I Love Charlie escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 30
Corrompendo o anjo.


Notas iniciais do capítulo

Olá..

Então gente, sei que demorei bastante, mas tenho motivos – gostaria de não ter. Fui assaltada pessoal, sim isso mesmo. E com tudo o que aconteceu acabei nem entrando aqui, e também minha criatividade foi para o espaço devido ao acontecido. Espero que me entendam!

Escrevi esse capítulo umas mil vezes, fiquei em dúvida se isso ia realmente acontecer agora, mas acabei me deixando guiar pelo meu surto de criatividade. Confesso que não sei se vocês iram gostar, estou muito insegura com esse capítulo.

Boa leitura, desculpa se houver erros de ortografia.

PS: Leiam as notas finais!!!!



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Narrado por Charlie.

— Para onde nós vamos? – perguntei depois de alguns minutos dentro do carro.

— É surpresa. – Tommy falou sorrindo – Curiosa em?!

Encostei minha cabeça no banco do carro esperando. – Ele queria me matar de curiosidade?

— É para a boate que a Katie falou? –tentei adivinhar.

— Nem pensar! Eu não vou pra lá com você usando esse vestido. – ele negou com a cabeça e eu ri.

— Não tem nada demais no meu vestido! – falei olhando a peça em meu corpo.

— Você fica gostosa nele... – Tommy sorriu malicioso e eu dei um tapa em sua cabeça – Ai, ficou louca?

— Não. – comecei a rir da cara de bravo que ele fez.

— Faz isso de novo e eu dou um tapa na sua bunda! – corei e foi a vez dele rir da minha cara.

Nós paramos no semáforo, eu olhava distraída pela janela enquanto brincava com alguns fios do meu cabelo. – Senti algo tocar minha coxa, fazendo minha pele arrepiar completamente. – Me virei olhando para o dono da mão atrevida e ele sorria de forma safada.

— Eu gosto das reações que eu te causo apenas com um toque. – Tommy mantinha seu sorriso que se alargou mais ao ver meu rosto vermelho de vergonha.

— Presta atenção no trânsito! – desconversei.

Sua mão subiu um pouco mais me fazendo suspirar.

— Com você do meu lado? Acho um pouco difícil! – eu o olhei e mordi o lábio inferior ao sentir sua mão na parte interna da minha coxa. – Já disse que adoro quando você faz isso? – Tommy continuava a me provocar e eu fui salva pela buzina de um carro que anunciava que o sinal estava verde. – Caralho! – xingou me fazendo rir.

Sua mão saiu da minha coxa e eu lamentei em pensamento por isso.

Continuamos andando de carro e eu já estava irritada até ver Tommy fazer o caminho da praia de Los Angeles. Um sorriso bobo apareceu em meus lábios.

Nós costumávamos vim para cá quando crianças no verão. – A gente ficava na casa de praia dos pais dele. – Me lembro que uma vez ele me jogou na piscina contra minha vontade e eu fiquei o verão inteiro gripada.

Com o tempo acabamos deixando de vim pra cá nos verões.  – Era só uma lembrança boa.

— Seus pais ainda tem a casa de praia? – indaguei sentindo o vento bater contra meu cabelo, bagunçando-o.

— Sim. – Tommy me olhou como se estivesse hipnotizado.

— O que foi? – perguntei sorrindo de lado.

— Você parece um anjo. – respondeu me fazendo sorrir envergonhada.

— Você sabe que eu não sou! – falei ajeitando meus cabelos.

Tommy parou o carro em frente a uma grande casa. A mesma ficava de frente para praia, ela tinha dois andares, havia na parte de cima uma grande janela de vidro que dava uma vista de toda a praia.

— Não acredito! – tirei o sinto de segurança e abri a porta saindo apressadamente do carro.

Parei em frente a casa, as lembranças da infância voltaram e me fizeram sorrir.

— Eu sabia que você ia gostar de vim aqui. – ele parou ao meu lado. – Vamos entrar?

— Uhum.

Havia um caminho de pedras até chegar em uma escada com apenas dois degraus que levava até a porta de entrada.

