Warrior escrita por Erika Anjos


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Boa noite grupo haha

Mais um capítulo, eu esperei passar minha semana de prova, eu espero que goste..
Amo cada comentários de vocês, mostra como estão em relação a estória. Muito obrigada.



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Bella
Depois que deixei Edward na saída voltei para cara. Encontrei Olívia e Damon brincando, ver minha filha sorrir com ele aquecia meu coração. Não tenho como negar sou muito grata a Damon por ele sempre está ali para Olívia.
— Mamãe o tio Damon quer sorvete.
— Você já tomou sorvete com Edward, você não vai me enganar. – Cruzei os braços e olhei séria para minha filha.
— Não deu certo, Olívia. – Damon a carregou e a virou de cabeça para baixo. Olívia gritou e sorriu.
— Damon não faz isso, ela vai enjoar. – Na mesma hora Damon desvirou Olívia que ainda sorria.
— De novo. – Minha filha se remexia no colo dele.
— Não, chega, você vai ficar enjoada.
— Poxa. – Olívia fez bico.
— Olívia vá lá com seu irmão, mamãe quer ter uma conversa de adulto com Damon. – Eu estava seria.
— Mas eu estou brincando com ele, mamãe. – Olívia abraçou Damon forte.
— Me obedeça. Seu irmão está no quarto jogando vídeo game. – Olívia saiu desapontada, mas obedeceu.
— O que aconteceu para você voltar de lá assim ? - Sentei-me ao lado dele no sofá.
— O que aconteceu agora a pouco? Quantas vezes eu já falei para você sobre falar para Olívia que você é pai dela? – Eu estava zangada.
— Olívia sempre me teve como uma figura paterna, aquele otário agora aparece e deixei de ser? – Damon estava um tanto que certo.
Eu sabia que Damon sempre esteve presente para Olívia, porém sabia também que não poderia sustentar e confundir a cabeça da minha filha. Se Edward nunca tivesse voltado era a ele que Olívia veria a figura paterna, mas agora Edward estava de volta. Eu estava perdendo o controle do certo e o errado.
— Eu sempre falei para você não sustentar isso na cabeça da minha filha, ela é uma criança e você estava dando a ela uma coisa que ela sempre quis, você estava dando um pai a ela, mas eu sempre soube que isso daria errado. Começando que não tenho nada com você e segundo está acontecendo: Edward está de volta.
— É impressionante como você besta para esse cara, ele fez o que fez e você da a sua família de bandeja para ele. Você está dando seus bens de bandeja para ele, ele joga com você tão fácil. – Damon estava exaltado. – Bella abra os olhos, não deixe ele usar você como ele usou uma vez. – Suas duas mãos grandes pousaram em minha bochecha e de imediato as tirei irritada.
— Eu não estou dando a ele minha família, os dois são filhos dele. Você está falando como se eu fosse me jogar nos braços dele e eu não farei isso, eu não o amo mais, eu só não quero uma guerra armada e meus filhos no meio disso. – falei de forma cada vez mais exaltada.
— Só quer evitar guerra? Você o ama sim e esta deixando ser levada por meias palavras dele. Ele entra e sai da sua casa quando bem quer. Ele está entrando na sua família e você nem se dá conta disso. – Damon se afastou um pouco.
— Eu não o amo, eu só não quero meus filhos longe do pai, sei bem como é ficar longe e não quero esse sentimento para eles. Não tem nada a ver com você. – Eu estava mais calma agora. – Damon se eu pudesse escolher um pai para eles com certeza eu escolheria você ou uma pessoa como você. – Toquei em suas mãos. – Mas não posso fazer isso. Eu não quero que você pense que vou me jogar no braços dele vamos ter um final felizes para sempre, eu só não quero uma guerra no meio dos meus filhos,e eu quero que você evite fazer essas brincadeiras. Eu sei que você faz isso para querer irritar ele, mas você não está afetando apenas ele como você afeta Olívia com isso. Ela ama você e quer você como pai dela, mas ela tem um pai e ele está aqui, imagina como vai ficar a cabeça dela. – Damon desviou o olhar de mim.
