Ela é baladeira, tá sempre solteira. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Minha filha.




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P.O.V. Elena.

Eu tive uma menina saudável e linda. Stefan e eu a batizamos de Mariah.

Mariah Gilbert Salvatore. Ela tem cabelos ruivos e apesar de ter cinco anos apenas ela aparenta ter 17.

Mariah tem cabelos ruivos e olhos azuis.

–Mariah! Vamos logo ou chegaremos atrasadas.

–Estou indo mãe!

–Vamos logo!

–Pronto cheguei.

P.O.V. Mariah.

Meus pais são vampiros e eu sou uma híbrida. Metade mortal, metade imortal concebida e carregada pela minha mãe recém criada enquanto ainda era humana.

–Tchau querida, se comporte e estude.

–Sim senhora.

Assim que cheguei na escola fui o centro das atenções como sempre.

–Oi gata. Você é nova aqui?

–Obviamente. Mas, não estou interessada em você.

Peguei os meus livros e fui dar uma revisada na matéria antes da aula começar. Eu já tinha pego meus horários na secretaria e quando o sinal tocou fui direto para a sala. Aula de história, minha favorita.

–Já vi que temos uma aluna nova. Gostaria de se apresentar?

–Claro.

Me levantei e caminhei até a frente da sala.

–Bom, meu nome é Mariah e eu tenho 17 anos. Sou filha de Elena e Stefan Salvatore. Nasci dia 2 de julho de 1996 em Mystic Falls, Virgínea.

–Muito bom. Por favor sente-se senhorita Salvatore.

Voltei para o meu lugar e fiquei ouvindo ela contar as mesmas histórias que os meus tios e o meu pai contavam, só que ela contava apenas o que estava escrito nos livros. Meus parentes contam em primeira mão.

–Senhorita Salvatore?

–Sim?

–Deseja compartilhar algo com a turma?

–Tipo o que?

–Algum conhecimento que tenha.

–Os meus conhecimentos não seriam bem aceitos por vocês e eu seria motivo de chacota por causa do seu ceticismo.

–Ceticismo? Isso é aula de história.

–Eu sei.

–Então como pode uma professora de história ser cética?

–Vou fazer uma pergunta e a sua resposta vai me dizer o quão cética você é.

–Então faça.

–O que você diria se eu contasse que ambos os meus pais são vampiros duplicatas e que eu sou metade mortal, metade imortal. O que você diria?

–Que está fazendo uma piada de muito mal gosto.

–Viu? Cética. Sinto pena de vocês, não acreditam mais em nada.

–Não acreditamos em nada? Sou uma pessoa extremamente religiosa.

–E hipócrita também, afinal se você acredita em Deus porque não acreditar no sobrenatural? Só porque você não vê não quer dizer que não seja real.

–Isso é diferente.

–É? Me explique como.

–Deus existe e vampiros não.

–Então você já o viu? Você já viu Deus?

–Não.

–E como sabe que ele existe? Afinal se precisa de provas para acreditar na minha história deveria precisar de provas para acreditar em Deus não concorda?

–Não. Deus existe.

–E como pode afirmar isso com tanta certeza se nunca o viu, nem o tocou e nem nada parecido?

–Porque eu tenho fé.

–Viu? A fé de vocês é seletiva. Vocês acreditam apenas no que lhes convém, apenas em algo que lhes trará algum benefício se não é apenas um mito. Apenas histórias para assustar crianças.

Batei o sinal e eu sai.

Estava no meu armário guardando os livros para pegar a próxima aula quando uma menina se aproxima.

–Eu acredito em você.

–Ótimo.

–Á propósito eu sou Lucy.

–Mariah.

–Eu sei. Você esculachou a professora.

–Eu disse o que eu pensava. E acho que fiz ela pensar.

–Com certeza. Você conseguiu algo inédito.

–O que?

–Calar a boca da senhorita Torres.

–Uau!

Na aula seguinte eu virei celebridade.


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