Tommy tirou uma chave do bolso e abriu a porta. – Adentramos a casa e não vimos nada, a escuridão tomava conta do comodo da sala. Mas havia ali um foco de luz, a porta de vidro que dava para o jardim estava fechada e cortinas impediam que a luz do luar iluminasse a casa.

A sala foi iluminada e meus olhos demoram alguns segundos até se acostumarem com a luz.

— Melhor assim? – escutei a voz grave dele e me virei procurando-o.

Ele estava próximo ao interruptor perto da porta.

— Muito melhor! 

— Vem. – ele veio até mim e pegou em uma das minhas mãos me deixando surpresa. Como eu já havia dito, Tommy não fazia o tipo romântico, e pequenos gestos como esse me surpreendiam. – Não vai pegar na minha mão? – falou sorrindo.

Entrelacei meus dedos aos seus enquanto ele me guiava escada acima.

Subimos a grande escada que havia no centro da sala e paramos de frente a um longo corredor que eu conhecia muito bem. Andamos por ele até pararmos de frente a uma porta no final do corredor.

“— Ele é um sem graça mamãe! – falei emburrada.

Tommy havia me jogado na piscina contra minha vontade, ele conseguia estragar mais um verão. – Agora eu estava gripada e trancada no quarto, já era noite e minha mãe tentava me convencer a descer e brincar com Cody e ele.

— Charlie meu bem, ele só estava brincando…

— Mamãe ele não estava brincando, fez de propósito!

— E por isso você vai ficar aqui, sozinha? Vamos lá filha…

— Ta bom mamãe.

— Devolve meu colar, seu idiota! – gritei com Tommy, eu já havia me arrependido de ter saído do quarto e não fazia nem meia hora.

— Só se você pedir por favor!

— Eu não vou pedir por favor, você que tomou ele de mim!

— Então não devolvo!

— Eu já estou cansada de você! Seu idiota, eu te odeio Tommy! – gritei atraindo atenção dos outros que agora prestavam atenção na nossa briga.

— Charlie! – minha mãe me repreendeu – Pede desculpas…

— Não! – falei com algumas lágrimas nos olhos. Tommy me olhava com um sorriso vitorioso.

— Eu estou mandando você pedir. – mamãe falava irritada.

— Deixa ela, Melissa. – a mãe do Tommy falou.

— Eu não fiz nada, não vou pedir desculpas! – falei e sai correndo pela escada. Escutei eles me chamando, mas não voltei, só comecei a correr mais. Parei de frente a uma porta que eu nunca havia reparado antes. Abri ela com cuidado e entrei. O lugar estava vazio e só havia uma janela de vidro enorme, ela ia do teto até o chão e dava de frente para a praia.

Me sentei no chão frio e comecei a chorar. Olhei as estrelas enquanto as lágrimas caiam.”

— Charlie? – Tommy chamou me fazendo voltar para realidade.

— Oi? Desculpa, é que eu lembrei de algumas coisas…

— Eu perguntei se você quer entrar primeiro. – Tommy riu da minha cara de quem não estava entendendo nada.

— Quero. – Ele girou a maçaneta e abriu a porta. Entrei no comodo e fui caminhando até a parte em que havia a grande janela de vidro, isso me fez soltar da mão dele.

O lugar continuava o mesmo. Sem moveis e apenas a janela, era tão grande que ela ia do teto até o chão. 

Olhei para a praia, estava deserta e o mar revolto batia contra algumas pedras. O céu estava cheio de estrelas como da primeira vez que vim aqui.

— Por que me trouxe aqui? – perguntei sem desgrudar os olhos do céu estrelado.

— Porque sei que você gostava daqui. – Tommy falou e eu o olhei. A luz do luar o deixava ainda mais bonito.

— Como? Eu sempre vinha pra cá sozinha…

— Eu ficava te espiando pela porta. Até quando você vinha chorar por minha causa…

— Por causa das suas brincadeiras.

— Sabia que eu ficava te olhando por horas?

— Mesmo? – sorri tímida pra ele que confirmou com a cabeça.

— Era o único momento que eu tinha certeza que mesmo a gente brigando, eu gostava você.

— Então você gosta de mim? – perguntei, saiu mais como um sussurro. Eu até achei que ele não havia escutado.

