Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 17
Love will tear us apart


Notas iniciais do capítulo

EU PEÇO MILHÕES DE DESCULPAS PELA AUSÊNCIA DESDE O NATAL. Considerem esse período a mid season hahaha. Aproveitem esse capítulo lindo, e se puderem, ouçam Piano Man, do Billy Joel. Titia ama vocês.

Ps. Capítulo de ano novo muuito atrasado.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660977/chapter/17

— Mel, você tá acordada? - Phil perguntou com a voz firme e a chinesa confirmou, traçando padrões sobre o peito do homem, hora ou outra, enroscando os dedos entre os pelos esbranquiçados - Eu estive pensando em tudo o que está acontecendo.

— E? A que conclusão você chegou? - ela respondeu com um sorriso cheio de sono.

— Que eu nunca estive tão feliz na minha vida - declarou e ela assentiu - Mas ainda tem uma coisa que me deixaria mais feliz ainda - acrescentou e ela aguardou em silêncio - Eu quero assumir o nosso relacionamento - disse por fim e ela enrijeceu.

— Phil, eu não sei se essa é uma boa idéia - respondeu insegura e ele se remexeu ao seu lado, para olhá-la nos olhos.

— Melinda, nós somos dois adultos, ótimos profissionais, ótimos chefes, e somos um casal perfeito, nós nos amamos e nos damos tão bem - argumentou, porém foi interrompido por um suspiro exasperado.

— Eu amo que sejamos tudo isso, mas não precisamos sair anunciando isso - rebateu com firmeza.

— Qual o problema de contar? - perguntou elevando a voz duas oitavas e sentou-se na cama.

— Qual o problema de não contar? - respondeu no mesmo tom de voz,  apoiando-se em uma cotovelo para elevar-se. Com raiva fervendo em suas veias, Phil levantou-se levando junto um lençol e começou a procurar sua roupa pelo quarto. - Onde você vai? - questionou enquanto ele começava a se vestir.

— Vou pro meu quarto - disse irritado enquanto vestia as calças.

— Não seja criança Phil - provocou sem se dar conta e ele olhou-a com raiva.

— Eu sou criança Melinda? - perguntou em um sussurro e ela continuou a olhá-lo com firmeza - Não responde nada, eu tô saindo - e carregando a camisa e a gravata na mão, saiu em disparada para fora do quarto.

— Merda - ela exclamou em frustração. Tudo o que menos queria era brigar com Phil, e justamente na antevéspera de ano novo. Maldita teimosia desse homem, resmungou pra si mesma e voltou a deitar.

 

Obviamente, depois do acontecido, nenhum dos dois conseguiu voltar a dormir, e no café da manhã do dia seguinte, o mais tenso dos climas se instaurara.

— Então, quem vai ser o beijo de ano novo de vocês? - Skye perguntou brincalhona para todos na mesa e a maioria riu, exceto os dois chefes, sentados em lados opostos da mesa, um em cada ponta.

— Minha linda esposa, com certeza - Hunter respondeu-a romanticamente. Estava mais apaixonado do que nunca por Bobbi, e sabia que ela correspondia a esses sentimentos.

— Acho que finalmente posso beijar o meu namorado - Simmons disse com uma risadinha e Fitz ficou vermelho ao ouvir o termo ‘namorado’.

— A parede - Mack disse com um suspiro solitário e os amigos riram.

— Com certeza você - Lincoln respondeu com um sorriso para Skye e ela piscou.

— E você May? - a hacker insistiu, esperando que ela respondesse “Phil” ou algo do tipo.

— Minha garrafa de vodka, provavelmente - respondeu com a insinuação de um sorriso malicioso, e Phil apertou com força o garfo que segurava - E você Phil? - perguntou para provocá-lo e ele olhou-a com a mandíbula travada, filtrando em seu cérebro qualquer resposta adequada e o tom de voz a usá-lo.

— A minha garrafa de whiskey - disse após conseguir abaixar sua raiva, e seu tom de voz pareceu até divertido para a equipe, porém ela não se enganava, sabendo que ele fervia por dentro.

