Uma vida roubada escrita por Lolo
Notas iniciais do capítulo
Obrigada por todos os comentários e espero que acompanhem a fanfic.
As férias de meio de ano havia acabado e a rotina dos alunos voltaria ao normal, só que há partir daí muitos acontecimentos virão.
Helena- Acordei com o barulho do meu celular despertando anunciando que era hora de se levantar. O raios solares invadiram o quarto, me sentei na cama e logo abri um sorriso ao lembrar que hoje retornaria as aulas, estava morrendo de saudades dos meus alunos, nós somos muito apegados, afinal era o quarto ano que eu ensinava aquela turma e tinha o privilégio de ter minha filha Manu como aluna. Me virei para o lado e vi que o Renê dormia profundamente, sorrio e comecei a dar beijos em seu rosto.
– Que ótimo acordar assim cheio de beijos meu amor, quero ser acordado assim todos os dias. Abri um sorriso e a encarei.
– Bobinho, pode deixar que irei fazer isso todos os dias. Mais agora professor Renê vamos levantar, pois se não remos nos atrasar.
– Claro professora Helena, você é quem manda. Lhe dei vários selinhos e nos levantamos.
Helena- Fui ao banheiro e tomei um banho rápido e logo em seguida o Renê fez o mesmo. Coloquei um vestido florido e um casaquinho rosa por cima, passei uma maquiagem leve e ajeitei o meu cabelo do jeito que sempre faço. Aproveitei que o Renê estava preparando o café e fui até o quarto da Manu para ver se a mesma estava pronta, quando estava me aproximando do quarto pude ouvir ela cantando com sua voz linda e doce, ela cantava perfeitamente bem. A Manu era uma menina muito especial, nunca me deu trabalho algum e pelo contrário sempre fui muito carinhosa e educada. Se a Isa estivesse aqui, elas se daria muito bem, seriam grudadas. Como eu sinto falta da minha filha, lembro dela todos os dias, suspiro e abaixo a cabeça, ainda tenho fé que irei reencontra-la. Adentrei no quarto da Manu e pude ver ela toda vaidosa terminando de se arrumar.
–- Bom dia para minha filha linda! Abri um largo sorrio.
– Bom dia mãezinha, como passou a noite? Sorri e a abracei bem forte.
– Passei bem sim meu amor e estou bem melhor agora com esse abraço. Mais e você está anciosa para retornar a escola?
– Estou sim mãezinha, não vejo a hora de encontrar meus amigos apesar de que nos vimos quase as férias todas. - Rimos juntas.
– Eu sei bem como é isso filha, mais agora vamos descer que seu pai está nos esperando para tomarmos café.
– Vamos sim, peguei minha mochila e descemos. Meu pai estava sentando na mesa nos esperando.
– Até quem fim as princesas desceram, achei que não viriam mais.
– Como você bobo pai, você sabe que nós mulheres demoramos mais para nos arrumar. Falei lhe dando um beijo na bochecha e logo em seguida me sentando na mesa.
– Seu pai nunca vai entender filha que nós sempre iremos demorar para nos arrumar.
– Nunca mesmo, não sei para que tanto frufru para irem para escola. Rimos todos juntos.
– Ah mãezinha quase que me esqueço, eu disse para o Joaquim que ele podia ir com a gente até a escola, tem algum problema?
– Imagina filha não tem problema algum, até porque o Joaquim é um excelente menino.
– É verdade e eu gosto muito dele, como amigo claro. Sorri
– Parece que seu pai não está gostando nada disso filha, olha a cara dele. Olhamos juntas para o Renê que as olhava com uma cara de ciumento.
– Pois não estou gostando mesmo, apesar do Joaquim ser um bom garoto você anda muito colada com ele.
– Fica tranquilo paizinho eu e o Joaquim somo somente amigos e você sabe que somos assim "colados", fiz aspas no ar, porque nos conhecemos desde pequenos. E também somos muito novos para namorar.
– Acho bom mesmo dona Manuela.
Eles terminam de tomar café e logo seguem para a escola junto com Joaquim. Do outro lado do mundo Isabela se preparava para dormir, como ela morava em Bélgica os horários eram diferentes.
Isabela- Me deitei na cama exausta, tive um dia cheio hoje. Fiz vários deveres escolares e todos sozinhas. Nunca tive nenhum amigo e sinceramente não faço questão, se eles não me querem como amiga não irei ficar atrás. Me virei de lado e peguei meu celular e resolvi ver as novidades das redes sociais, fui interrompida pela Suzana que veio mais uma vez me atrapalhar, apesar dela ser minha mãe ela nunca mostrou nenhum afeto e nem carinho por mim, e eu estou fazendo o mesmo com ela.
– Isabela eu preciso conversar com você e o assunto é sério.
– Que foi agora heim? Será que você nunca vai me deixar aqui no meu canto? Falei bufando.
– Olha como você comigo garota, eu sou sua mãe.
– Hahahaha Suzana não me faça rir, vai querer dar uma de mãe agora? Você nunca me deu amor e carinho, nunca me tratou como filha e eu só estou lhe retribuindo o mesmo.
– Pode falar o que você quiser Isabela, nada disso me atinge. Bom eu vou ser bem direta, eu decidi me mudar para o Brasil e como você é minha filha irá vir comigo.
– Eu não quero ir, melhor eu não vou ir.
– Ah você vai nem que eu tenha que te levar amarrada, agora pode ir levantando dessa cama e arrumando sua mala, pois nos mudaremos amanhã mesmo.
– Eu te odeio Suzana.
– Sério? Pois eu também queridinha, agora vai logo eu só vou terminar de ajeitar algumas coisas e quando eu voltar aqui quero suas malas prontas.
–Saí do meu quarto, falei praticamente empurrando ela e batendo a porta. Eu não queria me mudar, eu gostava muito daqui. Não queria deixar minhas aulas de música e outras aulas também. Além do mais tinha minha babá Marina, que foi a única que sempre me ajudou e me deixou mais calma quando a Suzana me tira do sério, mais infelizmente ela não poderá se mudar. Me levantei e fui arrumar minhas malas como a Bruxa havia pedido, eu posso até me mudar para o Brasil, mais a Suzana mal perde por esperar, eu irei transformar a vida dela num inferno.
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Deixem seus comentários desse segundo capítulos amores, obrigada!