Happy and Crazy - Cúmplices de um resgate escrita por RamonaFlowers, TESSAJUNQUEIR4


Capítulo 16
Se isso acontecer eu nunca vou me perdoar!


Notas iniciais do capítulo

Gente vocês não tem noção de como eu amo vocês, eu queria dar um abraço apertado em cada um mas infelizmente eu não posso!

Mas enfim, vocês são maravilhosos, estão comentando a fic e tudo ♥

Desculpem pela demora!

Boa Leitura!!



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Priscila

Ah Isabela estava tão estranha! O que será que ela tem!? Talvez tenha terminado com o Joaquim ou algo do tipo.

— Acho melhor eu voltar pra casa, já está muito tarde - digo e então começo a fazer o caminho em direção à minha casa.

Manuela

Deitamos na cama e nos cobrimos com lençóis brancos, Omar passa seu braço esquerdo em volta de meu pescoço e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, sorrio e lhe dou um selinho.

— Essa foi a nossa primeira vez de muitas né!? - ele pergunta e eu concordo.

Depois de alguns minutos Omar dormiu e eu aproveitei a chance me troquei e fui dar uma volta por aqui pra ver se encontrava a Isabela.

Joaquim

Depois de termos entrado, nos deitamos na cama e poucos minutos depois Isa adormeceu, ela realmente parecia estar cansada.

Resolvo ir até meu apartamento pra ver se está tudo bem e pegar algumas coisas.

Caminho lentamente pelas ruas desertas de São Paulo e logo após avisto meu prédio, Isabela está adentrando-o, oque ela faz aqui sozinha!?

— Isabela! - corro em sua direção e ela arregala os olhos paralisa.

— Jo-Joaquim!? - ela gagueja parecendo estar impressionada com minha presença.

— O que faz aqui? - pergunto preocupado lhe abraçando.

— Nada, é que eu queria vir aqui ver como as coisas estão - ela responde.

Isabela estava estranha, seu corpo estava gelado, seu perfume era diferente, seus cabelos não eram macios, seu olhar demonstrava surpresa em me ver, e então eu percebi.

— Espera...Você não é a Isabela - nessa hora ela se afasta de mim e me observa calada.

— Claro que sou eu Joaquim, está delirando? - ela pergunta me beijando.

— Não, você é a Manuela, mas como!? Você não estava morta? - pergunto e ela chora.

— Eu quase morri Joaquim e tudo foi culpa da Isabela, ela nunca foi, não é e nunca será quem vocês pensam, ela é vingativa, rancorosa, maldosa, quase me matou por conta de dinheiro, logo depois que ela fugiu eu me levantei e fugi também caminhei ao hospital mais próximo e lá fiquei - ela chorava, mas eu conheço muito bem a Manuela, ela havia ficado rancorosa e má, quem havia mudado era a Isabela.

— Pare de fazer os seus joguinhos Manuela, eu não acredito, sei que a Isabela tentou te matar, mas ela não estava consciente do que fazia, eu acredito nela e não em você - respondo.

— Mas eu juro, depois disso ela descobriu que eu estava viva e queria me procurar novamente pra dar um fim em mim de uma vez por todas! - ela exclama.

Isabela

— Joaquim!? - grito acordando assustada e atordoada.

Levanto rapidamente e o procuro por todos os cantos da casa mas não o encontro, saio lá fora e vejo meu pai em uma cadeira de balanço.

— Pai cadê o Joaquim!? - exclamo.

— Quando eu estava nos fundos da casa o vi saindo, acho que ele foi em casa, mas fique calma filha, daqui a pouco ele volta - ele me acalma.

— Eu sei, mas pai, eu preciso te contar uma coisa... - digo com seriedade.

— Você não está grávida né!? - ele exclama assustado e eu rio e nego com a cabeça, vejo que ele se acalma.

— Não pai, é algo mais sério! - exclamo retomando minha postura e sentando-me ao lado dele.

— Então me fale filha - ele respondo olhando para a mata.

— Provavelmente você deve saber da Manuela não é, já que ficou nos espiando - digo.

— Sei sim filha - ele responde.

— Então, depois de um tempo, nós duas tivemos uma briga, a Regina havia feito a cabeça dela e ela se tornou fria, sem sentimentos, má e rancorosa, eu estava completamente fora do controle e disse que ela queria roubar minha herança junto com a Regina e então ela começou a me falar muitas besteiras, disse que você havia morrido por ter desgosto de mim e muitas outras coisas... - dou uma pausa.

— Longe disso minha filha, eu te amo mais que tudo nesse mundo - termina.

— Então em uma noite eu caminhei até o quarto e a matei, finquei uma faca em seu peito e agora eu sinto algo me atordoando, acho que ela está viva e voltou pra acabar comigo - respondo séria, mas muitas lágrimas escorrem por meu rosto.

Ele simplesmente me abraça, sei que provavelmente ele ficou chocado com tudo o que eu falei e vai demorar um pouco pra falar sobre esse assunto, mas eu também sinto que ele está do meu lado.

— Vai ficar tudo bem filha, nós vamos vencer a Manuela e a Regina, juntos, como uma família - ele me dá um beijo na testa.

— Eu sinto que algo está acontecendo com o Joaquim, e isso tem haver com a Manuela, precisamos ir atrás dele - respondo.

Meu pai apenas assente, fecha a porta e caminhamos em direção ao prédio dos irmãos Vaz.

De longe vemos Manuela tentando beijar Joaquim, meu coração dói e uma lágrima solitária cai de meus olhos, ele a empurra fraco e briga com ela dizendo que nunca a quis e ela simplesmente continua o forçando.

Meu sangue ferve e a raiva percorre meu corpo, corro atrás dela e então a seguro pelo pescoço fazendo se virar pra mim.

— O deixe em paz você está escutando sua vadia, antes que eu faça algo com você! - respondo com ódio.

— Isso mesmo, faça, me mate - ela ria - Mas você vai junto - Manuela retira a faca que eu utilizei nela do bolso.

— Se for pra deixar todos em paz, tudo bem, me mate Manuela, não era o que você mais queria, vá em frente, eu estou aqui - termino e sinto uma faca perfurar meu peito.

Me deito no chão gemendo de dor e ela corre, vejo Joaquim e meu pai correndo em minha direção e então apago, acho que é o meu fim.

Joaquim

— Isabela, por favor me responde! - ela estava desacordada em meus braços e seu pai chorava a chacoalhando com a tentativa de tentar acordá-la.

— Por favor filha, não me deixe, você é tudo o que eu tenho - Orlando chorava muito.

— Temos que levá-la ao hospital! - exclamo a pegando em meus braços e caminhando o mais rápido possível sendo seguido de Orlando.

Assim que chegamos lá ela foi imediatamente levada para a ala de emergência e eu e o pai dela ficamos na recepção, tivemos que mentir, dizer que um bandido a esfaqueou, mas que não conseguiu levar nada e que não tínhamos documentos, absolutamente nada.

Só espero que ela fique bem, a última coisa que eu quero é perdê-la e ainda mais por minha culpa, se isso acontecer eu nunca vou me perdoar!

 


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Notas finais do capítulo

Cometem, recomendem e favoritem!!!

OBS: A fic agora vai ser movida a reviews, se atingirmos 5 reviews nesse capítulo, posto o próximo hoje mesmo ou amanhã!

Mil beijos TESSAJUNQUEIR4!