Anjo das Trevas escrita por Elvish Song


Capítulo 17
Apresentação


Notas iniciais do capítulo

Oláááá! Espero que todas tenham tido uma ótima virada de ano (supondo que já estão lendo isso em 2016) ou que tenham uma excelente passagem (se ainda estão lendo em 2015)! Um excelente novo ano, e que muitas alegrias venham para todas nós!
Inspirada por essa atmosfera de renovação e alegria, venho a vocês com mais um capítulo. Nos vemos nas notas finais!



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Final do verão

– Já terminou os ensaios? – perguntou Isabelle, uma das violinistas da ópera, ao encontrar Annika debruçada sobre um caderno, escrevendo. A moça ergueu os olhos e sorriu para a amiga, respondendo:

– Vim mais cedo para cá, hoje. – e descruzando as pernas, fechou o caderno – procurei alguma coisa para fazer, mas a abertura da temporada de balé deixou tudo aqui uma loucura. Acabo atrapalhando, mais do que ajudando.

– Agradeça por não ter nada que fazer: os bailarinos estão ensaiando há dez horas direto! E nem vou comentar como estão as coisas na orquestra... – riu-se a violinista, uma mulher de trinta anos, cabelos ruivos e olhos verdes, sentindo os próprios punhos doloridos após longas horas de treino.

– O maestro me fez parar mais cedo, hoje. Não me queria com pulsos distendidos ou inflamados, daqui a dois dias. – contou a loira, enquanto caminhava com a amiga pelos corredores, em direção ao refeitório. Annika não apenas surpreendera, mas encantara a todos com suas habilidades ao piano, e fora convidada a tocar um pequeno solo como convidada especial, a título experimental. Desde então, vinha treinando e ensaiando assiduamente, nos últimos quatro meses, enquanto Gabrielle continuava as aulas com Erik e com uma professora designada a ela pelo músico.

– Também – começou Isabelle – se o maestro não lhe ordenasse a parar, você treinaria até seus dedos enrijecerem.

– O que fazer, se amo o que faço? – riu-se a moça, surrupiando uma tortinha de frutas de cima da mesa e indo se sentar ao lado de Gabrielle, que estava sentada com as jovens bailarinas. Embora fosse bastante calada, a menina fazia amigas com facilidade. Amigas, pois não se aproximava dos rapazes de modo algum. – Tudo bem na aula, abelhinha?

A adolescente sorriu e assentiu; suas amigas já se haviam acostumado a seu jeito calado e quieto, com semblante sempre sorridente. Falava pouco, mas sempre que falava, tinha uma palavra gentil ou conselho sensato, e isso a fazia muito querida por todos, das crianças aos adultos. Na verdade, ambas as irmãs se haviam adaptado muito bem à Ópera, onde as origens de cada um eram de pouca relevância, e muitas vezes ignoradas. À medida que mostravam seus talentos naquele lugar, ganhavam espaço nos grupos e nos corações da maioria, afastando-se cada vez mais do horrível passado vivido. Não que os pesadelos as abandonassem definitivamente, ou que as memórias fossem se apagar em tão pouco tempo... Mas já não eram as mesmas jovens que haviam chegado ao sobrado nos subúrbios de Paris.

Vendo que sua irmãzinha estava muito bem na companhia das outras mocinhas, Annie deu-lhe um beijo na testa e informou:

– Vou ver se Madame Giry precisa de algo, e depois vou para casa. Quer ir comigo, ou vai esperar até mais tarde?

– Mais tarde. Vou para casa à noite. – respondeu a menina, indicando que voltaria com Erik. Aquilo satisfez a mais velha, que fez um carinho na bochecha da irmã e se despediu:

– bem, meninas, então até amanhã. Gabi, vemo-nos em casa.

