Remember me escrita por J S Dumont


Capítulo 19
Capitulo 18 - Tortura


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GENTE LINDAAA! Eu estou animada hoje sabe, não fui trabalhar e nossa consegui adiantar muita coisa, gente jaja vou responder os comentários dos dois ultimos capitulos postados e bem, eu gostei desse capitulo que escrevi, sei lá, gosto de escrever a visão de Peeta, acho que identifico-me bem, tenho facilidade para escrever a visão dele e achei que ficou bem legal, dá para mostrar de forma legal o que ele está sentindo e espero de coração que vocês gostem e claro comentários tá galera, quero saber o que vocês gostam dessa fic, o que sentem, o que acham da visão dele, da visão da Katniss. E olha, vai ter muitas novidades nos próximos capitulos, logo vocês verão como Peeta conheceu Gabbe, vai ser bem legal, não percam e está ai o capitulo LEIAM E COMENTEM e se quiser recomendar, recomendação sempre será BEM VINDA.

GENTE ANTES DE FINALIZAR AQUI QUERO DEIXAR UM RECADO, bom, eu fui convidada para DUAS CO-AUTORIA e para minha surpresa as duas ficções são JOGOS VORAZES. E como sou uma louca, mesmo sobrecarregada de ficções não pude dizer não, ai gente não consigo dizer não ainda mais em um pedido desses, e também estou meio carente depois de perder meu parceiro de ficções de crepusculo e me deixar a carga toda sozinha. MAS BEM não vou desabafar, mas sim, eu quero pedir a colaboração de vocês, porque é assim uma das ficções já está no caminho andado, a autora escreveu alguns capitulos e eu já editei 3 hoje vou editar o resto e postar, logo terá um novo capitulo e devagar estamos chegando lá, a ficção é bem interessante, temos bastante planos, como sou SUPER DRAMATICA, quero por muito DRAMA, AMOR, MISTÉRIO, AQUELAS PAIXÕES DE TIRAR FÔLEGOS é essa aqui https://fanfiction.com.br/historia/685379/The_Beaulty_and_the_Best/ ai então, temos bastante ideias legais a fic vai ser boa, pelo menos darei meu sangue para isso, estou empenhada. Então, vão lá, leia, comentem, fiquem comigo nessa nova jornada, vou adorar ver vocês lá. A outra ainda não tá postada, ela quis minha ajuda desde o zero, então quando postar deixarei o link aqui, mas espero que leiam ela, terá muito MISTÉRIO, ROMANCE, PAIXÃO também :) POR FAVOR, peço ajuda de vocês.

Ah e quem não conhece que tal passar na minha fic "As Escolhidas" gente ela tá indo para uma fase tão legal, vai ter MUITA comédia https://fanfiction.com.br/historia/671389/As_Escolhidas/ apareçam lá também gente!!!

É isso... Espero vocês e ai está o capitulo:



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Tortura

“O maior problema é que quando se gosta de alguém por mais que você corra, se esconda, fuja, o sentimento consegue encontrar você, ou melhor, ele não sai de dentro de você, é uma tortura...”.

Peeta Mellark

Aquelas palavras de Thomas não saíram mais da minha mente, ele não me reconhecia, eu também não me reconhecia, na realidade, eu sabia que tinha algo diferente acontecendo, eu só não conseguia definir direito o que era. Eu não podia negar que o que tanto me perturbava, o que era o meu maior medo, ou melhor, pesadelo, era ele estar certo e eu estar mesmo apaixonado pela Katniss Everdeen.

SIM a Katniss Everdeen, a garota zoada da escola, que muita das vezes era chamada por ai de grudenta, nerd, cara de dragão e cabelo de vassoura.

Katniss Everdeen. A garota que grudou em mim feito carrapato por todos esses anos, e que quando consigo finalmente me livrar o destino me joga para ela novamente.

É a KATNISS EVERDEEN a garota que me irrita, mas que ao mesmo tempo me deixa tão confuso que ás vezes nem eu mesmo consigo me compreender. E que o pior, é que ela me fazia falta quando está longe.

Não... Seria muito azar, uma brincadeira do destino, só assim para ter acontecido isso comigo. Eu estaria pagando algum tipo de pecado? Em outra vida torturei e matei tantas outras pessoas assim? Bom... Só assim para nessa vida eu ter esse destino cruel.

O que eu faria agora se isso fosse verdade? De primeiro momento eu até pensei em fugir, sair correndo sem olhar para trás, como se com minhas próprias pernas eu pudesse chegar até mesmo no Alasca, sim quanto mais longe seria melhor a solução.

