Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 16
Santa pt III


Notas iniciais do capítulo

Última parte do capítulo de Natal. Eu só quero agradecer a vocês por fazerem Second Chances ser o sucesso que é, e por deixarem meu dias mais lindos, escrevendo pra vocês. Feliz Natal e muito amor e felicidade.



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O jantar foi sensacional, pra dizer pouco. Os pratos estavam deliciosos e os doces que se seguiram arrancaram elogios de todos para FitzSimmons, que sorriram timidamente, corando até a raiz do cabelo. Quando a comilança terminou, todos voltaram para sala, sonolentos devido aos estômagos cheios. Exatamente a meia noite, todos desejaram Feliz Natal e se abraçaram emocionalmente, afinal, fora um ano no mínimo agitado demais, com tudo o que acontecera em Maveth e com Ward.

— Eu só quero agradecer a vocês pelo ano maravilhoso que passamos juntos,e mesmo com todas as pedras e monolitos no caminho, nós conseguimos passar muito bem sobre tudo isso - Coulson discursou com orgulho e todos ergueram taças de champagne para brindar. Quando o brinde acabou, a equipe desejou boa noite, e aos poucos foram saindo para dormir. Phil e Melinda pegaram Eleanor e Lucy, que adormeceram no chiqueirinho e levaram-nas para o quarto, dando-lhes beijinho de boa noite.

— Eu tenho plena certeza que esse foi o melhor Natal da minha vida - Melinda comentou quando saíram do quarto das meninas, e antes que pudesse se mover mais, estava pressionada contra a parede, com Phil a sua frente, sorrindo como um bobo.

— Eu também tenho certeza - ele respondeu e beijou-a apaixonadamente, com suas mãos firmemente posicionadas no quadril da mulher.

— Phil, aqui não - ela pediu afastando-o e ele deu uma risada rouca em seu ouvido.

— Vamos dormir - ele sugeriu e puxou-a pela mão até seu quarto, onde se ajeitaram confortavelmente na cama de casal, sem se importarem em trocarem de roupa. Rapidamente, ele deu-lhe um beijo na cabeça e abraçou-a - Sonhe com os anjos Mel.

— Eu vou - ela garantiu e sorriu contra o calor do peito de Phil - Eu vou sonhar com você - acrescentou e ele riu em sua cabeça.




— Eleanor, acorda - May chamou baixinho, e a garotinha a olhou confusa - Você precisa correr se quiser ver o Papai Noel.

— Papai Noel está aqui? - a menina perguntou sentando-se repentinamente e a mulher assentiu rapidamente com a cabeça. No segundo seguinte, Eleanor pulou para fora da cama e correu pra fora do quarto, seguida de perto do Melinda.

— Ele tá lá na sala - a chinesa orientou e a menina correu mais rápido, chegando na sala após cruzar dois corredores imensos.

— HO HO HO - Papai Noel a.k.a Phil Coulson riu quando a pequena entrou na sala e os olhos dela brilharam como nunca antes.

— Eu nem acredito que você é de verdade - ela comentou e correu para abraçá-lo - Cadê o tio Phil? Ele precisa ver você - perguntou para Melinda, que disse que o diretor tinha ido ao mercado e a garota fez um biquinho - Não tem problema, eu posso tirar uma foto com você e mostrar pra ele.

— Eu acho uma ótima idéia meu anjo - a chinesa respondeu-lhe e pegou o celular no bolso - Façam uma pose e digam X - pediu e a ruivinha abraçou Papai Noel e sorriu para a câmera, dizendo X.

— Eu tenho certeza que essa é uma ótima foto - ele garantiu e disse a ela que tinha vários presentes - Esse é o primeiro - falou entregando uma caixa enorme para ela. Dentro havia uma imensa casinha de bonecas de madeira e Eleanor pulou de alegria ao vê-la.

— Muito obrigada Papai Noel - agradeceu e abraçou-o pela terceira vez. Era o dia mais feliz de sua vida, com certeza.