— O que é um beijo de ano novo? - Eleanor perguntou curiosa, de boca cheia após morder uma fruta. “Não fale de boca cheia”, May advertiu rapidamente e a pequena deu um sorrisinho.

— É um beijo que você dá em alguém que você gosta muito quando começa o novo ano, exatamente a meia noite - Skye explicou simplesmente e a pequena pensou por um segundo.

— Eu posso ser seu beijo de ano novo Tio Mack - ofereceu empolgada e todos na mesa riram.

— Com certeza você pode - ele respondeu dando um hi-five com a pequena.

— E quais são os planos pra nossa festa de ano novo? - Fitz perguntou e Skye respondeu imediatamente:

— Karaokê, com certeza.

— Eu topo - Bobbi afirmou e todos - exceto os dois nos extremos da mesa - se pronunciaram, dizendo que gostavam da idéia.

— O que vocês dois acham? - Hunter perguntou para os chefes, que se entreolharam, e responderam quase em uníssono que aprovavam a idéia.

— Vocês são ótimos - Skye comentou e logo virou-se para Simmons, começando a planejar as coisas para a noite.



Quando o relógio marcava 9:50 da noite, a equipe se reuniu na sala, em roupas mais bonitas do que as que usavam normalmente e as pequenas meninas estavam em vestidinhos coloridos que Skye dera de presente. Lucy estava no colo de May, sugando fervorosamente uma mamadeira de suco de laranja e Eleanor brincava de um lado pro outro.

— Você pensou sobre o que eu disse? - Phil perguntou para a chinesa enquanto brincava com as mãozinha de Lucy.

— Eu não vou falar disso agora - ela respondeu rapidamente, enquanto Skye iniciava o karaokê com um clássico dos anos 80/90.

— Certo - disse simplesmente e pegou Lucy no colo - Eleanor, vamos brincar - chamou e foi para um canto da sala, onde a pequena havia espalhado seus brinquedos.

Com atenção, Melinda os observou o tempo todo, e a cada segundo tirava novas conclusões. Não podia negar que amava Phil mais do tudo nesse mundo, e que esse sentimento era muito antigo. Não podia negar também nada do que ele dissera na noite passada, e ainda poderia acrescentar varias coisas, como por exemplo, o quanto eles eram maravilhosos na cama. Não podia negar também nem por um segundo o quanto ele era um bom pai para as meninas, e como ele era um bom pai pra quase todos na equipe.

 

Quase duas horas depois, o karaokê continuava a milhão, e os mais jovens da equipe começavam a demonstrar algum sinal de embriaguez, quando Mack e Hunter encararam cantar I Will Survive, com as melhores coreografias possíveis, arrancando risadas de toda a equipe.

— Eu adoro esses dois - Phil comentou, aproximando-se de Melinda na intenção de quebrar o gelo entre os dois.

— Eu adoro essa música - respondeu pacificamente e ele suspirou aliviado pois ela não parecia nervosa - Você vai cantar alguma? - perguntou olhando-o com atenção.

— Talvez eu cante Billy Joel - declarou com um sorrisinho de canto e ela ferveu de desejo. Aquele jeito que ele sorria sempre mexera com ela, mas após passar um dia todo sem falar com ele, sem poder tocá-lo, foi ainda mais forte.

— Faz isso - respondeu com malícia, e ele olhou-a confuso.

— Agora? - questionou, tomando um grande gole de whiskey.

— Agora - concordou imediatamente, e ele finalizou sua dose, antes de ir até Mack quando o mesmo terminou a musica.

— Minha vez - ele disse para a equipe, que vibrou de empolgação, com assobios e gritinhos quando os primeiros acordes de Piano Man ecoaram. Aquela era uma das músicas favoritas de May, que mordeu com força o lábio para não sorrir.Para disfarçar, quando Phil começou a cantar, a chinesa pegou Eleanor no colo e começou a balançar de um lado para o outro no ritmo da música. A pequena ria com empolgação. Toda a equipe tentava segurar a empolgação com a música, segurando-se para não cantar nenhum dos refrões, mas quando Phil alcançou a 5ª estrofe, ninguém mais, nem mesmo May, conseguiu ficar calado.

