Amor é bem complicado... escrita por CCris


Capítulo 15
Rachel ainda apronta


Notas iniciais do capítulo

Mais uma de Rachel enchendo Sara!



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Domingo pela manhã Sara acorda sozinha na cama de Grissom, o que não era surpresa pra ela que era dorminhoca. Levanta e ainda como esta, só com de roupa íntima vai a procura de Grissom, percebe que ele está na cozinha preparando o café da manhã.

– Bom dia! – Diz para chamar sua atenção, já que estava concentrado em preparar alguma massa. – O que está cozinhando?

– Bom dia!!! – Diz se deliciando com a visão e a deixando embaraçada. – Estou fazendo omelete. – Diz e abandona o que esta fazendo indo até ela e lhe agarrando em um abraço cheio de caricias intimas.

– Acordou disposto?

– Você me deixou disposto com essa paisagem!

– Bobo! Estou sem roupas limpas aqui, preciso de algo para vestir.

– Isso não é verdade!

– E viu alguma roupa minha aqui?

– Não é verdade que precisa de algo pra vestir, está tão linda assim. – Disse e lhe beijou. Sara tinha um meio sorriso no rosto.

– Vai terminar os omeletes que to com fome! – Disse empurrando ele.

– Onde vai?

– Buscar uma blusa sua. – Encontrou uma blusa na cadeira do quarto dele e quando pegou derrubou o celular dele que deveria estar embolado junto a peça, o som a fez tomar um susto que assim que viu o que era pegou o celular e o analisou para ver se estava quebrado, por sorte não estava, mas na tela havia um SMS de Rachel por abrir. Sara hesitou um pouco, mas resolveu ser invasiva.

Preciso falar com você! Pedir perdão pela minha atitude de hoje mais cedo – o sms datava da noite anterior. – Eu errei e admito que errei, quero reparar o que fiz, se quiser posso até falar com sua namorada e pedir desculpas pessoalmente. Gil por favor não destrua nosso romance, eu não me importo de dividir você com ela! Só me dê uma chance, prometo que ela nunca vai saber da minha existência em sua vida!

Sara não acreditava no que leu, como poderia uma mulher entrar em tal desespero a ponto de querer ser a amante do ex! Naquele momento ela resolveu que ela precisava falar com Gil.

– Ei? O omelete está pronto vamos? – Ele então percebe que ela lê algo em seu celular. – O que é isso?

– Derrubei seu celular quando peguei a camisa e vi uma mensagem de Rachel.

– Por que fez isso? Desconfia de mim?

– Não é a primeira vez que vejo esse tipo de SMS dela no seu celular, e sei que algumas você respondeu, só não sei o que!

– Sara! Não faça isso! Estamos tão bem, não precisamos disso.

– Gil, ela se oferece para ser sua amante, ela se declara a você de todas as formas possíveis...

– Palavras ao vento!

– Não sou uma criança Gil! Sei como a cabeça de um homem funciona e tenho certeza que se ela insistir com essa investidas e você não a cortar alguma coisa vai acabar acontecendo e o que eu menos quero é estar no meio desse fogo cruzado.

– Sara deixa de ser paranoica! Isso não vai acontecer!

Ela levanta de uma vez depois de ver a visível irritação dele e pega sua roupa que estava no chão e começa a vestir.

– O que está fazendo? Está sendo ridícula!

– Não Gil! Não estou sendo ridícula, você é quem está me ridicularizando! Vi a semanas atrás sua filha me comparar a sua ex, depois SMSs amorosos dela para você, visito sua mãe e dou de cara com uma ex louca, logo depois sou interpelada pela sua mãe com a imposição da presença da Rachel na família independente de qualquer coisa, agora vejo ela se oferecendo para ser sua amante e eu sou a ridícula?

– Sara! Não precisa disso! Veja bem... – Pegou o celular que ela abandonara na cama, mexeu por alguns instantes e entregou o celular a ela. Sara não queria ver qualquer coisa que ele quisesse lhe mostrar.

