Changing... Genres? escrita por Black Angel


Capítulo 5
Chapter 5


Notas iniciais do capítulo

Hello, it's me..
Hello my cupcakes!!!
Desculpem pela demora, com as festas de fim de ano e um computador inutilizável, demorei-me um pouco mais para postar. Sem computador e como meu querido Nyah! não me deixa postar pelo celular, ouve uma pequena demora XD
Sem mais delongas, there we go!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/659667/chapter/5

Dean suspirou, sentando-se ao lado de Cas na mesa. Ele não gostava nada da ideia do anjo sozinho com aquela... Má influência. Sabe-se lá o que Gabe iria inventar.

– Tem certeza que consegue se virar? Se quiser, a gente leva você junto.

Castiel sorriu.

– Admiro a sua preocupação, mas acho que não precisa de tanto, Gabriel não fará nada de ruim comigo aqui.

Dean suspirou. Não era muita garantia, uma vez que Gabriel convencia o moreno a fazer praticamente qualquer coisa.

– Tudo bem, mas ten-

– Dean – sua voz soou altiva e confiante, apesar de suave – Eu não sou uma criança.

O loiro entreabriu a boca por um momento, sem saber ao certo o que dizer.

– Certo, desculpe – murmurou.

Castiel sorriu, uma sensação boa aquecendo seu peito, ele não sabia exatamente o que era, mas ele gostava.

– Vou cuidar de Gabriel, e do Bunker.

Os dois se levantaram, uma sombra de sorriso passando pelo rosto de Dean.

– Certo, conto com você, Cas.

E saiu em direção ao quarto, deixando o anjo com um sorriso simples em seus lábios.

Agora ele só deveria vigiar Gabe, não era uma missão tão difícil assim, era?

–x-x-x-x-x-x-

– Vamos, é só um golinho! – Gabriel disse tentando convencê-lo com um copo de whisky na mão.

– Eu disse que não Gabriel.

Os irmãos já haviam ido embora a umas boas treze horas atrás. Sim, ele estava contando. Já era de manhã, os dois passaram a noite assistindo programas na tv. De início, tudo pareceu dar certo, a situação indicava que Gabriel permaneceria sem aprontar. Até que o dito cujo decidiu inventar uma saída para comprar as benditas roupas.

Quando não conseguiu o que queria, obviamente por que Castiel não ia deixá-lo sair, encheu um copo de bebida, whisky para ser mais exato, que encontrou na cozinha, para si e um para Cas.

– Vamos, é só um copinho, não vai fazer diferença. Pensei que se garantisse, Cassy.

Piscou pro moreno, que suspirou impaciente.

– Você sabe que eu não conheço esse corpo. Ele pode muito bem não ter resistência a álcool.

Gabe sorriu.

– E que melhor jeito de descobrir? – Cas manteve suas feições fechadas – Ah, qual é. Não é como se eu quisesse te embebedar. Eu só quero te soltar um pouco... Você anda tão tenso com tudo isso... Eu só queria me redimir – fingiu arrependimento, coisa em que o moreno caiu muito bem.

– Eu te perdoo Gabe, mas não é o momento para-

– Não, tudo bem – Gabriel o cortou em meio a feições tristes – Confiar no Trickster né? Muito má ideia. – um pouco de drama não faria mal a ninguém, não é?

– Não é iss-

– Eu entendo, sério. Depois de tudo que eu fiz pra você. Todas as vezes que eu te enganei...

Cas pareceu desesperado com o rosto triste do irmão.

– Não, eu não-!

– Tudo bem, mais pra mim. – quando ia levar o copo até a boca sentiu ele ser puxado de suas mãos.

Castiel virou a bebida toda em sua boca de uma vez.

– Viu? – ele tossiu – Eu confio em você! Castiel sentiu o líquido de sabor forte descer queimando pela garganta.

Gabriel abriu um sorriso.

– Agora a gente pode começar.

Encheu mais um copo.

– Gabriel...

– Vamos nos divertir Cas!

Suspirando, o moreno cedeu. E o loiro sorriu como nunca antes.