Mas isso seria apenas um sonho, lógico, uma ilusão. Não teria como eu fugir de Katniss Everdeen sendo que eu estudo na mesma escola que ela, os muros em volta e o enorme portão impediria o meu plano. Bom, mas eu poderia trocar de escola, é seria uma possibilidade, nunca mais a veria e logo eu trataria de esquecê-la, mas logo depois achei isso tudo um tanto estupido e absurdo demais.

Não poderia trocar de escola apenas para fugir de uma garota, é como Thomas disse uma vez, ela é apenas uma garota, uma garota que eu posso estar me apaixonando e que é um pouco fora do comum, mas ela não é nenhum demônio para eu fugir dessa forma, ela continua sendo só uma garota e o amor pode ser algo que podemos controlar.

Bom, pelo menos era o que eu pensava, mas com o passar dos dias as coisas começaram a se complicar, continuei com as aulas, continuei a ajudando na manifestação, tentando fingir que nada estava acontecendo, entretanto logo comecei a notar, logicamente em silencio as coisas estranhas acontecendo. Eu me pegava olhando mais para ela, sorria quando a via mexer a mão de forma agitada enquanto lia aqueles poemas esquisitos e sem sentido de Shekepere ou Shakespeare, ah sei lá o que. Também comecei a perceber que quando ela me olhava ela piscava um pouco mais que o normal, ás vezes também a sua boca abria e fechava enquanto ela colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha. Parecia ser um gesto nervoso, e ele era um tanto... Atraente.

Quando notava esses absurdos passando por minha mente, eu chacoalhava a cabeça assustado. Rapidamente eu tentava tirar isso da minha cabeça para me concentrar nas palavras dela, ela até explicava bastante bem, entretanto, o problema era minha falta de concentração. Estava ficando difícil ficar próximo de Katniss, e o pior é que nos últimos dias era o que mais estava acontecendo.

Além das aulas particulares tinha a manifestação que eu tinha prometido de ajuda-la, eu achava aquilo uma completa idiotice, mas Katniss levava aquilo a sério, ou melhor, sério até demais, ela queria de qualquer forma que todos os alunos começassem a ter uma alimentação mais saudável.

— Sabia que as gorduras más podem acumular nas artérias, entupindo-as e provocando sérias complicações? Como hipertensão, obesidade mórbida, insuficiência cardíaca, renal, respiratória entre outras... – ela falava rapidamente enquanto mexia as mãos, olhei-a com as sobrancelhas franzidas e paramos no meio do corredor. Sim, ela parecia uma paranoica, mas isso era um tanto engraçado, eu sorri para ela sem ao mesmo perceber, só notei quando ela sorriu para mim também.

— É eu estou aprendendo bastantes coisas com você senhorita sabe-tudo! – brinquei enquanto apertava de leve seu nariz. Ela deu uma risada de leve e percebi que suas bochechas coraram levemente.

Ela fica tão bonita quando fica com vergonha.

Perai... Desde quando você acha Katniss Everdeen bonita?

Ela é bonita, bom, em alguns ângulos...

Ângulos? Isso é maluquice ou problema de visão? Estou na duvida se você tem que ir a um hospital psiquiátrico ou a um oftalmologista.

Sim uma mistura de pensamento começou a me atingir, era como se um lado do meu cérebro fosse o lado bom e quisesse me convencer de que não havia nada de errado achar Katniss Everdeen bonita, já o outro lado, o pensamento mais ruim, queria me crucificar, trucidar, jogar-me de uma ponte por eu estar pensando em algo que relacionasse o nome Katniss a palavra sentimento.

Confuso eu afastei-me rapidamente dela, despedi-me e corri para o meu dormitório o mais rápido que pude, eu senti-me um idiota, por realmente estar fugindo dela como se ela fosse um serial killer, um demônio ou qualquer coisa ruim que pudesse me pegar.

Por mais estranho que pareça quando eu entrava em meu dormitório eu sentia-me um pouco melhor, aliviado seria a palavra certa. Era como se estar ali, ela e eu estivéssemos numa distancia razoavelmente segura, e assim eu ficasse livre de cometer algum tipo de besteira. Só que eu não sabia por quanto tempo essa tática iria funcionar.

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— E então senhor Peeta, vamos ver se você entendeu bem o que é resenha... – Katniss disse, olhando-me com um olhar de suspense.

Já havia passado alguns dias desde que iniciei a tática de sair correndo de Katniss quando percebesse um clima estranho pairando no ar, um clima que fazia sentir-me esquisito, só que o problema é que a cada dia eu estava demorando mais para correr.

