Changing... Genres? escrita por Black Angel


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá meus cupcakes!! Como estão?
Um capítulo bem docinho nesse dia dos namorados para quem tá lendo fic debaixo de um edredom XD
Espero que curtam.
Qualquer erro, me avisem!
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Dean acordara de supetão. Suava, a respiração num início de hiperventilação e com seu batimento a mil. Sentia como se seu coração tentasse quebrar suas costelas. Não sabia exatamente do que tudo aquilo se tratava, muito menos tinha lembranças do que sonhara.

Em silêncio, sentou-se na cama, olhando para a figura adormecida a sua frente. Castiel ressonava calmamente, sem parecer abalado com o estardalhaço que o caçador havia feito. O mesmo se levantou, dirigindo-se para o banheiro, fazendo sua higiene matinal. Pegou sua jaqueta e calçou seus sapatos. Precisava, decididamente, tomar um ar, talvez comer alguma coisa. Colocou sua carteira no bolso e saiu do quarto.

Iria a pé até a lanchonete do outro lado da rua. Se Castiel acordasse e visse seu querido carro ali, saberia que não havia ido tão longe. Entrou no estabelecimento, procurando uma mesa mais distante das outras, o que não foi tão difícil, já que este se encontrava praticamente vazio ás 5 horas da manhã. Esperou que alguém chegasse para lhe atender, enquanto tentava, em vão, se lembrar do que o fizera acordar.

Um garoto, próximo aos seus dezoito anos, magricela e com aspecto cansado chegou para pegar seu pedido. Com a voz esganiçada, ele lhe deu um bom dia claramente forçado. Dean ignorou esse fato e pediu o prato do dia, o que quer que fosse, pois nem se deu ao trabalho de olhar o cardápio. O garoto se retirou, conseguiu ainda ouvir ele gritar o pedido para alguém da cozinha antes que se distraísse novamente.

O barulho da sineta da porta nem ao menos lhe chamou a atenção. Foi somente quando alguém se sentou a sou frente, pouco tempo depois, que ele veio a se alertar.

— Deixou sua garota no quarto, né?

Era a garota da noite passada, a recepcionista do hotel. Agora, com a maquiagem menos carregada e sem os piercings, ela parecia até mais simpática, se não fosse seus comentários irritantes.

— Você tem sorte de ser bonito, sabia? Pelo menos para alguém da sua idade. Não acho que ela te aguenta por outro motivo além desse. Apesar de ser realmente muito velho pra ela, ela é quantos anos mais nova?

Olhou-a com um ar duvidoso que beirava irritação.

— Para a sua informação, ela é mais velha que eu. E quem é você? Advogada das namoradas injustiçadas? – ele então percebeu o que falou – N-não que ela seja minha namorada, ou, novamente, que isso seja da sua conta! – adicionou rapidamente – Afinal, o que você está fazendo aqui?

— Tomando café – respondeu olhando as unhas, entediada – Meio óbvio já que estamos em uma lanch-

— Eu quis dizer na minha mesa. – ele interrompeu.

— Oh, claro. – ela olhou para trás rapidamente, como se confirmasse de que eles não estavam sendo observados – Me desculpe por isso, mas você veio aqui pela menina que apareceu no lago, não foi? – ele levantou as sobrancelhas, surpreso. Abriu a boca para responder, mas ela o interrompeu. – Eu te conheço, Dean Winchester, caçador. Meu velho falava muito de você... Quero dizer... Antes dele bater as botas. – ela deu uma pausa quando o garoto mau-humorado chegou com a comida que Dean havia pedido.

— Katie? – ele pareceu surpreso e abalado ao mesmo tempo assim que bateu os olhos na garota.

— Para você é River, Smith. – ela respondeu displicentemente – E vaza, vê se não me enche.

— Katie, me desculpe, eu-

— Chega! – ela levantou, batendo o punho na mesa – É River! E eu não quero saber o que você tem pra me falar. Gaste suas desculpas com aquela... Aquela... Traidora da Evans! – pegou o prato e suco da mão dele, colocando-os a frente de Dean com um baque – Agora se você me dá licença, eu tenho meus próprios assuntos para me preocupar, ao invés de ficar gastando tempo com suas historinhas de contos.

Smith, que agora se encontrava com a cara mais fechada do que havia chegado, virou as costas, e, com os pés batendo fortemente no chão a cada passo, se afastou da mesa, indo para perto do balcão, da onde ficou encarando-os.

— Desculpe por isso – ela bufou, sentando-se novamente a mesa – Não que você deva ligar, é o meu ex, não costumo mais frequentar essa lanchonete por isso. – ela observou o olhar de desinteresse de Dean enquanto ele pegava um pedaço de batata frita do prato extremamente gorduroso – Meu nome é Katherine River, filha de Peter River. Ele disse conhecer vocês de quando eram crianças, que ele e John não se davam bem, mas que eu poderia contatá-los caso houvesse algum problema que eu não conseguisse lidar. – ela pausou, vendo Dean devorar seu café em silêncio, somente ouvindo-a – Você vai morrer com esse tanto de colesterol nas artérias. – ele bocejou, dando de ombros – Voltando a parte em que eu explico que fui criada com a minha mãe, que o ajudava na base das informações e telefonemas, mas que sei o básico do básico quando se trata de caça física, apesar de ter conhecimento. Quando minha mãe morreu, eu assumi o lugar dela, mas quando meu pai morreu, há uns meses, eu fiquei sem a parte prática da tarefa. Por isso contatei seu irmão, enviando-lhe a notícia dos jornais daqui, que só seriam liberados hoje cedo. – ela agarrou o pedaço de papel que trazia dentro da bolsa e o entregou a Dean.