Ele se aproximou de mim e com cuidado tirou uma mexa de cabelo que caia no meu rosto, afastando-a e colocando atrás da minha orelha. Sua mão se enroscou em meus cabelos e ele aproximou seu rosto do meu e selou nossos lábios com delicadeza. O beijo era calmo e no começo era apenas nossos lábios, mas ele foi pedindo passagem com a língua e eu concedi, assim entrelaçando a sua a minha.

— Isso te responde? – seus olhos encontraram os meus. E eu tive a sensação de que ele poderia ver tudo o que eu sentia por dentro. Ver tudo aquilo que eu escondia durante anos, porque a grande verdade era que eu sempre fui apaixonada por Tommy Radcliffe. Ele era o meu primeiro amor, mesmo que eu tenha feito de tudo para que isso não acontecesse. Eu gostava dele, eu gostava muito.

— Eu também gosto de você. – falei.

Tommy abriu um sorriso, lindo e um pouco convencido.

— Eu sei!

Comecei a rir por causa da sua resposta cheia de convencimento.

— Cala boca. – falei e me abaixei, sentando no chão sendo logo acompanhada por ele. – Eu sempre quis saber porque esse cômodo da casa não tem móveis como os outros…

— Porque aqui era o quarto de alguém especial. – Tommy falou, seu olhar estava distante.

— Quem?

— Um parente, você não conhece. – por um segundo pensei ter visto lágrimas se formarem nos olhos dele. – Mas aqui acabou se tornando especial pra você.

— Sim muito especial! 

— Agora você realmente parece um anjo... – falou e eu sentia o rubor tomar conta do meu rosto, ele sorriu.

— Não pareço... Anjos não fazem as coisas que eu faço com você. – abaixei a cabeça com vergonha ao perceber que havia falado aquilo.

Escutei sua gargalhada gostosa ecoar por toda a sala vazia.

Tommy pegou em meu queixo e levantou meu rosto, me fazendo olhar direto em seus olhos.

— Então eu acho que estou te corrompendo, anjo. – sorriu de lado e sem pressa aproximou seu rosto do meu.

Ele tocou levemente seus lábios nos meus, e foi iniciando um beijo terno e calmo. – Beijar ele sempre me causava sensações tão boas, me dava um frio na barriga e eu conseguia sentir as borboletas no estômago. – Tommy foi pedindo passagem com a língua e eu ia concedendo, suas mãos pousaram em minha cintura enquanto eu envolvia meus braços envolta do seu pescoço. Sentia o gosto delicioso de seus lábios nos meus, enquanto sua língua se entrelaçava a minha, a intensidade do beijo ia aumentando e o que começou de forma calma ia ficando mais quente.

Suas mãos que apenas tocavam minha cintura, agora apertavam com força e ele ia me puxando pra mais perto do seu corpo. Minhas mãos se envolveram em seus cabelos e eu puxava levemente alguns fios.

Tommy mordeu meu lábio inferior me arrancando um suspiro alto e interrompendo nosso beijo.

— Vamos pra outro lugar? – indagou levemente ofegante por causa do beijo.

— Onde?

— Meu quarto. – engoli em seco ao ouvi sua resposta. Ele me queria? Eu estava pronta? Eram tantas perguntas que eu não sabia responder. — Não se preocupe, eu não vou fazer nada que você não queira. — ele acariciou levemente meu rosto e sorriu de lado.

— Vamos. – mordi o lábio inferior nervosa.

Caminhávamos abraçados pelo corredor, até pararmos de frente a uma porta quase no começo do mesmo. – Adentramos o quarto e ele era lindo.

Preto e branco, só havia uma cama de casal enorme, um guarda roupas com um grande espelho, e uma porta que eu julgava ser o banheiro.

Me olhei no espelho e reparei que meus lábios estavam inchados e levemente mais vermelhos que o habitual, devido ao beijo, toquei-os com as pontas dos dedos e sorri.

— Pra ser sincero, eu acho sua boca ainda mais linda quando está assim... – Tommy estava atrás de mim e olhava meu reflexo no espelho.

Me virei de frente para ele.