— He says Bill I believe this is killing - ele cantaram com força, e continuaram na música, intensificando a voz todas as vezes que o piano aumentava.  

— Eu amo essa música - Hunter gritou em um dos solos de piano e voltou a cantar - Sing us a song you’re the piano, sing us a song tonight.

— Gente, falta um minuto - Skye gritou acima da música, e eles continuaram a música até o fim. Quando o relógio marcou 00:00, todos se abraçaram emocionados, e até algumas lágrimas escorreram. Como o previsto, Hunter beijou  Bobbi, Skye beijou Lincoln, Fitz beijou Simmons, Eleanor deu um abraço e um beijo na bochecha de Mack, e em um impulso maior do que todos que já havia tido, Phil beijou Melinda, e deixou todos pasmos com a atitude.Fora o melhor beijo de ano novo que a chinesa já recebera, e pelo tempo que durou, ela esqueceu completamente de onde estava e quem estava vendo.

— Um brinde ao novo ano - o diretor propôs quando afastou-se de Melinda, deixando um braço descanssando em sua cintura.

— Ao novo ano - a equipe respondeu,erguendo suas taças de champanhe, e todos beberam. Eleanor levantou uma taça cor de rosa cheia de suco de amora e ficou feliz de participar de tal momento.

 

— Eu estou amando a festa, e tenho certeza que Eleanor também, mas já tá na hora da mocinha dormir - Melinda disse um pouco depois, quando a pequena parou de correr de um lado pro outro e começou a bocejar - Boa noite pra vocês, não bebam demais e tomem cuidado - ela despediu-se e estendeu uma mão para a menina, que pegou-a e ambas caminharam pra fora da sala.Phil foi logo atrás, com Lucy dormindo em seu colo.

— Feliz ano novo mamãe - Eleanor desejou com um sorriso cansado quando finalmente deitou em sua cama, após colocar o pijama. Phil havia colocada a bebê no berço e agora observava a interação entre Melinda e Eleanor.

— Feliz ano novo pequena - a chinesa respondeu e beijou-lhe a testa. Phil fez o mesmo, e logo depois, saíram juntos do quarto.

 

— O que foi aquele beijo? - May perguntou assim que pisou no corredor.

— Eu, desesperado por você - ele respondeu com a maior sinceridade do mundo e subitamente, ela o beijou, com fogo e com fome, arranhando os braços e as costas do homem.

— Quarto, agora - ordenou rompendo o beijo e o puxou para a última porta do corredor. Uma vez lá dentro, não perderam tempo. Melinda desceu de seus saltos absurdamente altos e voltou a beijar Phil, levando as mãos para os ombros dele, usando-os como alavanca para erguer-se. Rapidamente, o diretor entendeu a mensagem e pegou-a no colo, e como apoio, encostou-a na porta,cogitando rapidamente, transar com ela ali mesmo, contra a porta. Beijar Melinda May era uma tentação que ele nunca havia aprendido a resistir - Phil - ela gemeu com a voz fraca quando ele afastou-se de seus lábios e lambeu seu pescoço, sentindo em sua lingua o sabor salgado do suor que brotava da pele da mulher. Com paixão, beijou-lhe a jugular e lá deixou uma mordida forte, arrancando um grunhido de May, que cravou suas unhas no pescoço de Phil. Em seguida, suas mordidas e beijos se direcionaram para o decote de seu vestido, arrancando outro gemido de Melinda. Para provocá-la, ele parou de beijá-la e fez com que ela descesse de seu colo, deixando-a atônita por um momento - Phil? - perguntou insegura enquanto ele caminhava até a cama. Ele sentou-se na beirada, com um sorriso caloroso e imediatamente ela entendeu a mensagem.Melinda levantou a saia do vestido e montou no colo de Phil. Sua língua se movia devagar dentro da boca de May, fazendo-a imaginar ele fazendo o mesmo entre as pernas dela. As mãos de Phil subiram pelas costas da chinesa, e encontraram o zíper do vestido, trazendo-o para baixo. Habilmente, puxou o tecido pelos braços e deixou-o agrupado em volta da cintura de Melinda, e por um instante, parou para contemplar toda a beleza de sua amada. Ela não usava sutiã, afinal o vestido não exigia-o, e ao inclinar-se sobre Phil para beijá-lo, sentiu seus mamilos enrijecerem e sua umidade crescente entre as pernas. Ela beijava-o como se fosse devorá-lo, sentindo sua pele hipersensível ao toque, e já não podia mais segurar a vontade de tocar o corpo de Phil. Com esse instinto, colocou as mãos entre seus corpos e com um único movimento, arrancou-lhe a camisa, deixando os botões voarem por vários cantos da sala. Uma risada escapou entre o beijo dos dois, e ela afastou-se.