Ela deixou o refeitório, acompanhada de Isabelle; a violinista era a única pessoa a quem podia chamar de amiga, além de Meg e Madame Giry – que se convertera, praticamente, em mãe da jovem. As outras moças e os rapazes eram bons colegas, mas apenas Isabelle conseguira, naqueles seis meses, fazer com que a jovem confiasse em si o bastante para contar sobre sua vida. E aquilo, em vez de abalar a amizade, apenas a fortalecera. Em dado ponto do caminho, a ruiva perguntou:

– E como estão as coisas com o... Fantasma?

– Melhoraram muito. – respondeu a loira – Ele continua sendo irritante, oscila entre as emoções, e se tranca por dias na sala de música, ou no quarto... Mas então ele volta a falar comigo, e é tão... – os olhos azuis da moça brilharam, sonhadores, quando se sentou num banco do corredor vazio, pensando na aproximação gradual e inevitável que ocorrera entre ela e o músico. Aproximação que o amor pela música de ambos só contribuía para acentuar – às vezes, sem nenhum motivo, ele me tira para dançar, ou me leva em uma cavalgada... Sem nenhuma razão, aproxima-se de mim, e é tão gentil, com seus modos sérios e refinados, que... – sua voz se embargou de emoções contraditórias, e ela enterrou o rosto nas mãos – eu o odeio, Belle. Eu o odeio, por me fazer gostar dele, por fazer-me querê-lo tanto, mesmo sabendo que nunca o terei.

– nunca é uma palavra forte. – disse a mais velha, cruzando os braços com um sorriso – seja paciente, Annie. Pelo que me disse, ele nunca foi amado... Talvez não saiba reconhecer esse sentimento.

– Nem poderia. Ele só suspira pela tola Christine! – praguejou a mais moça, enraivecida ao se lembrar do modo como seu patrão idolatrava a soprano – Só sabe suspirar por uma mulher que o humilhou e desprezou! Já tentei demovê-lo, mas o imbecil continua apaixonado por ela, adorando-a como um cãozinho servil, mandando-lhe cartas e esperando eternamente receber uma resposta que nunca virá!

Isabelle riu baixinho ao ver a zanga da amiga, e quando esta a olhou, indagadora, apenas respondeu:

– É muito engraçado: você é séria e contida o tempo todo, mas, quando fala de seu amo, torna-se tão instável nas emoções quanto ele. Passa da paixão à raiva, e da raiva ao ciúme num segundo! – e com uma gargalhada – Perdoe-me, Annie, mas é impossível não rir!

– Insana. – acusou Annika, levantando-se – vou ver Madame Giry. Vai comigo, ou pretende rir como uma hiena até o dia da apresentação?

Ainda rindo, a ruiva acompanhou sua amiga pelos corredores, como se fossem apenas meninas adolescentes. Sendo viúva e mãe de um filho de onze anos – colega de Gabrielle nas aulas de piano – Isabelle logo se identificara com a reservada jovem de cabelos dourados que criava uma irmã caçula, e agora era como se sempre houvessem se conhecido. E para a moça mais jovem, aquela fora uma amizade verdadeiramente preciosa – tanto quanto a de Meg e Madame Giry – que, aos poucos, a ajudava a se sentir mais uma pessoa, e menos o objeto como fora tratada por anos.

POV Annika

Chegara o dia, afinal! Corri para meu camarim, a fim de me vestir. A apresentação começaria dentro de duas horas, e precisava estar pronta antes disso, uma vez que abriria a exibição da noite, como solista convidada! Ia abrindo a porta do camarim que me fora destinado, quando uma voz me interrompeu:

– Annika! Quero falar com você. – Eu me voltei e encontrei meu amo sentado num banco do corredor, tendo um embrulho nas mãos. Embora usasse seus costumeiros trajes formais, trazia no rosto uma máscara negra, em vez de branca, e parecia mais alegre do que já vira. Tentei não demonstrar o quanto a presença dele me fascinava (esta maldita atração, cada vez mais forte!), e perguntei:

– Senhor?