–x-x-x-x-x-x-

Derrotado em cima da cama, se encontrava Castiel. Derrotado, desmaiado e ligeiramente bêbado. Gabriel sorriu com sua vitória, botando a coberta por cima do anjo esparramado no colchão. Ele se preocupava com seu irmãozinho, no final de tudo.

Um pouco descabelado, graças ao cabelo grande do novo corpo, mas, ainda assim, era fofo de se ver junto as bochechas rosadas pelo álcool, ele se perguntava qual seria a reação de Dean ao vê-lo assim....

Sorriu ainda mais com esse pensamento saindo do quarto, pegou os cartões de crédito falsos em cima da mesa da biblioteca e apagou as luzes do Bunker, saindo e trancando a porta. Tinha muito o que fazer.

–x-x-x-x-x-x-

Os irmãos sabiam que tinha alguma coisa errada quando viram as luzes do Bunker apagadas. Eles esperavam ao menos algum barulho. O que simplesmente não veio. Preocupado, Dean sinalizou para que Sam o seguisse pelos corredores.

Entraram nos quartos, um por um, até o de Castiel, encontrando o moreno caído na cama e coberto.

– Cas? – Dean chamou pelo anjo, vendo-o se remexer na cama com isso – Cas? – Se aproximou, balançando seu ombro. Isso foi mais efetivo.

– Gabriel? – ele chamou com a voz grogue – Eu não to me sentindo bem – ele se levantou com os olhos ainda fechados –, você não devia ter me dado todo aquele álcool, eu avisei que esse corpo poderia ser... – Castiel emudeceu quando abriu os olhos se deparando com os irmãos o encarando. Dean estava sério, de braços cruzados; Já Sam balançava a cabeça negativamente, sabia que Gabriel iria aprontar alguma. Não deveria nem estar surpreso com isso. Dean fechou os olhos, controlando sua raiva.

– Aonde ele está?

Cas olhou para o chão, não queria que ficassem bravos consigo.

– Castiel, onde ele está?

O moreno não respondeu, Dean estava realmente irritado, preferiu se calar. Um sentimento de angústia subiu-lhe ao peito, não estava acostumado a essas sensações. O loiro se aproximaria dele, se Sam não o tivesse segurado.

– Dean, não é culpa dele.

Ele olhou para o de olhos azuis, que estava com a cabeça abaixada, os cabelos caindo pelo rosto, formando uma cortina que tampava a face. Um nó se formou na garganta de Dean.

– Eu vou matar aquele cara.

Se livrou da mão de Sam e saiu do quarto num ímpeto de raiva.

Sam se aproximou do moreno devagar, se abaixando até a altura dele. Ele sabia como Castiel estava se sentindo, física e mentalmente. Odiava admitir, mas ele mesmo estava chateado com Gabriel. Eles eram irmãos, como ele pode embebedá-lo para enganá-lo? Estava um pouco decepcionado com o arcanjo, mesmo depois da conversa que tiveram.

– Está passando bem? Sei como a ressaca é enjoada. – Cas levantou a cabeça, tentando esconder os olhos marejados, não foi muito efetivo, mas só o que Sam podia fazer naquele momento, era curar seu enjoo – Vamos, tenho alguns remédios para te ajudar. – ele deu uma pausa quando percebeu que o semblante do mesmo não mudou – Olha, Cas, nós sabemos como Dean é. Ele não está irritado com você, não de verdade. Já estava assim depois do caso, depois de tudo que aconteceu lá. Não se preocupe, ele logo volta ao normal.

Bagunçou o cabelo dele fraternalmente, como Dean costumava fazer consigo quando eram crianças, e se levantou, esperando que Cas fizesse o mesmo.

Sorriu quando o mesmo o fez, iria tratar de Castiel primeiro, depois iria atrás de seu irmão. Se fosse atrás dele primeiro, provavelmente ele descontaria a raiva nele, pelo menos com Castiel só correria o risco se sujar seus sapatos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido, se quiserem comentar críticas, construtivas (é claro), comentem, elas serão bem aceitas ;)
Kissus kissus
Até a semana que vem. (Prometo!)