— Olha só pra gente, nos agarrando como dois adolescentes - ele comentou com o rosto enfiado entre os seios dela, que riu e agarrou-lhe os cabelos, para incentivá-lo.

— Nós dois sabemos melhor do que ninguém que isso o que nós fazemos hoje é muio mais gostoso do que o que fazíamos há 30 anos atrás - ela respondeu imediatamente e em um arroubo, virou-a na cama e começou a beijar-lhe a barriga, tirando-lhe o vestido no caminho. Quando ele chegou até a calcinha, arrancou-a com os dentes e sem pestanejar, atacou-a onde ela mais desejava - Porra Phil - xingou quando ele prendeu-lhe o clitóris entre os dentes e sugou com força.  Sua língua abriu caminho dentro dela, lambendo e separando os tecidos sensíveis. O corpo de May estava todo excitado, ela estava toda vermelha, quase febril. Ela fechou os olhos e suas mãos agarraram os lençóis, loucamente entregue a cada sensação que aquela língua maravilhosa lhe trazia. Sua lingua penetrou-a e subitamente um gritinho escapou por entre seus lábios inchados de tanto beijá-lo - Porra - ela sibilou e agarrou-se aos cabelos ralos do homem - Phil, eu não vou aguentar mais - avisou alguns segundos depois e ele sugou uma última vez o clitóris inchado antes de sentir as pernas de Melinda fecharem-se com força em volta de sua cabeça. Um tremor violento tomou conta do corpo da chinesa, e antes que ela pudesse se dar conta, estava rindo de prazer. Phil espelhou o ato da mulher, e riu, levantando-se - Onde você pensa que vai, senhor Philip Coulson? - perguntou quando ele se afastou.

— Onde você desejar - ele respondeu com a voz rouca e ela apoiou-se em seus cotovelos antes de inclinar-se pra frente e soltar o cinto e botão da calça de Phil, que ajudou-a, puxando para baixo o zíper, e com ele, sua calça e cueca.

— Damn - Melinda comentou ao vê-lo completamente nu e um sorriso surgiu em seu rosto, antes de esticar a mão esquerda para tocar-lhe a ereção.

— Não é uma boa idéia se você quer que isso dure - ele brincou e logo tratou-se de se inclinar sobre ela, com agilidade, encaixando-se em sua abertura.

— Eu amo você - ela disse com firmeza e o próximo som que saiu de seus lábios foi um gemido longo e alto, ao senti-lo penetrá-la de uma vez. Como eles já sabiam, não durou muito, mas foi de todas as formas, o sexo mais gostoso que já tiveram, cheio de suor, tesão e marcas. E acima de tudo, cheio de amor e de promessa.

— Eu amo você - ele respondeu quando terminaram, forçando ao máximo seus braços para manter-se firme, sem desabar sobre o corpo trêmulo e arrepiado de Melinda. Uma risada ecoou alto, e ele cedeu, colando-o os dois corpos cansados. As palavras seguintes a mulher foram sussurros em seu ouvido.

— Chega de esconder o que nós temos - Melinda declarou decididamente, e sem palavras suficientes para expressar o que sentia, Phil voltou a beijar o pescoço da chinesa, já preparando-se para o segundo round.

— Nós somos bons demais para esconder isso - respondeu ao morder-lhe o lóbulo da orelha, e a próximo coisa que registrou foi o rosnado baixo de May, antes que receber mais um de seus beijos lentos, calorosos e que ele amava mais do que tudo no mundo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!