Mesmo eu estando num caminho totalmente perigoso, eu não havia desistido de ajuda-la na manifestação e nem mesmo com as aulas particulares. Estava perto da prova e as aulas estavam sendo muito produtivas, Katniss era ótima nisso, eu estava aprendendo coisas com ela que nunca tinha ouvido falar na vida.

Estava chegando próximo á data da prova, e isso estava me deixando um pouco nervoso, eu sabia que precisava de segurança, confiança, para que assim eu conseguisse o resultado necessário, eu precisava passar nessa maldita prova, se não tudo isso que passei e fiz seria em vão.

Katniss estava parada na minha frente, olhando-me com um olhar de suspense, já eu estava com as sobrancelhas franzidas, braços cruzados, olhando-a seriamente.

— Bom, lembre-se que falamos sobre isso na aula anterior, então hoje iremos treinar... – ela acrescentou arrancando uma folha de seu caderno e dando para mim, junto com um lápis e borracha.

— O que você está querendo que eu faça? – eu perguntei, pegando a folha de caderno.

— Tchararan... – ela fez, sentando-se na minha frente, com um sorriso no rosto. – Você irá fazer uma resenha do livro Ship of Magic...

— Ah não... – eu gemi, passando a mão no cabelo. Afinal, eu odiava escrever.

— Sem reclamar, porque podem pedir resenha de livro na próxima prova... – ela respondeu, depois olhou a hora no relógio de pulso. – Você tem exatamente uma hora para fazer a resenha, pode começar...

Eu não queria fazer essa droga de resenha, mas decidi não protestar mais, eu sabia que precisava me esforçar caso quisesse passar nessa prova. E o que seria escrever algumas linhas? Bom... De inicio até achei que seria fácil, mas com o passar dos minutos, eu percebi que não era tão fácil assim, escrever bem necessitava de dedicação, algo que sinceramente eu não sou acostumado a ter.

Depois de quase queimar meu cérebro pensando as primeiras palavras começaram a sair, em poucos minutos as palavras foram fluindo, fluindo, até que as primeiras linhas foram feitas.

Katniss continuava do meu lado, observando tudo em silencio, pouco a pouco fui percebendo que ela estava começando a ficar sonolenta, isso porque os olhos dela foram se fechando, se fechando e ela sobressaltava-se do nada, assustada, ela parecia que não queria dormir.

Tentei apressar-me com a resenha, afinal, eu estava com dó de Katniss, ela deveria estar bastante cansada, acredito que ela tenha se sobrecarregado e com razão, afinal, ela estava se dedicando demais ao protesto, e continuava estudando como sempre, e ainda além de tudo isso ela conseguiu tirar um tempo para dar aulas para mim. Katniss era boa demais, ela era a garota mais doce e bondosa que já conheci na minha vida. Parei alguns segundos de escrever para pensar nela, olhei para o lado e vi que ela já havia adormecido, engoli um seco e então olhei para o papel novamente e escrevi as ultimas palavras da resenha.

— Katniss... – chamei num tom baixo, para não assustá-la, mas ela não acordou, apenas se mexeu e então colocou sua cabeça no meu ombro sem perceber. -Katniss... – chamei novamente olhando para o rosto dela, entretanto, nada, ela virou um pouco a cabeça em minha direção, soltou um suspiro e continuou adormecida.

Engoli um seco e continuei olhando para ela, seu rosto estava tão próximo do meu como nunca esteve antes, tanto que eu consegui até mesmo visualizar as poucas sardas que ela tem, eram tão discretas que só conseguiam ser vistas nessa proximidade em que estávamos. Elas deixavam o rosto dela ainda mais bonito, a pele tão branca, parecia ser macia, senti uma vontade imensa de tocá-la, entretanto resisti. Meus olhos desceram para boca dela, reparei como ela é pequena, seus lábios eram tão bem desenhados, também pareciam ser macios, segurei a respiração e de leve eu toquei levemente na boca dela com os meus dedos e então notei o quanto eles tremiam. Sim, eu estava tremendo. Era loucura. Mas a boca dela era tão linda, os lábios tão perfeitos, que se tornavam tentadores. Pela primeira vez, senti um desejo incontrolável de beijar Katniss Everdeen, o desejo era tanto, que meu cérebro até mesmo parou por alguns segundos, para dar espaço a um sentimento interno, embaraçoso, confuso, mas tão profundo que em poucos segundos minha boca estava começando a aproximar-se da dela.

