Ela é baladeira, tá sempre solteira. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Miss Popular.




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P.O.V. Lucy.

Ela virou a Poderosa e como sou amiga dela fui junto.

Mariah era tudo o que uma poderosa devia ser. Bonita, charmosa, inteligente e tudo de bom.

Confesso que fiquei com inveja dela.

Não sei como ela consegue, mas acredito no que ela diz. Que ela seja mesmo filha de vampiros. Eu sempre soube que eles eram reais, eu quero muito ser uma deles.

–Mariah, me transforma.

–O que?

–Eu nasci pra ser vampira.

–Vamos ver. Afinal, ser vampiro não é pra qualquer um.

–O que eu tenho que fazer?

–Vou te ensinar algumas coisas que qualquer novato tem que saber se quiser sobreviver.

–Eu faço qualquer coisa.

–Imaginei que diria isso. Hoje, vamos sair á noite e vou te ensinar a caçar.

–Tudo bem.

–Coloque uma roupa bem sexy.

–Ok.

Quando a hora chegou eu entendi o porque da roupa sexy. Ela se jogava pra cima dos caras que caiam como patinhos na armadilha, mas Mariah não os matava, fazia algo com eles.

–O que você faz com eles?

–Se chama compulsão. Apagamos as memórias deles e colocamos novas no lugar.

–Tipo hipnose?

–Isso.

–Legal.

–Se a pessoa estiver usando verbena não funciona.

–Verbena?

–É uma erva que crescia ao pé do carvalho branco, impede que eles sejam controlados e é altamente tóxica pra nós. A Verbena nos enfraquece.

–Que história é essa de carvalho branco?

–Calma, tudo ao seu tempo. Aprenda o básico, depois passamos para a parte difícil.

Ela me ensinou a lutar de vários jeitos diferentes, me contou sobre os originais e o modo como vieram a existir.

–Então, se os originais morrerem, toda a raça dos vampiros morre com eles?

–Exato.

–Os Volturi são os responsáveis por fazer os vampiros cumprirem a lei. Eles só estão á baixo dos Originais.

–Os originais?

–Os primeiros vampiros do mundo. Eles eram humanos, mas a mãe era uma bruxa. Depois que o marido de Ester a obrigou a usar sua magia negra para fazê-los mais fortes eles viraram vampiros.

–Como ela fez?

–Ela pediu ao sol pela vida e ao antigo carvalho branco para que eles pudessem ter o poder da imortalidade. Naquela noite, Mikael lhes ofereceu vinho misturado com o sangue da duplicata Tatia e depois atravessou a espada no coração deles. Para completar o ritual eles tiveram que beber sangue.

A bruxa Ayanna estava certa sobre as consequências. Os espíritos se voltaram contra os Mikaelson e a natureza revidou. Para cada força haveria uma fraqueza, o sol os queimava, assim como as flores na base do carvalho branco que impedia o controle mental. O feitiço decretou que a árvore que lhes deu a vida também poderia tirá-la. Somente uma estaca feita com a madeira do Carvalho Branco pode matar um original.

–E foi assim que nasceu a espécie predadora.

–Uau! Impressionante.

–Com certeza. Agora, você vai fazer um juramento.

–Que juramento?

–Eu serei leal a você e você á mim acima de todas as outras coisas. Vamos fazer um voto perpétuo.

–Voto perpétuo?

–Se uma de nós quebrar essa vai morrer e a outra estará livre.

–Tudo bem.

Mariah fez um ritual e nós fizemos o juramento.

–Agora você deve escolher a qual das raças quer pertencer.

–Raças?

–Existem aqueles que brilham ao sol e que só podem morrer sendo esquartejados e queimados e aqueles que queimam ao sol e que morrem com uma estaca no peito.

–Acho que a primeira opção.

–Deve saber que vai doer. E vai durar três dias para completar a transformação.

–Tudo bem.

–Venha. Eu já preparei tudo.

Ela me levou para uma cabana no meio da floresta.

–Entre.

Nós entramos e eu fui fazendo o que ela mandava.

–Deite-se.

Deitei na cama.

Mariah pegou uma seringa enorme com um líquido branco viscoso que parecia esperma.

–Isso é...

–O veneno do meu tio Edward.

–Veneno?

–O veneno transforma uma pessoa em vampira. Ele pode ser injetado com a seringa ou você pode ser mordido.

–Ele não quer me morder?

–Veja bem, quando se morde alguém e provamos o sangue dessa pessoa é quase impossível parar. Por isso a taxa de mortais que sobrevivia ás mordidas era extremamente baixa.

–Então vai na seringa.

–Tem certeza? Uma vez feito não há retorno.

–Tenho.

Ela injetou o veneno no meu coração.


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