— Meus lábios ficam maiores do que já são! — falei rindo.

— Você fica dez vezes mais atraente. – ele sorriu malicioso me deixando levemente vermelha. – Eu vou te beijar!

Suas mãos me puxaram pela cintura e ele colou seu corpo ao meu. Sentia mais uma vez o gosto do seu beijo.  – Que era intenso e me deixava em puro êxtase.

Minhas mãos foram até sua nuca e arranhei levemente causando arrepios nele. – Uma das mãos mais atrevida dele ia descendo até minha bunda senti seus dedos acariciarem ali antes de apertarem com força. Arrancando um gemido involuntário de mim, assim interrompendo nosso beijo.

— Eu já disse isso, mas eu adoro as reações que eu causo no seu corpo. – escutei sua voz rouca dizer contra minha boca, antes de nos beijarmos novamente

Tommy começou a se mover de costas e se sentou na cama. Fazendo isso interromper nosso beijo. Olhei confusa pra ele que sorria de uma forma que eu já conhecia muito bem.

— Senta no meu colo? – pediu colocando suas mãos em minha cintura.

— Tommy… – falei com um pouco de vergonha.

— Vem... – ele acariciava minha cintura de leve. – Por favor. – Tommy fez um biquinho me fazendo rir.

— Só porque você me pediu por favor! – me sentei em seu colo. Cada perna minha ficava de um lado do seu corpo.

Mordi o lábio inferior ainda meio envergonhada. – Não costumava ficar assim com ninguém.

— Você me deixa louco sabia? – falou perto do meu ouvido.

Fechei os olhos sentindo seus beijos em meu pescoço, ele ia descendo seus lábios por toda a extensão do meu pescoço até chegar em meus ombros e depois descendo por minha clavícula. – Minhas mãos se perderam mais uma vez por seus cabelos macios e puxavam alguns fios quando sentia ele beijar minha pele com mais intensidade.

Tommy voltou a beijar meus ombros e ia subindo de volta para o meu pescoço, chegando em minha bochecha, até encontrar meus lábios e tomá-los para si em um beijo quente.

Suas mãos agora deslizavam sem a menor vergonha por minha coxa, deixando claro como minha pele estava arrepiada por causa do seu toque.

Mordi seu lábio com força ao senti suas mãos apertando minhas coxas. Ele deixou um suspiro escapar entre nosso beijo, mas não o parou, me puxando mais pra si e eu me deixava ser guiada por ele. – Tommy estava me fazendo ficar quente, meu corpo começava a pegar fogo a cada toque seu.

Eu o queria. Queria muito, e sentia que não conseguiria mais esperar.

Ele levantou meu vestido sem pressa.  – foi parando nosso beijo e olhou nos meus olhos procurando algum sinal de dúvida.

— Você tem certeza? — indagou olhando dentro dos meus olhos. —  Não quero que você faça nada se realmente não tiver certeza… Se você não quiser, eu vou entender...

Era maravilhoso ficar com ele. – Beija-lo, sentir o toque da suas mãos em minha pele. Ver o quanto eu mexia com ele, e como eu o deixava. Só Tommy me fazia sentir tantas coisas incríveis. – Mas eu estava preparada para aquilo que tanto queria? 

A verdade é que mesmo tudo aquilo sendo tão prazeroso, eu precisava de mais. Ansiava por um toque mais íntimo.  – Eu o queria, da maneira mais quente, do jeito mais intenso.

Selei nossas bocas como resposta – ele ficou um pouco surpreso mas logo correspondeu ao meu beijo. – Fui pedindo passagem com a língua, sem pressa, e pude sentir o gosto do seu beijo mais uma vez.

— Isso te responde?  —  perguntei assim que nos separamos.

— Uhum. – Tommy começou a distribuir beijos pela minha bochecha até chegar em meu pescoço. Suas mãos agora passeavam livremente pelas minhas coxas e bunda. Senti ele mordendo levemente o lóbulo da minha orelha e suspirei baixinho.

Enquanto uma das minhas mãos puxava alguns fios de seus cabelos a outra timidamente entrava por dentro da sua blusa. – Sentia sua pele sobre a palma da minha mão, pude sentir os gominhos da sua barriga, os arranhei de leve.