– Não quero seu celular! – E começou a se vestir.

– Tudo bem cabeça dura, vou ler então.

Começou a ler alguns SMSs que ele havia escrito como respostas.

Rachel respeite minha vontade, não existe mais nada entre nós.

Rachel pare de perturbar Cristy com ideias sobre eu e você.

Não há mais volta para nós Rach

Não chore por minha causa, não quero te ver triste, porém hoje estou com outra pessoa.

O que tenho hoje é somente carinho, nada mais que isso.

Não quero perder sua amizade, mas preciso que me dê espaço.

– A lista continua, mas não vou ler tudo, se quiser leia você mesma já que não acredita em mim.

– A questão não é desconfiar de em você, é não confiar nela! E suas respostas acabam sendo evasivas e não pondo um fim as investidas dela!

– O que quer que eu faça? Que a xingue como ela fez com você? Sara ela está magoada porque acredita que a trai com você, mas não posso ser cruel com ela. Por favor amor, não crie ideias na sua cabeça, ela não significa nada mais pra min. – Se aproximou dela que até esse momento só tinha vestido a blusa e estava de cabeça baixa com a calça na mão. – Não vista isso agora! Depois do almoço lhe deixo em casa, mas não quero que saia daqui com essa ideia de jerico na cabeça.

– Ham... Ideia de jerico?

– Não brigue mais linda, por favor, já chega! Venha tomar café e deixe essa tromba ai!

Ela soltou a calça em modo de rendição, resolveu não insistir no assunto, a final também não queria ficar brigada com ele, mesmo que a resposta dele não seja o que ela queria. Ele lhe deu um selinho rápido que não foi propriamente retribuído, mas resolveu ignorar pegando ela pela mão e a guiando até a cozinha. Tomaram seu café da manhã e depois ele a convidou para assistir um filme.

Sentado no sofá e ela a seu lado aconchegada em seu abraço, mas desde o ocorrido não falava muito e quando o fazia era ríspida. Ao meio dia ele resolveu pedir almoço e enquanto falava no telefone viu ela ainda sentada no sofá teclando algo. Depois do almoço ela já conversava melhor com ele apesar de ainda não normalmente, ele foi deixá-la em casa e ao saírem ele a acompanhou até seu apartamento.

Chegando a porta ela pergunta:

– Quer entrar?

– Não, tenho que buscar Cristy e Hank.

– Tudo bem, até mais tarde! – Vai até ele com a intenção de lhe dar um beijo rápido, Grissom a prende em seu abraço a forçando a ficar ali um pouco mais e aprofunda o beijo. Quando se separam ele diz:

– Deixa de birra e acaba essa raiva de mim.

– Não estou com raiva de você, só não concordo com o modo como pensa. Dê tempo ao tempo Gil.

– Tudo bem! Até mais tarde! – Deu-lhe mais um beijo e foi embora.

Sara entrou em casa e foi até seu quarto encontrar a pelúcia que ele lhe dera algum tempo atrás, agarrou a pelúcia como que pudesse levar embora suas duvidas.

– Por que amar tem que ser tão complicado? – Disse e respirou fundo, então recebeu um SMS no celular, irritada respondeu a esse e mais alguns, depois foi arrumar suas coisas para o expediente no laboratório.

A noite foi como todas as outras, corrida e caótica de crimes, devido a um serial killer tiveram de dobrar o turno para encerrar parte das investigações, por volta das quatro horas todos estavam em um intervalo, exaustos do trabalho puxado.

– Gente estamos empacados nesse caso! Não adianta forçar mais. Vamos para casa, descansem e retornem as dez para o próximo turno. – Disse Grissom dispensando assim seus subordinados. Durante todo o turno por vezes viu Sara mexendo no celular, coisa que não era muito comum, principalmente no trabalho, mas resolveu que reclamaria caso julgasse atrapalhar o trabalho. Viu com pesar Sara se despedir de todos inclusive dele e ir embora sem ele. Teria de ficar direto, ligara para Cristy e avisou que não iria para casa. Precisaria adiantar alguns relatórios atrasados.

