I Love Charlie escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 35
Realidade.


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?

Primeiro quero agradecer a todos que comentaram no capítulo passado. Vocês são incríveis! Por vocês estou aqui, postando mais um capítulo dessa Fanfic que amo muito! ♥

Dedico esse capítulo a leitora baby girl, que me fez uma recomendação maravilhosa! E também a todos que sempre me apoiam através de cada comentário.

Desculpe os erros, divirtam-se.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662204/chapter/35

Narrado por Charlie

Haviam se passado alguns dias desde que descobri que Tommy havia me traído. Nós não nos falamos mais até então, e isso era bom, porque eu não queria vê-lo tão cedo. – Ou quem sabe, nunca mais.

Faltei alguns dias a escola para evitar ver ele. –  Conversei com a minha mãe e ela pareceu entender. Contei toda a verdade a ela, e me senti muito bem tendo seu colo.

Mas hoje, segunda-feira, não teria mais como fugir, eu voltaria a realidade.

Acordei antes mesmo do despertador tocar, minha mãe entrou no quarto por volta de umas seis e quinze.

— Bom dia Charlie. – sorriu – Acabei de chegar do plantão.

— Bom dia, mãe! – disse saindo do banheiro.

— Como está?

— Bem. – forcei um sorriso.

— Sei que não está. – ela disse – Mas eu garanto uma coisa pra você, isso passa filha!

— Eu sei mãe.

— Mas... Eu vim aqui pra te avisar que você vai com seu irmão. E tente por favor não brigar com ele, ou com a Jas.

— Tentarei se eles não brigarem comigo. – sorri irônica.

— Você tem que se resolver com seu irmão, e com sua melhor amiga.

— Jas não é minha amiga! – revirei os olhos.

— Não é só porque você está com raiva que ela deixou de ser sua amiga!

— Tá bom, mãe!

O percurso para escola foi bem tranquilo. – Troquei somente palavras necessários com Cody, ele tentou puxar assunto, mas não dei muita importância. Jas me olhava como um cachorrinho abandonado e triste. – E eu a ignorava.

As três primeiras aulas antes do intervalo se passaram lenta e dolorosamente. O sinal tocou e uma loira – que eu conhecia bem – entrou pela porta da minha sala. Katie exibia um sorriso alegre.

— Oi Charlie!

— Oi Katie.. – sorri. – Qual o motivo da felicidade?

— O Jeff vai me levar para conhecer os pais dele! – sorriu alegre. – Você acredita?

— Isso ficou sério mesmo! – falei rindo – Fico feliz por vocês.

— Obrigada!

— Jas, vamos? – Cody surgiu na porta chamando Jas, que estava sentada na minha frente, eu a ignorei durante todas as aulas.

— Ainda não está falando com ela? – Katie perguntou.

— Não! Nem vou.

— Acho bom você parar com isso! Ela não tem culpa, e pelo que me disse até pediu desculpas a você.

— Katie, ela merece um gelo.

— Que seja! Por sua causa ela não está falando comigo. Seu irmão nem preciso dizer nada, não é?! Ele acha que eu te joguei pra cima do Tommy... Ah, desculpa falar dele.

— Não, tudo bem. – sorri forçado.

— Já que está tudo bem, posso contar que ele não anda nada bem?

— Não quero saber Katie! – falei por fim.

— Tá bom. – falou um pouco insatisfeita. – Vamos? Estou com fome!

Sentamos juntamente com Jeff em uma mesa no refeitório. Só nós três. Era estranho, porque antes era Jas que estava ali.

Agora ela estava com Cody, Noah, Lucy em uma outra mesa. Notei que Tommy não estava ali, será que ele não tinha vindo hoje? – E porque isso iria me interessar? Eu não ligo pra isso, não me importo se ele veio ou não. Porque eu me importaria com alguém sem nenhum tipo de sentimento? Era assim que eu o via agora, ele não tinha sentimentos, nunca teve! Eu que fui cega.

— Né, Charlie? – Jeff disse rindo.

— O que? – fui tirada dos meus pensamentos.

— Eu estava dizendo que era engraçado como Jas separava o hambúrguer do pão, lembra?

— Ah sim. – confirmei.

— Mas você não estava prestando atenção em nada! – falou.

Katie apenas me observava atenta.

— Estava pensando em outras coisas... Desculpa.

— Ou em alguém? – Katie indagou.

— Em outra coisa! – mordi o lábio nervosa. Não queria falar sobre isso. — Tenho que entregar um livro na biblioteca, já volto. – levantei sem dar tempo deles me responderem.

Obvio que eu havia inventado aquilo. – Não havia livro, só uma desculpa para sair daquele início de conversa que me faria sofrer.

Abri a porta do refeitório e sai dali. O corredor estava vazio. – Soltei um longo suspiro. – Caminhei tranquilamente por ele. Minhas pernas me levaram sem que eu percebesse até uma sala bem conhecida – onde eu me encontrava com Tommy – entrei ali e senti uma sensação de nostalgia e mágoa. Meus olhos arderam e minha garganta se fechou. Mordi o lábio com força segurando o choro. – Eu não era fraca assim, eu não ia chorar por isso. De novo não!