Ele subia seus beijos em direção a minha boca, e assim tomou-a pra si. – Minha mão levantava sua blusa, ele percebendo foi parando com calma o nosso beijo e pude tirar sua blusa, jogando a mesma em qualquer lugar.

Voltamos a nos beijar, e mais uma vez me perdia na sensação gostosa que era ter os lábios dele sobre os meus. A intensidade do beijo só aumentava e enquanto ele subia meu vestido, minhas mãos se enroscavam em seus cabelos.

Fui parando o beijo e lhe dei um selinho demorado. Tommy me olhou confuso.

— Quer que eu pare?  — perguntou.

— Não, só quero que tire meu vestido. – sorri envergonhada.

Tommy olhava em meus olhos com intensidade, assim ele foi subindo minha peça de roupa até eu levantar meus braços para que ele tirasse tudo. – O vi olhando meu corpo enquanto sua mão acariciava minhas costas, fechei meus olhos com certa vergonha. Seu jeito malicioso e encantado de me olhar estava me deixando com muita vergonha.

— Olha pra mim? – pediu. Abri os olhos e encontrei os dele me fitando. — Você é linda Charlie! Cada parte do seu corpo é linda! Não quero que fique com vergonha de mim tudo bem?

— É que ninguém nunca me viu assim... 

— Você não sabe o quanto eu fico feliz de ser o único. – sua mão acariciou minha bochecha. Logo depois seus lábios tocaram os meus delicadamente, sua língua foi pedindo passagem e assim se entrelaçou a minha, o beijo estava calmo e terno – Confia em mim?

— Confio!  – Olhei em seus olhos.

Ele sorriu.

Sua boca foi até meu pescoço e ele começava novamente a distribuir beijos ali, enquanto sua mão livre apertava firmemente minha cintura. Seus beijos foram descendo em direção a minha clavícula e ele fez um caminho de beijos e leves mordidas até o meio dos meus dois seios, e beijou delicadamente o local. – Sua mão subiu devagar pelo meu corpo até chegar em um dos meus seios e o apertar me arrancando um gemido.

Tommy me olhou com malícia e sorriu cafajeste como ele sempre fazia.

— Gostosa. – sussurrou no meu ouvido. – Seu corpo é uma delicia sabia? – balancei a cabeça em resposta negativa arrancando dele uma risada.

Ele mordeu meu pescoço, assim tirando mais um gemido meu, sua mão começava a apertar meu seio com um pouquinho mais de força me fazendo gemer baixinho. Sua boca voltou a procurar a minha e nós nos beijamos intensamente.

Sua mão subiu até a alça do meu sutiã e pude sentir ele afastando a mesma.

— Quer que eu tire? – indaguei entre nosso beijo e ele balançou a cabeça negativamente, o olhei com surpresa e ele sorria maliciosamente pra mim.

— Eu posso fazer isso. 

Sentia seus lábios roçando contra os meus, ele brincava com a minha boca enquanto suas mãos iam até o fecho do meu sutiã e o abria. – Seus dedos deslizaram delicadamente pelas minhas costas enquanto ele se deitava na cama comigo ainda em seu colo, Tommy nos virou com cuidado invertendo a posição e ficando por cima de mim.

Fechei os olhos quando sua mão tocou meu seio completamente nú. – Minha pele estava arrepiada sobre a palma da sua mão.  – Um gemido saiu pela minha boca quando ele o apertou devagar. 

Ele brincava com um do meus seios me fazendo gemer.  – A sensação que Tommy estava me causando era incrível, eu queria mais e mais. Meu corpo pedia por ele.

Ainda sentindo seu carinho fui surpreendida quando sua boca tocou a pele nua do meu outro seio.  – Meus olhos permaneciam fechados me dando a sensação de que a assim eu sentia tudo com mais intensidade. – Ele beijou meu seio de maneira delicada, com cuidado. Como se nunca quisesse me machucar.  – Seus beijos foram ficando mais intensos  – Me fazendo suspirar e gemer baixinho.  – Ele alternava em beija-lo e as vezes dava chupadas leves. – Sua boca quente sugava o centro do meu seio, e eu agora sentia meu corpo arrepiar e quase pegar fogo.