— Você no final tem razão. Não quero atingir Olívia, longe de mim fazer isso. Acho melhor eu evitar enquanto esse otário estiver por aqui. Sinto que não vou me controlar e vou bater nele, tenho certeza que Emmett sente o mesmo. – Sorri do seu jeito de falar – Não sorri, é sério.
— Não terá brigas aqui, pode ir parando com isso. Não se afasta, você é meu amigo e não quero que você se afaste. – O abracei forte e encostei minha cabeça em seu peito, Damon retribuiu o abraço e beijou minha cabeça.
— Você sabe muito bem como não queria apenas ser seu amigo. – Damon apertou-me ainda mais. – Não quero confusão com aquele cara, só não quero ele brincando com vocês, com nenhum dos três.
— Eu sei me virar Damon, eu não sou ingênua, nunca submeteria meus filhos a um joguinho. - Afastei-me dele.
— Eu sei que não. Desculpa por falar assim com você, eu não tenho que me meter a sua vida.
— Você está coberto de razão, eu que tomo as decisões que são melhores para meus meninos. - Disse-lhe séria.
— Mas sabe, se precisar de mim é só gritar, estarei aqui. Você é uma mãezona é muito esperta. Desculpa mesmo.
— Tudo bem. Recado dado. Nada de brincadeirinhas.
— Recado recebido com sucesso. – Damon fez joinha e que me fez sorri. – Posso chamar Olívia?
— Deixa eu ir chamar ela, Anthony não tá em seus melhores dias.
— O que aconteceu? – Damon se ajeitou no sofá.
— Contamos a ele que Olívia é filha de Edward e ele não recebeu muito bem a notícia. – Disse em tom mais baixo.
— Sério? Pensei que ele receberia a notícia muito bem, afinal são irmãos do mesmo pai. – Damon levantou uma sobrancelha.
— Anthony presenciou todo desprezo que Edward demonstrava em relação a Olívia, quando soube da verdade a cabeça do meu filho ficou confusa.
— Esse cara é um filho da puta mesmo. – Damon franziu o cenho. – Cada vez mais tenho vontade de arrebentar esse cara. Anthony está mais que certo em desprezar esse otário. – Damon estava cada vez mais exaltado.
— Você poderia controlar essa boca? Mora duas crianças nessa humilde casa. – Alterei meu tom de voz. – Não vou incentivar meu filho a guardar rancor, não vou ficar colocando meu filho contra o pai.- Revirei os olhos.
— Como você consegue se manter calma, Bella? Seus filhos próximo de um cara desses, com comportamentos desprezíveis. – Damon remexe-se no sofá em sinal de irritabilidade.
— Começando pelo fato de que se eu surtar os meus filhos irão surtar e outra que ele é pai dos dois se eu abrir uma guerra com ele os meus filhos serão os mais atingidos. Você acha mesmo que se eu tivesse escolha de manter eles distante eu já não teria feito?
— Você tem Bella, você entra com pedido para ele ficar distante, ele desprezou Olívia e agora Anthony não está tão bem com ele, fica mais fácil. – Damon levantou do sofá.
— Damon ouve o que você está falando. – Estendi as mãos para cima. – Você está falando para eu fazer uma coisa que eu estou falando que não irei fazer, abrir uma guerra com Edward. Independente do comportamento com Olívia e comigo, ele sempre fez o melhor para Anthony, e eu sei que para Olívia ele faria o mesmo se ele tivesse acreditado em mim desde o início. Entenda isso Damon. – Eu estava exaltada.
— Tudo bem. Vamos deixar esse assunto de lado. Você sabe muito bem o que deve fazer. – Damon sentou-se de volta no sofá.
Olívia voltou para sala e passou o resto do dia brincando com Damon, eles tinham uma união bem forte, por vezes desejei que ele fosse de verdade pai dos meus filhos, porém Edward sempre fez seu melhor por Anthony, e com certeza ele faria o mesmo por Olívia.
Damon passou o resto da tarde fazendo a diversão de Olívia, até que precisou ir embora, todo o tempo Anthony ficou dentro do quarto, não poderia deixar ele ficar afastado dessa forma.