– Tenho acompanhado sua evolução como pianista, nos últimos meses. Você é uma joia rara, e seus dons são invejáveis; mereceu o convite que recebeu. – corei ante seu elogio, uma vez que ele raramente os fazia, e agradeci com um sorriso:

– Obrigada, Monsieur – Embora se mantivesse distante na maior parte dos dias, Erik tinha ocasionalmente esses rompantes de gentileza, que já não me estranhavam, mas aumentavam aquele estranho afeto que começara a nutrir por ele, nos meses de paz vividos – é muito gentil. E devo agradecer-lhe, pois foi graças ao senhor que tive tal oportunidade. Foi Monsieur quem, afinal, levou-me ao teatro.

– A beleza merece ser vista e exposta em todas as suas formas, Annika. – respondeu ele, levantando-se e vindo para perto de mim. Ficar tão perto dele era, agora, perturbador, pois afeto e desejo se misturavam em mim – o que me leva ao ponto que desejava tratar – seus hipnóticos olhos dourados capturaram os meus, e ele me entregou o embrulho grande, que era maleável e pesado – ficaria muito satisfeito se o usasse, hoje. É mais apropriado à estreia de uma virtuose do que suas vestes costumeiras.

Sem palavras, uma vez que era a primeira vez que Erik me presenteava – estava não apenas atônita, mas também lisonjeada, confusa e eufórica - prendi a respiração por um segundo, absolutamente surpresa. O Fantasma sorriu de modo convencido e ordenou:

– Vista-o. Quero vê-la com seus novos trajes.

– Obrigada, senhor. – sussurrei, ainda em choque. – Não tenho palavras para agradecer...

– Agradeça-me quando o tiver no corpo. E agora, vá. Precisa se arrumar.

Mal ocultando o sorriso de criança que se espalhou em meu rosto, segui para o quarto às pressas, colocando o embrulho sobre a penteadeira. Ao abrir o presente que recebera, mal pude acreditar em meus olhos! Tratava-se de um vestido de cetim azul, corpete e sobressaia em veludo de tom um pouco mais escuro que a saia. O decote era quadrado e generoso, sem ser vulgar, adornado com babados azuis-escuros e negros, assim como as mangas que chegavam aos cotovelos. Babados negros na saia armada completavam o efeito geral da elegante e belíssima vestimenta!

Mal crendo no que via, vesti as roupas de baixo, a combinação e o espartilho, apertando-o bem antes de colocar o vestido, que se assentou perfeitamente em minhas formas. Como Erik sabia que me serviria?! A veste parecia ter sido feita sob medida para mim, marcando a curva da cintura e destacando busto e quadris, sem os aumentar. O tom combinava com meus olhos, contrastava com minha pele pálida e cabelos louros, os quais enrolei e penteei para o lado, prendendo-os parcialmente. Algumas gotas de perfume, uma leve maquiagem delineando os olhos, um batom rosado nos lábios, e estava pronta! E bem a tempo, uma vez que o vai-e-vem dos bastidores já se iniciava, anunciando a proximidade da apresentação.

Com um último olhar para a mulher que me fitava do espelho – ela não lembrava nem um pouco a prostituta esquálida e assustada que eu fora, um dia – respirei fundo: estava ansiosa, nervosa a ponto de minhas mãos tremerem, mas profundamente feliz. Pois embora ser observada por outras pessoas me deixasse desconfortável – creio que nunca me livrarei totalmente de meu passado – seria minha chance de expor minha música aos olhos e ouvidos de todos. Não apenas minha música, é claro, pois o simples fato de ter voltado a tocar e ensaiar era devido a meu amo, isso sem mencionar as horas que ele passara ao meu lado, corrigindo minha técnica e ajudando na recuperação de mãos que há anos não viam um teclado. Na verdade, eu só estava ali, agora, por causa dele.

Antes de abrir a porta do camarim, respirei fundo e meditei acerca de tudo o que sentia. Estava com medo, nervosa, duvidando de mim mesma... Mas pensar em Monsieur Destler me acalmava; pensar que ele estaria lá, assistindo, aumentava minha confiança e fazia-me sentir capaz de brilhar. A verdade é que, em algum momento de todos aqueles meses, a curiosidade, o fascínio, o carinho e – estranho que fosse! – até mesmo o ódio se haviam fundido num sentimento único e intenso... Eu amava Erik Destler. Amava-o e, por ele, seria perfeita naquela minha estreia. Por ele, minhas mãos se firmaram, e meu coração se encheu de alegria, pois ele estaria assistindo, junto de minha irmãzinha.

