e eu já sinto uma pontada de ciúmes.

" Vai sim " respondo.

Olho no relógio que marca 14:00, ainda temos muito tempo.

Acaricio os cabelos de Isabela, ela dorme pesadamente, devia estar muito cansada, começo a observa-la, meu instinto safado automaticamente liga e então coloco minha mão por dentro de seu shorts e fico ali, passando meus dedos em seu sexo.

Ela se remexe e então retiro minha mão de lá, minutos depois ela acorda e sorri para mim, então eu retribuo.

Isabela deita-se em meu peito, mas depois se levanta e dá leves selinhos e um chupão em meu pescoço, parece que seu lado safado, também resolveu aparecer.

– 23:00hrs, vamos na festa do Fernando? - pergunto.

– Meu Deus, ultimamente, só vamos em festas e mais festas - ela diz sorrindo.

– Então quer ficar em casa, trancada comigo? - pergunto

– Eu gostei da ideia, mas que tal depois da festa? - ela pergunta e eu assinto.

POV's Felipe

André havia me ligado e me chamado pra ir dormir lá, Joaquim nem se importou, pois sabia que lá eu estava seguro e em boas mãos, que boas.

Eu e André estávamos deitados abraçados em seu quarto, agora André morava sozinho, isso foi um presente de Tia Alícia e Tio Vicente.

– Eu te amo Fê - ele dizia e me beijava selvagemente.

– Eu também te amo André - digo e pego em seu pênis por cima de seu calção.

Depois de ficarmos nus, André me beijava do pescoço, até as partes mais íntimas, resolvo ser ousado como ele, acho que André ira gostar de um Felipe mais ousado, mas ainda inocente.

Começo a lamber seu pênis ao redor e depois a cabeça, chupo seus testículos, fazendo-o delirar e gemer meu nome baixinho, então ele goza e engulo seu líquido, introduzo meu órgão em seu ânus e ele geme mais uma vez meu nome, começo com estocadas lentas, mas depois mudo completamente, dando estocadas fortes e rápidas.

André inverte as posições e enquanto penetrava em mim, me masturbava.

– Isso...Isso...Isso André, não para - digo e ele obedeceu-me, assim que cheguei ao ápice, ele engole meu líquido, nos trocamos e saímos, para dar uma volta.

POV's Júlia

Eu e Pri, resolvemos ir tomar sorvete juntas chegando na sorveteria, avistamos André e Felipe juntos, resolvemos se juntar a eles.

– Oi gente! - eu e Pri dizemos em coro, colocando nossos potinhos de sorvete sobre a mesa e então se sentamos.

– Oi - respondem os dois sorrindo.

Ficamos ali jogando conversa fora e eles seguem seu rumo e eu e Pri o nosso, assim que chegamos a casa dela, olhamos o relógio que já marcava 17:48hrs, ficamos jogando Just Dance ali enquanto o tempo não passava.

POV's Matheus

Estava ansioso pra tal festa do Fernando, será que lá eu iria fazer novas amizades? Conheceria garotas lindas?

Sou tirado de meus devaneios com meu celular apitando, era uma mensagem de Fernando.

" Vão vir né? " ele me pergunta e eu respondo.

" Sim, o Pedro irmão do Téo, vai nos levar "

Ele apenas visualiza, deito-me e acabo pegando no sono.

POV's Isabela

Hoje eu acordei um pouco tarada, talvez um pouco, não vou nem gostar que me lembrem quando eu ficar bêbada, vou sair agarrando a todos, mas quer saber foda-se, hoje eu não vou ligar pra mais nada.

Joaquim ainda está deitado ao meu lado, hoje ele acordou igual à mim, e eu gosto desse jeito dele, ele me excita.

Subo em cima dele novamente, retiro sua camisa e começo a depositar beijos e chupões em seu peitoral, passo minhas mãos em seu abdômen, ele inverte as posições, se pondo sobre mim, ele arranca toda minha roupa, ainda nua, retiro toda a roupa de Joaquim, ele chupa e beija meu pescoço, tenho certeza que ele queria deixar sua marca, pra Mathias ver, eu gosto de Mathias, mas também gosto de Joaquim, mas agora tá meio difícil de esquecer Joaquim, mas se Mathias me pedir desculpas, eu irei aceita-las, afinal eu entendo as consequências da bebida.

Joaquim coloca a camisinha, e introduz seu pênis em mim, dando estocadas fortes e rápidas, ele me leva a loucura, arranho suas costas, também quero deixar minha marca nele, para aquela vadia da Priscila ver, dou uns chupões em seu pescoço e depois de alguns minutos eles ficam roxos.

Chego ao meu ápice, e deliro, Joaquim coloca sua bocas em meu sexo e brinca com ele, depois faço o mesmo com seu pênis.

Olho no relógio que marca 20:30hrs, achamos melhor tomarmos banho e já irmos nos arrumar, tomamos banho juntos, e enquanto a água escorria por eu corpo todo Joaquim me abraçou e me beijou.

Caminhei até o armário de Júlia e lá peguei uma saia linda, cor vinho e um top preto com detalhes na parte entre o peito e o pescoço, peguei um salto preto, e então me troquei, fiz minha maquiagem e depois enrolei os cabelos.

– Uau, a cada dia você se supera - diz Joaquim sorrindo, ele usava uma calça jeans marrom claro, com uma T-shirt, boné e tênis brancos, ele também usava uma camisa xadrez vermelha amarrada na cintura.

– Você está lindo - digo e lhe dou um selinho.

Joaquim pede comida Japonesa para jantarmos, e assim que feito, sentamos no sofá e começamos a brincar de lutinha, confesso que foi engraçado.

Ouvimos batidas na porta e era Mathias, ele cumprimentou Joaquim e depois me fitou por alguns segundos.