— Filho, posso entrar? – Entrei em seu quarto assim que ele assentiu. – Vamos comer, fiz um lanchinho para você antes da janta.
— Não estou com fome.- Anthony estava deitado com fone de ouvido.
— Você precisa comer e você irá comer, sabe que não gosto de lhe forçar a nada, mas não vou deixar você ficar sem se alimentar. – Sentei em sua cama.
— Eu só quero ficar aqui, mãe.- Seus olhos se encheram de lágrimas.
— Meu filho, calma, vai ficar tudo bem, confia na mamãe. – O abracei.
— Eu confio, mas eu lembro das coisas que ele falava de você e de Olívia, um pai não pode falar coisas feias dos filhos, mãe, os avós e os tios também não podem, mas será se eles falavam coisas feias de mim? Eu não quero mais ver eles, não quero falar com eles. – Seu choro ficou mais forte e aquilo me doía.
— Não meu amor, o seu pai e a família do seu pai ama, sempre amou e vai amar você, você é o presente mais precioso que entrou nas nossas vidas. Nunca nem por um segundo pense o contrário disso. – Beijei sua cabeça e o abracei mais forte. – O grande problema de tudo, meu filho, é que seu pai confiou em pessoas erradas, tudo que aconteceu, tudo que você ouviu e viu foram consequências das pessoas erradas que seu pai resolveu ter perto, que seu pai resolveu confiar, mas meu amor as pessoas podem se arrepender e tentar reverter as coisas de errado que fez. – Tentei acalmar meu filho, faria o possível para seu coração ficasse mais calmo.
— Mas eu não quero ele perto da gente, eu quero que ele volte para a família dele e nos deixe em paz. Ele não merece a gente, ele tem a mulher dele e vai ser feliz com ela como ele sempre disse.
Silêncio reinou no quarto, eu não tinha mais o que falar, crianças também se magoam, eu não poderia deixar isso assim, mágoa não faz bem para a alma e eu sabia bem disso.
— Eu queria tirar toda essa mágoa que você está sentindo agora, mas para você perdoar seu pai você vai precisar ouvi-lo. – Continuava fazendo carinho em suas costas.
— Eu não quero, mãe. – Sua voz estava arrastada.
— Não precisa ser hoje ou amanhã, mas um dia ou outro você vai precisar ouvir. – A relação deles não estava em minhas mãos, eu estava impotente nessa história.
Olívia entrou no quarto correndo e sorrindo, de repente parou na nossa frente e franziu o cenho.
— Por que você está chorando? – Sua carinha de preocupação me laçou pelo coração.
— Não é nada Liv. – Anthony se afastou dos meus braços e limpou o rosto.
— Não pode chorar sem motivo, não é mãe?
— Ele só está tristinho, filha, mas ele logo vai está melhor. – Passei a mão pelos cabelos do meu filho.
Olívia subiu na cama e abraçou o irmão.
— Não fica triste, mamãe tá aqui olha. – Olívia apontou para mim. – Você quer o Luli para você, quando estou triste ele fica comigo. – Toda a bondade que reinava nos meus filhos me encantava cada dia mais.
— Não precisa, Liv, eu não estou mais triste. – Anthony forçou um sorriso.
— Então vamos assistir filme ? – Liv estava empolgada.
— Primeiro seu irmão vai lanchar.
— Eu quero lanchar também. – Olívia fez voz de dengo.
— Você já comeu muita besteira hoje, eu vou fazer o jantar daqui a pouco, seu irmão que precisa comer.
— Poxa vida, eu queria comer só um pouquinho. – Liv cruzou os braços e fez bico.
— Desfaz esse bico e vamos sair desse quarto. – Saí puxando meus filhos para fora do quarto.
Olívia ficou na sala escolhendo um filme enquanto Anthony ficou na cozinha comigo. Lhe servi um pequeno lanche apenas para lhe enganar a barriga enquanto preparava o jantar.
Depois de alguns minutos ouço o telefone tocar, era Edward. Já esperava que ele ligasse.