Senti a respiração quente dela vindo em direção ao meu rosto, e fiquei tonto, nossas bocas estavam quase se encostando quando senti meu cérebro despertar, a crise de consciência fez com que eu me sobressaltasse. Foi tão rápido que Katniss quase caiu, eu segurei-a rapidamente e olhei para ela meio nervoso.

— O que foi? – ela perguntou, tentando entender o que aconteceu.

Eu encarei-a meio desconcertado.

— Er nada...  Eu terminei e bem, eu preciso ir... – eu disse entregando a ela a folha e levantei rapidamente da mesa.

— Peeta, está acontecendo alguma coisa? – ela perguntou, ainda sem entender.

— N-Não... – eu gaguejei. – Eu só preciso ir, me lembrei de uma coisa, é, nos falamos amanhã, ai você fala o que achou da... É da resenha!- eu disse, embaralhando-me nas palavras e quase sem folego. Sim, senti-me um completo idiota naquele momento.

Ela concordou com a cabeça e já eu quase sai correndo da biblioteca, novamente fugindo de Katniss Everdeen, ou melhor, tentando fugir dos meus sentimentos.

###

O maior problema é que quando se gosta de alguém por mais que você corra, se esconda, fuja, o sentimento consegue encontrar você, ou melhor, ele não sai de dentro de você, é uma tortura. Eu poderia ficar escondido embaixo do cobertor por dias, mas o que eu estava sentindo estava ali embaixo do cobertor comigo.

Eu estava tão confuso e nervoso, que eu não queria mais sair de dentro do quarto, eu não sabia quanto tempo eu me controlaria quando estivesse perto de Katniss, na realidade desde que Thomas falou aquilo para mim, me fez começar a me perguntar o que eu estava sentindo, e olhe o que deu, o que eu estou sentindo está querendo desesperadamente sair para fora.

— Cara, você está péssimo! – Thomas comentou, aproximando-se de mim, eu estava deitado na cama em pleno fim de semana, acho que estava vermelho que nem o pimentão. – É os pesadelos não é?

— Pesadelos? – eu perguntei, sem entender.

— É nesses últimos dias eu escutei você falar durante a noite... Parece que Katniss está te deixando louco, você está até tendo pesadelo com ela! – Thomas respondeu, fazendo-me sentir envergonhado com o comentário dele.

Na realidade eu não me lembrava de ter tido nenhum sonho com Katniss, mas lembro de sempre pensar nela antes de dormir.

— O que eu falei? – perguntei, meio com medo de saber a resposta.

— Não Katniss, eu não posso, não, não, para Katniss, para! – ele falou, imitando minha voz e ainda num tom desesperado, bufei e peguei meu travesseiro jogando nele.

Ele então começou a rir.

— Cara, você está gamado na dragão, não é? – ele perguntou, fazendo-me fuzilá-lo com olhar, ele também não precisava apelida-la dessa forma. – Só que o que eu me pergunto é, o que você viu nela para ficar assim? Foram os óculos fundos de garrafa? Os cabelos arrepiados? Ou aqueles roupas que parecem que ela pega emprestada de um obeso mórbido?

— Eu só não te dou um soco porque eu estou sem animo para sair da cama, mas deixa-me sair daqui! – comentei, mas sem a mínima vontade de discutir.

— Eu te falei que ficar tanto tempo com ela poderia acontecer essas coisas, nossa visão vai meio que se distorcendo, e começamos a ver beleza onde não tem! – ele continuou a provocação.

— Cala a boca! – eu falei, colocando os braços em volta do ouvido e então remexi, sentando-me. – Eu não estou apaixonado por ela tá legal, eu só preciso dela até passar nessa maldita prova, depois tudo vai voltar ao normal, eu vou voltar ao normal e vai ser tudo como era antes...  – eu disse quase aos gritos, tentando passar confiança nessas palavras, mas sinceramente nem eu mesmo estava confiante do que eu estava dizendo.

— Ah gostei de ver agora, é esse o Peeta que eu conheço... – Thomas disse, parecendo mesmo ficar orgulhoso, ele deu um tapa de leve em meu ombro e depois foi para o banheiro, eu observei ele até fechar a porta, depois meus olhos fixaram o chão, minha respiração ofegava e eu sentia o rosto arder.

— Pelo menos é o que eu espero... – eu completei agora em sussurros. Sem sequer me mexer, fiquei alguns segundos ainda fitando o chão, como se estivesse esperando ele responder-me.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Gente não esqueçam de comentar, recomendar, favoritar... TUDO É BEM VINDO *-*