Ele colocou o copo de suco na mesa e pegou a folha, resmungando sobre sempre lhe mostrarem coisas nojentas enquanto comia.

— Eu vim caçar o lobisomem, não saber a sua biografia. – ela o olhou, ofendida. Colocou o jornal de volta a frente dela – O que pretende com todo esse discurso? Não vou te dar aulas de como caçar, se é o que você está pensando. Você é muito nova, vai pra casa.

Katherine catou o jornal, enfurecida.

—- Eu ia dizer que eu sei quem é o alvo que vocês procuram, seu... Grosso!

—- Esse é o melhor que você consegue fazer pra me ofender? – ele sorriu sarcástico, enquanto a garota cruzava os braços.

— Como você tem idade pra ser o meu pai e, felizmente pra você, meu velho me ensinou a respeitar os idosos, esse é o pior que eu posso fazer. – retrucou sorrindo.

Ia responder, mas ouviu uma sineta, e, dessa vez, olhando para a porta, viu que Castiel era quem entrava. O mesmo parecia mais ativo, pelo menos ele havia dormido bem. Dean levantou o braço, acenando até que atraísse seu olhar – o que não aconteceu, pois o mesmo estava distraído –, ao invés disso, Castiel sentou-se em uma mesa do outro lado da lanchonete. Dean observou o garoto lançar-lhes um último olhar ranzinza – não, ele não havia parado de observá-los – e se dirigir ao anjo, que o recebeu com um “bom dia” sorridente, fazendo com que Smith se sobressaltasse levemente e anotasse o pedido, arriscando até a fazer-lhe uma piada, que Castiel riu avidamente.

— Olha, eu realmente agradeço a dica, mas eu trabalho melhor sem me preocupar com crianças. Principalmente se elas não tem experiência em campo. – ele estava com um olhar bem feio quando Katie se virou para ver o que se passava. Assim que entendeu, fez uma careta.

— Ele não perdeu tempo... Panaca! – ela se virou para Dean novamente – Depois nós continuamos esse assunto, porque eu não sou uma criança para você mandar em mim, e eu vou me meter sim! – disse antes que ele pudesse retrucar – Agora vai lá falar com a sua namorada antes que ele crie asinhas de felicidade e comece a babar. – se levantou sem dar tempo para que o loiro retrucasse algo, enquanto resmungava coisas como “se atira pro primeiro rabo de saia”, “parece um cachorro quando dão atenção” e alguns xingamentos mais pesados que Dean teve que parar para ouvir. Como alguém da idade dela sabia coisas daquele nível? O Winchester fez uma careta, aquela menina precisava de um curso de tratamento de raiva.

Carregou seu prato e copo para a mesa em que Castiel se encontrava, o menino já havia saído para buscar o pedido.

— Descansou o suficiente? – perguntou pegando novamente os talheres para atacar a comida. Castiel deu um pequeno pulo quando a voz de Dean apareceu de repente, mas sorriu-lhe.

— Não exatamente, mas foi o suficiente. – ele respondeu com os olhos cintilando, coisa que o caçador perdeu, por estar prestando atenção visual à comida – Eu sempre achei maravilhoso, sabe? Os sonhos, a mente humana fazendo fantasias. Antes, mesmo sem meus poderes, eu não conseguia isso. Mas Dean! – ele levantou o tom, apertando sua mão brevemente fazendo com que o loiro o olhasse para si, com os olhos levemente arregalados e um súbito calor em suas bochechas – É incrível! E foi tão bom experimentar isso. É uma pena que tenha acabado tão rápido e sem avisos, gostaria de ir até o fim.

— Você se acostuma – murmurou, ainda estático por Cas continuar segurando sua mão, o mesmo notou o olhar de Dean sobre elas e começou a afastar.

— Desculpe, eu... hm... Me animei um pouco com isso tudo – enquanto botava suas mãos em baixo da mesa.

— Não! ‘Tá tudo bem, sério, e-

— Aqui está. – Smith interrompeu a fala, e com ela, o momento constrangedor que se instaurou, botando o prato em frente a Castiel com muita má vontade e saiu antes que o mesmo pudesse agradecer.

Castiel inclinou a cabeça, confuso.

— O que eu fiz? Eu o ofendi de alguma forma? – perguntou a Dean, olhando-o meio chateado – Eu fiz alguma coisa errada?

Dean perdeu o fôlego quando encarou os olhos azuis de Cas. Ele viu a mesma intensidade que o fazia ficar desconcertado e até desnorteado quando ele invadia seu espaço pessoal.

— Não, não fez absolutamente nada errado, Cas – ele limpou a garganta, se acalmando – Ele está tendo um dia ruim, só isso.

Voltou a prestar atenção no seu prato, enquanto tentava disfarçar o embaraço.


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Notas finais do capítulo

Esperto que tenham gostado.
Feliz da dos namorados!
Kissus kissus,
Até mais!!



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