POV's Felipe

Sinto o calor de uma respiração em meu rosto em quanto durmo, André acaricia meu rosto com sua mão quente, sorrio. Depois de alguns anos nós nos tornamos muito próximos um dos outros, até mais que amigos. Abro lentamente meus olhos e me deparo com ele se aproximando ainda mais de mim.

– Bom dia, Felipe – Diz ele meigamente.

– Bom dia, por que está se aproximando de mim? – Digo.

– Só quero ver seu rosto de perto – Me responde.

Logo levanto da cama de seu quarto, me lembro de que fugi a noite enquanto Isa e Joaquim saíram para a festa de Mathias, eu e André dormimos na mesma cama.

POV’s André

O que mais gostava em Felipe era sua inocência, ele ainda não havia percebido que sinto algo por ele, além de amizade e cumplicidade.

Interrompendo meus devaneios ele se levanta de minha cama e começa a se vestir, como somos “homens” iremos dizer assim, o garoto não liga em se vestir em minha frente. Fito seu pênis dentro de sua cueca sem ele perceber, me excita olhar para aquilo enrolado. Fê olha para mim sorrindo, retribuo.

– Quer mesmo ir para casa? – Pergunto á ele, sem querer que ele vá.

– Talvez, Joaquim irá perceber que não estou em casa – Ele me responde preocupado, que meigo.

– Hum, pode ir então – Respondo cabisbaixo.

Que inocência mais meiga. Ele ainda não viu que dormimos apenas de cueca? Por mais que não tenhamos feito nada de mais, apenas sentido o corpo um do outro deitados de conchinha. Levanto-me da cama e então vejo que Felipe termina de se arrumar e pergunto:

– Vamos? – Ele assentiu e vai em direção à garagem onde está meu carro.

Entramos dentro do carro. Ele me fita, eu estava sem camisa, o garoto sorri olhando para meu corpo e olha em meus olhos. Pego no seu pescoço e começo a beijá-lo ele me impura assustado.

– O que está fazendo, André? – Ele diz arregalando os olhos.

– Porque será que você vem aqui toda noite e não transamos? Eu... – Ele interrompe.

– Mas somos homens, venho aqui para me divertir – Se defende. Com certeza ele sabia o que estava acontecendo entre nós, apenas se fazia de bobo.

– Ok, vai em frente então, sei muito bem o porquê você realmente vem aqui, Felipe.

Volto a pegar em seu pescoço puxando-o para perto de mim, ele acaricia meus cabelos e nos beijamos ali mesmo. Eu estava sem camisa, então ele aperta meu peito enquanto tiro sua camisa parando um pouco para respirar. Ele sorri para mim, estava óbvio que o garoto inocente estava gostando de algo tão ousado. Felipe apertava com sua outra mão meu pênis e nós nos beijávamos selvagemente, então o empurrei para trás fazendo-o cair no banco do passageiro. Com os pés ele empurra minha bermuda com facilidade fazendo minha cueca sair juntamente. Meu órgão salta para fora e ele dá um sorrisinho malicioso que me excita. Felipe se abaixa em direção ao meu pênis e começa a lambê-lo, primeiro ao redor e depois a cabeça, então tenho um orgasmo e gózo fazendo que ele engula meu líquido.

Quando o percebo já está em cima de mim e eu em seguida lambendo seu órgão enquanto o garoto arranha meu peitoral, deveria estar muito bom. Ele me dá chupões em meu pescoço que em alguns minutos aquilo iria ficar enorme, igual ao meu pênis depois que começar a latejar. Sorrio para ele querendo passar uma mensagem, então como somos homens, ele coloca seu pênis em meu anus me deixando muito excitado só pelo fato de estar transando com a pessoa que eu realmente sinto algo. Ele rebola em quanto me masturba, fico ereto em segundos, bom, novamente. Ele decide me puxar no banco de trás onde ficamos mais confortáveis, então começa a morder o bico de meu peito levemente sem me machucar.

– Realmente André, você é muito bom com sexo gay – Digo e ele sorri malicioso.

– Nunca havia feito, mais com você está sendo bom – Diz ele, enquanto do nada começo a gemer, estará a chegar a meu ápice.

– Ah, ah, ah! Vai Felipe, é, é – Digo no meio de um orgasmo. E então logo depois ele tira seu pênis de mim.

– Szhi... – Diz ele sorrindo com seu órgão em mão.

Logo ele penetra novamente e faz movimentos vai e vem lentamente... Então começa a gemer baixinho e aquilo me deixa feliz, é claro. Era um sinal que está á gostar do momento. Fê começa a gritar:

– Yeeh, Yeeh – E aperta meu peito com força e se joga em cima de mim.

Logo tira seu órgão de mim e nos sentamos um na frente do outro, o menino passa a mão em meu peitoral mordendo seu lábio inferior me fazendo sorrir. Pego minha cueca jogada no chão do carro e a visto, ele faz o mesmo. Achei que havia acabado, mas por minha sorte ele começa a lamber meu peito e dar leves beijos me puxando para mais perto, assim ele vai subindo em direção ao meu rosto mordendo de leve meu queixo e chegando a minha boca. Ele pede passagem com a língua e cedo. Seu beijo era tão gostoso e ao mesmo tempo molhado, ele segurava meu rosto em suas mãos chegando mais perto de mim e eu seguro em suas costas. Paramos um pouco para respirarmos e logo voltamos quando sinto meu celular vibrar no bolso de minha bermuda que está jogada no chão do carro. Paramos, ele olha para mim, então pego meu celular e vejo que é Joaquim. Atendo.

“O Felipe está ai?” – Diz Joaquim com ar de preocupação.

– Sim, ele veio até minha casa para terminar de jogar e dormiu aqui – Digo deixando-o mais aliviado.

“Ele quase me matou de susto, mas que bom que está bem”.

Joaquim desliga. Então Felipe olha para mim e digo:

– Nada de mais, apenas seu irmão – Ele assentiu e sorri.

O garoto chega perto novamente de mim e fala em meu ouvindo sussurrante:

– André, eu acho que te amo.

– Não posso negar, eu também, Fê.