— Oi Edward. – Atendi colocando no viva-voz olhei para Anthony e o mesmo me encarou.
— Oi Bella, está tudo bem por aí? Cadê as crianças?
— Está bem sim, Anthony está lanchando e Olívia está escolhendo um filme. – Anthony revirou os olhos, se levantou da mesa e saiu da cozinha.
— Queria falar com eles. – Sua voz estava cansada.
— Não acho que seja uma boa ideia por hoje, Anthony não está muito bem e Olívia está na sala. – Falei me sentando na mesa e tirando o aparelho do viva-voz.
— Você acha que perdi meus filhos Bella? – Era notável a tristeza de Edward.
— Eles estão aqui, você só está sofrendo as consequências, você sabe disso. – Está ao máximo tentando não ser tão rude.
— Sim, eu sei. Obrigado por não por eles contra mim, eu esperei que fosse fazer isso. – Sorri ironicamente com suas palavras.
— Você espera muitas coisas de mim, não é mesmo? Um dia talvez você perceba que sou diferente do que você pensa. – Alterei meu tom de voz.
— Eu consigo perceber isso agora, percebo a pessoa incrível que você é, que você é totalmente diferente em todos os aspectos. Você é uma pessoa de caráter. – Sua voz era baixo e calma.
— Percebeu isso meio tarde não é? – Ironizei. – Se não tivesse tão preocupado em ser feliz com sua namorada e nos difamar na frente do seu filho tudo seria mais fácil.
— Como assim? – Sua voz falhou mostrando nervosismo.
— Você vai ter muito o que se explicar para seu filho, para mim não, eu não tenho mais nada com você, mas seu filho viu e ouviu muita coisa, e sua filha sabe nem quem você é. – Eu estava ficando irritada.
O silêncio reinou na ligação.
— Eu preciso desligar, o jantar das crianças não vai se preparar sozinho.
— Você está zangada ? – Edward perguntou.
— Eu estou muito zangada, você conseguiu por anos ser um moleque, você deveria ser exemplo para seu filho, e seu pais conseguiram ser pior em não falar nada ou incentivar isso, todos adultos e agindo como adolescente de colegial. Colocando uma criança contra a mãe e a irmã. Você só não contava em está totalmente errado, não é? Tão convicto de que estava certo. – Meus olhos começaram a se encher de lágrimas.
— Me desculpa. – Ouvi-o fungar, claramente em sinal de choro. – Você tem toda razão em tudo que falou, eu estou perdido agora, eu estou perdendo tudo, estou vendo tudo sair pelos meus dedos, meus filhos cada vez mais longe de mim. Anthony está tão magoado comigo, imagina Olívia como não ficará. Eu não vejo mais sentido em nada, Bella. Sabe esse cara que você disse ter sido tão confiante? Ele não existe mais. – Seu choro estava mais forte.
— Eu não vou nunca colocar meus filhos contra você, Edward. Eles são seus filhos, mas eu também cansei de tentar concertar as coisas. Cansei que arrumar o quebra-cabeça que você bagunça. Agora é com você. – Depois de tudo eu notei que não valia a pena lutar tanto por uma pessoa.
— Eu vou lutar por vocês sim, Bella. Você ainda verá como mudei.
— Não é para mim que você tem que mostrar mudando, Edward, a pessoa mais machucada nessa história são as crianças, é para eles que você tem que mostrar as coisas, e não lute por mim, nem tente. Agora eu preciso ir. – Disse já exausta dessas conversas com ele.
— Tudo bem, vou desligar, boa noite. – Edward parecia cansado.
— Boa noite. – Encerrei a ligação.
Edward
O que fiz da minha vida?
Essa é a pergunta que sempre ronda minha cabeça. Eu perdi a minha mulher e agora estou perdendo meu filho, afinal, minha filha nunca tive. Como me deixei chegar a esse ponto?
Desde que toda verdade desabou sobre minha cabeça eu estou perdido sem saber o que fazer.
Peguei meu telefone e disquei para minha mãe, não demorou para ela atender.
— Mãe, eu perdi tudo, eu não sei o que fazer. – Já não aguentava mais as lágrimas.