— Tem mais - respondeu e dessa vez entregou-lhe três caixas menores, cada uma contendo uma boneca diferente. Ela mal podia acreditar na quantidades de brinquedos - Eu me lembro de ter escutado lá do Polo Norte você fazendo um pedido para o seu tio Fitz, o que era mesmo?

— Um R2-D2, porque ele é muito fofo - a pequena disse com empolgação, e ele entregou-lhe uma nova caixinha.

— Ele é bem menor que o real, mas sabe como é, a Princesa Leia se recusa a abrir mão de seu amiguinho e então ela mandou esse pra você - justificou assim que ela abriu o pacote e lá havia uma versão média do robô - E ela mandou outros presentes também - completou e entregou-lhe um sabre de luz e um capacete igual ao do Darth Vader.

— Mas ele é do mal Papai Noel - reclamou ao ver o último presente e ele negou.

— Mas no fim ele ficou bonzinho e salvou toda a galáxia - explicou e ela aceitou, colocando o capacete na cabeça.

— E tem mais uma coisa - acrescentou e de trás da árvore, tirou uma pequena bicicleta colorida, que fez com que ela arregalasse os olhos.

— Eu não sei o que é mas parece muito legal - disse sinceramente e Melinda riu.

— Isso meu anjo, é uma bicicleta, você sobe em cima, pedala e pode andar por aí - explicou com carinho e a pequena pareceu ainda mais encantada.

— Eu gostei de tudo Papai Noel - agradeceu novamente e sentou-se no chão - Mas e pra minha irmãzinha? - perguntou inquisitivamente, afinal, não podia aceitar presentes se sua irmã não os ganhasse também.

— Eu tenho vários pra ela - ele respondeu apontando para uma pequena pilha de presentes, e então, Eleanor assentiu, sentindo-se satisfeita.

— Papai Noel, você é tão legal quanto o meu tio Phil - ela comentou e deu um beijinho no rosto do “velhinho”. Discretamente, o homem olhou para Melinda e sorriu um pouquinho e ela piscou para ele.

— Acho que tá na hora do Papai Noel ir embora agora - a mulher declarou e a mais nova fez um biquinho por baixo do capacete e resmungou baixinho - Meu amor, ele tem várias outras crianças pra visitar hoje. Você não quer que todas as crianças tenham presentes?

— Quero.

— Então, dê um abraço no Papai Noel, e deixe ele ir - sugeriu e a pequena fez exatamente o que a chinesa mandou.

— Tchau pequena Eleanor - o homem disse e deu-lhe um abraço, antes de sair da sala de estar.

— E ai, gostou dos seus presentes? - May perguntou, sentando-se no chão com a menina, que ainda não tirara o capacete, e agora olhava para seu sabre de luz.

— É igual ao seu mamãe - a garota disse referindo-se ao brinquedo e deixou a chinesa em choque por ter sido chamada de mamãe.

— Você me chamou de que? - respondeu atônita.

— De mamãe - a pequena disse como se fosse óbvio - A Skye me disse que ela gosta muito de você, e que você cuida de todo mundo como uma mãe, e por isso ela pensa em você assim - completou e a mulher piscou sem saber o que responder - Eu posso continuar chamando você assim? - perguntou insegura e em resposta, recebeu um grande abraço, e rastejou para o colo da chinesa, que tirou-lhe o capacete de Darth Vader e encheu-a de beijos.

— Você não sabe como eu esperei para ouvir isso de você - ela respondeu com lágrimas nos olhos, e foi nessa hora que Phil entrou na sala - Ela me chamou de mamãe, Phil - comentou orgulhosa, e o homem as abraçou.

— Tio Phil, você precisava ver o Papai Noel - a pequena disse com empolgação e logo começou a narrar para o diretor todos os momentos que passara com Papai Noel.

No fundo de seu coração, Melinda se sentia mais feliz do que jamais fora na vida toda. Tinha uma casa, uma família, e agora duas filhas, e o homem que amava ao seu lado, e acabara de ter o melhor Natal de sua vida. Nada poderia ser melhor.


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