– Oi Isa - ele disse meio sem graça e me deu um beijo na bochecha.

– Oi Matt - digo sem graça também.

– Eu queria te pedir desculpas por ter agido daquele jeito com você, eu não sei o que aconteceu, o Omar me ofereceu uma bebida, acho que tinha algo dentro, mas mil desculpas - ele diz.

– Claro que eu te desculpo, eu entendo as consequências que a bebida pode causar - respondo e ele sorri.

O caminho todo ficamos em silêncio, Mathias estaciona em frente a casa de Fernando, que também é linda, dava pra ouvir a música ali de fora, How Deep Is Your Love, estava bombando, não tinha como não reconhece-la.

Adentramos a casa, estamos indo em direção a sala, no meio do caminho vários garotos me cantavam, me ofereciam bebidas e me convidavam pra dançar, percebi que Mathias e Joaquim ficaram enciumados mas não fizeram nada.

Avistei todos no sofá da sala e junto a eles estavam Priscila e Júlia, eles conversavam e riam, assim que Priscila me viu seu sorriso se desfez e ela olhou diretamente para os chupões no meu pescoço e no de Joaquim.

– Nossa Joaquim, a Isabela te chupou inteiro foi? - perguntou Fernando e então Mathias ficou com um semblante sério nos olhando.

– Que nada! - ele exclamou e eu fiquei triste por ele ter mentido, mas aliviada, por não comentar nada com ninguém - foi a Sabrina - ele mentiu e Priscila revirou os olhos.

– E você Isabela? - perguntou Fernando.

– Isso foi ontem, perguntem pro Mathias - digo e todos fazem o famoso hmm.

– Oi gente! - escuto duas vozes diferentes, me viro e reconheço-os na hora, Téo e Matheus e agora?

– Oi - todos respondem em coro, todos já devem se conhecer ali.

– Manu? - Téo pergunta.

– Que Manu? - tento disfarçar - meu nome é Isabela - digo.

– Ah desculpa, é que você é muito parecida com uma amiga nossa que está desaparecida - Matheus responde e eu assinto.

Nossa como eles estão mudados, só os reconheci, por já ter os visto outra vezes.

" Se lembra deles Isabela? " era Manuela, outra vez, ela estava atrás deles me encarando.

Eu não disse nada, apenas subi correndo e me tranquei no banheiro.

– Isa abre a porta por favor, sou eu Joaquim - ele disse.

" Você me matou e ainda está de caso com a pessoa que eu amava? " Via Manuela falando atrás de mim, pelo reflexo do espelho do banheiro, fiquei com tanta raiva, que em um só soco, quebrei o espelho, minha mão começou a sangrar muito e eu apenas fiquei calada, sentada no chão do banheiro, escutando Joaquim me chamar, fiquei desnorteada.

POV's Joaquim

Depois que Isabela viu Téo e Matheus ela ficou muito estranha, só não sei o porque, ela subiu correndo as escadas e eu resolvi segui-la, ela se trancou no banheiro, comecei a chama-lá, mas não obtive resposta alguma, escutei o som de algo se espatifando em pedaços no chão, pela fresta da porta, saíram cacos, cacos do espelho, mas porque diabos ela havia feito isso?

Com toda minha força dei um chute e consegui abrir a porta, encontrei ela com o punho cerrado, e cheio de sangue, ela estava sentada no chão do banheiro, parecendo completamente desnorteada, minha única reação foi abraça-la, sabia que algo tinha a ver com Manuela, ela devia ter ouvido ou visto-a, resolvi perguntar sobre isso depois, mas ela teimou e me explicou a história toda, fiz um curativo em seu punho e descemos, ela me disse que não queria ir embora, que queria se divertir e esquecer tudo isso, então o pessoal teve a ideia de jogar a merda do jogo da garrafa, fui obrigado a jogar e Isa também.

– Já volto vou buscar a garrafa - disse Mathias, que depois de alguns minutos voltou com ela na mão. Sentamos se no chão em uma roda, e Mathias girou a garrafa, que parou em Téo e Priscila, eles deram um selinho, e Priscila girou a garrafa.

A garrafa parou em Júlia e Fernando que deram um selinho, depois em Priscila e Matheus, Isa e Mathias, eu e Nathy, Natália e Luís.

Em uma hora a garrafa parou justamente em Priscila e Júlia, que se entreolharam sorriram e deram um selinho, então minha irmã girou a garrafa e quando ela parou em Priscila e Isa, todos se entreolharam chocados e tensos, as duas negaram e então Fernando disse que quem não fizesse, teria que beijar um menino que ele escolhesse, pra Priscila, Fernando escolheu Mathias e pra Isa ele me escolheu, vi que ela deu um sorriso disfarçado e selou seus lábios nos meus, seu gosto era incrível, doce e perfeito assim como ela.

– Ei que tal jogarmos sete minutos no céu? - perguntou Isa que estava muito bêbada, todos assentiram.

– Eu começo falou Fernando, já que a Isa deu a ideia, eu desafio ela a passar sete minutos no céu com o Joaquim - ele disse e todos se surpreenderam, entramos na dispensa que ficava ali ao lado.

Assim que entramos lá Isa triou minha camiseta e começou a me beijar, seu hálito que cheirava a álcool, invadia minhas narinas, fazendo-me deseja- lá mais ainda. Ela entrelaçou suas pernas entre meu tronco e eu a segurei, encostei-a na parede e beijei-a loucamente. Ouvimos os gritos do pessoal nos pedindo pra voltar, mas minha vontade era continuar ali com ela naquela dispensa.

Todos nos entreolharam com olhares maliciosos de como os que sabiam o que havia rolado lá dentro