Mas uma lágrima desceu, fechei os olhos.

— Burra! – murmurei baixinho. – Você é uma burra Charlie!

— Falando sozinha? – meu coração parou por um momento. Engoli em seco e limpei rapidamente a lágrima com o dorso da mão.

Suspirei antes de me virar para ele.

— Com licença. – falei pedindo passagem já que ele se encontrava na porta.

— Me deixa falar com você... – Tommy pediu.

— Não! Eu não quero falar com você – respondi rude.

—Só me deixa explicar... – ele insistiu se aproximando de mim.

Dei um passo para trás.

— Não. Sai da minha frente! – recuei quando ele se aproximou de novo.

— Eu preciso falar com você Charlie, por favor! – ele olhava dentro dos meus olhos. Foi ali que percebi como havia algo de diferente. Ele estava com profundas olheiras, sua aparência não estava boa, não que deixasse de ser belo, mas aparentava estar destruído como eu.

Só aparentava, porque eu não acreditaria nele.

— Eu disse que não! Não insista. – falei, uma lágrima caiu dos meus olhos.

— Só me deixa... – seu polegar tocou minha bochecha limpando a lágrima. Virei rapidamente meu rosto.

— Não toca em mim! – falei cortante. – Eu não quero ver você, só quero que me deixe em paz!

— Tem certeza? – ele sussurrou parecendo triste.

— Você me traiu! – gritei magoada. – Ainda me pergunta isso?

— Eu vou te deixar em paz. – ele virou e caminhou até a porta. Fiquei imóvel, sem reação. Eu estava destruída por dentro. – Eu nunca vou merecer alguém como você. – Tommy abriu a porta e saiu fechando-a.

Encostei-me parede e chorei. Se era isso que ele queria, havia conseguido.

As aulas passaram voando desta vez. Eu estava afogada em meus pensamentos, não prestei atenção em nada. Não consegui, não depois daquela maldita conversa.

Me levantei ajeitando minha mochila nas costas, Jas ainda estava arrumando suas coisas.

— Jas? – a chamei.

— Oi... – ela me olhou rapidamente guardando seus cadernos na mochila.

— Me perdoe por ontem. Você não merecia. – falei triste. – Sei que errou, mas eu também errei com você, te escondi coisas importantes, eu não podia.

— Tudo bem Charlie! – Jas sorriu. – Me perdoe também... Por tudo!

— Claro. – sorri – Vem aqui – a abracei com força.

— Nunca mais quero brigar com você! – Jas disse com a voz embargada. 

— Para de ser chorona! – falei rindo.

(...)

Uma semana se passou, as coisas melhoram para mim. Um pouco, pelo menos. – Eu havia voltado a falar com Jas, comecei a sair mais com Katie e Jeff, mesmo que eu ficasse segurando vela – era legal.

Cody não havia me pedido desculpas, mas parou de pegar no meu pé. Acho que ele viu que eu não estava mais com Tommy, mas não falou sobre o assunto.

Hoje era sexta-feira, não tivemos aula porquê era reunião de pais. Cody aproveitou para levar Jas a praia – restando somente eu e minha mãe em casa.

Eu estava deitada admirando o teto. Não que tivesse algo de admirável – eu só estava entediada.

Escutei batidas na porta.

— Entre. – falei.

— Querida? – a voz era feminina e agradável. E eu a conhecia. Só poderia ser Molly, tia Molly, eu gostava de chama-la de tia.

— Oi tia. – falei levantando rapidamente e me sentando. – A senhora aqui?! – sorri surpresa. Só havia um problema, ela era mãe do Tommy, e não costumava me fazer visitas.

— Tudo bem querida? – ela disse se aproximando e me dando um beijo na bochecha.

— Sim, estou bem! – sorri – Sente-se aqui. – dei espaço a ela.

— Podemos conversar um pouco? – ela sorriu doce e eu afirmei que sim.

Eu estava nervosa para essa conversa. Eu não sabia como agir em relação a isso. E o assunto em questão eu já imaginava qual seria...

Tommy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Seu comentário é importante pra mim! ❤

Vou aproveitar esse espaço para falar uma coisa muito importante. Como acredito que todos saibam eu estava querendo desistir da Fanfic, por falta de interesse dos leitores. Mas decidi que vou termina-lá, porém, eu tinha dito que faria uma Segunda Temporada, mas isso não acontecerá mais, vou finalizar essa estória, mas não haverá continuações. Pretendo finalizar ela entre 50 ou 60 capítulos, mas ainda vou ver isso.

É isso, grande beijo ♥

Dê uma passada na minha nova Fanfic: https://fanfiction.com.br/historia/731749/Unsolved/

@riverdaleszz



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Love Charlie" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.