— Meu filho, o que aconteceu? – Era notável a preocupação em sua voz.
— Anthony não quer mais me ver mãe, ele sabe que sou pai de Olívia e ele não recebeu bem a notícia. Eu estraguei tudo, estraguei a única coisa certa que ainda tinha em minha vida. – Funguei.
— Meu filho, eu sinto muito, eu pensei que ele ficaria feliz em saber da verdade.
— Ele na verdade ficaria se ele não tivesse visto toda minha atitude anterior, a senhora mesmo sabe como eu fui horrível com a Bella e a minha filha. – Cada palavra que saía da minha boca era um arrependimento.
— Meu filho você não pode ficar aí sozinho, eu vou ficar aí com você.
— Não mãe, eu resolvo isso sozinho, não se dê ao trabalho de vir até mim. – Tudo que eu mais queria era minha mãe comigo.
— Eu sou sua mãe e sei quando meu filho precisa de mim. – Disse Esme séria.
— Tudo bem mãe, preciso de você. – Chorei mais.
— Meu filho você precisa mudar essa energia, como quer lutar por seus filhos ficando deprimido? Levante a cabeça e lute para concertar seus erros. – Esme sempre com palavras de apoio para mim.
— Eu não consigo, eu só queria ficar aqui o resto da minha vida. – Estava sentindo-me o mais derrotado.
— Nem pensei em se deprimir agora, nem pense em desistir agora. Depois de anos agora é a hora de lutar, levante essa cabeça, para tudo existe uma solução e você encontrará. Estarei aí logo, logo. – Esme alterou voz.
— Você está certa. Tenho que está forte para lutar pelo perdão dos três.
— É assim que se fala meu filho. – Podia imaginar o sorriso no rosto de minha mãe.
Encerramos a ligação, joguei o telefone de lado e deitei olhando para parede, as lágrimas rolavam dos meus olhos e a única coisa que desejava era não está passando por isso.
Quando as pessoas dizem que tudo que fazemos volta para nós elas não estão brincando, eu estava ciente de tudo que estava pagando, pagando com juros.
Por todo esse tempo esperei que Bella aparecesse em minha porta pedindo perdão, esperei que pedisse perdão por algo que não fez, e agora estou aqui deitado esperando que ela e meus filhos me perdoe. A vida não brinca em serviço, pode demorar alguns anos, mas a vida sempre dá um jeito de você pagar, seja da mesma forma ou até pior.
Depois de pensar bastante adormeci, acordei com a cabeça dolorida, levantei da cama e caminhei para o banheiro, fiz minha higiene matinal e tomei duas aspirinas, deitei de volta na cama pensando no que iria fazer em mais um dia.
Peguei o telefone e pensei em ligar para Bella, mas ainda era bastante cedo. Tudo que eu mais queria era poder ouvir sua voz e falar com algum dos meus filhos.
Saí para tomar café em uma cafeteria, logo mamãe estava ligando perguntando onde estava hospedado, lhe passei o endereço, voltei para o quarto de hotel e esperei a chegada de minha mãe. Não demorou e ela chegou.
— Meu filho, olhe para você. - Abracei-a e deitei a cabeça em seu ombro. – Essa barba por fazer, essas olheiras, você está magro. Meu filho o que você está fazendo com você? – Mamãe estava preocupada.
— Eu estou sobrevivendo, mãe, já não bastava está lutando por Olívia e Bella, agora tem a questão com Anthony, está tudo desandando. – Eu estava triste e não tinha como esconder.
— Você vai conseguir seus filhos de volta, querido, não desista deles, lute por eles. – Mamãe tocou em meu rosto.
— Eu estou tentando, com todas minhas forças.
— Então você precisa começar se cuidando, vá fazer a barba, se alimentar direito, descansar melhor. Você precisa está forte fisicamente também. Eu estou aqui com você. – Mamãe me abraçou e eu a apertei em meus braços.
A vida pode tentar me arrastar para lama quantas vezes forem necessárias, mas eu vou ficar de pé, minha família me espera.


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Notas finais do capítulo

Comentem e faça uma criança feliz. :D