Por volta das oito horas Gil estava esgotado e resolveu descansar um pouco no sofá de seu escritório. As dez todos tinham chegado e Grissom ainda não tinha dado as caras.

– Cadê o Griss? – Perguntou Warrick.

– Vai ver esqueceu de trazer os casos. – Brincou Greg.

– Vou olhar na sala dele. – Disse Sara se levantando e rumando a sala de Grissom. Chegando lá o encontra em um sono profundo deitado no sofá do escritório, fecha a porta e se aproxima dele.

– Gil? Gil? – Não respondendo ela resolveu mexer nele mesmo com pena de perturbar seu descanso sabia que tinha que acordá-lo. Balançou seu ombro e viu ele se remexer irritado, deveria realmente estar cansado, por impulso lhe deu um selinho que dessa vez o fez acordar.

– Ei! Que horas são? – Disse se esfregando os olhos para espantar o sono.

– Pouco mais de dez, quer que peça a Cat para dividir os casos? Ai você descansa um pouco mais!

– Não! Só preciso de um copo de café e mais um beijo para despertar. – Disse isso sentando no sofá.

– Desde quando precisa de um beijo para despertar?

– Sabia que desde ontem que não me beija? – Sara parou um instante tentando lembrar a ultima vez que trocaram um beijo. – Não faça isso comigo! Tenho necessidade de seus beijos pra viver. – Disse arrancando um sorriso de Sara que depois obedeceu a seu pedido lhe dando um selinho. – Isso não vale.

– Gil, estamos no laboratório.

– Não me importo, preciso de um beijo seu agora! – Sem esperar segurou seu rosto e a beijou intensamente, deixando-a com o lábio vermelho. – Agora estou acordado, vamos? – Levantou e foi até a mesa buscar os casos, antes de sair olhou pra ela que ainda estava no mesmo canto olhando pra ele fingindo cara de raiva. – Mais tarde...

Ela sorriu e o seguiu para a sala de convivência.

Terminado o turno todos foram para casa e Sara para a casa de Grissom, o que se tornou uma rotina. Chegando lá:

– Não entre!

– Porque?

– Ainda não. – Entrou em casa e fechou a porta a deixando do lado de fora. – Agora sim. – Abriu a porta dando passagem a ela.

– O que foi isso?

– Uma surpresa!

– Surpresa? Onde?

– Entra! – Levou ela até a área onde Hank fica preso quando não tem ninguém em casa.

– Que foi? Pintou Hank de amarelo?

– Hã? Porque eu faria isso?

– Deixa pra lá!

– Entendi! Amarelo é sua cor preferida! Não, não vou pintar meu cachorro de amarelo. – Sara gargalhou e entrou na área encontrando lá Hank dormindo com uma miniatura sua do lado.

– Ow! Que fofinho!

– É seu!

– Sério? Cristy concordou?

– Eu desdobrei ela! Se deixar ela trás a trupe toda pra cá e não tenho como manter tantos cães com o horário que trabalho.

– Obrigada Gil! – Disse ela pegando o cãozinho no colo e assim acordando Hank que preguiçoso só lhe cheirou e voltou a deitar a cabeça no chão.

– Esse ai é o...

– Presto?

– Como sabia? Eles são todos idênticos sem coleira!

– Imagino o motivo de ter escolhido esse para me dar.

– Por ser um personagem geek é claro!

– Sabia, mas não liga pra ele Presto, os Geeks são os melhores. – Disse levantando o pequeno cãozinho.

– Deixa ele ai! Vamos tomar nosso café da manhã e dormir um pouco, estou cansado.

– Vamos! Thal Presto! – Colocou o cão de volta com o pai e seguiu Grissom.

Agora sim Gil tinha certeza que ela voltara a lhe tratar normalmente.


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Notas finais do capítulo

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