Eu o queria tanto,  tinha certeza que o queria mais que tudo. Naquele momento eu só pensava nisso, em ser completamente dele.

Então minhas mãos deslizaram até sua calça e eu desabotoei-a. Fui tentando tira-lá, Tommy parou o que fazia e me ajudou.

— Está pronta? –  perguntou olhando em meus olhos.

— Sim. – respondi com toda certeza.

— Quero te falar uma coisa... – disse meio sem jeito.  — Você é diferente pra mim Charlie.

— Diferente como? – Ele não respondeu minha pergunta, simplesmente me beijou intensamente arrancando o ar dos meus pulmões.

— Você sabe que eu sou complicado. – o ouvi dizer após o beijo, permaneci de olhos fechados – Mas eu gosto de você. – Tommy pareceu extremamente desconcertado em falar isso pra mim. — Gosto muito!   – E então ele tomou meus lábios pra si. O beijo intenso e extremamente quente me deixava ainda mais excitada, a mão dele voltava a apertar meu seio enquanto a outra brincava com o elástico da minha calcinha, a única peça que eu vestia, ele se encaixou no meio da minhas pernas e pude sentir seu membro duro contra minha intimidade. Gemi baixinho com nossa proximidade.  — Rebola pra mim Charlie, como você fez aquele dia.

Arqueei meu corpo pra frente, deixando nossas intimidades separadas apenas pela minha calcinha e sua cueca. Comecei a rebolar ainda meio sem jeito, mas Tommy me ajudou levando suas mãos até minha cintura e guiando meus movimentos, que eram calmos e lentos. – Mas que me faziam gemer, e não só a mim.

Ele enterrou seu rosto em meu pescoço e pude ouvir seus gemidos roucos e sentir sua respiração desregulada contra minha pele.

— Espera... — ele voltará a me olhar, sua mão que estava em minha cintura deslizou pelo meu corpo, me deixando ainda mais louca por ele. Sua mão parou sob minha calcinha e pude sentir seus dedos me tocando levemente por cima do tecido fino. — Molhadinha. — gemi baixinho enquanto ele sorria maliciosamente pra mim, seus dedos afastaram minha calcinha para o lado e pude sentir um deles tocando cuidadosamente minha intimidade.

Ele começou a mover seu dedo pela minha intimidade com calma. Tocava-me de leve enquanto olhava em meus olhos com malícia. – Tommy fazia movimentos que estavam me deixando louca. Eu estava entregue a ele. – Entao como se eu já não estivesse excitada o suficiente, sua boca beijou a pele nua do meu pescoço. Seus beijos agora eram menos delicados. – Assim como a forma que ele me tocava, era mais intensa. – Sua boca descia até meus seios beijando cada parte da minha pele até chegar neles. Então mais uma vez sentia seu hálito quente sob a pele nua do meu seio, e ele o beijou intensamente enquanto seu dedo ainda tocava minha intimidade, movia-se sem vergonha. – Gemidos escaparam pelos meus lábios. Eu não aguentava mais, sentia que chegaria no ápice, meu corpo queria ceder. E foi quando eu arqueei mais meu corpo que Tommy percebeu isso também.

Ele parou o que fazia – eu ainda suspirava quando seus olhos fitaram os meus da maneira mais intensa. – Me sentia nua não só de corpo, mas de alma.

— Posso? – indagou. Um "sim" quase inaudível saiu da minha boca junto com a minha respiração ofegante.

Suas mãos pegaram uma em cada lado da minha calcinha, e sem pressa ele deslizou a última peça de roupa que eu vestia pelas minhas coxas. 

Em seguida o vi tirar sua peça intima e fiquei com um pouco de vergonha de olha-lo completamente nu, mas a curiosidade me venceu e olhei. – O corpo dele era lindo, e me fazia sentir ainda mais desejo de tê-lo.

 Voltei a olha-lo nos olhos e ele me observava atentamente. – Seu olhar estava sob o meu me olhando tão profundamente que me sentia completamente vulnerável a ele.