– Muito bem, Annie – murmurei para mim mesma, tentando fazer passar o nervosismo de pensar que estariam todos olhando para mim – o passado morre agora. – e abri a porta, saindo para o corredor, bem no instante em que Madame Giry vinha me buscar para a apresentação. Era hora de subir no palco, e brilhar como uma estrela pela primeira vez. Hora de ser tudo o que eu sonhara, e que por tanto tempo fora nada mais que um sonho. Hora de deixar morrer a prostituta, e libertar a mulher talentosa que por anos ficara amordaçada dentro de mim.

(Vestido Annika)

(Penteado Annika)

POV Gabrielle

Sentada junto de meu professor, no camarote cinco, eu não sabia qual de nós dois estava mais nervoso por Annika. Sim, pois não apenas eu ansiava em ouvir minha irmãzinha tocar e mostrar a todos seu talento, mas também meu patrão, que tentava a todo custo disfarçar isto, sem sucesso. Seus olhos o traíam, brilhando de expectativa e ansiedade, embora ele se mantivesse de rosto impassível e imóvel como uma estátua. Não fosse sua respiração, poderia parecer uma imagem de cera.

– Ela vai ser brilhante. – murmurei para ele, tentando aliviar a tensão de nós dois, mas só recebi um sorriso e uma resposta breve:

– Eu sei. – parecia que agora era ele quem perdera a voz!

Frustrada, ansiosa e mal conseguindo ficar sentada no mesmo lugar, fiz algo que não fazia desde meus tempos de prostituta, e servi uma taça de vinho para mim, começando a bebericá-la. Teria tomado de uma só vez, se não soubesse que isso me renderia um sermão de meu mestre, acerca do quão impróprio e desagradável tal ato era... Embora seus olhos estivessem tão presos ao palco, que eu duvidasse que percebesse algo.

Afinal, o mestre de cerimônias subiu ao palco – Richard era um homem jovem, na casa dos trinta anos, muito gentil e bem apessoado - e sua voz se fez ouvir:

– Senhoras, senhores, é com enorme prazer que lhes dou as boas-vindas à Ópera Populaire nesta noite, quando se inicia nossa temporada de balés, neste ano de mil oitocentos e oitenta e oito. Para a abertura de nossa estreia, convidamos uma jovem e talentosa pianista para nos deleitar com suas habilidades. Por favor, recebam Mademoiselle Annika Anjou, que vem nos contemplar com Tocatta y Fuga em Ré Menor, de Johan Sebastian Bach. – e a suas palavras, as cortinas se abriram: um piano de cauda estava no centro do palco, com Annika postada ao lado dele, linda como uma fada! Ela executou uma reverência graciosa para a plateia, antes de se sentar com a elegância de uma rainha e pousar as mãos no teclado. Sua expressão era calma e alegre, mas eu sabia o quão nervosa ela devia estar. E não apenas ela, pois meu patrão parecia petrificado ao meu lado, enfeitiçado por minha irmã! Só aquele tolo parecia não perceber o quão apaixonado estava por ela...

Um segundo de silêncio se estendeu – o mais longo segundo de minha vida – antes que a música enchesse o ar. E se eu podia ver a ansiedade no rosto de minha irmã, antes, agora esta sensação fora completamente substituída pelo puro encantamento da música, pelo transe e êxtase que tomavam Annika, quando tocava, transportando-a para um mundo de sons e maravilhas que só existiam dentro de sua mente. Eu amava música, mas Annie a vivia intensamente! Nascia a cada acorde, para morrer em cada pausa e renascer a cada nova nota tocada, como se sua alma dançasse os sons, e seu coração batesse nos compasso da harmonia. Só havia uma única pessoa que eu vira tocar da mesma forma, e estava sentado bem ao meu lado, fascinado pela pianista.