Tommy se colocou mais uma vez por cima de mim. Entre minhas pernas. – Aproximando seu rosto do meu me beijou calmamente. – Sua língua tocava a minha sem pressa, levei minhas mãos até seu cabelo e puxei alguns fios enquanto ele mordia meu lábio inferior. O beijo ficou mais intenso mas foi interrompido por um gemido de dor meu quando senti seu membro entrando dentro de mim.

— Quer que eu pare? – indagou me olhando preocupado.

— Não.

— Tem certeza...  — o interrompi beijando-o.

Então ele continuou fazendo devagar – Doía – Mas eu não queria parar,  porque o que eu mais queria era ser dele. – Ele começava a se mover dentro de mim.

Seus movimentos eram lentos e cuidadosos. – Depois do beijo ele olhou em meus olhos, via que ele sentia prazer, mas que também estava preocupado comigo. – Levei minhas mãos até suas costas e arranhava sua pele enquanto ainda sentia dor, já não doía como antes, mas ainda não era totalmente prazeroso.

— Quer que eu pare?  – perguntou olhando-me.

— Quero que continue!  – falei mordendo o lábio.

Sentia ele se mover mais intensamente em mim.  – A dor começava a ficar pequena, fechei meus olhos sentindo-o por completo. Um gemido baixo de prazer saiu involuntário.  – Ele apertou minhas coxas com força nesse momento, e eu entrelaçei minhas pernas em seus quadris.

— Porque tão gostosa! – sussurrou rouco enterrando seu rosto em meus cabelos.

E a dor deu lugar a algo que só ele me fazia sentir, prazer.

(…)

Abri a porta da sala sem fazer barulho. – Não fazia ideia de que horas poderiam ser, mas sabia que não era cedo, a sala estava completamente escura e eu olhei bem em volta e me certifiquei de que não havia ninguém.

— Vem. – sussurrei para Tommy que estava bem atrás de mim.

Subimos as escadas fazendo o máximo de silêncio o possível. Eu não sabia se minha mãe já havia chegado, mas se sim, como a porta do meu quarto estava trancada, ela deve ter achado que eu estava dormindo.

Parei em frente ao meu quarto e destranquei a porta, assim que abri a mesma tive uma surpresa. – Katie e Jeff dormiam abraçados.

— Que lindos. – falei e Tommy levantou uma sobrancelha.

— Lindos? Tomara que eles não tenham transado na sua cama!

— Shiu, vai para o seu quarto! – mandei.

— E você? Vai dormir onde?

— Eu dou um jeito! – Na verdade eu não tinha a mínima ideia de onde dormir.

— Acorda eles.

— Ah não! Eles parecem ter se entendido!

Tommy bufou.

— Eu tive uma ideia... – um sorrisinho que eu já conhecia muito bem apareceu em seus lábios.

— Qual?

— Dorme no meu quarto comigo!

— Eu não sei se é uma boa ideia, se o Cody pegar a gente ou minha mãe…

— Relaxa, eles não vão entrar lá.

— Tommy… – falei ainda contrariada.

— Por favor! – ele se aproximou de mim colocando suas mãos em minha cintura beijando meu pescoço delicadamente.

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?  

Naquele momento a voz grave do meu irmão ecoou por todo o corredor parecendo mais um trovão. – Tommy me soltou tão rápido e as coisas seguintes aconteceram tão rapidamente quanto.

Eu tinha sido descoberta, nós tínhamos sido. – Cody me amava e sempre me protegeria e mesmo que Tommy fosse seu melhor amigo, ele nunca o aceitaria comigo, eu já sabia disso desde o começo.

Só não estava pronta para enfrenta-lo.


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Notas finais do capítulo

E aconteceu! O que vocês acharam? Relevem porque é meu primeiro capítulo hot, nunca escrevi algo assim.
Vocês gostaram? Comentem! Sério comentem gente, quero muito saber o que acharam e também o que vocês acham que vai acontecer daqui pra frente já que Tommy ganhou a aposta.

E sobre minha nova fanfic, eu não esqueci, só estou sem tempo. Mas vou resolver minha vida, colocar tudo em ordem e ai eu posto ela aqui.

Beijos ♥



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