Muitas vezes eu vira Annika ensaiar, antes, naqueles meses; agora, porém, algo novo se descortinava diante de meus olhos: ela nunca parecera tão cheia de vida, tão entregue, tão repleta de brilho! Era como se algo se apossasse de seu corpo e de sua mente, enchendo a música com uma potência, intensidade e paixão que ainda não haviam se mostrado. Seu rosto estampava a mesma veemência dos sons, e seu olhos se fechavam com certa força, como se êxtase e dor se misturassem em seu coração. Totalmente rendida, totalmente entregue, como se desse à música sua própria alma. Não havia mais dúvida, não havia mais hesitação... Apenas ela, o piano e as notas.

Quando a chave final encerrou a melodia, ela abriu os olhos enfim, e uma única lágrima brilhante escorreu por seu rosto. Como isso era possível?! Annika, que eu nunca vira chorar, nem mesmo nos piores espancamentos, vertera afinal uma lágrima! Mas não se tratava de uma lágrima de tristeza, ou dor... Era uma lágrima que expressava em si todas as emoções reprimidas e sufocadas por tantos anos, todos os sentimentos que, de tão amarrados, já não conseguiam ser compreendidos. Uma lágrima que exprimia tudo o que ela era, e toda a felicidade que experimentava, agora. E vendo aquilo, eu também chorei, enquanto o teatro ribombava com o som das palmas do público, que a aplaudia de pé. Nunca uma estreante desconhecida provocara tamanha comoção!

Olhei para o lado e, pra minha completa surpresa, Erik também derramara uma lágrima. Uma lágrima tão solitária quanto a de Annie, e tão carregada de sentimentos reprimidos quanto a dela; toquei-lhe a mão e senti seus dedos apertarem levemente os meus, antes que abrisse outra vez os olhos para fitar minha irmã, no palco. Ela se levantou num movimento fluído e agradeceu à plateia, cruzando as mãos sobre o peito e realizando uma reverência delicada. Como esperado na estreia de uma virtuose, uma menina de oito ou nove anos subiu ao palco com um buquê de flores coloridas, o qual estregou a minha Annika. Com um sorriso, ela aceitou as flores e agradeceu mais uma vez, deixando o palco com seus passos silenciosos.

Maravilhada e feliz, eu também estava confusa: conhecia Annika bem demais, e podia ver claramente que algo acontecera no camarim, nos breves instantes entre nossa despedida e a subida dela ao palco. Ela mudara, como se asas invisíveis se houvessem estendido ao vento, libertando-a. Aquela mulher que subira no palco, ao mesmo tempo em que era a irmã que eu conhecia, também era alguém completamente diferente. E eu só podia ficar feliz que assim fosse, pois aquela mulher parecia infinitamente mais alegre.

Voltei-me para o lado, a fim de falar com meu mentor e, mais uma vez, fui surpreendida: ele já não estava lá. E não precisei de nem mesmo um segundo para saber exatamente aonde ele fora, enquanto o mestre de cerimônias anunciava o início da apresentação de dança.

Tocata y fuga en Re Menor


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Notas finais do capítulo

Bom, então é isso: Annika libertando-se de amarras, revelando seu talento e emocionando a todos, especialmente um certo Fantasma. O que acharam?
Espero ter escolhido certo a música; imaginem isso tocado em um teatro, com excelente acústica, a música a te envolver, parecendo vir de todos os lados, preenchendo sua mente, mudando o ritmo do coração... Para mim, pareceu a melodia perfeita, e rezo para que também gostem. Acho que vivi o momento junto com Annika, e só posso torcer para te conseguido passar as emoções a vocês.
Um excelente 2016, e beijos enormes a todas as maravilhosas leitoras que participam desta fic, lendo e deixando suas reviews maravilhosas!
Obrigada especialmente a Tiete Drama Total, pela recomendação maravilhosa que deixou! Meu ano já começa maravilhoso, com ela!



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